Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

TODAS AS PUBLICAÇÕES DE:

Picture of Luisa Peixoto

Luisa Peixoto

O bate-papo foi coordenado por Gabriel Santos, da Egali. Participaram os alunos da Publicidade Milena Denardin e Gabriel Avila e a egressa do Jornalismo, Thayná Lopes. Foto: Mariana Olhaberriet – LABFEM.

A primeira programação da Sala do Saber na 8ª Mostra das Profissões da UFN iniciou logo no começo da manhã. O assunto era o Relato de Experiência sobre Intercâmbio, onde participaram três alunos da UFN que realizaram intercâmbio linguístico cultural para Vancouver no Canadá, em janeiro de 2019. O bate-papo foi coordenado por um membro da agência de Intercâmbio Egali. Os intercambistas relataram suas experiências, planejamentos financeiros para a viagem, aprendizados linguísticos e culturais, e a experiência de ficarem hospedados em casas de famílias locais.

Os ouvintes foram, em sua maioria, alunos de escolas do ensino médio de Santa Maria que esclarecem suas dúvidas sobre intercâmbio. Foto: Mariana Olhaberriet – LABFEM

Entre os ouvintes estavam os alunos Jefferson Araújo e Giuseppe Lorenzoni, da Escola Estadual de Ensino Médio Professora Maria Rocha, de Santa Maria. Os dois têm o sonho de fazer uma viagem internacional.

Segundo o estudante de 16 anos, Giuseppe Lorenzoni, é muito válido ouvir a experiência de pessoas que já participaram. “Eu quero cursar Ciência da Computação, e não sabia que a UFN tinha essa parceria com a Egali. Achei muito interessante essa oportunidade de poder realizar o intercâmbio na graduação”, relata o estudante.

O colega Jefferson Araújo acrescenta: “é muito incrível ouvir o relato deles e também para fazer planejamento dos custos e ter conhecimento de como é o lugar.”

Thayná Lopes, egressa do curso de Jornalismo da UFN realizou o intercâmbioe considera muito importante essa oportunidade que a instituição oferece. “Torna acessível ao estudante, pois está próximo do cotidiano dele. Como uma Universidade, essa iniciativa de estimular os campos dos saberes agrega muito”, analisa Thayná. 

A incessante busca pelo corpo “perfeito” faz com que muitas pessoas recorram a procedimentos estéticos. Os procedimentos de cirurgia plástica vêm aumentando ano a ano. Estatísticas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostraram que os brasileiros já ultrapassaram os norte-americanos, que têm praticamente o dobro da população. Nos últimos dois anos, a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390%. Entre os cirúrgicos, as operações com fins reconstrutores subiram 23%, enquanto as cirurgias com fins estéticos, apenas 8%.

Apenas no Estado de São Paulo, a média é de 50 mil cirurgias plásticas mensalmente, aponta o último levantamento da SPCP-SP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo)  realizado com 378 cirurgiões plásticos, entre abril e maio do ano passado.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

De acordo com a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), em 2009 foram realizadas 629.000 cirurgias, sendo 459.170 estéticas e 169.830 reparadoras. Em 2014 o número total foi de 1.288.800 cirurgias, 774.569 estéticas e 514.231 reparadoras.

 

 

 

 

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Entre os procedimentos de reparação, os tumores cutâneos representam um número de 253.891, pós obesidade 68.379, reconstrução mamária 62.681 e revisão de cicatrizes 48.119. Nesse ano, foram realizadas quase um milhão e meio de cirurgias, sendo 839.288 estéticas e 664.809 reparadoras.

Entre os anos de 2009 e 2016, o número de cirurgias reparadoras aumentou 16%, como queimaduras e feridas complexas. Um dos fatores que influenciou nesse aumento é o alto índice de violência doméstica registrado, obrigando muitas mulheres a recorrerem esses procedimentos para tratar de sequelas decorrentes de agressões.  

Os procedimentos não cirúrgicos também aumentaram. Em 2014, o número era de 17,4%. No ano de 2016, passou para 47,5%. Entre os procedimentos não cirúrgicos mais procurados estão o preenchimento, toxina botulínica, peeling e laser. Em 2014 o número de pessoas que realizaram preenchimento era de 79,2%, em 2016 passou para 89,5%. Aplicação de toxina botulínica em 2014 era de 82,2% e em 2016 aumentou para 96,4%. O procedimento de peeling, diferente dos outros, teve uma queda. Em 2014, o número era de 28,2%, e, em 2016, caiu para 23,6%. No procedimento com laser também houve queda. No ano de 2014 o índice era de 17,4%, e, em 2016, foi para 12,3%.

