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Flora Quinhones

Flora Quinhones

Era um dia cinza. Desses em que a gente tem vontade de ficar deitada na cama, com o computador no colo e um saco de salgadinho ao lado. Coloquei os fones no volume máximo. Estava revirando algumas pastas antigas em busca de uma organização inexistente. De repente,  me deparei com uma foto. Era ele. O cara que mais amei na vida e, também, a minha fossa registrada em imagem.

Olhei para a menina daquela foto, na época com cabelo mais curto e pouca idade. Não reconheci. Tratava-se de alguém sem maturidade para um relacionamento. Alguém que, por muito tempo, se deixou levar por uma opinião masculina autoritária e conservadora. Não podemos julgar. Era só uma menina, sem conhecimento sobre amor, achando que era normal ser tratada daquela forma. Sem instrução alguma sobre o que realmente significa conviver com alguém do sexo oposto.

Olhei para ela e lamentei.  Não pela imaturidade, mas por todas as vezes que não foi forte o suficiente. Por que não disse qual roupa queria vestir ou  qual amigo gostaria de conversar. Olhei para ele e senti desprezo. Como pode alguém tão encantador se tornar o dragão, que esconde a princesa do resto do mundo?  Não sei. Talvez seja o tal lobo vestido de cordeiro! Entrou na vida dela como alguém que veio salvá-la da solidão e, no fim, a deixou mais isolada ainda.

Para quem não entende, é simples. Ele dizia: “com quem você está conversando?” “Por que não responde rápido?” , “Você não vai com essa saia!”, “Eu não quero que você vá a tal lugar ou converse com fulano”  E assim, pouco a pouco ela se perdeu de si mesma. Até chegar o dia de decidir.

Ela se olhou no espelho e viu um olhar cansado.  Passou pelos amigos e não recebeu saudações. Refletiu sobre si própria e se sentiu sozinha. Então, pegou o amor todo que dizia sentir e reescreveu tudo, com os devidos pingos nos is.  Disse adeus ao que lhe machucava e seguiu para sua nova batalha: reconstruir toda a integridade que havia perdido. E olha essa menina aqui, hoje. Dona de si, da suas coisas e do seus sonhos. Não foi fácil, mas agora ela é mulher. Agora ela sou eu e não me submeto a ordens de gente que não sabe dar valor.  E lembro todos os dias de dizer para mim : “Ame-se em primeiro lugar!”

Outubro é considerado mês das crianças e, para homenageá-las, a Associação de Apoio a Pessoas com Câncer, Aapecan promove uma festa em comemoração ao dia dos pequenos. A confraternização é destinada aos usuários e filhos de usuários da instituição, com o objetivo de promover um momento de diversão e descontração.

A atividade ocorre no dia 9 de outubro, das 14h às 16h30min, no salão de eventos Vagalume Diversões, localizado da rua Visconde de Pelotas, 489. 

A associação está arrecadando doações de doces como pirulitos, balas e chocolates para a montagem de um kit que será presenteado às crianças no dia do evento. Quem quiser auxiliar com doações deve levar sua contribuição  de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, ou aos sábados, das 8h30min às 12h, na Avenida Borges de Medeiros, 1897.

A Aapecan atua há 13 anos no auxílio de pessoas em tratamento oncológico, e o faz de forma gratuita. Entre os benefícios estão alimentação, hospedagem, transporte, atendimento psicológico, nutricional, assistencial e jurídico.

Cena do espetáculo. Fotos: Mariana Olhaberriet

Um espetáculo que trata de amizade, respeito às diferenças étnicas, de fé e de pensamento. “O desapego de Francisco” é um teatro realizado pelo grupo Todos ao Palco da Universidade Franciscana e tem uma nova apresentação na quinta-feira,4 de outubro, a partir das 18 e 30min, no Salão de Atos do Conjunto III, da instituição. A entrada é franca.

