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Thiago Nunes

Thiago Nunes

Natal chegando com expectativas sobre o Viva o Natal. Foto: Bárbara Canha (arquivo ACS)

O Natal é uma data especial tanto para o pequenos, quanto para os adultos. Neste ano, o centro de Santa Maria e os bairros terão novidades com realização das festividades de dezembro. O “Viva o Natal” será organizado pela Chili Produções. A empresa foi a única a participar do chamamento público para organizar o Natal da cidade.

O encantamento com o acender das luzes será no dia 1º de dezembro. Conforme a coordenadora da Chili Produções, Rose Carneiro, a empresa foi autorizada a captar cerca de 800 mil reais da Lei Rouanet de incentivo a cultura.

“Significa que esse recurso que é do imposto de renda das empresas, que é 4% só, poderá ser investido em cultura. Esse recurso, que não ficaria em Santa Maria (iria para Brasília), ele fica na cidade e gera trabalho e renda”, revela Rose.

O edital prevê uma série de exigências de ações que deverão ser realizadas na programação. Segundo a organizadora, neste ano novamente será realizado o passeio de trenzinho. “O trem é a marca de Santa Maria e as crianças adoram. Quando passava o dindinho com aqueles doendes e fadas, as crianças adoravam. Esse é uma programação que a prefeitura desejou que ficasse”, conta.

Além disso haverá também shows. No dia 9, se apresenta no centro de Santa Maria Wilson Paim e no dia 16 Léo Paim, campeão do The Voice Brasil, programa realizado pela Rede Globo. A programação será sempre de quarta a domingo. Todo sábado, a Avenida Rio Branco receberá uma parada de Natal, um desfile a céu aberto. Outra novidade fica por conta da Casa do Noel. A estrutura ficará na Praça Saldanha Marinho, junto com um presépio.

Alvo de polêmica no ano passado, a árvore de natal sofrerá mudanças para este ano. Em 2017, devido as questões financeiras, a árvore teve enfeites mais simples como bolas de plástico e tecido verde. Com o sol as bolas desbotaram e muitas voaram em meio aos temporais do final de ano. Agora, em 2018, Rose conta que a árvore não ficará mais na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Venâncio Aires.

“Árvores de Natal tem que ter, mas ela vai ficar ao lado da casa do Papai Noel, junto com presépio. Eu não sou de entrar em rede social para criticar algo ou alguém. É mais difícil eu ir lá e ajudar. O mundo precisa mais de atitudes do que opinião”, afirma a organizadora.

O Viva o Natal de Santa Maria também vai levar alegria as crianças dos bairros. Ele será descentralizado com ações específicas. No total, 600 pessoas estão envolvidas na produção do encantamento.

No domingo (28), os eleitores brasileiros voltaram as urnas para o 2º turno das eleições 2018. Em Santa Maria, 206.2015 eleitores estavam aptos a votar. No Rio Grande do Sul, as eleições foram para governador e presidente.

Com 100% das urnas apuradas no país, Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente do Brasil com 55,13 % (57.797.456). Em segundo lugar ficou Fernando Haddad (PT) com 44,87% (47.040.819).  De acordo com dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral, a abstenção em Santa Maria chegou a 21,32%.

Confira os números de como votaram os eleitores na cidade da região central do estado neste segundo turno.

ELEIÇÕES EM NÚMEROS – 2º Turno

Governador – Em Santa Maria

1º – Eduardo Leite – 56,57% (79.052)

2º – José Ivo Sartori – 43,43% (60.684)

Brancos 4,89% (7.938)

Nulos 8,99% (14.581)

Válidos 86,12% (139.736)

Presidente – Em Santa Maria

1º – Jair Bolsonaro – 61,46% (91.619)

2º – Fernando Haddad – 38,54% (57.445)

Brancos – 3,19% (5.184)

Nulos – 5,10% (8.292)

