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Allysson Marafiga

Allysson Marafiga

Mostra de Projetos Experimentais do curso de Jornalismo da UFN. Foto: Gabriela de Flores

No pátio do conjunto III, da Universidade Franciscana, na noite desta quinta-feira, ocorreu a 7ª Mostra de Projetos Experimentais (Mope), organizada pelo curso de Jornalismo na UFN.

Com a exposição de  trabalhos finais desenvolvidos pelos alunos durante o semestre, a Mope tem a finalidade de divulgar e levar as propostas para fora de sala de aula, além de abordar as  múltiplas facetas da experimentalidade.

Juliana Brittes e os seus entrevistados. Foto: Gabriela de Flores

A acadêmica Juliana Brittes realizou um fotodocumentário sobre os skatistas de Santa Maria e a cultura existente ligada a esse esporte. Contextualizando com uma série de fotografias e entrevistas, o dia a dia e os desafios para os praticantes. “ A rua é uma forma democrática de mostrar algo, através das fotos, mostrando a representação negativa que acontece na cidade nesse esporte”, destacou. 

Já a discente Luísa Peixoto salientou que a ideia do seu projeto surgiu no interesse em discutir a preocupação com o meio ambiente e a reciclagem na cidade. Com uma série de três reportagens, a primeira conta sobre as associações de reciclagem no município, e a segunda mostra o ponto de vista de quem realiza a seleção desses resíduos de forma domiciliar. E a terceira abordando as dificuldade e a rotina dos recicladores. “Essa experiência foi incrível. Procurei seguir nas reportagens um modelo com uma linguagem humanitária para retratar as dificuldades dessas pessoas”, relatou.    

Elaborados na disciplina de projeto experimental e supervisionados pela professora, Neli Mombelli, os trabalhos são realizados de forma conjunta, pois cada aluno possui um professor orientador. De acordo com a professora, alcançar essa experimentalidade não é algo fácil, mas foi explorada em todos os trabalhos. “A experimentabilidade foi obtida pela diversidade das temáticas, com um formato novo, uma nova linguagem ou processo diferente na execução dos trabalhos”, conclui. 

Confira abaixo entrevistas com quem participou da MOPE:

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[youtube_sc url=”https://youtu.be/RYy_NV9El2g”]

Matéria produzida por Gabriela de Flores (fotografia),  Allysson Marafiga (texto) e Patrício de Freitas (vídeo)  na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo da UFN.

Reitora Iraní Rupolo e vice-reitora  Solange Fagan (ambas à esquerda) da UFN em reunião na Câmara de Vereadores. Foto: Allysson Marafiga

Na manhã desta quarta-feira (11), a presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, vereadora Cida Brizola, recebeu a visita da reitora da Universidade Franciscana (UFN), Iraní Rupolo, e da vice-reitora instituição educacional, Solange Fagan, e, ainda, do presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (CACISM), Rodrigo Decimo. Na ocasião, os representantes da UFN e da CACISM pediram apoio do Legislativo à Comissão de Revitalização do Centro Histórico de Santa Maria. Essa Comissão tem o objetivo de manter a memória histórica do município, o patrimônio artístico e cultural e, também, a revitalização de diversos espaços da cidade.

O presidente da CACISM, Rodrigo Decimo, detalhou que, para a revitalização, é necessário criar sustentabilidade econômica no município, que atraia empresas de economia criativa, integrando suas atividades junto às instituições de ensino superior da região. Já a reitora da Universidade Franciscana, Iraní Rupolo, enfatizou a falta de sensibilidade da população em relação aos espaços históricos e a importância da educação na preservação desses lugares. “A memória da cidade precisa ser atualizada e defendida para que a estima da população por esses lugares cresça”, defendeu.

Na oportunidade, a presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, vereadora Cida Brizola, afirmou que a proposta vai ser dialogada e debatida no Poder Legislativo. Destacou ainda que é necessário mudar a consciência das pessoas de Santa Maria para que a população crie essa sensação de pertencimento. “Um povo que não preserva seu passado não terá um futuro. Então, no Poder Legislativo, todos projetos que priorizem essa demanda a Câmara estará à frente com essas propostas”, conclui.

 

Alunos e professores participam das apresentações de TFGs do curso de Jornalismo. Fotos: Patrício de Freitas / LABFEM

Na noite desta quarta-feira, 04, cinco alunos de jornalismo apresentaram o Trabalho Final de Graduação (TFG II) em atos solenes, nas dependências do prédio 14, na Universidade Franciscana. Familiares, professores e acadêmicos acompanharam as defesas.

