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Nicolas Krawczyk

Na última quarta, 16 de outubro, o Governo Federal anunciou que não será feita a retomada do horário de verão. A decisão foi adiada para 2025 após uma reunião realizada entre o Ministro de Minas e Energia e o ONS. Segundo Alexandre Silveira, os principais motivos para o horário de verão ser adiado por agora é a economia que permanece estabilizada e a proximidade da data, pois caso houvesse alteração o horário começaria a partir da próxima semana de outubro.

Em reunião realizada no mês passado, a retomada do horário de verão foi sugerida pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). O motivo foi a seca que assola o Brasil nos últimos meses. Adotado pela primeira vez em 1931, no governo de Getúlio Vargas, e encerrado no ano de 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro, a medida tem por principal objetivo a redução da energia a partir do início de novembro até o começo de fevereiro. Em entrevista na terça, 8 de outubro, o Ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira destacou que havia a possibilidade do horário de verão não retornar caso haja aumento de chuvas no país.

Governo Federal reavalia o horário de verão para 2025. Foto: Nicolas Krawczyk/Arquivo Pessoal

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes e o portal Reclame Aqui em setembro deste ano mostrou que das, 3 mil pessoas entrevistadas, 54,9 % são favoráveis a volta do horário e 41,8 não concordam com a volta do horário de verão. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em que anteriormente a mudança de horário já havia sido adotada, os índices de preferência são mais relevantes, o total de 55,74% são a favor da volta.

Pesquisa aponta percentual de pessoas a favor ou contra a volta do horário de verão:

Fonte: Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL)

Para Eduardo Neves, CEO e cofundador do Reclame Aqui, os números são positivos e não negativos, devido a uma mudança de comportamento da população. “É perceptível que não há alta preocupação da população com a questão de saúde nem a adequação a um novo ritmo de horário para acordar e dormir, muito compensado pelo nível de satisfação de ter mais luz, um dia claro, mais longo para praticar esportes e socializar, por exemplo”, destacou o CEO.

A pesquisa demonstrou também que o horário de verão traz uma percepção de melhoria na saúde para a maioria das pessoas que aderem a ideia da mudança : 36,1% indicaram que ele influencia positivamente na saúde, contra 22,8% que dizem sentir efeitos negativos.

Danilo Machado, acadêmico de Odontologia, é favoravél a volta do horário de verão. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

Foi produzida uma enquete para entender se os alunos da UFN eram contra ou a favor da mudança de horário e a maioria respondeu que sim pois, justificando que esta mudança torna o dia mais longo para concluir as tarefas diárias.

Na próxima sexta, 18 de outubro, ocorre a 12 ª Mostra das Profissões na Universidade Franciscana (UFN). A partir das 9h estudantes e professores de escolas de ensino médio públicas e privadas de Santa Maria e região poderão conhecer os mais de 30 cursos de graduação e pós – graduação ofertados na instituição. Entre as atividades propostas estão: visitas guiadas no laboratório dos cursos, conversas com alunos e professores que estarão na prática atuando na cobertura do evento, entre outras disponibilizadas no site do evento .

Mostra das Profissões ocorre das 9h às 17h, e será aberta ao público. Foto: Divulgação/UFN

N espaço Estude Aqui o público poderá conhecer mais sobre os cursos de pós – graduação, especialização, mestrado, doutorado, informações sobre o Vestibular de Verão 2025, bolsas e financiamentos. A programação conta este ano com novidades, como a visita ao parque científico e tecnológico da UFN , o ITEC PARK, e uma batalha de robôs, além de outras atividades simultâneas de shows, jogos, atividades culturais e artísticas.

Confira como foi a mostra em 2023

Entre os dias 24 e 26 de setembro, o hall do prédio 13 da Universidade Franciscana (UFN) foi palco do XXVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O evento, que já se consolidou como um dos mais importantes da instituição, reuniu especialistas, alunos e professores para socializar conhecimentos e discutir o tema “Cuidado com a vida na casa comum”. Durante os três dias, o SEPE ofereceu na sua programação conferências, painéis e apresentações de trabalhos acadêmicos. 