Válidos – 91,71% (149.064)

No domingo (28), 206 mil eleitores de Santa Maria voltaram as urnas para o 2º turno das eleições de 2018. No 1º turno, vários locais de votação registraram grandes filas. Na ocasião, alguns eleitores chegaram a esperar até uma hora para votar. Outro problema constatado no dia 7 de outubro foi da identificação biométrica, através da digital. Como em Santa Maria este método ainda não é obrigatório para todo o eleitorado, a Justiça Eleitoral fechou uma parceria com o Instituto Geral de Perícias do estado, que repassou as digitais para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Nem todo o eleitorado da cidade realizou o recadastramento. Essa conferência da digital foi feita no ato da eleição no pleito do dia 7, fato que gerou demora e filas.

Contudo, no segundo turno, a votação foi mais rápida. Conforme a Justiça Eleitoral, o fato de serem apenas dois candidatos no Rio Grande do Sul colaborou para a agilidade do voto. Mesmo assim, algumas pessoas foram logo cedo para suas seções. Na escola Básica Estadual Dr. Paulo Lauda, às 7h, eleitores já formavam fila.

A acessibilidade foi um dos problemas contatados também neste pleito. Na escola Municipal Pão dos Pobres, um cadeirante não conseguiu votar. Sua seção estava no segundo andar do prédio e, como a cadeira era muito pesada, não conseguiu fazer o deslocamento com ajuda das pessoas para o local. De acordo com o cartório eleitoral de Santa Maria, a justiça abre um prazo, antes da eleição, para as pessoas comunicarem o TRE-RS que possuem dificuldade de locomoção, assim o Tribunal realoca as seções.

Houve registro de atraso no início da votação na Escola Dom Antonio Reis. No local, um mesário com o caderno de votação não compareceu e filas se formaram.

O eleitor mais antigo de Santa Maria votou por volta das 11h na escola Érico Veríssimo. João Crescêncio, de 99 anos, chegou acompanhado de sua esposa e seu filho. No dia 25 de dezembro, ele completa 100 anos. Crescêncio tem história no futebol gaúcho. Ele fez parte, como atleta, do time do Internacional de Porto Alegre na década de 1940, do lendário time que ficou conhecido como “Rolo Compressor”.

Até às 17h horas na cidade, a justiça eleitoral teve que substituir dez urnas eletrônicas que apresentaram problemas, como na escola Castro Alves, onde a chave do aparelho apresentou defeito.

O bullying é um problema de saúde pública e precisa ser enfrentado. No dia 28 de setembro, um estudante, de 15 anos, vítima de agressões de colegas entrou em sala de aula e atirou contra os estudantes. O caso ocorreu na cidade de Medianeira no Paraná. Dois jovens ficaram feridos. Tanto a vítima, quanto o agressor precisam de tratamento. Atualmente se fala muito na atenção as vítimas do bullying, mas a psicóloga Fabrine Flôres também defende o tratamento do agressor.

Ela apresentou no XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão – SEPE, a utilização do cavalo como terapia para os agressores. Conforme a profissional, o bullying é um tipo de violência mais frequente no meio escolar, principalmente no ensino médio. Para Fabrine, o cavalo pode ajudar muito os jovens com a equoterapia. Ela afirma que em determinas situações os jovens agressores não têm bons exemplos em casa.

“Todos os envolvidos sofrem, entre eles o próprio agressor. Muitas vezes, o ambiente familiar dele é agressivo. A proposta deste método é reabilitar o emocional do jovem. O agressor geralmente tem dificuldades de diálogo com seus pais e não tem o reconhecimento positivo da família”, detalha.

Para a mestranda em psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o cavalo, por ser um animal dócil e afetivo, ajuda neste processo de recuperação do adolescente para entender suas fraquezas. “O movimento do animal age no sistema nervoso central e trás benefícios afetivos e emocionais”, completa.