Os procedimentos cirúrgicos mais realizados atualmente são aumento de mama (silicone) representando 19,6%, seguido de dermolipectomia abdominal e lipoaspiração, ambos com 15,6% de procura. Nos meninos, os procedimentos mais procurados são a ginecomastia (redução das mamas que crescem demais) e a cirurgia para corrigir a orelha de abano.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Segundo dados da SBCP, no período do inverno, associado às férias escolares, a procura pelas cirurgias aumenta em média 60%. Isso acontece porque o frio torna o pós-operatório mais confortável, favorecendo a recuperação mais rápida. Além disso, é recomendado não tomar sol após a cirurgia para evitar manchas.

A respeito da faixa etária dos pacientes, nas pesquisas realizadas em 2014 e 2016 ambas registraram que a faixa etária dos 19 a 35 anos são as maiores. Em 2014 o número era de 37,6%, e em 2016 houve um pequeno aumento, passando para 38,0%. Pessoas entre os 36 a 50 anos estão em segundo lugar na pesquisa. No ano de 2014 o número era de 33,2% e em 2016 aumentou para 34,2%.

Uma novidade do Censo 2016 é a inclusão dos dados do procedimento de bichectomia, que não constavam nos censos anteriores, e correspondeu a 0,5% dos procedimentos realizados e a polêmica plástica vaginal, responsável por 1,7% das cirurgias estéticas. A região sudeste aparece em primeiro lugar entre as regiões que mais realizam procedimentos estéticos. Isso deve-se também ao fato da região ser a mais populosa do país.

A partir dos dados investigados, é possível notar que apesar da propagação de movimentos e pessoas que pregam a aceitação do corpo e a valorização do interior em contra partido ao exterior, o número de pessoas que buscam por procedimentos estéticos ainda é grande. A procura pela “perfeição”, e por corrigir possíveis defeitos no corpo é desejo constante entre milhões de brasileiros. Seja o interesse por intervenções cirúrgicas ou até mesmo procedimentos estéticos não cirúrgicos, que estão em constante aumento, aparentemente por que são menos dolorosos, mais fáceis e baratos de serem feitos.

 

Reportagem produzida por Luísa Peixoto para a disciplina de Jornalismo Investigativo, do Curso de Jornalismo da UFN, ministrada pela professora Carla Torres durante o 2º semestre de 2018.

 

Socorro no vestibular. Foto: Lucas Link

Uma estudante do curso preparatório Fleming, que realizava vestibular para Medicina na tarde desta segunda-feira no Conjunto III da Universidade Franciscana, teve que ser retirada da sala de aula.

A aluna passou mal após uma crise de vômito e foi auxiliada por um professor do curso de Medicina. Logo após, a equipe de técnicos de enfermagem da Cauzzo a encaminharam ao hospital da Unimed. Ela estava acompanhada de duas amigas.

Conforme relato de Paulo Roberto, socorrista e técnico de enfermagem, atendeu a vestibulanda. Segundo ela, estava com vômitos constantes desde a noite passada e não havia consumido nenhum alimento antes de realizar a prova. De acordo com o técnico, provavelmente o mal-estar deve ter sido ocasionado pela não ingestão de alimentos, pressão baixa, associado ao nervosismo do momento.

A equipe de técnicos de enfermagem da Cauzzo segue de prontidão nos Conjuntos I e III da UFN para eventuais atendimentos médicos.

Confira a seguir vídeo do Laproa sobre o tema

https://www.facebook.com/jornalismo.unifra/videos/1150348561810186/

A mostra é realizada pelo curso de Design de Moda da UFN. Fotos: Lucas H. Linck.

Enquanto os vestibulandos estão concentrados realizando a prova, os familiares esperam nos ambientes da UFN. Pensando nisso, a Instituição realiza atividades paralelas; uma delas é a exposição “Brincando Moda”, que está montada no prédio 14, do Conjunto III, na sala Sala de Exposições Angelita Stefani (Imas). A mostra é resultado do Projeto Brincando Moda, realizado pelo Curso de Design de Moda da Universidade Franciscana. São reutilizados os descartes de jeans e acessórios para a criação de novos modelos. O projeto é desenvolvido no Lab 512 e conta com a participação de alunas e a colaboração de Antoninha Pedroso da Rosa, costureira do laboratório. O Brincando Moda teve início em agosto deste ano, e foi realizado um desfile com cerca de 30 crianças nos primeiros dias de novembro.

Ciria Moro, curadora da mostra “Brincando Moda”. Fotos: Lucas H. Linck.

De acordo com Círia Moro, curadora da mostra, algumas crianças que desfilaram, já reservaram as roupas que estão na exposição. Trata-se de uma espécie de “leilão”, qualquer pessoa pode adquirir as peças, a partir do lance inicial de 10 reais. “O valor arrecadado através das vendas, será destinado à instituições que trabalham com assistência a crianças”, salienta Círia.

