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Lavouras modernizadas, agricultura forte em São Sepé

Mecanização da lavoura garante mais rentabilidade ao agricultor. Foto:divulgação

     A integração lavoura, pecuária e floresta, e agricultura mecanizada estão nas tecnologias que são desenvolvidas ou aprimoradas pelo Brasil, centradas para a sustentabilidade na produção dos alimentos, fibras e energia. Ainda o destaque é para as máquinas e suplementos agrícolas desenvolvidos no Brasil que estão permitindo essa nova revolução verde na agricultura.
Em São Sepé não é diferente. De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município e que também é vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), José Aurélio Silveira, os produtores rurais de São Sepé, principalmente os agricultores de soja e arroz, têm investido a cada ano em agricultura mecanizada, com a compra de tratores, colheitadeiras e outros equipamentos de alta tecnologia.
Aos agricultores de pequeno porte – que não disponibilizam de recursos para investir em tecnologia – a prefeitura destina todos os meses serviços que utilizam tratores, máquinas agrícolas e caminhões.
A Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda (Cotrisel), uma das maiores do Rio Grande do Sul, incentiva o produtor local a depositar sua colheita no município. Conforme o presidente da empresa, Fernando Osório, a mecanização – principalmente a moderna – da lavoura, proporciona maior rentabilidade na produção e permite que o agricultor cultive mais grãos em menos espaço e tempo, além de diminuir a mão de obra e aumentar a rentabilidade no campo.
Aurélio ainda destacou que o Sindicato Rural de São Sepé promove, todos os meses, uma série de cursos oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) que são concedidos aos produtores de forma gratuita. Para ele, a qualificação do agricultor, aliada aos avanços tecnológicos, melhora a qualidade da lavoura e, em consequência, a produção de alimentos.
As aulas se dividem em atividades teóricas, na sede do sindicato, e práticas que podem durar até três dias, dependendo da modalidade aplicada e o método utilizado na explicação do conteúdo. Conforme Aurélio, a aceitação por parte dos produtores superou expectativas já que existem módulos com duas turmas e vagas totalmente preenchidas.
Na 32ª Expofeira Regional de São Sepé, Formigueiro e Vila Nova do Sul, que ocorreu em outubro de 2011, todos os tratores expostos na feira foram comercializados, o que significa aumento nas vendas e sinal que o produtor têm procurado mecanizar sua produção agrícola.
Os principais pontos positivos, adquiridos com a modernização do campo, de acordo com dados da Emater, são o aumento da produtividade agrícola em países não industrializados, desenvolvimento agrícola, expansão da fronteira agrícola e desenvolvimento tecnológico.
Uma questão precisa ser observada. Conforme a Emater, a permeabilidade do solo fica afetada e os nutrientes prejudicados, impedindo o crescimento das raízes e aumentando o processo de erosão. A Emater salienta que o uso de máquinas pesadas em propriedades modifica as qualidades físicas do solo. Por isso, é preciso que os produtores tenham em mente alguns cuidados na hora de plantar ou colher, como reduzir o tráfego contínuo de máquinas pesadas no solo e evitar o uso das máquinas em dias que os níveis de umidade estão muito elevados.
Para os principais setores agrícolas de São Sepé, é preciso aliar tecnologia à preservação do meio ambiente. Todos defendem a manutenção dos recursos hídricos, por exemplo, existentes na natureza, tendo em vista uma maior intensidade do uso do solo com as novas práticas de cultivo utilizadas, principalmente, pelos médios e grandes agricultores.

Bruno Garcia,  acadêmico do sexto semestre do curso de Jornalismo da Unifra.

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Mecanização da lavoura garante mais rentabilidade ao agricultor. Foto:divulgação

     A integração lavoura, pecuária e floresta, e agricultura mecanizada estão nas tecnologias que são desenvolvidas ou aprimoradas pelo Brasil, centradas para a sustentabilidade na produção dos alimentos, fibras e energia. Ainda o destaque é para as máquinas e suplementos agrícolas desenvolvidos no Brasil que estão permitindo essa nova revolução verde na agricultura.
Em São Sepé não é diferente. De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município e que também é vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), José Aurélio Silveira, os produtores rurais de São Sepé, principalmente os agricultores de soja e arroz, têm investido a cada ano em agricultura mecanizada, com a compra de tratores, colheitadeiras e outros equipamentos de alta tecnologia.
Aos agricultores de pequeno porte – que não disponibilizam de recursos para investir em tecnologia – a prefeitura destina todos os meses serviços que utilizam tratores, máquinas agrícolas e caminhões.
A Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda (Cotrisel), uma das maiores do Rio Grande do Sul, incentiva o produtor local a depositar sua colheita no município. Conforme o presidente da empresa, Fernando Osório, a mecanização – principalmente a moderna – da lavoura, proporciona maior rentabilidade na produção e permite que o agricultor cultive mais grãos em menos espaço e tempo, além de diminuir a mão de obra e aumentar a rentabilidade no campo.
Aurélio ainda destacou que o Sindicato Rural de São Sepé promove, todos os meses, uma série de cursos oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) que são concedidos aos produtores de forma gratuita. Para ele, a qualificação do agricultor, aliada aos avanços tecnológicos, melhora a qualidade da lavoura e, em consequência, a produção de alimentos.
As aulas se dividem em atividades teóricas, na sede do sindicato, e práticas que podem durar até três dias, dependendo da modalidade aplicada e o método utilizado na explicação do conteúdo. Conforme Aurélio, a aceitação por parte dos produtores superou expectativas já que existem módulos com duas turmas e vagas totalmente preenchidas.
Na 32ª Expofeira Regional de São Sepé, Formigueiro e Vila Nova do Sul, que ocorreu em outubro de 2011, todos os tratores expostos na feira foram comercializados, o que significa aumento nas vendas e sinal que o produtor têm procurado mecanizar sua produção agrícola.
Os principais pontos positivos, adquiridos com a modernização do campo, de acordo com dados da Emater, são o aumento da produtividade agrícola em países não industrializados, desenvolvimento agrícola, expansão da fronteira agrícola e desenvolvimento tecnológico.
Uma questão precisa ser observada. Conforme a Emater, a permeabilidade do solo fica afetada e os nutrientes prejudicados, impedindo o crescimento das raízes e aumentando o processo de erosão. A Emater salienta que o uso de máquinas pesadas em propriedades modifica as qualidades físicas do solo. Por isso, é preciso que os produtores tenham em mente alguns cuidados na hora de plantar ou colher, como reduzir o tráfego contínuo de máquinas pesadas no solo e evitar o uso das máquinas em dias que os níveis de umidade estão muito elevados.
Para os principais setores agrícolas de São Sepé, é preciso aliar tecnologia à preservação do meio ambiente. Todos defendem a manutenção dos recursos hídricos, por exemplo, existentes na natureza, tendo em vista uma maior intensidade do uso do solo com as novas práticas de cultivo utilizadas, principalmente, pelos médios e grandes agricultores.

Bruno Garcia,  acadêmico do sexto semestre do curso de Jornalismo da Unifra.