O simpósio contou com a apresentação de mais de 470 trabalhos. Foto: Miguel Cardoso/ASSECOM

As produções, fruto de projetos desenvolvidos no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, reforçam a importância da integração entre o ambiente acadêmico e a comunidade. Um dos trabalhos em destaque foi o projeto de pesquisa do curso de Nutrição que teve como enfoque a alimentação e saúde de militares coordenado pela professora Natielen Schuch e com a participação das bolsista Vitória Perufo (3ª semestre), e as alunas Gabriela Fogaça e Dienifer Janner (4ª semestre).

O projeto Síndrome Metabólica e Doenças Cardiovasculares em Policiais Militares antes e após pandemia da Covid-19  surgiu da observação de uma particularidade presente na cidade que abriga o segundo maior contingente militar do Brasil. Embora o público militar tenha acesso a alimentação de qualidade e pratique regularmente exercícios físicos, a prevalência de doenças como a síndrome metabólica e problemas cardiovasculares é alta. De acordo com Gabriela, que iniciou o projeto, a pesquisa teve como objetivo entender os fatores por trás desses problemas de saúde, concentrando-se, inicialmente, nos policiais militares. “Percebemos que o estresse do trabalho e a rotina impactavam diretamente na alimentação e nas atividades físicas. Isso, somado a outros fatores, resultaram no aumento de doenças crônicas. Começamos com uma pesquisa de literatura para entender o que já havia sido estudado nessa área antes de atuar com esse público em Santa Maria”, explica Gabriela. No entanto, os desafios do projeto foram muitos, especialmente a falta de literatura científica local e de dados pós-pandemia. “A Covid-19 foi um dos maiores eventos estressores recentes, e não temos dados suficientes para entender totalmente como essa população foi afetada. Sabemos que foi de forma significativa, mas faltam evidências quantitativas sólidas”, comenta a acadêmica.

Impacto para os alunos

Para os alunos envolvidos, a experiência de participar de um projeto de iniciação científica desde o início da graduação tem sido enriquecedora. “É a minha primeira experiência como bolsista e, para mim, isso é muito importante para o futuro, tanto acadêmico quanto profissional”, afirma Jennifer, aluna participante do projeto. Vitória Perufo, bolsista participante da pesquisa, destacou como o projeto agrega valor à formação acadêmica: “Apresentar um trabalho no SEPE, além de ser gratificante, ajuda a desenvolver habilidades que vão além da sala de aula. Aprendemos muito sobre o processo de pesquisa e isso, sem dúvida, vai nos preparar melhor para a carreira.”

O projeto O uso excessivo de telas: uma revisão sistemática sobre os impactos cognitivos no desenvolvimento infantil do curso de Psicologia, composto por estudantes do terceiro semestre orientados pela professora Camila Almeida, também ganhou destaque no SEPE. A pesquisa realizou uma revisão sistemática da literatura, abordando temas relacionados à psicologia e à prática profissional.

A professora ressalta a importância desse tipo de trabalho para a formação dos alunos: “Eles estão começando a aprender como fazer uma revisão de literatura, que é algo burocrático e exige rigor. Apesar de estarem no início da trajetória acadêmica, eles se engajaram bastante e o resultado foi um trabalho muito interessante que trouxeram para o SEPE”, ressalta Camila.

Para a docente, participar de eventos como o SEPE é crucial para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos alunos. “Muitos deles pensam apenas na prática, mas a psicologia é uma ciência que depende da pesquisa. Projetos assim ajudam os alunos a enxergar esse outro lado da profissão, que é essencial para quem deseja seguir em áreas como mestrado ou especializações”, conclui.