Além das visitações na tarde do vestibular, a exposição está aberta de segunda a sexta, das 14h às 18h e, nas terças e quintas, das 9h às 12h. As peças infantis poderão ser visitadas até o dia 30 de novembro.

Grupo Caami – 13ªRT em apresentação no ENART. Fonte: TV Tradição.

“Não posso, tenho ensaio!” Essa é a frase mais dita pelos dançarinos de CTG, que dedicam muito tempo de suas vidas com um mesmo propósito: cultuar a tradição gaúcha. As danças tradicionais gaúchas são uma das mais antigas danças populares brasileiras. Tiveram origem na Espanha em meados dos séculos XVII e XVIII. São legítimas expressões da alma gauchesca. Em todas elas está presente o espírito de respeito à mulher, que sempre caracterizou o peão rio-grandense. As danças dão margem para os bailarinos extravasarem sua teatralidade, a partir de interpretações artísticas.

Os departamentos das entidades tradicionalistas são denominados “invernadas”, e dentro da finalidade de cada entidade, a artística, conjuntamente com a campeira e a cultural, são os pólos pelos quais as entidades desenvolvem sua finalidade. Assim, para o MTG, a invernada artística, junto à cultural e à campeira, são as bases para o desenvolvimento das próprias finalidades do MTG.

Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG

Símbolo do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Fonte: Site oficial do MTG.

O Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG é uma associação civil que possui personalidade jurídica e se caracteriza como de direito privado, sem fins lucrativos, com circunscrição em todo o território nacional e com número ilimitado de associados indicados sob a denominação de filiados. Surgiu a partir de um movimento jovem dos estudantes do colégio Júlio de Castilhos de Porto Alegre, preocupados em resgatar e preservar a cultura vivenciada através dos tempos passados da história desta província que hoje é conhecida como Estado do Rio Grande do Sul. Ainda há quem defenda como marco inicial a fundação do 35 CTG, em abril de 1948 ou a realização do 1º Congresso Tradicionalista Gaúcho, em 1954, ou, ainda, a constituição do Conselho Coordenador, em 1959. Seja qual for o ponto de partida, o importante é que, em 1966, durante o 12º Congresso Tradicionalista Gaúcho realizado em Tramandaí, foi decidido organizar a associação de entidades tradicionalistas constituídas, dando-lhe o nome de Movimento Tradicionalista Gaúcho. Então desde 28 de outubro de 1966, a Instituição se tornou conhecida como MTG.

O MTG enquanto instituição, se destina a preservar a autenticidade dos costumes praticados em seus eventos e festividades. Tem como objetivo congregar os Centros de Tradições Gaúchas e entidades afins para constituir uma associação que permite padronização de procedimentos e realização de atividades com abrangência estadual ou nacional das quais participam todos os filiados com interesse no tema. Também preservar o núcleo da formação gaúcha e a ideologia consubstanciada nos estudos da história, da tradição e do folclore.

Regiões Tradicionalistas

As Entidades Tradicionalistas filiadas ao MTG estão distribuídas em 30 Regiões Tradicionalistas, as quais agrupam os municípios do RS. O município de Santa Maria faz parte da 13ª Região Tradicionalista.

Distribuição das RT’s, de acordo com cada região.

As siglas de identificação de cada entidade tradicionalista são instituídas de acordo com sua finalidade, origem e desenvolvimento, sendo ingerência de cada entidade a sua constituição. Em geral, CTGs são Centro de Tradições Gaúchas e DTGs são Departamentos Tradicionalistas Gaúchos vinculados a algum clube ou instituição.

As invernadas artísticas são departamentos pertencentes a uma entidade, que por sua vez, para se filiar ao MTG, necessita:

  1. Ficha cadastral
  2. Compromisso de aceitação do ordenamento legal
  3. Justificativa para o nome da entidade
  4. Parecer do conselheiro
  5. Parecer do coordenador
  6. Parecer do encontro regional
  7. Ficha cadastral piquete dependente
  8. Parecer conselheiro para filiação definitiva
  9. Parecer coordenador para filiação definitiva

Os relatos de quem está inserido no meio tradicionalista

Diretor do Departamento Artístico da 13ª Região Tradicionalista, Valmir Bohmer. Fonte: Arquivo Pessoal.

De acordo com o Diretor do Departamento Artístico da 13ª Região Tradicionalista, Valmir Bohmer, o MTG tem mais de 1.700 entidades tradicionalistas, sendo inexato o número de entidades que possuem o departamento artístico ativo. “Se eu fosse arriscar um palpite com base na experiência da minha vivência tradicionalista, em torno de 500 departamentos artísticos ativos”, analisa Valmir.

