A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
Este é um relato pessoal e compartilhado. Começa com a reflexão sobre o fato de que quando uma menina completa 15 anos, todos sempre avisam que aquela idade só se faz uma vez. O que eles não dizem, na verdade, é ser assim em todos os anos. E se aos 15 a preocupação é terminar logo o ensino médio e saber que faculdade ou curso escolher, aos 18, se tudo der certo, estas perguntas já terão respostas (não é uma regra. Não existe idade limite para nada) e surgem, então, as responsabilidades.
No meu caso, tudo começou com a necessidade de tirar uma habilitação para dirigir. Pode parecer capricho, mas nunca me vi dirigindo um carro e, em parte, esse sentimento sempre teve muito a ver com a generalização acerca da mulher no trânsito – aquele pensamento coletivo de que todas somos más motoristas. Foi por isso que decidi que minha primeira habilitação me permitiria pilotar uma moto – na época, meados de 2015, uma bis 125 preta, bem cuidada e de única dona antes de mim que, após um acidente, havia deixado a moto parada na garagem.
Para a Dyenifer Batista, que trabalha como gerente de uma boutique de artigos para motociclistas, a paixão veio antes, quando ela ainda era pequena. Tendo a família toda envolvida no mundo das motocicletas, não houve dúvidas sobre a categoria da habilitação. Já para a Carol Moraes foi o incentivo de uma amiga que a fez optar pela letra A, já que ela tinha as duas opções em mãos. E para a Karen Flores, a questão do custo benefício de ter uma moto foi crucial na hora da decisão. Ela, que assim como eu, tem uma bis, também ficou encantada com a possibilidade de poder chegar aos lugares mais rapidamente.
Na classificação dos veículos, a bis é considerada uma motoneta cujos limites de velocidade são um pouco menores do que os de uma motocicleta, bem como a forma de dirigir é um pouco diferente. Mas era confortável e, principalmente, útil para o que eu precisava: me movimentar entre trabalho, faculdade e lazer sem ser uma eterna escrava do transporte público da cidade e, menos ainda, dos serviços privados – ambos extremamente ruins e caros. Até ali, tudo bem. O aprendizado sobre regras de trânsito, funcionamento da moto e aplicá-los fora do ginásio em que a auto-escola ensina, foi fácil. Ter uma moto pequena em uma cidade grande é tranquilo. Os motoristas não te olham torto, muitas vezes até são educados contigo – o que é raro em Santa Maria.
A provação
Meu primeiro acidente aconteceu em novembro de 2015, uma sexta feira 13, abafada em final de ano. Um senhor achou que dava tempo de atravessar a avenida antes que eu passasse por ele. O que ele não previu – ou não lembrou- é que uma avenida, geralmente, é caracterizada por ter duas mãos: uma que vai, outra que vem. E mesmo se houvesse tempo de atravessar a via por onde eu vinha, ele ainda dependia do que ocorria do outro lado para que a manobra desse certo. Não deu, e eu acabei atingindo em cheio a porta do carro dele. Um sujeito educado e muito calmo, cuja fisionomia nunca vou esquecer. Assim que me dei conta da situação, o desespero veio dividido entre perder a minha carteira de habilitação que ainda era provisória, e minha moto destruída, cujo concerto não saiu barato. O resumo desse acontecimento foi favorável a mim. Eu tinha a preferência, tinha testemunhas e um galo bem grande na testa.
A Dyenifer também teve problemas devido à má sinalização da rodovia. E a Lisley sofreu dois acidentes em menos de seis meses. Em um deles, chegou a ficar de cadeira de rodas por um tempo. O que fica destes sustos são alguns arranhões, cicatrizes e uma sensação ruim toda vez que a cena parece começar a se repetir. No meu caso, durante muito tempo, toda vez que um carro cortava minha frente para atravessar uma avenida, meu coração batia forte e eu acabava, inconscientemente, acionando meus freios mesmo que o carro estivesse bem longe, o que me daria tempo suficiente para desviar.
O que acontece com a nossa forma de ver as coisas depois de uma experiência traumática é diferente para cada um. Algumas pessoas nunca mais repetem os hábitos que levaram ao fato, como a minha mãe que depois de bater o carro, não quis mais dirigir por um bom tempo. Ou, como a primeira dona da minha moto, que não chegou a sofrer nem um arranhão, mas que não conseguiu mais pilotar. A resposta de cada pessoa vai depender muito do que ela acredita e, até mesmo de como ela se comporta diante de uma situação de risco. Eu, depois do segundo acidente, em vez de parar de dirigir, comprei uma moto maior, mais forte, com freios mais inteligentes. Foi quando começaram as perguntas: “Thayane, para quê uma moto tão grande?” Ou então, “porque tu não tira tua carteira de carro e vende logo essa moto? Bem mais seguro.” Essa última frase ouvi muito da minha mãe, que não conseguia entender o porquê de, mesmo depois de vários tombos e machucados que demoraram para curar, eu não mudava de ideia.
Lembrando disso agora, eu só consigo pensar em como deve ter sido chato para Letícia quando ela apareceu em cima da sua CRF250, num evento de velocross – esporte predominantemente praticado por homens.
Ainda que inofensivo, receber os olhares de outros caras de moto, incomoda bastante. Já perdi as contas de quantas risadinhas maliciosas, assovios e comentários maldosos eu já recebi enquanto estava em cima da minha moto, na rua. E por mais que todos os manuais de convivência em sociedade digam para evitar confrontos e abstrair tudo aquilo que não nos soma, sempre dá uma vontade de desligar a moto – no meio do trânsito mesmo, ir até o cara que falou alguma coisa malvada e perguntar: – o quê o mundo te fez e te faz pensar que eu não posso estar no mesmo lugar que tu?
Ser mulher e ter uma moto de alta cilindrada, além de todo controle que se precisa ter sobre ela, também exige saber filtrar esse tipo de atitude o tempo todo.
Desde quando o gênero define alguma coisa?
Carol mesmo sendo bastante envolvida com o mundo das motos e tendo até mesmo participado de um moto grupo, percebeu que, sempre, ao opinar sobre o assunto, os caras não pareciam dar credibilidade para o conhecimento e aexperiência que ela tem. E a ela ficava impossível não pensar que se fosse homem, isso seria diferente! Conversando com a Letícia, ela me lembrou do famoso clichê: “tinha que ser mulher”. O bordão está sempre lá, mesmo quando, na verdade, o autor da manobra errada e perigosa que causou transtorno na via tenha sido um homem. Se o motorista que está atrás não sabe disso, esse é o pensamento imediato. E se, por infeliz acaso do destino, tiver sido uma mulher na direção, a frase ganha uma falsa sensação de verdade que chega a doer só em escrevê-la.