O acontecimento é parte da programação cultural do XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFN.  A narrativa é uma releitura da história verdadeira de São Francisco de Assis, contando com uma linguagem atual e com a a atuação de jovens, em sua maioria, egressos da UFN, UFSM e Fadisma.

A peça teatral conta a história de Francisco, um jovem com muitos amigos, que não gosta muito de estudos, mas adora frequentar festas. Em determinado momento alguns imprevistos acontecem em sua vida e ele decide viajar. Lá, as novas experiências o modificam e ele volta com outra visão sobre o amor, ao próximo e o desapego de objetos materiais.

O grupo de apresentação é coordenado pelo professor Bebeto Badke, tem financiamento da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e apoio da Chili Produções. Além disso, é um trabalho integrado com alguns cursos da instituição onde os figurinos são criados pelos acadêmicos do curso de Design de Moda sob a supervisão da Professora Fabiana Mafesolli, e a identidade visual por alunas da Publicidade e Propaganda, sob a coordenação da professora Claudia Souto.

 

A  Associação de Familiares, Amigos e Bipolares de Santa Maria (AFAB)& Espaço Nise da Silveira realizam atividades de cuidado à vida durante o  Setembro Amarelo. Hoje, 25 de setembro, acontece a oficina (Con)fiar: os nós de uma trama invisível, com o oficineiro Luciano Anchieta Benitez/CVV, no  Antigo Hospital Universitário – Prédio de Apoio. Rua Floriano Peixoto, 1750 – Sala 316 (Prédio do Espaço Nise da Silveira & AFAB).

Amanhã, quarta, 26 de setembro a Associação promove o V Encontro Regional de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio, quando será discutido o tema “Um olhar sobre a infância e adolescência no contexto de pós modernidade”. A atividade inicia às 8 horas no auditório Flávio Miguel Schneider, localizado no prédio 42 do CCR, da UFSM. Para participar, é preciso fazer inscrições pelo portal da instituição. [click aqui]

A programação continua durante a semana e, no dia 27, o Cine Mental promove o filme  Pequena Miss Sunshine. Uma trama que conta a história de uma  família diferente. O pai desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso, o filho mais velho fez voto de silêncio, o cunhado é um professor suicida e o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Nada parece estar indo bem para os integrantes, até que a filha mais nova, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada. A programação ocorre às 14 e 30min, no Auditório do Antigo Hospital Universitário, localizado na rua Floriano Peixoto, 1750.

Agenda

26/09 – V Encontro Regional de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio: Um olhar sobre a infância e adolescência no contexto da pós-modernidade.
Horário: 8h
Local: Husm CCR – Prédio 42.

27/09 – Cine Mental: Pequena Miss Sunshine
Horário: 14h30
Local: Auditório do Antigo Hospital Universitário. Rua Floriano Peixoto 1750, Térreo.

 

A educação nas escolas tem sido muito discutida nos últimos anos, seja em sua grade curricular, como em suas metodologias. É também consenso dizer que os alunos de hoje, não são mais os mesmos que frequentavam as salas de aula de 20 anos atrás. E isto porque as tecnologias transformaram o meio e, consequentemente, a maneira de pensar e raciocinar. Tal transformação se dá de forma acelerada em função da popularização de aparelhos eletrônicos. E no processo de aceleração do tempo social, muitos professores acabam presos a uma metodologia desatualizada para as novas cabeças que integram o ambiente escolar.

Professor Ronaldo Mota em conferência na UFN. Fotos: Mariana Olhaberriet, LABFEM

“O mundo contemporâneo não consegue dar conta dos novos desafios com os instrumentos antigos”, afirmou o professor Ronaldo Mota, chanceler do grupo Estácio de Sá, em  palestra sobre “A arte da educação nos dias de hoje”, durante o XXI Sepe, ocorrido em setembro, na Universidade Franciscana. Ele  explica que os modos de educar funcionaram por muito tempo da maneira convencional na chamada sala de aula. Todavia, a chegada da tecnologia trouxe uma revolução da educação, a qual não configura mais em métodos de ensino tradicionais. Para ele, vivencia-se um período em que se convive com o passado(analógico), presente (tecnologia) e futuro(inteligência artificial) em um mesmo lugar. Isso causa uma grande revolução e despreparo de profissionais, educados nos moldes antigo, para educar crianças que já nascem conectadas e com “tendências futurísticas.