Caroline pesquisou sobre podcasts. Foto: Patrício de Freitas / LABFEM

A acadêmica Caroline Comassetto destacou a curiosidade pelas temáticas trabalhadas no Podcast Mamilos. Ao afirmar que a construção das informações ocorre de forma plural, abordou a convergência no jornalismo e o fazer jornalístico na web. “O programa se sobressaiu na grande mídia ao longo dos dois últimos anos e, por isso, se optou em se aprofundar nas peculiaridades do podcast”, enfatizou.

 

O foco da pesquisa de Luiza foi em educomunicação. Foto: Patrício de Freitas / LABFEM

A aluna Luiza Rorato explicou que a educação e os meios de comunicação são interligados. Ressaltou, ainda, a importância dessa ferramenta. “A aplicação do projeto não foi fácil, mas de extrema importância pois me mostrou um novo olhar sobre cidadania”, ponderou.

 

 

Thayane estudou a imagem da mulher na política. Foto: Patrício de Freitas / LABFEM

A discente Thayane Rodrigues evidenciou a construção da imagem da mulher na política e a falta dessa representação, analisando as estratégias midiáticas da imprensa sobre a candidata Manuela d’Ávila nas eleições presidenciais de 2018. Examinou a midiatização e a fotografia como elemento de ilustração na construção da mensagem. “A gente está vivendo um momento político complicado, mas é pior ainda para as mulheres que querem ocupar esse meio”, concluiu.

As apresentações seguem até sexta, 06, nas salas 601 e 602 do prédio 14, das 17h30 às 22h.

Confira as apresentações da quarta-feira:

Eduardo Biscanyo de Prá, com Monarquia, mídia e opinião pública: as ações de comunicação dos Windsor para enfrentar a crise da morte da Princesa Diana, orientado pela professora Carla Torres; 

Rafael Caetano Finger, com o estudo A construção do jornalista por meio da jornada do herói na narrativa do filme Spotlight: Segredos Revelados, orientado por Glaíse Palma;

Caroline Comassetto, com a investigação sobre Podcast Mamilos: um estudo do jornalismo em mídias digitais, orientadora pela professora Rosana Zucolo;

Luiza Rorato, O uso do podcast no ambiente escolar: ações de educomunicação na construção da cidadania, tendo como orientadora Rosana Zucolo; 

Thayane Cristine Rodrigues, com a análise Estratégias midiáticas nas eleições presidenciais de 2018: a representação da candidata Manuela D’ávila em fotografias e textos jornalísticos, orientada pela professora Laura Fabricio.

Confira abaixo as próximas apresentações:

 05/12 (Quinta-feira)

17h30min – Mariana Olhaberriet Silva com A representação do Gaúcho uruguaio em um jornal brasileiro de fronteira: um estudo de caso do jornal A Plateia, na sala 601.  

17h30min – Natalie do Nascimento Aires com As estratégias de publicações da revista Glamour Brasil para o Instagram, na sala 602.

18h30min – Giulimar Lourenço Machado com O uso de redes sociais pelo clubes de futebol: o Facebook do Sport Club Internacional, na sala 601.

19h30min – Mateus Silva Facco com Jornalismo esportivo e futebol: uma análise das capas do Diário de Santa Maria sobre a Copa do Mundo de 2018, na sala 601.

20h30min – Leonardo Machado Martins com Jornalismo esportivo no Youtube: as estratégias midiáticas do canal Desimpedidos ao abordar o futebol, na sala 601.

06/12 (Sexta-feira)

17h30min – Bibiana Rigão Iop com NerdCast: as estratégias comunicacionais nos episódios de História, na sala 601.

18h30min – Pedro Gabriel Cardoso Gonçalves com Notícias do Brasil no exterior: interpretação de fatos nacionais fora do país, na sala 601.

19h30min – João Pedro Ferreira Foletto com Jornalismo Imersivo Ambiental: estudo de vídeos em 360º do National Geographic, sala 601.

Matéria produzida por Patrício Freitas (fotografia) e Allysson Marafiga (texto)  na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo da UFN.

 

 

Apresentações dos acadêmicos na XXII Jornada Científica de Jornalismo. Fotos: Allysson Marafiga

Na noite desta segunda-feira, 02, no hall do prédio 15 do Conjunto III da Universidade Franciscana, ocorreu a primeira noite de apresentações da XXII Jornada Científica de Jornalismo. Com a presença de familiares e professores, cinco acadêmicos apresentaram suas temática de estudo. Gabriele Flores Braga, orientada pelo professor Gilson Piber, com o trabalho intitulado Estudo de recepção do programa avisos e recados da Rádio Municipal São-Pedrense, afirmou que a pesquisa busca saber como os moradores recebem e utilizam as informações repassadas pela rádio Municipal São-Pedrense.