A Lisley pilota uma Teneré 250, moto que chama a atenção pela aparência – ou talvez por quem a conduz: uma moça de piercing, alargador, sobrancelha marcada, batom escuro e um colete de couro que carrega o nome do moto grupo que ajudou a fundar, o Steel Ladies. Ela já teve que lidar com um ex-companheiro agressivo, para quem ela deveria não estar se envolvendo cada vez mais no mundo das motos. De alguma forma, ele pensou que a violência a faria parar.
[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]– Somos 14 mulheres envolvidas com o Moto Grupo, sendo que dessas, nove são motociclistas e possuem colete fechado, e o restante são representantes, assim sendo não possuem o escudo do MG nas costas. Desde pequena sempre tive vontade de ter uma moto, viajar e participar de um moto grupo só de mulheres. Apesar disso, quando comecei a pilotar, fiz parte de um clube misto (homens e mulheres), mas depois de um tempo, resolvi que estava na hora de começar algo novo, que mostrasse a força da mulher. Então saí do clube, fiquei oito meses andando sozinha – respeitando o luto como a gente chama. E nesse tempo fui conversando com amigas e conhecendo outras mulheres que tinham o mesmo desejo. Por fim, decidimos fundar o Moto Grupo Steel Ladies (damas de aço), que começou com 10 mulheres de várias cidades do oeste catarinense, noroeste gaúcho e sudoeste do Paraná. Poder fazer parte do Grupo é a realização de um sonho, uma sensação que poucas pessoas têm na vida. É ter uma segunda família que divide contigo o mesmo amor pelo motociclismo e pela liberdade que as duas rodas nos proporciona. Hoje estamos com uma sub-sede em Porto Alegre, uma sede no oeste catarinense e membros e representantes no sudoeste do Paraná e com muitos planos para o futuro.[/dropshadowbox]
O motociclismo não é diferente no restante do mundo, sempre há quem pense que ele não pertence a nós, mulheres. Grande parte do preconceito que acontece no trânsito, pelo menos da forma como eu vejo e vivo, só acontece porque os homens são muito competitivos. É desafiador ver uma moto parar do teu lado da faixa e ter à frente, um caminho livre para acelerar – isso eu preciso admitir que acontece comigo também. Não é uma característica inteiramente masculina, gostar de velocidade. Mas nem sempre a cena se pinta dessa forma. Em um mundo ideal, o cara do carro ou da moto do lado acelera, te provoca, o sinal fica verde, vocês correm um pouco, e seguem seus caminhos mais animados, porque dirigir é muito bom. Só que na realidade, em várias vezes, eu levei sustos de caras me ultrapassando e cortando o meu caminho de maneiras bem perigosas – tanto para eles, quanto para mim. E é impossível não pensar sobre a real necessidade dessa situação.
Não é sobre vitimismo, é sobre respeito
Houve uma vez que em um sinal vermelho, uma outra moto guiada por um homem, parou do meu lado, acelerando, e com uma risada cheia de segundas intenções. Ele perguntou: “Tá sozinha? Quer companhia?”. E eis que toda aquela sensação de segurança que eu achei que ter uma moto me daria quando fiz a habilitação, por vezes, não existe. É tentador demais para um cara ver uma menina de shorts em cima de uma moto bonita. E eu preciso lembrar – por mais que seja óbvio, do quanto isso é constrangedor e desagradável! Eu adoro e acho muito legal quando estaciono em frente à faculdade e percebo que alguém ficou olhando para minha moto, porque ela é bonita, e merece ser admirada, sim. Mas porque existe esse respeito todo com ela, que é puramente mais de 100 quilos de motor e peças que fazem dela um veículo, mas não existe com(igo) quem a pilota?
A Dyenifer tem uma Mt03, uma moto linda por fora e poderosa por dentro. São 300 cilindradas sob o controle de uma moça baixinha e apaixonada por esse mundo, como eu. Quando a cidade foi palco do maior evento de motos do Sul do país, o Mercocycle, que em sua 21º edição, foi a minha primeira como habilitada, nos encontramos lá algumas vezes. E com essa temática de pauta em mente – a qual escrevo agora -, fiquei tentando buscar e identificar mulheres que estavam pilotando. Confesso que encontrei e conversei com poucas, mas vi muitas delas sorridentes, conversando entre si, e me senti alegre por estar ali. Em um ambiente considerado masculino, as mulheres davam cor e charme ao preto dos coletes de couro que vestiam.
[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]– Como trabalho em uma revenda e participo de uma confraria de mulheres apaixonadas por moto, creio que não existe mais isso de preconceito, pois o mundo motociclista está cada vez mais diversificado, fazendo com que esse estereótipo de que só o homem pode pilotar – ainda mais se for uma moto de alta cilindrada, esteja perdendo cada vez mais a sua força. A mulher está tomando esse espaço, e só em aqui em Santa Maria, já temos um grupo de motociclistas de mais de 200 mulheres que viajam pelo mundo à fora, sozinhas. Sempre vai haver os indivíduos que não podem ver uma mulher pilotando, e vão reproduzir comentários maldosos, mas se você agir corretamente, não vai ter ninguém para julgar.[/dropshadowbox]
Estar em cima de uma moto de 250 cilindradas nesse último ano foi algo para o qual precisei criar motivos socialmente aceitáveis, quase o tempo todo. “Eu gosto, e ela é muito mais leve e segura do que aparenta”, e “sim, eu sei que ela é pesada e que preciso ter cuidado, mas não é linda?”. O fato é que durante toda a história da mulher, a gente foi obrigada a calar nossas vontades e opiniões, quando a feminilidade era considerada uma desvantagem. Hoje – na maior parte do mundo, as coisas são diferentes. Tiramos carteira de habilitação, votamos, trabalhamos e somos independentes para escolher o que for melhor para o nosso futuro. E, às vezes, tudo do que não precisamos é da lembrança de que o machismo ainda tem força e sempre encontra maneiras cruéis de se manifestar.