Mota explicou a diferença de raciocínio que vem se mostrando muito evidente dentro de sala de aula. São os alunos cognitivos e metacognitivos. “Um empresário de softwares entrevista duas pessoas. Uma conhece tudo da área. A outra conhece pouco, mas promete estudar e trazer ideias e programas novos. O empresário cognitivo vai contratar o primeiro e logo vai falir. O empresário metacognitivo vai contratar o segundo e provavelmente, vai prosperar”, exemplifica ele.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Exemplos de metodologia cognitiva: conteúdo disciplinar, análise teórica, temas abstratos, laboratórios usuais, prova.[/dropshadowbox]

Conferência reuniu professores e acadêmicos da Universidade Franciscana.

O professor  descreve o atual cenário da escola com exemplos  práticos.  Segundo ele, em uma prova o aluno precisa saber o cálculo que, provavelmente, ele não entendeu no dia da explicação. Para resolver, ele vai buscar um vídeo ou qualquer outro meio, mas vai aprender esse cálculo.”O educando define onde, como e  com quem ele aprende, e isso é irreversível”, afirma. Ele ainda completou o pensamento com outro relato: ” Muitas professoras de séries iniciais reclamam que seus alunos dizem o seguinte: –  Professora, eu não sei se eu sei ou não sei, mas me dá o problema que eu resolvo! Ou seja, os alunos não querem saberes decorados. Eles querem aprender o assunto da maneira deles. E isso acontece porque suas mentes funcionam de maneira metacognitivos e entendem o conteúdo através de seu contexto”, diz.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Exemplos de metodologia metacognitiva: Capacidade de juntar áreas do saber diversas para resolver um problema, soluções de problemas, modelagem, simulação e inteligência artificial.[/dropshadowbox]

O problema está, segundo Mota, no fato dos professores não saberem lidar com esse tipo de aluno, configurando-o como problemático, quando na verdade são os verdadeiros profissionais do futuro.  “É um péssimo caminho pegar os verdadeiros talentos e tirar da sala, só porque não se sabe avaliar” reclama o professor. E conclui dizendo que o surgimento do metacognitivo é uma transformação brutal para o entendimento humano. O problema é que a escola tradicional está moldada nas metodologias cognitivas, causando um problema de entendimento, tanto para o professor quanto para o aluno.

Uma metodologia pensada para alunos metacognitivos na prática

Games integram as novas metodologias em sala de aula. Foto: arquivo pessoal

Um projeto chamado Laboratórios de Idéias vem transformando o ambiente escolar de uma universidade em Cruz Alta. De acordo com o professor Ricardo Lauxen ,coordenador do laboratório, o local é responsável por pesquisar, desenvolver, implementar e fomentar o desenvolvimento de metodologias ativas e a sua inclusão dentro da sala de aula. Como exemplo de iniciativa feita pelo projeto está a estratégia de gamificação, um tipo de jogo feito a partir da matéria. Ele é utilizada pelos professores em parceria com o laboratório da seguinte forma: as atividades realizadas pelos alunos passam a valer pontos no game. Estes, podem ser trocados por nota no fim do bimestre. O aluno que conseguir ser o melhor no game e na nota final, ganha certificado de aluno destaque.

Lauxen afirma ser um modelo analógico, mas que os alunos tendem a gostar muito. Ele permite que os estudantes trabalhem com os conteúdos de uma outra perspectiva, incentivando o trabalho em grupo, colaborativo além de incluir o controle de tempo. “Essas iniciativas permitem um ensino ativo onde o professor é parceiro do aluno na construção do conhecimento. Funcionando muito bem em cadeiras tradicionalmente “teóricas” ou que envolvem métodos sofisticados de matemática ou conceitos mais elaborados de algum tema”, afirma ele.