Além da montaria, existe o trabalho de escovação, cuidado e encilhamento. No tratamento, o jovem expressa suas problemáticas e realiza um enfrentamento de emoções.

O uso de um aplicativo para melhorar as relações de trabalho. Essa é a proposta de estudantes da Universidade Franciscana. A ideia foi apresentada, na noite de quinta-feira, durante o XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão – SEPE. De acordo com Lise Gai Teixeira, uma das integrantes do grupo de trabalho, a iniciativa busca recolocar trabalhadores informais no mercado de trabalho.

O aplicativo busca a divulgação de serviços e vagas para emprego. Conforme a estudante, os aplicativos são de fácil acesso. “As pessoas estão interagindo cada vez mais por app. A ideia é ser um mediador. No começo a pessoa escolhe se é trabalhador ou empresário para fazer o cadastro”, conta.

Ela ainda esclarece, que a pessoa poderá fazer o pagamento de algum serviço como diarista e babá pelo próprio aplicativo, que ainda não tem data para ser lançado. A pessoa pode colocar crédito e pagar via cartão. O app ficará com 1% da movimentação para se rentabilizar.

Aliar os estudos a prática é um dos segredos para um acadêmico sentir como funciona o mercado de trabalho e se tornar um profissional capacitado. O estágio oferecido pelas instituições na sua grade curricular é uma forma de atingir esse objetivo. Durante o XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão – SEPE, da Universidade Franciscana (UFN), o estágio no serviço de atendimento móvel hospitalar foi um dos temas abordados na noite de quarta-feira.

A acadêmica Francine Santellano Susi contou a experiência de um estudante em um hospital de médio porte na cidade. De acordo com ela, todos os dias novas situações surgiam e essa experiência foi fundamental para o acadêmico colocar em prática os ensinamentos da sala de aula.

O ponto mais destacado pela jovem foi a realização de um grupo de discussão entre todos os profissionais durante o estágio para ter um atendimento mais humano e não ser apenas mais um caso. “Além da vivência prática, tinha a realização de discussões clínicas em grupo após os trabalhos”, destaca a jovem.

Ela finalizou contando que os profissionais devem estar sempre em constante estudo para ter uma boa capacitação profissional na área da saúde.

Cada vez mais as pessoas estão sem tempo para, por exemplo, ir buscar um exame médico. O jovem Jéferson de Oliveira De Lima, estudante da Universidade Franciscana quer reduzir esse tempo de espera e facilitar a vida das pessoas. De acordo com o acadêmico de Engenharia Biomédica, a ideia é agilizar o serviço, que poderá ser usado também por clínicas e médicos.

“Cada vez está mais prático usar o celular. Queremos facilitar e agilizar o processo de espera dos resultados médicos. O aplicativo seria para celular e com uma versão web, para ser aberto em computadores, principalmente para as clínicas”, explica.

O jovem destaca que app teria um banco de dados com todos os exames realizados pela pessoa. Ele ainda questiona: “Quem tem um arquivo com as vacinas que tomou ? Qual resultado do exame que você fez há um ano?”. Todas essas respostas estariam na palma da mão, através do app, que ainda não tem nome e data para ser lançado.

A ideia é expandir a funcionalidade do aplicativo para hospitais e visa um grande público tanto de quem é paciente, quanto para empresas do ramo da saúde.

A reformulação do ensino jurídico foi um dos temas apresentados no conjunto III, da Universidade Franciscana (UFN), durante a realização do XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão – SEPE. Formada em filosofia e direto, Edenise Andrade Da Silva lançou a reflexão sobre o tema no encontro.

Ela questionou o ensino tradicional no direto, quando o professor passa as informações aos acadêmicos de forma tradicional, com quadro negro, com a constituição aberta e os acadêmicos apenas acompanhando, sem interação.

