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Mídia

Rádio Web UFN apresenta novidades na programação

Ativa na instituição desde meados de 2006, a Rádio atende diretamente aos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, mas está disponível para todos os cursos que tenham interesse em produzir um programa.

LAI: a lei que garante o acesso às informações públicas

As inteligências artificiais tem movimentado o mundo nos últimos anos. Em 2022, com o Chat GPT, foi lançada uma nova maneira de se comunicar e produzir matérias, reportagens, artigos e trabalhos. A informação deve ser completa

Vem aí a 10 º edição da MIPA

As inscrições para a 10 ª edição da Mostra Integrada de Produções Audiovisuais – MIPA estão abertas e vão até o dia 10 de novembro pelo formulário disponibilizado no site oficial do evento. O tema deste

Aquele em que um de nós se foi

Hoje o céu ganhou um comediante! Na tarde do último sábado, 28 de outubro, Matthew Perry foi encontrado sem vida em sua casa em Los Angeles. Segundo o TMZ, estima-se que o ator tenha morrido de

Fabrício Neis: Fenômeno no Tênis e no Beach Tennis

Com o intuito de trazer novos esportes para os ouvintes, a volta do programa Camisa 10 na rádio Web UFN contou com a presença do Fabrício Neis, jogador de beach tennis, que contou desde seu começo

Se os dias estão cinzas, a gente coloca uma música para desanuviar. Se tá tudo bem, vai uma boa música para embalar. Ou se está daqueles dias em que não se perde nem se ganha, vai um play para tendenciar. Parafraseando Dorival Caymmi, embora ele falasse especificamente do samba: quem não gosta de ‘música’ bom sujeito não é!

O programa é produzido no Laboratório de Jornalismo Audiovisual do curso de Jornalismo.

O Reverbe é o mais novo programa audiovisual do curso de Jornalismo que mostra a música daqui, feita em Santa Maria e arredores. Queremos reverberar as composições e as vozes que ecoam pelos nossos montes. Artistas talentosos, músicas potentes e de variados estilos. É um programa que nasce cheio de personalidade, com um bate-papo no ritmo dos/as convidados/as sobre inspiração, transpiração, identidade, sentimentos e, claro, muita música.

Você é o nosso/a convidado/a especial para, toda terça-feira, às 19h, acompanhar um novo episódio na UFN TV, pelo canal 15 da NET,  ou no canal do YouTube do LabSeis. E também pode ser visto na TV Câmara, canal aberto 18.2, na sexta-feira, às 21h25min, e sábado, a partir das 19h25.

Paulo Noronha é o convidado de estreia do Reverbe.

O episódio de estreia traz todo o legado de Paulo Noronha, cantor, compositor e guitarrista que carrega consigo o estilo blues-rock e atua há mais de 20 anos no cenário musical santa-mariense. Noronha apresenta o seu mais recente trabalho, o álbum Fôlego, lançado em novembro do ano passado, que tem no setlist as canções Cinema, Conflitos e Fôlego, homônimo do disco, executadas durante o programa. 

Nas palavras de Noronha: “Boa parte do Folêgo foi composto durante a pandemia, e esse álbum não tem como não falar de situações que vão desde o morador de rua ao empresário mais rico. Apenas duas canções foram produzidas e colocadas no álbum enquanto ele estava sendo finalizado, e que não estão conectadas com a pandemia”

Caroline Freitas apresentou o primeiro programa que vai ao ar hoje.

Já segue aí a playlist do Reverbe no Spotify da Rádio Web UFN e se prepare para, a cada novo episódio, adicionar as músicas do programa no seu tocador favorito. 

O Reverbe é produzido pelo Lab Seis, laboratório de produção audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN). A equipe é formada pelos alunos do curso de Jornalismo de diversos semestres: Vitória Oliveira e Caroline Freitas no roteiro e apresentação, na produção Nicolas Krawczyk, Aryane Machado e Luíza Maicá, Ana Clara Mileto e Enzo Martins, que também faz redes sociais, Thomás Ortiz na operação de câmera e, ainda, conta com os técnicos administrativos Alexsandro Pedrollo, na direção de fotografia, e Jonathan de Souza, no switcher e finalização. A  coordenação e direção é da professora Neli Mombelli.

Texto e imagens: Neli Mombelli/ professora curso de Jornalismo e coordenadora LabSeis

Ativa na instituição desde meados de 2006, a Rádio atende diretamente aos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, mas está disponível para todos os cursos que tenham interesse em produzir um programa.

A programação é diária e conta com atrações como “Titular da Rede” e “NerdTalks”. O Titular é um programa que aborda o que ocorre no esporte local e gaúcho, e vai ao ar ao vivo nas segundas e sextas, às 17h15, ao vivo, no canal do YouTube e no Spotify da Rádio Web UFN. Já Nerd Talks é um programa sobre cultura nerd e é gravado e apresentado aos domingos, às 20h30; nas quintas, às 09h30; e aos sábados, às 21h30. Logo também estará de volta o UFN em Pauta, programa informativo produzido por acadêmicos de Jornalismo que estreou semestre passado.