Quando eu era pequena, minha bicicleta não era rosa, como a da maioria das outras meninas era. Atualmente, o dinheiro que eu ganho quase nunca vai para vestidos e festas, como a maioria das meninas da minha idade faz. Grande parte dele eu gasto na oficina, ajeitando minha moto. E até nesse lugar, ele ainda dá um jeito de aparecer! Quando, depois de muito tempo, comecei a perceber que a minha moto sempre dava algum problema (o que me fazia ter que voltar para oficina logo em seguida), vi que o mecânico – que sorria toda vez que me via-, só o fazia porque era engraçado entre os outros mecânicos mexer em coisas que eu não entendia> Só para me fazer voltar lá, para pedir ajuda. E esse tipo de atitude me fez trocar de uma oficina, que fica a um minuto da minha casa, para outra, que fica à dez, mas que vale cada centavo de gasolina que gasto pra chegar lá!
[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Tomo as palavras de Simone de Beauvoir, em O Segundo Sexo, Vol. 2, “uma mulher que despende suas energias, que tem responsabilidades, que conhece a dureza da luta contra as resistências do mundo, tem necessidade – como o homem – não somente de satisfazer seus desejos físicos como ainda de conhecer o relaxamento, a diversão (…)”.[/dropshadowbox]
Diversão essa que, para algumas meninas, como Letícia, Carol, Lisley, Karen, Dyenifer e Thayane, é ajeitar o cabelo, colocar o capacete, girar a chave da moto e acelerar. E esse texto tem a finalidade de demonstrar que, mesmo ficando na ponta do pé para segurar a moto, não poderíamos ser mais felizes. Algumas pessoas precisam de muito dinheiro, curtidas e seguidores. Outras só precisam de um tanque cheio e uma estrada para explorar. Por fim, não cabe a ninguém julgar o próximo por suas escolhas e gostos. E muito menos interferir na liberdade de ir e vir. E eu sei que, por muito tempo ainda, vou precisar ter um cuidado triplicado no trânsito, porque além de egoísta e apressado, ele também é machista ao defender que o tanque de uma moto não é exatamente o tipo de tanque para o qual a mulher foi feita. Mas sabe de uma coisa? Já faz um bom tempo que o nosso lugar é onde a gente quiser que ele seja. E não tem buzina, piada maldosa ou comentário agressivo, nada que mude isso.
Esse texto só foi possível graças à Letícia Bordin Toescher, Dyenifer Martins Batista, Karen Flores, Lisley Secchi, e Caroline Moraes!
A proposta do tema do vestibular de verão do Centro Universitário Franciscano busca refletir os impactos sociais do jogo Pokémon Go. O tema problematiza questões que norteiam o comportamento do jogador na sociedade. A prova expôs os pontos positivos e negativos do jogo, que virou febre no Brasil e no Mundo. Para quem não sabe, a dinâmica do jogo consiste em caçar animais virtuais por meio de um aplicativo de celular, com isso, o jogador precisa sair pela cidade para encontrar esses seres. A função do jogo é fazer com que os jogadores descubram os pontos turísticos das cidades, já que os pokémon mais raros, assim como as pokstops, ficam nesses lugares.
O candidato deveria apresentar uma proposta de intervenção ou ação social que valorizasse a mudança de hábitos, beneficiasse a sociedade e respeitasse os direitos individuais.
Alunas Julia Severo e Andressa Oberdiek têm a Medicina como primeira opção de curso.Em meio a uma grande quantidade de pessoas eufóricas e nervosas, as amigas Julia e Andressa se destacaram em meio à multidão por estarem quietinhas em seu canto, revisando o conteúdo para a prova. Julia Severo, 18, de Cachoeira do Sul, escolheu a Unifra por indicação de amigos e conta que, ao se preparar para a prova de hoje, procurou ter uma boa noite de sono e fazer bem cedo a viagem de Porto Alegre, onde fica o cursinho no qual se preparou. “A gente tem que abrir mão de várias coisas pelo estudo. Eu saí da minha cidade pra fazer um bom cursinho e passar em Medicina, que é o que eu quero, então passar seria realmente muito satisfatório”, relata a estudante, que está prestando o Vestibular da Unifra pela segunda vez este ano.
Já a estudante Andressa Oberdiek, 19, Cachoeira do Sul, amiga de Julia, conta que preferiu fazer a viagem para cá com a família e aproveitar esse tempo para descansar, “acho que isso é a melhor coisa que se pode fazer, porque a gente passa o ano todo sozinha, e qualquer tempo que se pode passar com a família deve ser aproveitado, ainda mais nessa época de provas”, conta. “O nervosismo é natural, a questão do tempo também é um grande problema, mas parece que depois de um tempo tudo o que foi estudado vai aparecendo nas questões, e tudo fica mais fácil”, destaca a estudante. Após um ano dedicado inteiramente aos estudos, com pouco tempo para ver a família, Andressa espera se dar bem na prova, já que é a sua terceira tentativa.
Diferente das amigas, a estudante Shany Consorte, 16, natural de Santanna do Livramento, aparentava tranquilidade enquanto dava uma última olhada em suas redes sociais antes da prova. Ela conta que aproveitou o dia de hoje para descansar bastante e fazer uma boa preparação para a prova, comendo bem e mantendo-se tranquila. Atualmente, ela cursa o 3º ano do ensino médio e faz cursinho à tarde, e conta que procurou manter uma rotina de estudos saudável para a realização dessa prova. “Eu penso que uma vaga já é minha, e isso já me deixa bastante tranquila”, conta a estudante que tem Medicina como sua primeira opção de curso.
As amigas Fabiana Roehrs, Caroline Boer, e Pietra Cardoso, 18, em um clima de descontração, contam que deixaram para aproveitar a viagem de Porto Alegre para cá para revisar as leituras obrigatórias e descansar. Aluna de um cursinho focado em vestibulandos de medicina, Pietra Cardoso observa que estudar em meio ao tumulto do pátio não é muito indicado. “Eu ficaria muito nervosa se começasse a estudar agora, então acho que esse é o momento para relaxar e tentar descontrair um pouco antes da prova com as amigas”, conta. Fabiana Cardoso,18, espera que as mudanças na prova do Vestibular desse ano sejam benéficas, principalmente em relação ao tempo de realização. Fabiana Roehrs, Carolina Boer e Pietra Cardoso têm a Medicina como primeira opção de curso.
Estudante Luiza Vieira Lesina, 17, veio de Santanna do Livramento para prestar o Vestibular da Unifra para Fisioterapia, área com a qual mais se identifica. No pátio do Conjunto I, junto à família, Luiza conta que o além de controlar o nervosismo, aproveitou a viagem até aqui para descansar bastante e se preparar para a prova.