Confira fotos do SEPE

Fotos: Laura Gomes, Maria Eduarda Rossato, Miguel Cardoso/ ASSECOM, e Michélli Silveira/LABFEM
Colaboração de Aryane Machado

Na última quinta, 26 de setembro acadêmicos e professores de diversas instituições de ensino superior de Santa Maria participaram de uma visita técnica a 6ª Brigada de Infantaria Blindada. A Universidade Fransiscana (UFN) esteve presente por meio dos alunos do curso de Jornalismo e do professor e coordenador Iuri Lammel.

Os alunos Nicolas Krawczyk, Vitória Oliveira e Emily Pilar ao lado do professor do curso de jornalismo Iuri Lammel em visita ao exército. Foto: Saulo Oliveira/Arquivo Pessoal

Segundo o Cononel Vanderson, a história do quartel surgiu em 1919. O prédio histórico foi inaugurado como 7ª Regimento de Infantaria permanecendo no local até a década de 90. Após, o regimento foi transferido para o Boi Morto com o nome de 7ª BIP devido a uma reestruturação que o exército sofreu. ” A Rádio Verde Oliva foi uma forma que o exército encontrou de se aproximar da sociedade, e é um vetor de comunicação social do exército”, destaca o coronel.

Rádio Verde Oliva foi inaugurada em março de 2024 e conta com os jornalistas Thays Ceretta e Diogo Brondani, egressos da UFN .Foto: Vitória Oliveira/LABFEM

A Rádio Verde Oliva surgiu em 2002 em Brasília, e com o passar dos anos migrou para outras regiões do país como Manaus, Três Corações e Rezende que possuem contigentes militares. “Em Santa Maria existe um dos maiores contigentes militares do Brasil. Nós temos um transmissor que fica localizado aqui no quartel, e a rádio possui a capacidade de atingir um raio de 160 km na região que abrange toda a parte central do estado”, destaca o jornalista Diogo Brondani. “Nosso principal produto é informação com prestação de serviço. Temos um espaço conhecido como Especial Verde Oliva, onde fazemos entrevistas a partir das ações que o exército realiza, como o Dia da Árvore em que foi feita uma ação de integração ” , comenta Brondani.

Comandante destaca o papel do exército na construção da sociedade. Foto: Vitória Oliveira/LABFEM

Os alunos participaram de uma palestra em que o Comandante Marcos Augusto Newald destacou o papel do quartel general frente as enchentes de maio deste ano no estado. Segundo ele, as ações do exército foram realizadas mediante a Operação Taquari que já estava em andamento desde do dia 30 de abril onde estava sendo realizada um treinamento de guerra. Foram mais de 95 dias de operação com 5 mil homens e mulheres. “Nós não queríamos passar por isso, mas foi uma oportunidade também de estender a mão amiga do exército neste momento de reconstrução e de ajudar pessoas que perderam tudo”, frisou Newald.

Comandante Newald recepcionou o grupo de visitantes. Imagem: Vitória Oliveira/LABFEM

Para Newald: ” A ideia deste passeio é de interação e troca de experiências, e mostrar um pouco do nosso trabalho” .

Espaço Cultural Niederauer homenageia o soldado santa-mariense que lutou na Guerra do Paraguai. Foto: Vitória Oliveira/LABFEM

Após o almoço, os estudantes tiveram a oportunidade de andar de tanque e assistir a uma simulação de ataque. A TV Verde Oliva Sul produziu uma matéria sobre a atividade disponibilizada esta semana na conta oficial do Instagram da 6ª Infantaria.

Veja momentos da visita ao exército:

Fotos: Vitória Oliveira/LABFEM

No próximo domingo, dia 29 de setembro, às 19 horas, a Orquestra Sinfônica de Santa Maria realiza uma apresentação no Centro de Convenções da UFSM em comemoração aos 200 anos de criação da 9ª Sinfonia de Beethoven que ocorreu no dia 07 de maio deste ano. Os ingressos já estão a venda por meio deste link. A meia – entrada custa R$ 25 e a inteira R$ 50.