Milena Bittencourt pesquisa os bastidores do Profissão Repórter. Foto: Gabriela Flores Neto.

Mariama Granez, com o trabalho Transmídia em Game of Thrones: Spin-offs e serialidade, orientada pelo professor Maurício Dias, explicou que seu objetivo é destacar o segmento geek dentro do jornalismo, usando o universo de Game of Thrones para mostrar a rede colaborativa de informações criadas pelos fãs da série. Milena Bittencourt, orientada pela professora Carla Torres, apresentou a Construção dos bastidores: o caso de Profissão Repórter, salientando que o estudo busca entender  como os noticiários trabalham a notícia. A acadêmica tem como objeto de estudo  Profissão Repórter, e objetiva saber como é construída a linguagem dos “bastidores” no programa. 

Eduardo Schneider, com o estudo O Pasquim: o humor como estratégia de leitura das notícias na ditadura e abertura política, orientado pelo professor Carlos Alberto Badke, afirmou que seu objetivo é saber como é usada a utilização de sátiras no Jornal O Pasquim. Já a acadêmica Valéria Auzani, orientada pela professora Fabiana Pereira, com o trabalho Uma análise das estratégias de comunicação organizacional da Nubank, destacou que seu estudo busca analisar as estratégias da comunicação organizacional dentro das empresas na era digital.

Conforme a coordenadora do curso de Jornalismo, Sione Gomes, a jornada tem o objetivo de divulgar as produções do semestre, e levar os estudos feitos para fora da sala de aula. “Nós conseguimos com a jornada olhar para o mundo de forma mais ampla, de forma comunicativa e integrada”, ressaltou.  

Confira vídeos com os participantes da Jornada:

[youtube_sc url=”https://youtu.be/W2HdgQJRfwg”]

[youtube_sc url=”https://youtu.be/9O0qNgjsrFI”]

 

Matéria produzida por Gabriela Flores Neto e Allysson Marafiga, na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo da UFN.

Cidade Universitária, Cidade Cultura, a Capital dos Blindados, o Coração do Rio Grande do Sul ou Santa Maria da Boca do Monte. Esses são algumas das denominações usadas para se referir ao município. Mas, além desses títulos, é comum ouvir por aqui outra nomenclatura, a de “Santa Maria, a cidade dos Buracos”, devido ao vários exemplares, dos pequenos aos grandes, encontrados em qualquer rua no município. Este é um problema tanto para quem dirige quanto para quem caminha por essas vias. 

A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, responsável por realizar as melhorias na pavimentação das ruas, recentemente divulgou o asfaltamento do trecho da Rua do Acampamento que fica entre a Rua José Bonifácio e a Avenida Medianeira e da Rua Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde toda a via foi pavimentada. De acordo com  o titular da pasta, Francisco Severo, diversas outras ruas estão no planejamento da secretaria para serem revitalizadas. Severo afirma ainda que diversas ruas tiveram o processo de licitação iniciado para a realização do contrato, para que assim seja dada a emissão da ordem de serviço para o início das melhorias. “A estimativa da secretaria é que até o mês de março trinta ruas na região centro da cidade sejam recuperadas, através da pavimentação asfáltica”, destaca o secretário.

Mas mesmo assim…

Essas melhorias destacam o empenho da secretaria de melhorar a qualidade das ruas para a população. Mas não muito distante é possível encontrar várias ruas com condições precárias. Como o caso da Rua Pedro Gauer, no bairro Perpétuo Socorro, que se encontra em péssimas condições de pavimentação. De acordo com os moradores, depois do início das obras de recuperação da rua, iniciada pelo Executivo Municipal no começo de agosto deste ano, o acesso às residências ficaram precárias, dificultando a mobilidade da população. 

Via localizada na Rua Pedro Gauer, no bairro Perpétuo Socorro. Foto: Allysson Marafiga / LABFEM

Um buraco aberto na Rua Pedro Gauer com a travessa João Linck Sobrinho atrapalha a entrada e a saída do funcionário público, Sandro Finger, de sua casa. “Só tinha uma ondulação na rua. Simplesmente, veio a patrola aqui com caminhões da prefeitura e arrancaram, fizeram um buraco e deixaram assim. A minha casa, que tinha uma ondulação, agora tem um buraco. E sou eu que coloco cascalho para poder sair ou entrar em casa”, queixa-se o morador.