A pró-reitora de Pós-Graduação, Solange Binotto Fagan esteve presente no Conjunto III do Centro Universitário Franciscano para acompanhar a movimentação dos estudantes e falou um pouco sobre a projeção da Unifra para se tornar Universidade. “Do ponto de vista de consolidação da pesquisa, da pós-graduação e de extensão, nós estamos bem adiantados. Nós estabelecemos critérios desde o começo e, hoje, boa parte desses critérios já estão atendidos, o que é um aspecto bastante positivo para a consolidação como Universidade. E mostra que já temos uma boa caminhada dentro dessa perspectiva”, afirma. Segundo a pró-reitora,”a instituição se molda em cima da sua estrutura. então, certamente essa transição vai abrir novos caminhos, e fazer muito mais exigências institucionais por ser uma universidade. Terá outros requisitos para manter e cumprir, mas por outro lado, ela vai atrair também muito mais estudantes com esse novo status.”, observa.
Novos cursos
Na pós-graduação, a ideia é de que os mestrados e doutorados trabalhem com mais cursos nas áreas das ciências sociais e humanas e especialização. “Estamos investindo principalmente em cursos EAD, que é um outro processo em que estamos trabalhando como Universidade. A nossa ideia é de que no ano de 2017, tenhamos no mínimo 10 cursos de lato sensu”, diz Solange.
Ainda conforme a pró-reitora, um levantamento dos últimos anos indica que, em média, 50% dos alunos que estão na pós-graduação são oriundos da graduação na própria instituição, tanto nos mestrados, doutorados, quanto na especialização. Para ela, “isso mostra que as pessoas querem continuar os seus estudos e enxergam na própria instituição essa forma de ingressar. E acredito que esse número vai cada vez ser maior após a mudança para Universidade”.
O curso de Jornalismo do Centro Universitário Fransciscano é famoso pela união entre os que o fazem – desde os que estão entrando até àqueles que já estão finalizando seus trabalhos finais de graduação. Todos se ajudam, trocam experiências e compartilham de uma paixão em comum: a comunicação.
Na noite desta quinta feira, o Salão de Atos do prédio 13 encheu-se de futuros jornalistas para acompanhar o 3º Prêmio Universitário de Jornalismo da UNIFRA, que nessa edição foi apresentado pelos professores Iuri Lammel Marques e Sione Gomes, também coordenadora do curso. Ao total, foram 74 trabalhos inscritos no prêmio, um recorde!
Para avaliar esses trabalhos, foram convidados profissionais do mercado jornalístico e docentes não-integrantes do curso. O jurado da categoria Impresso, modalidade Reportagem, o jornalista Luis Roese, na categoria Televisão, modalidades Programa e Reportagem Jornalística, a jornalista Juliana Motta; o jornalista e doutorando na UFSM, Marcos Borba, avaliou a categoria Cinema, na modalidade Documentário. Já a modalidade Ficção ficou a cargo de Leo Roat. A categoria Rádio, modalidades Programa e Reportagem Jornalística foi avaliado pelo jornalista e professor Luiz Artur Ferraretto. A categoria Fotografia, na modalidade Fotografia Jornalística foi avaliada por Jefferson Botega, e na modalidade Fotografia Livre, Rafael Happke.
A categoria Digital, na modalidade Reportagem, contou com a jornalista e professora Stefanie Silveira. E nas modalidades Áudio e vídeo em plataforma digital e Página, com a também professora Daniela Hinerasky.
Na categoria Pesquisa, a modalidade Artigo Científico foi avaliada pela jornalista e doutoranda na UFSM, Adriana Garcia. E na modalidade Monografia pela jornalista Silvana Dalmaso.
A categoria Diversos, na modalidade Crônica contou com a professora Silvia Niederauer. E, na modalidade Comunicação Comunitária, novamente a participação de Marcos Borba.
Segundo os organizadores do prêmio, é importante salientar que a participação dos alunos nesses eventos vai muito além da conquista, ou não, do prêmio. Ela deve ser vista como uma oportunidade de adquirir novas experiências ao sujeitar que seus trabalhos sejam avaliados por profissionais que já vivem no ambiente de trabalho no qual o estudante pretende se inserir, podendo assim contribuir com suas pesquisas.
Confira agora, a lista dos trabalhos e estudantes premiados:
Categoria Impresso, modalidade Reportagem:
Bronze: “O cristianismo e suas vertentes”, de Marcos Kontze e Gabriel Pfeifer.
Prata: “Reaproveitar é saboroso, faz bem e ainda ajuda o bolso“, de Bruna Victória de Mello Germani e Eveline Grunspan Techio da Silva.
Ouro: “Te benzo, te curo”, de Keila Nunes Marques e Lucas Leivas Amorim.
Categoria Televisão, modalidade Programa Jornalístico:
Prata: “Adultização infantil”, de Bruna Guehm Pereira.
Ouro: “Semanário de férias 2016”, de Natália Librelotto de Carvalho.
A estudante vencedora da prata na modalidade Programa Jornalístico acredita que esse tipo de realização é importante, pois além de dar visibilidade e importância aos trabalhos produzidos dentro da instituição, também os reconhece e valoriza. “Eu estou quase me formando, mas é a primeira vez que participo do prêmio, porque até então eu ficava focada apenas na faculdade. Acho que o prêmio desse ano foi muito legal pela ampla concorrência que houve, e indico que todos que puderem, participem, pois é uma experiência muito legal”, ressalta Bruna Guehm.
Categoria Televisão, modalidade Reportagem Jornalística:
Prata: “RAP nas escolas”, Natália Librelotto de Carvalho.
Ouro: “Setembro amarelo”, de Renata Teixeira.
A estudante vencedora da categoria Reportagem Jornalística diz estar feliz por ter sido premiada nessa e em outras categorias este ano. São trabalhos dos quais ela se orgulha bastante. “Acho importante essas iniciativas dentro da instituição porque de alguma forma nos motiva a produzir mais e melhor, mesmo sendo trabalhos que serão veiculados apenas dentro das disciplinas do curso”, conta Renata Teixeira.
Categoria Cinema, modalidade Documentário:
Menção honrosa: “O RAP é compromisso: Quatro anos da batalha dos bombeiros“, de Amanda Santos, Daniel de Moura Pinto, Luiz Gustavo Mousquer Oliveira e Renan Adriam de Mattos.
