A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
Paixão, emoção e agilidade são algumas das características marcantes do futsal. Em algumas cidades do Rio Grande do Sul, a paixão por esse esporte supera o futebol de campo. Carlos Barbosa, na Serra gaúcha, por exemplo, respira o futsal. A ACBF, multicampeã na modalidade, leva seus torcedores ao delírio a cada partida. Os moradores de Erechim passam por situação semelhante a cada jogo do Atlântico. O futsal tem a força de agregar pessoas e gerar ainda mais entusiasmo. Porém, em Santa Maria, mesmo que diversas modalidades esportivas sejam praticadas, como o próprio futsal, o vôlei, o futebol americano, o apoio e o abraço da comunidade ainda estão aquém do desejado.
Comparado ao futebol, o futsal começou a ganhar visibilidade apenas nos anos 90. O Internacional foi o primeiro time brasileiro a ser campeão mundial da modalidade, em 1997, ao vencer o Barcelona, da Espanha, no Ginásio Gigantinho, por 4 a 2, em Porto Alegre. O torneio tinha o nome de Copa Intercontinental.
Já o mundial de seleções passou a ser organizado pela Fifa apenas em 1989. A seleção brasileira é a maior vencedora com cinco títulos. Mesmo havendo diversos torneios internacionais, o profissionalismo no futsal ainda é precário, principalmente por conta da falta de apoio.
O treinador da equipe sub-20 da UFSM Futsal, Régis Ruiz, acredita que, para o esporte ganhar visibilidade, principalmente em Santa Maria, é necessário que a comunidade abrace o esporte. “Todos sabem que a UFSM tem a equipe de futsal, mas por que ninguém abraça?”, desabafa o treinador. Para Ruiz, a cultura da cidade em torno do esporte precisa mudar, somente assim as equipes de futsal poderão chegar ao nível das grandes equipes do estado e do país.
Ruiz ressalta que o principal fator para que equipes, como ACBF, Atlântico e Assoeva, tenham chegado ao seleto grupo das melhores equipes de futsal do país, é o comprometimento da comunidade com os times. “Cidades, como Carlos Barbosa e Venâncio Aires, com aproximadamente 70 mil habitantes, abraçaram os times. Erechim também abraçou o time. Onde a comunidade abraça, o time de futsal cresce”, afirma.
Ruiz também lamenta a falta de profissionalismo entre os jogadores. Para o treinador, há poucos atletas na cidade, porque, na sua visão, “poucos jogadores querem trabalhar sério”. Segundo o técnico, há “muitos boleiros e poucos profissionais” e, para ele, um atleta joga futsal, busca entender a tática e é comprometido com o grupo, enquanto o boleiro busca status.
A equipe sub-20 da UFSM Futsal, atualmente, participa da Liga Gaúcha. Os comandados de Régis Ruiz estão na disputa da segunda fase do torneio. No último domingo (13), a equipe empatou em 4 a 4, com o Bella Futsal, no ginásio do Corintians.
Mesmo diante da falta de mais incentivo e das dificuldades de conduzir o futsal em Santa Maria, o treinador diz que busca deixar um legado para o esporte local. Ruiz quer fazer um trabalho sério e, por conta do atual cenário do esporte na cidade, a meta é ir atrás de oportunidades em outros municípios no futuro.
Confira abaixo a reportagem radiofônica:
Por Alam Carrion e Wander Schlottfeldt. Matéria produzida para a disciplina de Jornalismo Esportivo, sob orientação do professor Gilson Piber.
O que seria de nós se não tivéssemos alguém para contar o que ocorreu de forma tão rápida? Dizer o que não sabíamos e nos mantermos informados por algumas horas sobre o assunto? Colocar pessoas com outro ponto de vista sobre algum desabafo? Excluir a solidão sem deixar o desânimo cair com suas brincadeiras? E ver o mundo em tempo real? Tudo isso um passarinho me contou.
Alguém que consiga manter horários em dia e permita salvar o que não pode ser lido na hora para que transmita alguma festa ao vivo durante as madrugadas com seu modo noturno enquanto faz uma busca avançada e profunda nas palavras mais vergonhosas de quando te conheci. Será que você é de Áries? Ou de Gêmeos?
Lugar onde tem ombro amigo o tempo todo, consegue novos #parsas e como toda relação tem tretas seguidas de muitos memes. Basta um clique no coração para curtir aquela mensagem do #crush e ainda colocar um comentário ao publicar para os seguidores. Todo dia um 7 X 1 diferente e muita história para contar com apenas 280 caracteres e abuso de hashtags.
Para o seu aniversário, a melhor coisa é chegar com os refri, rapaziada. Mas, como de costume, tem balões subindo na tela e arquibancada virtual perdida pela timeline, o dia era 21 de março de 2006, nascia o site que tornaria a segunda casa para todos que utilizam desta rede, puberdade chegou e só falta o passarinho azul chorar, mesmo com 12 anos de idade muitos ainda não entendem o verdadeiro sentido da rede social, mas sempre estará ali fazendo a mesma pergunta todos os dias “O que está acontecendo?”.
Obrigado Twitter, #LoveTwitter
Os Jogos Escolares de Santa Maria (Jesma), promovidos pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, tiverem, em 2017, a participação de 63 escolas estaduais, federais, municipais e particulares, com muitas modalidades nas categorias masculinas e femininas.
Na teoria, o Jesma tem por objetivo “incentivar a participação da comunidade escolar santa-mariense nas atividades propostas contextualizando o desporto como meio de educação”. Na prática, não é ocorre.
As mesmas condições que os 6 mil estudantes recebem para jogar são desiguais. Durante o torneio, muitas escolas enfrentam greves, originadas pela falta de pagamento dos professores. No período sem aulas, os estudantes correm para conseguir uniformes e, sem professor que os treine, contam apenas com a liberação dos diretores. Alguns, ainda, são barrados pela falta de interesse.
A vice-diretora da Escola Estadual Cilon Rosa, Fernanda Goldschmidt, conta que para os jogos serem produtivos durante a greve, precisa ter o interesse do professor em ajudar os alunos, o que nem sempre acontece. “O governo estava propondo uma reforma para o ensino médio, onde a educação física, no primeiro momento, teria sido excluída. Agora, após manifestações, voltaram atrás, mas a carga horária é muito reduzida”, explica.
O Instituto de Educação Olavo Bilac conseguiu sair vice-campeão do campeonato na categoria juvenil, mesmo com dificuldades para treinar diante das condições de quadra e a greve docente. Os alunos buscaram locais para treinar e organizaram a equipe com os novos colegas, que ingressaram neste ano.
Segundo uma fonte que pediu para não ser identificada, já houve situações em a escola não autorizava jogar em período de greve, mas os alunos compraram equipamentos e realizaram jogos ocultos para não serem descobertos pela direção.
Para a vice-diretora do Cilon, além da greve, as condições das quadras também atrapalham a prática esportiva. “As quadras das escolas públicas carecem de manutenção e acabam se tornando perigosas para prática da educação física. Temos que sair e buscar lugares alternativos”, comenta.