A direção é do Maestro Tita Sartor e celebra os 200 anos da Imigração Alemã . Foto: divulgação.

Os momentos da Nona Sinfonia:

1ª Momento: conhecido como Allegro ma non troppo, um poco maestoso é caracterizado por acordes suaves que representam uma orquestra ao ser afinada. Os temas principais surgem a partir da sonata (estrutura musical que conta uma história cronológica) e do modelo clássico.

2ª Momento: conhecido como Molto vivace – Presto – Molto vivace, é caracterizado por apresentar o scherzo, um genêro musical de curta duração e geralmente usado como terceiro movimento das sinfonias.

3ª Momento: conhecido como Adagio molto cantabile, é caracterizado por apresentar o potencial enxergado nas melodias por Beethoven de uma maneira lenta e concisa.

4ª Momento: O momento final é conhecido como Ode da Alegria ou Presto, nele o sentimento de liberdade é trazido em ação conjunta com a fala do barítono e alemão Friedrich Schiller, em uma união de fraternalidade entre os povos e as nações.

A realização do espetáculo é da Orquestra Sinfônica de Santa Maria, em parceria com o Centro de Artes e Letras (CAL) , a Pró-Reitoria de Extensão (PRE) da UFSM, a Orquestra Filarmônica da UFRGS, o Madrigal Presto, além do Coral e do Coro de Câmera da UFSM.

Apresentação da Orquestra Sinfônica de Santa Maria. Foto: divulgação/instagram

Desde a última semana de agosto, o Brasil vem sofrendo com as intensas queimadas no Pantanal, sul da Amazônia, Mato Grosso do Sul, Bolívia e Paraguai e suas consequências para a saúde da sociedade. No começo de setembro, o governo do estado do Rio Grande do Sul emitiu um comunicado em ação conjunta das Secretarias do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Saúde (SES), e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental com dicas para a prevenção da fumaça preta presente no céu. A lista completa pode ser encontrada em um post na conta oficial do órgão no Instagram.

Segundo o Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus, Cams, agência que integra o programa espacial da União Européia, Amazônia e Pantanal sofrem as piores queimadas dos últimos 20 anos.

O incêndio florestal ocorre quando o fogo se torna descontrolado e avança sobre qualquer forma de vegetação o que o caracteriza como crime, caso os responsáveis sejam identificados. O crime está prescrito na Lei dos Crimes Ambientais e gera uma multa de até R$ 7,5 mil por hectare queimado e no máximo seis anos de prisão.

Saiba como se proteger das consequências dos incêndios. Foto: divulgação/ Gov. RS

Uso de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas

As máscaras podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores. O uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.

As consequências também atingem os céus santa-marienses, a fumaça se manteve no céu até quinta, 12 deste mês, quando a umidade e a chuva retornaram. Hoje, 24 de setembro, vemos novamente o céu encoberto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis. Vale ressaltar que, neste caso, crianças, idosos, gestantes, com doenças cardiorespiratórias estão sob maior risco de apresentar algum efeito na saúde relacionado à poluição do ar.

Márcio Camargo/Agência Brasil

Segundo o Código Florestal, o uso do fogo não é permitido salvo algumas situações como: a agricultura de subsistência produzida por povos tradicionais e indígenas, pesquisas científicas ou de produção e manejo em atividades agropastoris ou florestais. Em casos como estes é chamado de queima controlada, e é necessária autorização prévia e algumas regras tais como delimitação da área que será queimada e a ação deve ser acompanhada por uma equipe.

No dia 10 de setembro o Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Flávio Dino tomou a decisão de que os focos de incêndios na Amazônia e no Pantanal devem ser combatidos com caráter imediato, junto a convocação de bombeiros militares e homens da Força Nacional em uma reunião de conciliação. Dino também estabeleceu um mutirão das Polícias Judiciárias (Federal e Civil) nos 20 munícipios centralizam 85% dos focos de incêndios de todo o país.