Bronze: “Matéria”, de Renata Teixeira, Matheus Oliveira, Gabriela Iensen, Leonardo Bedin e Fernanda Pedroso.
Categoria Cinema, modalidade Ficção:
Bronze: “O antagonista”, de Daniel de Moura Pinto, Guilherme Benaduce, Guilherme Motta, Juliana Tessele, Matheus Oliveira, Luiz Gustavo Mousquer Oliveira, Deborah Alves, Helena Moura, Lucas Leivas Amorim e Henrique Orlandi.
Prata: “De pai para filho”, de Iuri Patias, Lorenzo Franchi, Francine Garcia Antunes, Eduardo Biscayno de Prá, Ticiana Leal, Fernanda Gonçalves, Daniel Duarte Pillar, Petterson Lucas, Vanessa Alves Sanchotene, Márcio Fontoura, Pedro Henrique Madeira Lucca, Mateus Konzen e Nathalia Miolo Alves.
Ouro: “Pergunte para quem esteve aqui”, de Julia de Oliveira Machado, Renan Mattos, Helena Moura, Pedro Piegas, Luana Iensen, Pedro Corrêa, Laiz Lacerda, Victória Papalia, Bruna Guehm, Gabriela Iensen, Yasmin Lima, Victória Luiza e Camila Severo.
Categoria Rádio, modalidade Programa Jornalístico:
Ouro: “O outro lado do apito”, de Tiago Wennesheimer Nunes.
Categoria Rádio, modalidade Reportagem Jornalística:
Menção Honrosa: “De mãos dadas com a vida”, de Tiago Wennesheimer Nunes.
Categoria Fotografia, na modalidade Fotografia Jornalística:
Bronze: “Expressão”, de Julia Dorneles Trombini.
Prata: “Nos escombros da saúde”, de Roger Haeffner.
Ouro: “Saúde cadeada”, de Roger Haeffner.
Categoria Fotografia, na modalidade Fotografia Livre:
Menção Honrosa: “Entre perucas e maquiagens surgem as personagens”, de Fernanda de Fátima Gonçalves.
Bronze: “Espiritualidade”, de Roger Haeffner.
Prata: “Morros, trilhos e balões”, de Gabriel Machado Haesbaert.
Ouro: “Zona de conforto”, de Renan Mattos.
Categoria Digital, na modalidade Reportagem:
Menção Honrosa: “Ecoturismo na Região Central: de trilhas radicais a caminhadas religiosas”, de Fernanda Gonçalves e Marcos Kontze.
Prata: “Ocupar e resistir: Alunos que ocuparam escola e fizeram história”, de Laiz Lacerda e Pedro Corrêa.
Ouro: “Sofrer não é normal: quando a faculdade se torna um peso”, de Amanda Porto de Souza e Arcéli de Silva Ramos.
As estudantes contam que a existência desses prêmios é muito importante durante o período acadêmico, porque ele reconhece e avalia os bons trabalhos produzidos dentro dos laboratórios do curso. “É muito bom ter o nosso trabalho reconhecido, foi uma reportagem muito importante pra nós, tanto pelo tema quanto pelo trabalho que tivemos para construí-la.”, comentam Amanda de Souza e Arcéli Ramos, vencedoras do ouro na categoria Reportagem Digital.
Categoria Digital, na modalidade Áudio e vídeo em plataforma digital:
Bronze: “Quando a vida começa cedo”, de Natália Librelotto de Carvalho.
Prata: “A fé no benzimento”, de Renata Teixeira, Jewison Cabral, Fabielle Dornelles e Felipe Monteiro.
Ouro: “Se essa rua fosse minha”, de Roger Haeffner e Diego Garlet.
Categoria Pesquisa, na modalidade Artigo Científico:
Prata: “Morador de rua: o invisível na pós-modernidade”, de Carolina Busatto Teixeira, Fernanda de Fátima Gonçalves, Lais Flôres Giaccomelli, Pedro Henrique Madeira Lucca e Roger Haeffner.
Ouro: “Luneta: telejornalismo a partir da interdisciplinaridade”, de Natália Librelotto de Carvalho.
Categoria Pesquisa, na modalidade Artigo Monografia:
Bronze: “Mídias + educação = estudo de caso do aproveitamento das plataformas midiáticas na educomunic@ção por alunos de ensino médio”, de Luana Iensen.
Prata: “Utilização dos infográficos do jornal Zero Hora: recursos visuais na produção da noticiabilidade”, de Fabiana de Azevedo Lemos.
Ouro: “Convergências de linguagem nos videoclipes da banda Scalene”, de Amanda Silva dos Santos.
Categoria Diversos, na modalidade Crônica:
Bronze: “Pulso”, de Deivid Pazatto Dias.
Prata: “Viver a literatura distópica”, de Arcéli Ramos.
Ouro: “Tamareiras políticas”, de Lucas Leivas Amorim.
Categoria Diversos, na modalidade Comunicação Comunitária:
Ouro: “Morador de rua: o invisível na pós-modernidade”, de Carolina Busatto Teixeira, Fernanda de Fátima Gonçalves, Lais Flôres Giaccomelli, Pedro Henrique Madeira Lucca e Roger Haeffner.
Sexta feira, 11.
O evento universitário mais tradicional da cidade traz ao Centro de Eventos da UFSM, nesta sexta feira, uma ótima opção para aqueles que adoram uma promoção do tipo, 3 cervejas por 10 reais. Ao meio dia será servido churrasco por R$20,00 e à noite, a partir das 22h a festa fica por conta de Paula e Pamela, João Vitor e Marcio e o Dj. Bruno Pelzer.
Ghetto! #7 | Preview Costa Gold
Em ritmo de esquenta para o show do Costa Gold, que acontece dia 14, no Kasarão em Faxinal do Soturno, o Rockers Soul Food promove à partir das 23:00h um preview com a Ghetto na pista. Os Djset’s ficam a moda da casa com: Caos Society e Kojacks. O Rockers fica na Avenida Helvio Basso, 1241, e os ingressos são limitados Se você curte um bom Rap Nacional, cola lá!
A sexta feira oferece opções para todos os gostos musicais, à partir das 23:00h as bandas Yandê e Tchê Garotos vão agitar a noite de quem passar pelo CC, que fica na Rua Comissário Justo, 1314.