De acordo com a aluna do 4º semestre do curso de Engenharia Civil da Unicruz, Milena Proença, com a ajuda do laboratório de ideias são desenvolvidos jogos de tabuleiro com perguntas das disciplinas e o professor também aplica esses jogos em sala de aula. Os alunos trabalham em equipes para responder às perguntas. Muitas vezes, usam esses jogos para realizar a revisão para as avaliações e, assim, conseguem visualizar suas dificuldades e estudar para a prova. Além disso, durante as aulas, o professor utiliza um programa chamado Socrative, onde ele lança perguntas e os alunos respondem de forma anônima, permitindo que ele veja as porcentagens de acertos e erros, e saber qual conteúdo ele precisa explicar novamente. “Isso estimula muito os alunos a estudar com o objetivo de ganhar” relata a estudante.

Mylena participando de atividades do Laboratório de Idéias. FOTO: Arquivo pessoal

Ricardo relata que o laboratório de idéias surgiu a partir de uma demanda da assessoria pedagógica da instituição.  Em sua opinião, os anos de docência trazem um experiência fantástica, mas trazem consigo a armadilha do comodismo. Nesse sentido, ao invés dos professores repensarem as suas práticas e incorporarem elementos da nova geração, acabam fazendo o contrário, utilizando bibliografias desatualizadas e tentando proibir a entrada de novos elementos em sala de aula como aparelhos eletrônicos.

“O professor precisa aceitar que a sua prática deve ser repensada e incorporar novas tecnologias”, afirma Lauxen, que ressalta uma de suas metodologias de ensino para conteúdo: “Quando preciso utilizar slides, faço uma live a partir do Keynote e cada aluno abre a aula em seu computador, com o ritmo controlado por mim. Ele ainda brinca, “datashow é igual máquina do sono”.

Mylena afirma: “acredito que todas essas formas dinâmicas de ensino me ajudaram a aprender muito mais. Uma aula só falada ou até mesmo com data show se torna muito maçante, muitas vezes fazendo perder o interesse pela matéria”.

Projeto Re.Viva Bozano promete trazer novos ares para quem passa. A proposta é repaginar a segunda quadra da rua Doutor Bozano a  partir do dia 1º de dezembro, tornando o espaço um ambiente voltado aos pedestres, um lugar de convivência, com pinturas e artes no chão, parklets, esculturas, floreiras, luminárias, arborização entre outros elementos voltados às pessoas.

O arquiteto Daniel Pereyron(esq) e o projeto que prevê remodelação da segunda quadra da Dr. Bozano. Fotos: João Alves/PMSM

O projeto está sendo organizado por professores e estudantes de diferentes cursos de graduação ligados às universidades da cidade. Para que isso seja possível de maneira organizada, os interessados participarão de um workshop ministrado pelos professores de Arquitetura e Urbanismo Filipe Maciel, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Juliana Guma, da Universidade Franciscana (UFN); e Micaela Dias, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra-SM), no dia 20 de outubro.

De acordo com Daniel Pereyron, presidente do Instituto de Planejamento (Iplan)“tudo está indo como planejamos, desde a organização do workshop, às parcerias firmadas para concretizar a iniciativa”.

Para que o projeto saia do papel, uma fabricante de tintas fará a doação de tintas próprias para este tipo de intervenção. O município praticamente não terá custos para executar a iniciativa.

Fonte: Superintendência de Comunicação da PMSM

Os  parâmetros de toxicidade e a legislação para o manejo de animais de laboratório, foi tema da palestra da professora Liliane de Freitas Bauermann, do departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFSM, nesta terça-feira, 11, no Workshop em Biotecnologia e Nanociências, na UFN.  