Com relação a paixão e envolvimento das pessoas nas danças tradicionais, Valmir acredita que a essência da arte de nossas tradições, com uma certa influencia do espirito competitivo inerente a grande parte dos seres humanos, resultaram na realidade atualmente vivenciada. “Para embasar este posicionamento, compartilho o fato de que se transformássemos os concursos de danças em mostras artísticas, mais da metade dos grupos deixariam de participar”, complementa o Diretor Artístico.

Thiago Mendes durante apresentação no ENART. Fonte: Arquivo Pessoal.

Thiago Mendes, 19 anos, estudante, é dançarino há 15 anos. Ele dança no CTG Coronel Thomaz Luiz Osório, de Pelotas, e, além de dançar, também é instrutor artístico. Ele conheceu o meio tradicionalista através de sua família, pois seu avô era patrão em um CTG de Pelotas, no qual grande parte de sua família dançou. “A dança é a atividade que eu mais gosto, ela me leva para perto dos meus amigos”, conta o jovem.

Primeira Prenda Adulta da 18ªRT, Diana Silva, dança desde os 12 anos. Fonte: Arquivo Pessoal.

A primeira prenda adulta da 18ª RT, Diana Silva, 19 anos, conta que começou a dançar aos 12 anos. Ela acredita que o incentivo é o principal fator que impulsiona os dançarinos. Seu irmão mais velho sempre dançou desde a fundação da Invernada Artística, e ela desde pequena participou assistindo e acompanhando.

Sobre o que lhe motiva continuar a dançar, Diana aborda aspectos sobre despertar a desenvoltura, aprimorar a coordenação motora, e que a dança tradicional gaúcha, através das invernadas artísticas, ensina sobre o trabalho coletivo. “Não estamos sozinhos a nenhum momento e todos dependem de todos. Fico extremamente feliz de conciliar duas coisas que amo: a dança e a nossa história, porque dançar também é resgatar e perpetuar nossas tradições”, finaliza a prenda.

Rodeios artísticos

Os rodeios são eventos onde se cultua fortemente a tradição gaúcha. São competições que oferecem aos primeiros colocados prêmios, como troféus e até mesmo valores em dinheiro. Entre os mais famosos do Rio Grande do Sul estão o Enart e o Fegadan. As invernadas podem ser categorizadas em pré-mirim (de 5 a 8 anos), mirim (de 8 a 11 anos), juvenil (de 12 a 14 anos) e adulta (de 15 a 30 anos). Nas competições de danças artísticas dos rodeios, cada invernada é integrada por casais que dançam uma sequência de danças, normalmente são 5 músicas.

O ENART

Na década de 70, o MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização. empenhava-se em combater o alto nível de analfabetismo no país. No Rio Grande do Sul, além de alfabetizar, também almejava divulgar a cultura como forma de elevar a auto-estima da população e oportunizar o surgimento de novos valores artísticos.

O professor e advogado Praxedes da Silva Machado, responsável cultural pelo Mobral, buscou a parceria do Movimento Tradicionalista Gaúcho e, com a participação do IGTF Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, criaram o Festival Estadual de Arte Popular e Folclore, que se popularizou como Festival Estadual do Mobral. O evento foi idealizado para ser itinerante, isto é, cada ano em uma cidade diferente. A primeira edição deste festival foi no ano de 1977, cuja fase final foi realizada na cidade de Bento Gonçalves. A 2ª em 1978 – Porto Alegre, a 3ª em 1979 – Lajeado, a 4ª em 1980 – Cachoeira do Sul, a 5ª em 1981 – Lagoa Vermelha, a 6ª em 1982 – Canguçu, a 7ª em 1983 – Soledade e a 8ª em 1984 – Farroupilha. Em 1985, a 9ª edição seria em Rio Pardo. Como as autoridades do município desistiram, Farroupilha passou a sediar novamente. Decidiu-se, então, não mais alternar o local, uma vez que Farroupilha se propunha em continuar realizando anualmente a final.

A partir de 1986, o evento passa a ser promovido pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho, em parceria com a Prefeitura Municipal de Farroupilha e o Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore -IGTF, passando a ser denominado FEGART – Festival Gaúcho de Arte e Tradição. Sua realização acontecia sempre no último final de semana de outubro, permanecendo em Farroupilha da 1ª à 11ª edições, portanto, até o ano de 1996.

Tendo em vista o crescimento do festival e das necessidades estruturais e financeiras para sua realização e a manifestação da Prefeitura de Farroupilha de não mais sediar o evento, em 1997, a 12ª edição, foi transferida para Santa Cruz do Sul. O evento passou a ser realizado no segundo final de semana de novembro de cada ano.

Por questões que envolveram o nome do festival, reivindicado pela Prefeitura de Farroupilha, houve a necessidade de mudança, no ano de 1999, passando a denominar-se ENART – Encontro de Artes e Tradição Gaúcha.