Ainda para quem preferir um funk ou pagode, o Dom Zé, que fica na rua Venâncio Aires, nº 933, traz a banda Fato Consumado e o Dj Mayk Wessler para agitar a noite, com entrada consumada para elas até às 23:00h.
Por apenas R$14,00 o ingresso, na hora, O Moto Garage Lavagem Botequim, que fica na Rua Floriano Peixoto, 2010, traz a banda Nocet, que promete animar a noite de quem passar por lá trazendo diversos covers já sagrados em seus shows, como The Clash, Foo Fighters, Metallica, e muitos outros clássicos do rock. A partir das 22:00h e ainda aproveita para jogar uma partida uma partida de sinuca!
Para os amantes do sertanejo, a noite fica por conta do “Safadão de Santa Maria”, Douglas Braga. No Aruna, que fica na Avenida Walter Jobim, 300. A casa também traz a dupla Bruno e Allan e o DJEFF para animar o público, à partir das 23:00h.
Na Moon Nightlife o sertanejo de Leandro Rizzi e a pagodeira do ESTD Euseiki Tudanssa fazendo sua estreia na colmeia, que fica na rua João Pereira Henrique, 97060-490, à partir das 23:00h!
A Lugh é uma banda de Celtic Punk formada no ano de 2009, em Santa Maria, RS. No mesmo ano, o grupo lançou o EP “Coisas, música, ceva… vida”, trazendo influências de bandas como Flogging Molly, Dropkick Murphys, Fiddlers Green, Bad Religion e Ramones. As letras não fogem da temáticas propostas no título: são desabafos sobre a rotina enlouquecedora dos dias atuais, onde a espera por diversão nos finais de semana na companhia de bons amigos e da boa e velha cerveja gelada é tudo que se deseja para aliviar a mente, o corpo e a alma. A fim de um bom som, boa comida e um ótimo espaço? A Friends Music Bar fica na Rua Dr. Bozano, 527, 97015-001.
Sábado, 12.
MegaGeek Festival, no Conjunto III da UNIFRA.
Festival criado por duas alunas do 8º Semestre de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano para a matéria de Projeto Experimental II.
O evento consiste em criar competições de modalidades diferentes de jogos onlines e offlines jogados pelos jovens da cidade. Atrações já confirmadas para visitantes: Concurso de Cosplay, Karaokê, sorteio de jogos e outros produtos. Estarão presentes com stands: Livraria Athena, CultPop Store, Slam, Focus, O Templo, OkPersonnalitte.
LOCAL: Centro Universitário Franciscano – Cojunto III – Hall do Prédio 15 (Capela). Entrada pela Silva Jardim, 1175, (em frente a Igreja do Rosário), à partir das 13:00h.
Show Cabaré com Leonardo e Eduardo Costa, no Costa da Montanha.
Leonardo e Eduardo Costa, dois dos maiores nomes da música sertaneja, trazem agora ao mercado o projeto Cabaré, que marca a concretização de um sonho dos dois artistas. O DVD “Leonardo & Eduardo Costa -– Cabaré” é composto por 22 faixas com clássicos do sertanejo que por muito tempo embalaram os Cabarés. O álbum marca também a primeira vez que Leonardo grava um projeto com outro parceiro após a morte de Leandro.
Sandro e Cícero, na Moon Nightlife.
E o sábado vai ter sertanejo de todos os estilos e para todos os gostos. A dupla Sandro e Cícero promete agitar a noite daqueles que escolherem a mais recente atração da noite na cidade.
Feeling This: Especial Forfun, no Rockers.
Uma festa-tributo à banda que uniu gerações e fez a galera entender que sem “bad trip” nada abala. Das Pistas ao Nu ~com um foco especial no Teoria Dinâmica Gastativa~, partiu celebrar o conjunto dessa obra com muito Blink182, Paramore, Fall Out Boy, Simple Plan, NX Zero, Sum 41, Avril Lavigne, A Day To Remember, CPM 22, Panic at the Disco, Millencolin, Trash Boat, Offspring, My Chemical Romance, Strike, Yellowcard, All Time Low, Cartel, The Maine, The Wonder Years, Boys Like Girls, Tópaz, The Ataris, The Story So Far, Neck Deep, MxPx, Good Charlotte, Bouling For Soup, e tudo mais que nos faça lembrar porque somos quem somos.
Amor & folia, no Macondo Lugar.
“Quer me fazer feliz, me faz sambar.” Nesta edição de novembro, a Amor & Folia vai celebrar os 100 anos do ritmo mais popular do Brasil e o convite está dado pra você cantar e batucar na alegria de viver na alegria de sambar com a banda Samba Move, que vai tocar suas músicas do EP “Alguém Assim” lançado em junho de 2015. A banda faz uma grande homenagem ao samba apresentando versões de: Demônios da Garoa, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Seu Jorge e também outros clássicos e surpresas no repertório. E ainda rola aquele pagode anos 90 confirmado da banda, tocando sons de Raça Negra, Só Pra Contrariar, Molejo e muito mais!
Santa Batalha – 1ª edição, na Praça Saldanha Marinho.
O Baila Santa Maria apresenta a primeira batalha de Breaking na cidade. Vem aí o Santa Batalha, um evento voltado para a cultura das Danças Urbanas para a região central do estado. Inscrição por participante: R$ 25,00 (na hora). Com direito a entrada na noite das danças urbanas do Baila Santa Maria.
Sábado 12, e domingo 13.
Gastro Food Truck Festival, na UFSM.
Gastrô Food Truck Festival, um evento que alia boa comida a boas experiências! O melhor da gastronomia de rua, os melhores trucks do sul do Brasil, em um só lugar: No Centro de Eventos da UFSM! Das 11:00h às 22:00h em ambos os dias.
Segunda feira, 14.
Megamix – possuídos pelo ritmo do ragatanga, no Macondo Lugar.
E para quem quiser emendar o final de semana com o feriado de terça feira, o Macondo realiza mais uma edição da sua já tradicional festa Megamix, que trás os melhores e maiores hits do pop rock 90’s 00’s que embalaram e embalam até hoje a sua vida. Aquelas músicas “bregas” que todo mundo ama, mas tem medo de pedir pra tocar nas festas.