A professora de fisiologia procurou fazer um link entre dois temas: legislação e manejo de animais. Essas informações são.importantes, pois desta forma o aluno chega atualizado no laboratório, explicou. Ela informou que esse conhecimento será cada vez mais exigido. A professora falou sobre as leis  Arouca, Consea e normativas institucionais no uso de animais para pesquisa.

Bauermann também abordou os testes de toxidade, pois muitos foram renovados ou revalidados. A professora mostrou os testes mais comuns e deu orientações de sobre a melhor maneira de fazer, como número de doses aplicáveis, observação e alimentação. Ela ainda alertou sobre os cuidados precisos com os animais. “Eles não podem ficar estressados ou com medo. É preciso prezar pelo bem star do animal para a realização dos testes” aconselhou.

A professora falou outros estudos para práticas complementares.  “O pessoal precisa ficar atento a todos os cuidados, tanto na legislação quando no manejo do animal”, afirma Liliane.

 

 

 

 

Poliana Pollizello Lopes. Foto: Thayane Rodrigues / LABFEM

As novas estratégias aplicáveis à engenharia de tecido foi o tema da  palestra desta quarta-feira, 10, no Workshop em Biotecnologia e Nanociências, ministrada pela professora do curso de Engenharia Química da UFSM, Poliana Pollizello Lopes.  Ela falou sobre as novidades do mercado em biomateriais, as ferramentas utilizadas como a impressão de tecidos e as pesquisas realizadas na área. 

Os Biomateriais são  dispositivos artificiais ou naturais que utilizados para integrar ou substituir algum tecido natural, cuja função foi perdida ou danificada. Segundo  Poliana são materiais médicos que tem algum tipo de interação com o organismo, com a intenção de tratar ou reparar alguma função do tecido.

A professora falou sobre o contexto histórico dos biomateriais, que apresentam registros do período egipciano, com proteases de madeira e que portanto são classificados como  a primeira geração da tecnologia. Hoje, estamos na quarta geração, que apresenta uma grande preocupação de construir uma ligação entre tecido e material, para que ele funcione de uma maneira natural, concluiu.

Poliana falou as pesquisas na engenharia de tecido. Foto: Thayane Rodrigues / LABFEM

A descelularização de órgãos foi um dos destaques da palestra, uma tecnologia personalizada que permite um tipo de lavagem do órgão doado, para que eles recebam uma cultivação de células novas correspondentes ao perfil da pessoa que o recebe. Esse procedimento diminui as chances de rejeição do tecido, informou Poliana.  Hoje, existem cerca de 40 mil pessoas em espera para receber algum tipo de doação. Essa lista só aumento, mas o numero de órgãos doados não, conclui a professora. Por isso “a base da engenharia de tecidos é visar a redução da escassez de órgãos e tecidos que estão disponíveis para transplantes. É suprir essa área que é bastante escassa”.

As inovações que estão sendo experimentadas na pesquisa sobre a impressão de tecidos cartilaginosos, muscular e até ovários foram apresentadas pela professora. Ela citou como exemplo uma pesquisa que teve uma orelha foi impressa e implementada em um rato de laboratório. Após dois meses, o material foi analisado e foi constatado que a estrutura deu origem a um tecido biológico, que estava vascularizado, ou seja, com circulação sanguínea, relatou a professora.  O  grande desafio da área é tornar o biomaterial eficiente em estimular células e consiga desenvolver um sistema vascular irrigado, para se naturalizar e crescer, finalizou Poliana.

 

 

 

 

 

A forma de funcionamento e as novidades do Ensino à Distância (EAD), na Universidade Franciscana, foram apresentados na 7ª Mostra das Profissões para os alunos do ensino médio.