É realizado em três etapas: regionais, inter-regionais e final. Envolve competidores de todo o estado do Rio Grande do Sul, e espectadores de todo o mundo. Estima-se haver mais de dois mil concorrentes por ano, e mais de 60 mil espectadores na fase na final.

Somente entidades e seus associados filiados ao MTG, maiores de 15 anos, podem participar do ENART. O foco da competição são artistas amadores, exceto os músicos das Forças A e B de Danças Tradicionais, que podem ser profissionais.

A etapa regional é realizada nos meses de maio, junho e julho, onde pode ou não ser realizado um concurso (varia entre as regiões), classificam-se sete competidores de cada modalidade para a próxima fase.

A inter-regional realizada a partir de agosto, é a etapa onde em grupos de regiões, classificam-se, oito ou nove competidores (dependendo da Inter), para a fase final. São realizadas três inter-regionais, envolvendo todas as 30 Regiões Tradicionalistas do estado.

A fase final, e a mais importante, onde os classificados das inter-regionais competem com concorrentes de todo o estado, elegendo assim os “Campeões Estaduais”. Em algumas modalidades, como Danças Tradicionais (a principal modalidade do encontro), existe mais uma fase, que ocorre no terceiro dia da fase final, chamada de finalíssima, onde são selecionados os 20 primeiros grupos da categoria A e os 20 primeiros da categoria B, para se reapresentar.

Para saber um pouco mais sobre as coreografias do Enart, confira o vídeo abaixo:

FEGADAN

O Festival Gaúcho de Danças (FEGADAN) tem por finalidade a preservação, valorização e divulgação das danças tradicionais Gaúchas, primando pela espontaneidade no bailar, baseando – se nas obras publicadas por João Carlos Paixão Côrtes e Luiz Carlos Barbosa Lessa. Entre os objetivos do festival estão: Valorizar o artista amador do Rio Grande do Sul, evitando atitudes pessoais ou coletivas que deslustrem os princípios de formação moral do povo gaúcho; credenciar os vencedores do festival, nas diversas modalidades, a se apresentarem nos eventos oficiais do MTG e representarem o Estado nos eventos nacionais e internacionais, quando convidados preservando a autenticidade a fim de representar a modalidade. O primeiro FEGADAN aconteceu em 2014, na cidade de Caxias do Sul. Portanto, é um evento ainda jovem.

    Para além das danças e das competições, dançar envolve muito comprometimento, responsabilidade, disposição, e acima de tudo, muito amor. Só quem está inserido no meio tradicionalista sabe a emoção que é pisar no tablado, e o misto de sentimentos que envolve. Claro que troféus são importantes, mas a maior conquista é a união que se constrói dentro de cada grupo, além do companheirismo e os laços afetivos que são criados. Muitos que veem de fora não entendem essa louca paixão, pois para se dedicarem às competições, muitas vezes deixam de lado o convívio com a família e os amigos, abrem mão de suas atividades de lazer para priorizar os ensaios. Aos que pensam que dançarinos são loucos, digo que são apaixonados. Apaixonados por fazerem de suas vidas uma arte, e por não se importarem com as dores ou com o cansaço, pois a força que move cada um, vem de uma inesgotável força chamada coração.

 

Com a movimentação do Vestibular de Verão na Unifra, alteram-se as rotinas dos funcionários da Instituição, que dobram os cuidados para que tudo saia em ordem e sem imprevistos. O número de pessoas circulando nos conjuntos aumenta e, na maioria das vezes, o trabalho também. Nessa hora, os funcionários são os responsáveis por manterem tudo limpo e organizado.

Mara Rejane realiza as atividades com muito ânimo, e ressalta que nunca faltou um dia de trabalho. Foto: Jéssica Marian/LABFEM

De acordo com a auxiliar de limpeza, Mara Rejane Pereira da Silva, em dias de vestibular é preciso ter mais atenção – o trabalho não aumenta consideravelmente, mas gera mais sujeira. Ela considera mais trabalhosa a hora em que os estudantes vão embora e ela precisa limpar as salas de aula. “Entrei as 11 da manhã e fico até as 19h. Eu considero melhor do que quando é dia de aula normal, pois tem uma movimentação diferente”, opina Mara Rejane.

Josselaine, à direita, trabalha na cantina do Conjunto III há três anos. Foto: Julie Brum/LABFEM

Josselaine Soares, trabalha na cantina do Conjunto III há três anos e acompanha o vestibular desde então. Ela avalia que o ritmo de trabalho em dias de vestibular é mais cansativo e intenso, pois precisam produzir mais lanches e, por vezes, orientar os pais dos vestibulandos.

Ana Léia é uma das funcionárias que ajudam a manter a organização da Unifra. Foto: Julie Brum/LABFEM.