Na tarde de quarta feira, 6, no hall do prédio 15, durante o XX SEPE, ocorreu o lançamento de produções científicas e tecnológicas desenvolvidas por professores e alunos e a premiação dos trabalhos do 6º Salão de Iniciação Centífica (SIC), evento que é promovido anualmente e, neste ano, ocorreu nos dias 1 e 2 de junho. O SIC têm como objetivo divulgar, integrar e avaliar a pesquisa acadêmica em nível institucional, assim como promover a discussão dos trabalhos desenvolvidos e propiciar a integração científica e tecnológica da instituição, identificando os trabalhos que mais se destacam em suas áreas de conhecimento.
Lançamento de produções científicas e tecnológicas
A cartilha Educativa “Toda mulher têm direito a uma gravidez saudável e um parto seguro”, da professora mestranda Amália Lucia Machry Santos e Martha Helena Teixeira de Souza. Que trata sobre a violência obstétrica.
O livro “Solo do Rio Grande do Sul e sua relação com o clima”, de Elsbeth Léia Spode Becker, Galileo Adeli Buriol e Nereu Augusto Streck. Trazendo um estudo que serve para futuras pesquisas na àrea.
O mapa “Cartografia de Santa Maria: diálogos entre traços, imagens e texto”, de Lia Margot Donelles Viero. Que trás os mapas bases históricos, utilizados para o registro da cartografia antes da era digital.
O livro “Ensaios sobre gestão”, de Mateus Sangoi Frozza, Vanessa Almeira da Silva e Luiz Henrique Figuera Marquezan. Um livro interdisciplinar que une as áreas da economia.
O E-book “Estudo das mídias: comunicação móvel e mobilização social”, de Taís Steffenello Ghisleni, Maicon Elias Kroth e Luciana Menezes de Carvalho. É o 6º volume de estudos resultados do LAPEC
E os cursos de design e fisioterapia produziram material didático a partir da impressão 3D de modelos de órgãos humanos, um cérebro, um coração em tamanho real e dois neurônios. Para melhor interação do aluno com as aulas de anatomia, projeto das professoras de fisioterapia Laura Rahmeier e Nadiesca Filippin junto à professora de design Viviane Marcello Pupim e Taiane Elesbão Tabarelli.
Premiação dos trabalhos do VI Salão de Iniciação Científica (SIC)
A Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão (PRPGPE) utiliza como processo de avaliação a assiduidade nas postagens das tarefas mensais no Ambiente Virtual de Aprendizagem (MOODLE), a frequência nas palestras e oficinas propostas pela PRPGPE, as apresentações parciais do andamento dos projetos e a nota da do VI SIC. Após esse processo, os 88 projetos avaliados foram distribuídos por eixo temático, que são: Inovação e tecnologia em saúde ; Processos, produtos e equipamentos ; Promoção e educação em saúde ; Sociedade e ambiente ; Tecnologias de informação e comunicação ; Educação e inovação ; Empreendedorismo ; Gestão de processos organizacionais ; Identidades, artes e patrimônio cultural ; Nanociências ; Direitos humanos e diversidade da ética e cidadania à responsabilidade e Atenção integral a saúde. A qualidade dos trabalhos marcou a 6ª edição do SIC, demonstrando o aprimoramento da pesquisa científica e tecnológica na instituição.
Confira a lista dos premiados abaixo:
Na primeira noite do XX SEPE, Daniela Richter, doutora Direito pela UFSCe professora na Unifra debateu a responsabilidade que envolve a proteção integral de crianças e adolescentes e os novos riscos no ambiente digital. Com o salão do Júri lotado de estudantes não só da área do direito, mas também da comunicação, a professora fez uma introdução sobre o direito da criança que, com a atualização da grade curricular do curso de Direito, tornou-se matéria obrigatória, além de ser muito cobrado em concursos públicos e na prova da OAB.
Segundo ela, a ênfase na temática começou em 88, com a Constituição Federal e ganhou força em 89, com a convenção da ONU que trabalhou a Doutrina de Proteção Integral, origem de todo o movimento do direito da criança, consolidada em 1990 no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “A expectativa inicial não era ter um capítulo especial para a família e para criança e adolescente dentro da Constituição. Isso acontece depois que movimentos sociais fazem pressão nos governantes. Lembro de ver as pessoas subindo as rampas do Planalto com carrinhos de mão cheios de milhares de abaixo-assinados de ONGS ligadas aos direitos da criança. Isso fez com que esse capítulo fosse incluído na Constituição”, explica.
Até então, a criança ou adolescente que era considerada órfã, ou se encontrava em estado de vulnerabilidade social, ou era pobre, ou que praticasse capoeira, e inclusive àqueles que cometiam atos infracionais, que naquela época eram considerados como crimes. Essa situação irregular tratava todos de forma igualitária, a Proteção Integral vem para acabar com isso, e definir a criança e o adolescente como ‘sujeitos de direitos’, baseada em três princípios básicos: liberdade, respeito e dignidade. “É por essa razão que muitas vezes quando nos perguntam sobre as crianças terem muitos direitos sempre os corrijo: não são apenas direitos, existem também deveres, mas em especial, por esse descaso, por muito tempo a criança era propriedade dos pais e quando não tinham, eram segregadas, tanto é que na década de 90, 80% da ocupação da FEBEM era composta por adolescentes e crianças que não tinham cometido nenhum crime, mas o Estado achava que se os tirassem da rua, estavam resolvendo o problema. Essa era a solução encontrada, uma resposta demagógica do poder”, diz.
Hoje, o direito da criança conta diretamente com o trabalho interdisciplinar, é com o apoio dos conselhos tutelares e de direito, do CRAS, CRES, e pensando no cumprimento de medidas socioeducativas, o CEDEDICA, que forma-se uma rede de proteção, e todos juntos se esforçam para o cumprimento desses direitos.
Segundo ela, o Estatuto precisa ser atualizado em vista do advento da internet, para que haja uma maior conscientização sobre o uso dessa ferramenta. “Se nós adultos, muitas vezes cometemos gafes na internet, imaginem as crianças que têm acesso à internet, mas não sabem lidar com isso, pois na maioria das vezes estão desacompanhadas dos pais ou responsáveis”, afirma. Isso resulta na potencialização dessas crianças sofrerem crimes sexuais, como a pedofilia, o cyberbullying e o sexting, por exemplo. Ela também criticou o número altíssimo de lares ligados na televisão brasileira, destacando que quase 100% da população encara a TV como uma espécie de babá, já que as crianças passam mais tempo em frente à ela do que na escola.