As professoras da UFN Virtual na 7ª Mostra das Profissões. Foto: Luana Oliveira/ LABFEM

Segundo a professora Fabiana Pereira, integrante do EAD, a Universidade Franciscana estará ofertando 15 cursos em ambiente virtual até o final do ano. Já existem duas especializações em andamento, a Especialização de Ensino e Humanidades e a de Ferramentas em Gestão Ambiental, que começam as aulas em novembro. “A gente quer mostrar como a UFN já está se inserindo no ambiente virtual, ofertando cursos de extensão e especialização, 100% a distância, para no ano que vem lançar as graduações”,  explicou a professora.

Durante a mostra, os professores apresentaram o material produzido na Instituição. A qualidade do que é ofertado mantem o padrão de ensino dos presenciais, disse a professora. “É como levar tudo o que há de referencia na cidade para o ambiente virtual. É mais uma possibilidade para quem ainda não conseguiu chegar à UFN”.

Aos poucos, a Instituição vai ampliando a oferta para o público que gostaria de ter o ensino da UFN.

 

Os cursos de ciências sociais tiveram a oportunidade de explicar como funcionam e quais áreas atuam. Os estandes de Direito, Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis mostraram os laboratórios  e apresentaram os cursos para os alunos do ensino médio. 

Milena Ferreira, aluna do 6 semestre do curso de Direito.

DIREITO

Os professores do direito apresentaram as instalações, o funcionamento do curso e e explicaram as áreas de atuação dos profissionais da área.  Além disso, foram feitas duas visitas ao Salão do Júri, onde os participantes tiveram a experiência de conhecer como funciona o local, sua estrutura.  Para Milena Ferreira,  aluna do 6 semestre,  “essa visita ajuda a demonstrar os conceitos em relação o direito e possibilita uma nova experiência”.

ADMINISTRAÇÃO

Professora Ana Carolina Josende do curso de Administração.

Segundo a professora Ana Carolina Josende, do curso de administração, a mostra propicia a apresentação das áreas de atuação e da estrutura da instituição. A principal dúvida dos estudantes é se a área envolve muito cálculo, pois é um curso de gestão, mas existem outras oportunidades de atuação possibilitadas pela administração.  

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o laboratório de práticas administrativas, Inside. O espaço compreende todo o curso de administração, onde os alunos voluntários prestam consultoria para empresas privadas.  “Estamos procurando entender se o aluno tem mais interesse na área de cálculo, gestão de pessoas, processos dentro da indústria entre outras oportunidades, para apresentar o curso” explicou a professora.

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Professor Rogério Hauschildt do curso de Ciências Contábeis.

O curso de Ciências Contábeis apresentou as áreas de atuação, as oportunidades de estágio e sua estrutura. Os universitários  explicaram como funciona o  NAF, Núcleo de apoio Contábil e Fiscal, laboratório que trabalha em parceria com a Receita Federal e possibilita a prática para os universitários. Para o professor Rogério Hauschildt  é preciso desmistificar o curso de contábeis, pois ele não é só matemática. “A contabilidade está presente nas nossas vidas, tanto como pessoas físicas, quanto em uma empresa. E estudá-la é buscar aprender a gestão do patrimônio”, explicou. Ele ainda expõe que os cursos trabalhem de maneira integrada com ciências econômicas, administração e direito, para que o profissional saia o mais completo possível.

Professor Michael Gonçalves e Aluna Michelle Borges do segundo semestre de Ciências Econômicas / Fotos: Juliana Gonçalves

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

 Segundo o professor Michael Gonçalves, a principal dúvida dos estudantes é sobre a inserção do mercado de Trabalho. “Devemos mostrar as diversas possibilidades que um profissional economista pode ter. Mostrar também que a profissão exige um trabalho em educação continuado, ou seja, é preciso fazer especializações e doutorado”, explicou o professor. De acordo com a professora, Taize Lopes, os interessados tiveram a oportunidade de  conhecer o laboratório de práticas econômicas, onde é calculado o índice do custo de vida.  As visitas aconteceram pela manhã e foram guiadas pelo professor Matheus Frozza. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento do curso e como o economista atua.