Situação semelhante vive a dona de casa Cleize Mara Barroso que, em função das obras, realiza um desvio para acessar a casa em que mora. Ela relata ainda que faz uns 20 dias que não há continuidade na revitalização da rua. “Antes, a nossa rua não tinha quase nada de problemas. Aí vieram esses maquinários que abriu crateras e com a chuva abriu esse valetão, que não tem como eu chegar na minha casa pelo caminho mais curto”, reclamou.

Diversos moradores do local tem dificuldades de locomoção ao longo da rua. Foto: Allysson Marafiga / LABFEM

O município de Santa Maria tem o total de 280 mil habitantes, segundo dados de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo considerada uma cidade média e de grande influência na região central do estado. Mas, além disso, esse número representa pessoas que sofrem diariamente com esses problemas. Pensar em soluções rápidas para resolver essas demandas não é uma tarefa fácil. Para isso, é importante pensar nos deveres e obrigações, tanto do poder executivo, quanto da população, para que assim a pavimentação das ruas seja realizada, e haja melhorias para ambos.    

Texto produzido na disciplina de Jornalismo III, no 2º semestre de 2019 e supervisionado pela professora Glaíse Palma.

 

Imagem de Nossa Senhora sendo aclamada pelos fiéis. Foto: Karina Freitas – Arq de Santa Maria

O maior evento religioso da cidade está em fase de preparação. A 76ª Romaria Estadual da Medianeira ocorre no próximo domingo, dia 10, no Santuário da Basílica da Nossa Senhora Medianeira. Promovido pela Arquidiocese de Santa Maria, o tema da edição deste ano é “Com Maria às pressas em missão” e tem como lema “Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria, vem”. De acordo com a assessoria de comunicação da Arquidiocese, a escolha do lema e tema ocorreram, entre os meses de março e abril, em uma reunião conjunta com o Conselho Paroquial do Santuário, o Vigário Geral, Pe. Ruben Dotto e o Arcebispo, Dom Hélio Adelar Rubert.

A assessora de comunicação da Arquidiocese, Karina Freitas, afirma que a expectativa para esse ano é ultrapassar o público do ano anterior, enfatizando ainda a grandiosidade do evento, não só para o município, mas também para todo o estado. São esperados mais de 400 mil peregrinos, que buscam pedir e agradecer às graças alcançadas através da Mãe Medianeira.

A atividades começam no sábado, dia 09, às 15h, com a Missa da Saúde que conta com bênção aos doentes no Santuário da Basílica. E pela noite ocorre a Vigília, onde os grupos vão se concentrar até às 5h da manhã. No domingo, dia 10, serão celebradas missas de hora em hora, desde as 5h da manhã até às 18h. A procissão tem como ponto de partida a Catedral Metropolitana de Santa Maria, às 8h30, e percorrerá as principais ruas da cidade até a chegada ao Altar Monumento, situado na Basílica da Medianeira. 

Percurso a ser realizado pelos peregrinos no domingo. Imagem: Google Maps

A Missa Principal será celebrada pelo Bispo Diocesano de Rio Grande, Dom Ricardo Hoepers, o Reitor do Santuário da Basílica, o Arcebispo Dom Hélio Adelar Rubert, e demais padres e diáconos. Neste dia, no Parque da Medianeira e entorno da Basílica estarão disponíveis tendas para a comercialização de artigos religiosos e lanches. 

Resíduos acumulados

Devido a circulação de muitas pessoas no dia da Romaria, muitos resíduos se acumulam nas ruas. Pensando em ações de sustentabilidade, a Secretaria de Meio Ambiente disponibiliza containers no local para que o material tenha uma destinação correta. Já a limpeza fica a cargo da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do Município. Entramos em contato com a secretaria, mas até o encerramento desta matéria não obtivemos um retorno.

Matéria produzida por Gabriela Flores Neto e Allysson Marafiga, na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo da UFN.

Foto; Gabriela Flores

A bioética e os desafios na era pós-moderna foram os temas da última conferência do XXIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Franciscana na manhã desta sexta-feira,04, no salão de atos do conjunto I, apresentado pelo professor e doutor José Eduardo de Siqueira.
Afirmando que a bioética surge para solucionar e resolver conflitos resultantes das interações humanas nas diferentes áreas da ciência, o professor salientou que essas questões morais são primordiais para a ética. “As pessoas que vivem em comunidade tem uma visão predatória em relação aos seus semelhantes e essas são algumas características da pós-modernidade”, explica.
Enfatizando que o mundo está cada vez mais voltado paras as riquezas que são proporcionadas e quem usufrui delas são poucos,  Siqueira finalizou dando destaque ao mercado das informações midiáticas compartilhadas nos dias de hoje. “As informações se transformam em mercadorias intercambiáveis, assim quem recebe essas informações são reduzidos ao denominador comum de consumidores das mesmas”, destaca o professor.