O curso de Publicidade e Propaganda (PP) da Universidade Franciscana (UFN) promoveu, na semana que passou, um bate – papo da líder do time de criação de programas e projetos do Google Bruna Seibert com alunos do curso. No evento Life at Google : conectando pessoas e oportunidades Bruna comentou sobre a jornada até chegar na líderança do time de recrutamento do Google, e deu algumas dicas para os acadêmicos sobre como preparar o currículo para concorrer a uma vaga na empresa.

Bruna abordou sobre a oportunidade de gerar experiências para o currículo no ambiente da faculdade. Foto: Ana Borba/LABFEM

A publicitária, formada pela UFN e que tem mestrado e doutorado pela USP, falou sobre o envolvimento do Google com o estado do Rio Grande do Sul e sobre números de participação de brasileiros na empresa. Segundo Bruna, 12 % do time de engenharia do Google Search é composto por brasileiros.

A palestra Life at Google é realizada com o objetivo promover a cultura do Google e preparar futuros funcionários. Foto: Ana Borba / LABFEM

A líder do time de criação aponta como principais aspectos para serem desenvolvidos pelos profissionais da comunicação para o mercado a adaptabilidade, relevância e rede de relacionamentos.

Para a Professora Cristina Jobim, coordenadora do curso da Publicidade, bate-papos como este inspiram os estudantes a querer ir mais longe em sua carreira profissional. “Uma palestra como essa nos ajuda a reforçar os conteúdos. Muitas coisas do que ela falou aqui nós falamos em aula, e ouvindo de alguém que está em outro lugar reforça nossas aulas ” , destaca a coordenadora.

Segundo Vitória Maicá, aluna do 4ª semestre do curso, a vinda de Bruna mostrou novos caminhos que, como aluna, ela pode seguir dentro da área de marketing. “Ela mostrou que chegar nessas grandes empresas não é algo impossível e também sobre a importância da criação de portfólio por meio dos trabalhos da faculdade”, pontua Vitória.

Jornalista Silvana Silva no De Papo Com. Foto: Ana Cecília / Arquivo Pessoal

Após o recesso no meio do ano, o De Papo Com está de volta com episódios inéditos. O primeiro deles o público pode conferir no dia 23 de agosto deste ano e conta com a participação da jornalista Silvana Silva, hoje diretora da Temporea uma empresa de Assessoria de Imprensa , e antiga Editora – Chefe do digital do jornal Diário de Santa Maria.

De Papo Com é um programa de entrevistas onde jornalistas de diversas áreas da profissão contam as suas histórias. Para assistir as edições, acesse a playlist do programa no youtube do Labseis. De Papo Com tem edição inédita toda sexta – feira, às 19h30 na UFN TV (canal 15 da NET TV).

Estreia

O episódio de estreia do De Papo Com foi ao ar em 31 de abril deste ano. Produzido pelo curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), o episódio fez parte da atividade da disciplina de Jornalismo Audiovisual, e contou com a participação da professora Glaíse Palma, professora do curso há 20 anos, ela destacou sobre o papel do jornalista em meio as influências digitais devido ao aumento recente das notícias falsas disseminadas em grupos de WhatsApp e redes sociais.

Nomes do jornalismo de Santa Maria e Região como Fabiano Oliveira, Arianne Lima, Fabiana Lemos e Lucas Amorim já passaram pelo programa.

Programa começou como uma atividade na disciplina de Jornalismo Audiovisual. Foto: Neli Mombelli/Arquivo pessoal

Segundo Yasmin Zavareze, aluna do 6ª semestre do curso, a ideia do programa surgiu como uma oficina dentro da Mostra das Profissões em 2023, onde os alunos de ensino médio tiveram a oportunidade de viver um pouco do que o jornalismo proporciona inspirado no programa De Frente com Gabi.