Ana Léia de Oliveira e Luciana do Prado, ambas do Serviço Geral da Unifra, trabalham há pouco tempo na Instituição, e é o segundo vestibular em que se fazem presentes. Elas contam que altera bastante a rotina de trabalhos, o movimento é maior e a sujeira também. Em dia de vestibular permanecem até mais tarde, e o trabalho é pesado depois que o pessoal desocupa as salas, pois precisam deixar tudo em ordem para as aulas do outro dia.

Luciana está a pouco tempo trabalhando na Instituição, e junto com Ana realiza serviços gerais. Foto: Julie Brum/LABFEM.

Realizam a limpeza dos banheiros também, e salientam que o cuidado é intensificado, para não faltar papel higiênico e manter tudo em ordem na limpeza. “O movimento é diferente dos dias normais e acontece tudo em uma tarde só, então se torna mais puxado para nós. É uma equipe de funcionárias que se dividem, uma cuida do banheiro, outra cuida do pátio, e depois das 18 horas trabalhamos todas juntas. Desse jeito cansa menos, não sobrecarrega ninguém e é mais rápido”, relata Ana Léia.

Lidia Corrêa trabalha há nove anos na Cantina do Conjunto I, e conta que já acompanhou muitos vestibulares da instituição. Ela nota que o movimento dessa edição foi menor, e que por ser dividido entre os três conjuntos, diminuiu a movimentação no Conjunto I. A funcionária conta que já acompanhou muitos vestibulandos, e que já aconteceu de alguns chegarem na cantina com pressão baixa ou se sentindo mal e a equipe ajuda, principalmente em dias mais quentes.“A rotina de trabalho altera em relação aos outros dias, pois temos mais demandas para entrega de lanches”, analisa Lidia.

Os lanches fornecidos nos Conjuntos I, II e III são feitos pelos funcionários da cantina, sendo a cantina da Unifra III o conjunto que mais produz. A instituição fornece os lanches que são distribuídos e contrata os funcionários para fazê-los.

Por Gabriele Bordin e Luísa Peixoto

Pró-reitora Vanilde Bisognin explica sobre o estudo de mudanças na curricularização da graduação. Foto: Pedro Gabriel Gonçalves/LABFEM.

A Pró-Reitoria de Graduação(Prograd) terá um ano de muito trabalho com a reconfiguração dos currículos dos cursos de graduação do Centro Universitário Franciscano. A previsão é da Pró-reitora de Graduação Vanilde Bisognin,  ao afirmar que o ano de 2018 será reservado para realizar o estudo de toda a reconfiguração dos cursos da Unifra, desde a alteração de horários nos turnos, como também as mudanças curriculares.  A proposta é aumentar o tempo de semanas nos semestres, ao invés de 17 semanas serão 20 semanas. Com isso, os cursos noturnos irão terminar as aulas às 22h e não mais às 23h. Ela expõe que isso irá preservar a questão da segurança dos estudantes, funcionários e professores.“Pretendemos fazer esse estudo ouvindo os alunos, funcionários e professores. O ano de 2018 será para preparar e estabelecer essa mudança a partir do diálogo com toda a comunidade acadêmica, e com possibilidade de implementação em 2019”, salienta a Pró-reitora.

Entre as mudanças anunciadas está a curricularização da extensão. “Ainda dentro dessas discussões, iremos abordar como a Pesquisa e Extensão irá ocorrer dentro dos cursos, pois agora a Legislação pede que os alunos na instituição tenham que ter o Ensino, Pesquisa e Extensão e vamos tentar encaixar todas essas questões dentro do currículo”, finaliza a Pró-reitora.

 

Nesta quinta-feira, 23/11, acontece a 5ª edição da Mostra Integrada de Produções Audiovisuais (Mipa), promovida pelos laboratórios de Produção Audiovisual dos cursos de Jornalismo (Laproa) e de Publicidade e Propaganda (Lappa).

A Mostra começa a partir das 18h30, no Salão de Atos do Conjunto III da Unifra, e a entrada é gratuita.

Foram 14 obras inscritas e 6 selecionadas para esta edição. São elas:

Foto: Divulgação – Laproa.

Pugna| Ficção | 12’36”

Se você pudesse reencontrar alguém que lhe causou um grande mal, o que você faria? De personalidade melancólica e introvertida, Julio (Gelton Quadros) vê a vida se transformar em um labirinto de tristezas. Até que um dia o personagem decide sair ao encontro de um sujeito oposto a ele para acabar com a angústia que carrega no peito.

 

Foto: Divulgação – Laproa.

Laços | Ficção |6’27”

Nós, amarras, ataduras. Às vezes, apertadas, desamarradas. Laços, o curta que conta a história de Bia, uma bailarina prestes a realizar a primeira apresentação. Será que os laços que cercam a bailarina irão atrapalhar seu espetáculo?