Edenise se mostrou preocupada com a formação desses profissionais. Segundo ela, o direito é um dos cursos mais ministrados no país. A advogada também manifestou sua  preocupação com a possibilidade do curso ser ministrado à distância, como está em estudo no Brasil.

Ela defende que para romper a metodologia clássica, o primeiro passo tem que ser dado pelo professor. Para esse ensino inovador, o diálogo deveria ser adotado e também as novas tecnologias para as aulas serem mais produtivas. Conforme a profissional, não pode haver um distanciamento.

A palavra pode causar estranheza, mas em breve, um grupo de alunos de Santa Maria poderá se utilizar dela para obter conhecimento. Acadêmicos da Universidade Franciscana, do curso de graduação em Tecnologia em Jogos Digitais, estão planejando lançar um game para alunos da séries iniciais. A ideia foi apresentada pelo estudante Rafael Soares, durante o XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), na noite de quarta-feira, no conjunto III da instituição.

De acordo com Soares, a nanociência vem para alavancar cada vez mais as revoluções do conhecimento. “Hoje tudo tem nanotecnologia como uma bola e pasta de dente. E hoje o primeiro contato das crianças são com os jogos digitais”, declara o jovem.

O objetivo é fazer um jogo interativo e ao mesmo tempo desafiador para os pequenos na área de educação. A iniciativa veio através da necessidade de novas ferramentas para fomentar a educação, já que jogos utilizando a nanotecnologia (manipulação de moléculas) voltados para o público infantil é quase zero, segundo o jovem.

Atualmente, três pessoas trabalham no projeto, que ainda não tem data para ser finalizado. O primeiro passo será conhecer os próprios pequenos para saber qual tipo de jogo eles gostam para depois desenvolver um produto.

De maneira geral, todas as pessoas buscam a felicidade, mas ela depende de alguns fatores para ser concretizada. Podemos dizer que existe uma fórmula para se chegar ao sentimento pleno. Com essa temática, a psicóloga Clarissa Tochetto de Oliveira, conversou, na terça-feira, 11, com estudantes da Universidade Franciscana, durante o 2º Fórum Integrado de Negócios.

Clarissa Tochetto de Oliveira. Foto: Thayane Rodrigues / LABFEM

De acordo com a profissional, a felicidade autêntica vem de três pilares fundamentais:

  • Emoções Positivas: Aquelas que são passageiras;
  • Engajamento: Fazer tarefas que você goste;
  • Propósito: Fazer a vida ter um sentido.

Para Clarissa, quem atingir esses três pilares tem uma vida plena. Contudo, para muitas pessoas o fator financeiro pode ser determinante para ter felicidade. Será que é verdade ? Conforme  a psicóloga esse ponto é oscilante. “Pesquisas mostram que o dinheiro só interfere quando a gente não ganha o suficiente para suprir as necessidades básicas. Já quando o salário é maior, mais as pessoas acreditam ter uma vida boa”, pondera Clarissa.

Outra questão respondida durante o encontro é se felicidade pode ser genética. Segundo Clarissa, estudos mostram que 50% da busca pela felicidade pode ser um fator genético, 10% das circunstâncias da vida, como ganhar um prêmio surpresa, e 40% dependem das atividades intencionais das pessoas. “Temos que focar no que queremos e somos bons. Temos seis virtudes humanas e 24 características. Se conseguirmos colocar as 5 características mais fortes em prática vamos atingir esse nível”, sugere a psicóloga.

Ela também destacou que uma boa noite de sono interfere nesta busca, pois 40% deste nível depende de iniciativas próprias, a pessoa precisa estar bem para não prejudicar o desempenho diário. As relações no trabalho e nas tarefas são importantes para se alcançar a felicidade. “As vezes estamos em uma equipe e não interagimos. Essa interação básica já aumenta os níveis de felicidade da pessoa”, aponta Clarissa.

O 2º Fórum Integrado de Negócios termina nesta quarta-feira e reúne acadêmicos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia da UFN.