No 1ª semestre de 2024 os acadêmicos, em ação conjunta com a professora Neli Mombelli, precisavam criar um produto de aprendizagem, surgindo então o De Papo Com. “Eu gosto de apresentar o programa porque é uma forma diferente, é algo que eu nunca fiz antes e me desafia todos os dias, é bom para ter no meu portfólio e também serve como rede de contatos. “, frisa Yasmin

No episódio desta semana, a entrevistada é a jornalista e professora da UFN há 20 anos Sibila Rocha. Foto: Alex Pedrollo/Arquivo Pessoal

Para Ana Cecília, aluna do 2ª semestre do curso, ao ver esta possibilidade realista do mercado de trabalho dentro do ambiente acadêmico, enxergou a oportunidade de tornar o que aprende em sala na aula uma prática, além da experiência de produzir um programa. “Poder conhecer profissionais que são referenciais em nossa profissão tem deixado isso muito especial, essa vivência será importante na nossa formação como profissional. “, destaca Ana.

Assista o episódio com a Silvana Silva na íntegra:

De Papo Com é apresentado pela acadêmica do 6ª semestre Yasmin Zavareze, e conta com a produção dos alunos Nicolas Krawczyk, do 4ª semestre, e Ana Cecília Montedo, do 2ª semestre. Você também pode conferir cortes e os bastidores das entrevistas no Instagram do Labseis (@lab_seis). O programa segue em produção no Labseis (Laboratório de Produção Audiovisual), com Alexsandro Pedrollo na operação de câmera e iluminação, Jonathan de Souza no Switcher e finalização, Emanuelle Rosa na identidade visual, e direção geral da jornalista e professora Neli Mombelli.

Na última segunda (19) data em que é comemorado o Dia Mundial da Fotografia, o LABFEM (Laboratório de Fotografia e Memória) dos cursos de Jornalismo e Publicidade da Universidade Fransciscana inaugurou sua exposição anual com o tema Olhares Fragmentados. A exposição reúne os trabalhos dos acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda (PP), entre outros cursos da instituição, e está aberta ao público até a próxima segunda-feira, dia 26.

Alunos de vários cursos tem as suas fotografias sendo expostas. Foto: Nelson Bofill/ LABFEM

Segundo a professora e coordenadora do LABFEM, Laura Fabrício, esta exposição é essencial pois se mantém a cultura fotográfica dentro da universidade por conta das diferentes disciplinas de fotografia ofertadas para os acadêmicos. O evento também valoriza o olhar e a aprendizagem dos alunos a respeito da linguagem fotográfica. ” O LABFEM está a frente desta exposição há 20 anos, então mostra a força do laboratório como o centro desta memória e da importância fotográfica na instituição”, destaca Laura.

Neste ano, a exposição tem em seu portfólio as foto documentais que fazem parte da disciplina de Fotografia de Imprensa, ofertada após dois anos de hiato devido a pandemia da COVID – 19. Segundo a professora Laura, ter a oportunidade da cadeira ser ofertada após este tempo, já que para o aluno de jornalismo ela é fundamental, é uma oportunidade de os alunos terem uma outra visão. ” No caso da Publicidade, ela foi dada de maneira remota e não foi como deveria ser, então ter essa disciplina sendo ofertada novamente foi essencial após este tempo”, pontua a coordenadora.

As fotos estão distribuídas nos prédios 13, 14 e 16 do conjunto III da UFN. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

Vitória Oliveira, aluna do 6ª semestre do curso de Jornalismo da UFN e presidente do Diretório Acadêmico de Jornalismo, pontua a participação do DAJOR dentro da organização da exposição em parceria com o LABFEM. “Há a necessidade de pessoas ajudarem, por que só quem está ali no laboratório não consegue montar tudo em um dia. Esta exposição é muito significativa para todos os cursos que participam”, frisa Vitória.