A professora abordou também o cyberbullying e os casos de sexting polêmicos no Brasil nos últimos anos, e como essas práticas afetam diretamente na formação das crianças com acesso irrestrito à internet. Segundo ela, é preciso que as famílias estejam preparadas para conversar abertamente sobre esses assuntos, mostrar que tudo que cai na rede, fica lá para sempre. Um exemplo perigoso disso é a pornografia da vingança, o grande problema da atualidade. A professora exibiu alguns vídeos com relatos de pessoas que sofreram esse tipo de prática e sobre como o aplicativo Whattsapp têm contribuído para a disseminação desses conteúdos. “A ideia da má reputação social e todo o contexto de não saber lidar com a situação pode muitas vezes acarretar em medo, vergonha, e em alguns casos, o suicídio.Então, basicamente, precisamos ficar atentos à esses riscos no ambiente digital e investir em prevenção e educação, para um uso responsável dessas novas tecnologias e um maior comprometimento da família com esse ambiente de relacionalidades, não é xingando que uma consciência desses direitos vai se formar, mas sim através de conversa e conscientização”, finaliza a professora.
Estão abertas as inscrições do processo seletivo para preenchimento de vagas de cadastro reserva de estágio remunerado na Prefeitura Municipal de Santa Maria, em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). As inscrições, que iniciam no dia 04 de outubro e encerram no dia 17, devem ser realizadas na sede do CIEE, situada na Rua Venâncio Aires, nº 2033, 5º andar, no Centro, das 8h às 11h e das 14h às 16h.
No total, são oferecidas 73 habilitações, com vagas para cursos de nível médio, técnico e superior. São contempladas áreas como Comunicação, Arquitetura e Urbanismo, Administração, Direito, Engenharias, além de cursos ligados à Saúde, entre outros.
O candidato deverá preencher a ficha de inscrição e estar munido de cópias do comprovante de residência; do documento de Identidade (RG); CPF e comprovante de matrícula escolar. São requisitos para concorrer a uma vaga, ter idade mínima de 16 anos, ser brasileiro, estar matriculado no ano letivo de 2013, ser estudante de Ensino Médio, Ensino Técnico ou Ensino Superior. Caso seja estudante de Ensino Superior, o candidato deve, necessariamente, estar cursando a partir do 3º semestre (conforme Lei Municipal 5626/12 art.8º parágrafo único).
A divulgação do local e horário das provas será publicada no site da Prefeitura e no hall de entrada do Centro Administrativo Municipal, no dia 19 de outubro. A prova objetiva será realizada no dia 22 de outubro. Já a divulgação do gabarito será no dia 24 a partir das 16h no hall de entrada da Prefeitura e no site.
Clique aqui para ler o Edital na íntegra.
Fonte:Keila Marques, acadêmica de jornalismo
Circo Kroner, no Parque da Medianeira
Para quem procura um evento que possa levar a família inteira junto, o Circo Kroner está na cidade e abre as portas do picadeiro hoje à noite, às 20:30h. Montado nos fundos do Parque da Medianeira, trás atrações, como globo da morte, o arqueiro de LasVegas, mágicos, malabaristas e palhaços. Já no sábado e no domingo, as sessões ocorrerão às 16h, 18h e 20h30min. Os ingressos custam, para cadeiras laterais R$20,00 adultos e R$10,00 para crianças (menores de 2 anos não pagam). E as cadeiras centrais, R$30,00 para adulto e R$15,00 para criança.
Tributo a Credence Clearwater Revival, no Zeppelin Bar
Para os fãs do country-rock, o grupo Travelin Baio, formado por Nareo Lucas De David, Marcelo Barcelos, Vinícius Brum e Adriano Zuli toca hoje à noite, à partir das 22:30h no Zeppelin Bar, localizado na esquina das Ruas Venâncio Aires com a Visconde de Pelotas. Grandes hits como Have You Ever Seen The Rain?, Proud Mary e Fortunate Son devem estar no repertório da banda, que prometem animar a última sexta feira do mês de setembro.
Double-double, no Aruna Club
Para os fãs de Hip-hop, funk, o Aruna Club, localizado na Avenida Walter Jobim, promete agitar a noite desta sexta-feira. A partir das 23h, a casa apresenta mais uma edição da Double Double. Na festa, serão oferecidos double tickets para as mulheres (ingresso feminino duplo) e double shots (duas rodadas de vodka) para a galera que for curtir o som do DJ Tom, considerado um dos melhores do país no estilo Open format. Além dele, Djeff e o residente do Club, DJ Juliano Paim, também prometem colocar todos para dançar. Os ingressos saem por R$ 25 (duplo feminino) e R$ 30 (masculino).
Alemão Ronaldo e Marcelo Massário, no Freguesia Som e Bar
No sábado, O Freguesia vai lançar a sua programação de verão e os escolhidos para embalar a festa são dois velhos conhecidos do público santa-mariense. Alemão Ronaldo e Marcelo Massário, que devem desfilar uma variedade de clássicos do pop e do rock nacional e internacional. A festa está marcada para as 20h. O ingresso custa R$ 15.
Peça No Limite da Dor, no Espaço Cultural Victorio Faccin
Adaptação do livro homônimo de Ana Aranha e Carlos Ademar, a peça com produção e elenco portugueses, No Limite da Dor narra quatro histórias que se entrelaçam e trazem aos dias de hoje a experiência vivida por muitos portugueses nas mãos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (Pide), durante a Ditadura Militar no país. O espetáculo que será encenado no sábado e domingo, às 20h30min, no Espaço Cultural Victorio Faccin, e é assinado pela Companhia Lendias d’Encantar, da cidade de Beja, região do Alentejo. Os ingressos para assistir à peça custam R$ 10 (estudantes, idosos e pessoas com deficiência), R$ 15 (antecipados público geral) e R$ 20 (público geral na hora).
Revolução Cervejeira #9, no Havannas
Nas vésperas das eleições, o Havannas Eventos convida o público para degustar os mais de 15 estilos diferentes de chopes especiais, curtir o melhor do rock’n roll e ainda fazer uma boquinha. Tudo isso com ENTRADA LIVRE. Basta levar o seu caneco. O evento começa à partir das 15h.
Brique da Vila Belga, 35ª edição
E no domingo, acontece mais uma edição do Brique da Vila Belga, o evento que já é muito conhecido na cidade, ocorrendo alternadamente entre os domingos, ocupa toda a extensão da vila com vários produtos artesanais e baratos. À partir da 13h da tarde, esquente uma água quente e leve seu mate para prestigiar o evento.