 

Foto: Divulgação – Laproa.

Gari | Documentário |8’59”

Documentário produzido para mostrar a rotina dos garis, as adversidades e peculiaridades desta profissão que coloca as nossas cidades em ordem.

 

O Sepultador | Documentário |3’46”

A morte é uma certeza que não gostamos de ter. Mas há quem lide com ela todos os dias.

 

Pré-vestibular Alternativa | Documentário | 5’49”

O trabalho de jovens voluntários que oferecem serviços para a comunidade santa-mariense.

 

Foto: Divulgação – Laproa.

Violeta | Ficção | 11″

Bernadete (Martha Floresta), uma senhora solitária, passa suas tardes conversando carinhosamente com suas violetas. Do outro lado da rua, na parada de ônibus,o casal Vitor (Guilherme Senna) e Nina (Marina Dutra), discute diariamente. Bernadete, ao perceber o relacionamento abusivo do casal, lembra-se de todos as abusos que sofreu enquanto foi casada. A ligação dessas pessoas é muito maior do que as coincidências.

 

Manuela Fantinell durante a apresentação na Jornada Científica. Fotos: Jéssica Marian/LABFEM

Ocorreu na última terça-feira, 21, no Salão Acústico do Prédio 14 da Unifra, a XVIII Jornada Científica de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. 14 alunos apresentaram suas pesquisas de Trabalho Final de Graduação I, e a ordem de apresentação foi definida através de sorteio.

Diferente do que é feito em outros anos, por conta do número considerável de apresentações, as avaliações dos professores da banca foram feitas de maneira escrita e não dialogada. Foram disponibilizados 10 à 15 minutos para cada acadêmico apresentar sua pesquisa.

Glaíse Palma, professora do curso de Jornalismo e responsável pela organização do evento, avalia que nesta edição da Jornada, a linha geral das temática apresentadas reflete sobre a função social do jornalismo, temas sociais que são muito pertinentes. “Nós professores, ficamos bem felizes com essa preocupação dos futuros jornalistas que estamos formando, por conta dessas reflexões de cunho social”, comenta.

A professora salienta que é muito importante a presença de acadêmicos de outros semestres, em especial, os que estão cursando a disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa e Comunicação, para ver o que os colegas estão pesquisando, porque no próximo semestre serão eles. E para os alunos dos outros semestres em geral, a participação na Jornada pode instigá-los a pesquisar outros assuntos e ser uma forma de conhecer novos temas.

Patrese Lehnart pesquisa a audiência jovem no telejornalismo.

Abaixo, a lista dos trabalhos que foram apresentados:

Narrativas que atraem jovens a assistirem telejornal, do acadêmico Patrese Lehnhart Rabenschlag, com orientação da professora Neli Mombelli.

Narrativa midiática: a transformação de herói a vilão, da acadêmica Eduarda Henriques Garcia, orientada pelo professor  Carlos Alberto Badke

Jornalismo e interesse público: um estudo de caso do projeto de fact checking truco, da agência de reportagem pública, pesquisa do acadêmico Gilvan Bitencourt Ribeiro, sob orientação da professora Rosana Zucolo.

Mídia Sensível: entrecruzamentos discursivos na cobertura midiática sobre o ataque à creche de Janaúba, estudo da acadêmica Gabriela Vieira Iensen, orientada pela professora Carla Torres.

A linguagem como instrumento na construção da realidade no livro Abusado, de Caco Barcellos, da acadêmica Arcéli da Silva Ramos, orientada pela professora Sione Gomes.

Nobody does it better – um estudo sobre as relações dos weblogs dedicados ao personagem James Bond e as estratégias de comunicação da franquia 007, estudo do acadêmico: Marcos Vinicius Kontze, com orientação da professora Maria Cristina Tonetto.

Os processos de escolhas da narrativa no documentário sobre a Feira do Cooperativismo da TV OVO, pesquisa do acadêmico, Pedro Lenz Piegas  e Antropojornalismo e televisão: a apresentação e a representação do outro no programa Que mundo é esse?, proposta da acadêmica, Manuela Mezomo Fantinel, ambos orientados pela professora Neli Mombelli.

A guerra na Síria pela fotografia jornalística do G1: o valor estético como valor informativo, do estudante Gabriel Machado Haesbaert, orientado pela professora Laura Fabricio

Luciano Vieira Souza analisa o canal Nostalgia no Youtube.

VIPs – Histórias reais de um mentiroso: as verossimilhanças possíveis entre documentário e ficção, proposta da acadêmica Gabriela Jeane Martins, orientada pelo professor Carlos Alberto Badke.