Para a professora, a cidade de Santa Maria também cresce no cenário social através desta exposição, por meio da memória, pois a fotografia é memória. ” Eu não fico restrita nas cadeiras de fotografia aqui dentro da UFN, eu exploro outras partes da cidade e seus eventos, então a memória através da foto em relação a tudo que ocorre na cidade é essencial, e também reforça a cultura de como a UFN têm esse comprometimento com a fotografia para Santa Maria e Região”, finaliza a professora.

O Masterchef foi criado por Franc Roddam em 1990 em uma temporada piloto. O programa foi lançado somente em 2005 pela BBC, e hoje em dia o formato está adaptado em mais de 40 países. Em setembro de 2014 a versão brasileira do talent show, o Masterchef Brasil, entrou no ar nas emissoras brasilerias pela Band TV. Atualmente o programa está em sua 10º edição comemorativa com o slogan Uma década de paixão. No programa participam desde cozinheiros amadores a profissionais, idosos e crianças.

Desde 2021, a Chef Helenna Rizzo (na ponta, à direita) compõem o time de jurados do programa de forma fixa. Foto: divulgação

No ano de 2021, a 8ª temporada amadora contou com uma proposta diferente devido a pandemia da COVID – 19. Os participantes ficaram isolados em um hotel e só poderiam sair para as gravações. O programa contou com apenas três provas em grupo e uma final gravada, todas sem a presença do público. Segundo divulgação da época, o objetivo era atrair uma nova audiência, por meio do uso da plataforma de rede social Tik Tok.

Segundo um estudo chamado “A cozinha pós – moderna do Masterchef Brasil: Social TV e mídia que se propaga no Twitter” de Mateus Vilela e Thauana Martins, publicado em 2016, o principal modus operandi na época era a rede social Twitter, usada de forma abrangente para criar um novo tipo de vínculo entre o emissor (Masterchef) e o receptor (telespectador). Por meio da plataforma a ideia era gerar memes com os chefs e os participantes, possibilitar a opinião do público e até mesmo liberar conteúdos exclusivos, o que tornou o programa cada vez mais atraente para o público brasileiro. Além disso, o estudo também destaca que, devido ao barateamento dos aparelhos de TV, assistir televisão foi se tornando solitário e aos poucos foi sendo repaginado e potencializado pelas redes sociais. Isso de fato conecta o programa à Teoria da Recepção que apresenta por meios dos estudos de Stuart Hall que programas de televisão eram entregues de maneiras diferentes a cada telespectador seja o que fosse que estivesse na sua tela, mas isso dependia muito da esfera da sociedade em que este cidadão estava inserido.

A reinvenção dentro do TIK TOK

Em 2021, o Masterchef Brasil buscou alcançar uma nova geração de adolescentes e jovens, a chamada geração Z (crianças nascidas entre 1995 e 2010) que nasceram em meio a popularização da internet e são 100 % conectadas às redes sociais. Ao olhar a partir da perspectiva do marketing, o programa foi inteligente ao trazer a atriz Isabella Scherer, filha do Xuxa Scherer, e dois ex-participantes do Masterchef Júnior, Eduardo e Daphne, que ao longo do programa se conectaram de maneira genuína com os jovens que acompanhavam enquanto crianças, e agora como adultos, a sua trajetória na culinária. Uma das provas mais emblemáticas da temporada teve como principal objetivo recriar o clássico de nove famílias brasileiras de diferentes estilos e culturas presentes no Brasil, o que firmou de vez a identidade brasileira do Masterchef que, devido a pandemia, precisou se reinventar para não perder o público que não só estava agora em frente à TV, mas que também estava ativo nas redes sociais do programa.

Produzido na disciplina de Teorias da Comunicação no 1º semestre de 2024, sob supervisão da professora Camilla Klein.