O RS vem fazer o vestibular de Medicina da UFN. Fazendo prova pela primeira vez ou já perdendo a conta, vindo em excursões numerosas ou sozinhos, entre os 2545 candidatos que disputam às vagas do curso de Medicina, estudantes de diversas cidades do estado lotaram o hall do prédio 15 do conjunto III da UFN.
Maria Helena Cunha Brum, 19, de São Sepé e Luana Freitas Gomes, 19, Caçapava, contam ter se preparado estudando bastante e refazendo todas as provas anteriores. É o segundo ano que as amidas realizam a prova. “A prova da UFN têm mudado de um tempo para cá, principalmente em geografia e história, que é uma das disciplinas mais difíceis. Não tem apenas o que a gente estuda no colégio, tem conteúdos mais amplos”, opina Luana. As jovens vieram morar em Santa Maria para se prepararem para o vestibular fazendo cursinho. As duas moram sozinhas perto da UFN, “vamos estar em casa”, diz Maria Helena. Ela revela esperar que a prova esteja bem acessível e que caia àquilo que estudaram. “Como já fizemos todas as provas já temos ideia do que pode cair, mas é sempre uma surpresa”, diz Maria Helena que aposta o tema da redação em “depressão”.
Aniele Farias Fogaça, 17 e Pâmela Sibina Moraes, 17, colegas do terceiro ano na Escola de Ensino Médio da URI, em Santo Ângelo, vieram fazer a prova da UFN trazidas pelo pai de Aniele. As duas tem segundas opções de curso, mas levam Medicina muito a sério. Elas contam estarem fazendo à prova como experiência, este ano focaram nos estudos escolares para, no ano que vem, fazerem cursinho e se prepararem para as provas. É a primeira vez que visitam a UFN e já pensam em morar na cidade.
Janaina Costa Gadarim, 18, e Vitoria Santos, 19 vieram de Porto Alegre, juntamente com a excursão do cursinho em que estudam, para a primeira vez fazendo o vestibular da UFN. Nenhuma delas tem segunda opção. Para se preparem para tantas provas de vestibular que realizam em diferentes instituições do RS, Vitoria conta a regra: “Temos aula de manhã e de tarde, chegamos em casa e estudamos, durante todo o ano.”