Comunicação e gênero: análise da construção da cidadania feminina na revista AzMina, estudo da acadêmica Amanda Porto de Souza, orientada pela professora Rosana Zucolo.

A (re)construção da realidade: o vale tudo midiático retratado no filme O Abutre, da acadêmica Karen da Costa Borba, orientada pela professora Glaíse Palma.

De entretenimento à informação: uma análise do discurso político no canal Nostalgia, do acadêmico Luciano Vieira de Souza, com orientação do professor Maurício Dias.

O uso do Twitter no programa esportivo Bem Amigos como estratégia de interatividade, do acadêmico Gabriel Batista Pfeifer, orientado pela professora Glaíse Palma.

Foto: arquivo

Foi publicada, no Diário Oficial da União desta semana, a Instrução Normativa RFB nº 1.756 de 2017, que dispõe sobre normas gerais de tributação relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF). Tendo em vista a edição de novas leis, bem como de alguns atos normativos da Receita Federal, a Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, foi alterada objetivando unificar a legislação sobre o imposto e orientar o contribuinte com relação à interpretação que vem sendo adotada pelo Fisco.

Entre as modificações estão:

  • Na guarda compartilhada, cada filho pode ser considerado como dependente de apenas um dos pais, tendo em vista as modificações do Código Civil;
  • Em relação a alguns benefícios fiscais que tiveram seus prazos prorrogados, estabelece-se o prazo para a dedução do imposto;
  • Os valores despendidos a título de patrocínio ou de doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos: até o ano-calendário de 2022;
  • Valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente prol de ações e serviços no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa Com Deficiência (Pronas/PCD): até o ano-calendário de 2020;
  • Quantias referentes a investimentos e a patrocínios feitos na produção de obras audiovisuais cinematográficas aprovadas pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), bem como na aquisição de cotas dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines): até o ano-calendário de 2017;
  • O fato de que a bolsa concedida pelas Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo, caracteriza-se como doação, não configura vínculo empregatício, não caracteriza contraprestação de serviços nem vantagem para o doador, razão pela qual estaria isenta do imposto sobre a renda;
  • O esclarecimento de que as pessoas físicas que aderiram ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT) devem informar na Declaração de Ajuste Anual (DAA) os bens e direitos de qualquer natureza constantes da declaração única de adesão ao referido regime de regularização; Da mesma forma, com a reabertura do prazo de adesão ao RERCT por 120 dias, a legislação criou a obrigação de incluir os bens ou direitos de qualquer natureza regularizados, obtidos a partir de 1º de julho de 2016, na DAA relativa ao ano-calendário de 2016;
  • Não estão sujeitas à retenção na fonte do imposto sobre a renda as remessas destinadas ao exterior para fins educacionais, científicos ou culturais, bem como as remessas efetuadas por pessoas físicas residentes no País para cobertura de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde, no exterior, do remetente ou de seus dependentes;
  • Uniformiza-se o tratamento dado pela norma às pessoas com deficiência, evitando-se termos inadequados contidos no texto original;
    Esclarece-se que só há isenção do imposto sobre a renda em relação aos rendimentos decorrentes de auxílio-doença, que possui natureza previdenciária, não havendo isenção para os rendimentos decorrentes de licença para tratamento de saúde, por ter natureza salarial;
    No caso de descumprimento das condições necessárias para que possa haver isenção do ganho de capital do contribuinte residente no País que alienou imóvel residencial, mas que no prazo de 180 dias aplicou o produto da venda na aquisição de outro imóvel residencial localizado no País, em ser verificados individualmente, por cônjuge, observada a parcela que couber a cada um;
  • Atualiza-se a lista de dispensa de retenção do imposto e da tributação na DAA para os casos tratados por atos declaratórios emitidos pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional:
    * Verbas recebidas a título de dano moral;
    * Valores recebidos a título de aposentadoria, reforma ou pensão, quando o beneficiário for portador do gênero patológico “cegueira”, mesmo que monocular;
    * Proventos de aposentadoria, reforma ou pensão recebidos por pessoa física com moléstia grave, independentemente da comprovação da contemporaneidade dos sintomas ou da recidiva da enfermidade;
  • O conceito dos juros de mora decorrentes do recebimento de verbas trabalhistas estão dispensados da retenção do imposto e da tributação na DAA, mas devem ser interpretados no contexto da perda de emprego, não se destinando à extinção do contrato de trabalho decorrente de pedidos de demissão por iniciativa unilateral do empregado;
  • As importâncias pagas, devidas aos empregados em decorrência das relações de trabalho, mesmo não integrando sua remuneração, se forem consideradas despesas necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora, podem ser deduzidas;
  • Nos casos em que haja convenção ou acordo de trabalho, por constituírem obrigação do empregador, as despesas neles previstas são consideradas necessárias e, portanto, dedutíveis.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Receita Federal