José Eduardo de Siqueira é professor titular e coordenador do curso de Medicina da PUC/PR, onde também ministra aulas no mestrado em Bioética.É membro da Academia Paranaense de Medicina, e membro assessor da Redbioética/UNESCO para América Latina e Caribe; integra o Comité Cientifico da Revista da Redbioética/UNESCO,  o Conselho diretivo e o comitê assessor da Red latinoamericana de bioética e, ainda, o conselho administrativo da International Association of Bioethics.

Matéria produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo da UFN.

 

A utilização dos aparelhos móveis está cada vez mais presente no nosso dia a dia e no uso das redes sociais que ele se evidencia.Foto: Allysson Marafiga

Com a rápida evolução das tecnologias em torno da comunicação nos últimos tempos a vida de todos com acesso esses avanços se transformou. Em diferentes aspectos da esfera da  sociedade a tecnologia mudou a forma de se relacionar e se comunicar com os outros. É perceptível que o uso do aparelho celular está cada vez mais presente em qualquer momento da rotina de qualquer pessoa. Seja para trabalho ou lazer, ele se tornou uma importante ferramenta no dia a dia. Mas até onde o seu uso é considerado saudável?

Segundo o relatório do Estado de Serviços Móveis, elaborado pela consultoria especializada em dados sobre aplicativos para dispositivos móveis divulgado no início deste ano, o Brasil está em 5º lugar entre o países que mais passam tempo em frente a tela. O brasileiros passam mais de três horas do seu dia com o smartphones. A acadêmica de direito Ana Flavia Cortina, de 20 anos, o celular tem a capacidade de cada vez mais adquirir possibilidades. Com a acessibilidade e o benefício da comunicação, ela ressalta que buscar informações para fazer pesquisas é um dos principais benefícios do celular. 

Mesmo com esses benefícios, o seu uso pode acarretar alguns problemas. Em meio a  milhares de possibilidades, se perde tempo e momentos importantes. A acadêmica de arquitetura Júlia de Carvalho, de 24 anos, revela que a alienação que o celular proporciona é visível, prejudicando conversas e interações com os amigos. “Muitas vezes se conversa pelo celular, mesmo estando do lado da pessoa”, exclama ela. 

Dentre esses malefícios o sono acaba sendo afetado. O descanso é tão importante para o desenvolvimento e bem-estar de qualquer pessoa, seja, criança quanto adulto. Para a acadêmica de Design de Moda Raissa Nicolai, de 22 anos, o uso desnecessário do aparelho durante a noite é diário. Ela relata que o uso noturno afeta o desempenho escolar e prejudica o seu sono pelo fato de passar horas e horas nas redes sociais. 

A doutora em filosofia Leticia Spinelli acredita que o uso do aparelho de forma contínua e pouca disciplinada pode ser vista como uma ansiedade de comunicação. No cenário brasileiro, de acordo com pesquisas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma em cada três pessoas manifestam esse transtorno. Não só em relação ao tempo de uso, mas o problema está no apego ao aparelho assim essa dependência é bem provável de causar ao usuário estresse e infelicidade. Quem a usa, não só controla a vida de outras pessoas, mas também quer tornar visível tudo a respeito de sua vida.

Na tarde deste sábado, 14, a fotografia no contexto didático em sala de aula foi tema da palestra ministrada pela professora Aline Grohe Schirmer Pigatto e a mestranda Raquel Tussi Tamiosso na oficina da Sala do Professor, voltadas aos docentes de instituições de ensino presentes, na 8ª Mostra das Profissões da Universidade Franciscana (UFN). 

Professora e mestranda apresentam tema aos docentes.  Foto: Patrício Freitas / LABFEM.

Na oportunidade foi explicado pela professora que o advento da fotografia desde seu surgimento até os dias atuais são resultados de uma relação antiga dos seres humanos com a imagem. “A fotografia remete a lembranças e a memória, mas ainda assim ela é um instrumento rico para se trabalhar dentro de sala de aula”, destaca.

Através das experiências e ensinamentos compartilhados há ampliação do conhecimento em torno da construção de um conceito da fotografia. A vice-diretora da Escola Estadual de Educação Básica Professor Willy Roos, Magali Krouse, de 41 anos, veio com a turma do terceiro ano de Agudo visitar a Mostra. “O gosto do alunos pela fotografia em sala de aula é algo a ser explorado e com certeza  repassado para os alunos’, salienta.