As novidades ficam por conta do programa Sintonia Acadêmica, que trará para o ouvinte notícias sobre a UFN e será transmitida tanto na Rádio Web UFN quanto na Rádio Medianeira. O programa é resultado de um projeto de extensão do acadêmico Matheus Jardim, do curso de Jornalismo. A partir dessa semana o público já pode conferir também o UFN News, produzido pelo acad. Rian Lacerda a partir da Newsletter produzida pelo Laboratório de Comunicação Integrada, LINC, dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda.

Luiza Maicá e Lucas Acosta, acad. de Jornalismo, em gravação no semestre passado. Imagem: Luan Rimoli/ LABFEM

De acordo com o professor Bebeto Badke, que coordena o Jornalismo da Rádio: “As expectativas são as melhores possíveis para esse semestre. Nós estamos cheios de alunos com ótimas ideias para programas, para podcasts. Então, espero que consigamos dar conta de tudo, pois temos um laboratório excelente, junto de técnicos excelentes”.

Vitória Oliveira e Michélli Silveira, acad. de Jornalismo, em gravação no Laboratório de Rádio. Imagem: Nelson Bofill/LABFEM

Confira a programação da Rádio no site, no canal do YouTube; e no aplicativo Spotify.

As inteligências artificiais tem movimentado o mundo nos últimos anos. Em 2022, com o Chat GPT, foi lançada uma nova maneira de se comunicar e produzir matérias, reportagens, artigos e trabalhos. A informação deve ser completa para o público em qualquer plataforma. Respaldado por lei, qualquer cidadão tem o direito de reclamar e ter acesso a qualquer informação complementar à matéria caso considere importante. Para garantir isso, existe a Lei de Acesso da Informação (LAI). Por meio dela, pode-se obter informações sobre dados e estatísticas das esferas municipais, regionais e federais. A LAI é proveniente da lei internacional Freedom of Information (FOI).

Embora a lei garanta o acesso, ela nem sempre funciona. Além disso, há também a questão do quanto as pessoas consomem ou não notícias. Iuri Lammel Marques, coordenador do curso de Jornalismo da UFN, ressalta que o país apresentou em décadas anteriores baixos índices de busca e assinatura de jornais porém, com uso das redes sociais, o Brasil se tornou um dos países que mais consome diariamente os meios digitais de comunicação. “Uma pesquisa dos anos 90 trouxe dados sobre a comparação entre o Brasil e a China sobre o acesso a informação. A pesquisa mostrou que 90% dos chineses liam o jornal em seu cotidiano, enquanto aqui eram 10 % de leitores “, relembra o coordenador. Sobre a Lei de Acesso à Informação, Iuri destaca que ela pode ser utilizada dentro do meio jornalístico de modo que o jornalista pode ter informações sem precisar consultar autoridades, por exemplo, mas pontua que há um adendo que garante ao Estado o direito de não responder certas questões, caso seja questionado.

Coordenador do Curso de Jornalismo, Iuri Lammel aborda sobre o cuidado com as Fake News. Foto: Luiza Silveira/LABFEM

Segundo Marques, o Brasil tem muito conteúdo noticiado, mas o principal problema é que, mesmo com o fácil acesso, as informações publicadas nem sempre são confiáveis, especialmente devido à agilidade na produção e distribuição por qualquer pessoa. “O problema está em como as notícias são compartilhadas no meio digital e, devido ao crescimento dos influenciadores digitais, a informação por vezes perde a qualidade”, pontua Marques.

Em outubro deste ano o Ministério de Comunicações participou de forma remota do 18 ª Fórum de Governança da Internet da ONU que está ocorrendo em Kyoto, Japão. No evento, foi apresentado o Projeto Norte Conectado desenvolvido por Natália Lobo, diretora do Departamento de Política Setorial da Secretaria de Telecomunicações (Setel), que tem por principal objetivo expandir a infraestrutura da Região da Amazônia por meio de 12.000 fios de fibra ótica auxiliando no acesso à internet em escolas, hospitais e comunidades de 59 munícipios. O projeto atua dentro de quatro esferas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Chile é precursor na Lei de Acesso à Informação na América Latina

Chile é o país da América Latina com a legislação mais moderna sobre o tema. A lei foi aprovada pelo governo chileno em 2008, por meio da Corte Interamericana de Direitos Humanos que a adotou devido ao caso Reyes.

Em 1998, a organização ambientalista Fundacíon Terriam, formada pelos empresários Marcel Claude Reyes, Sebastián Cox Urrejola e Arturo Longton Guerrero, moveu uma ação no tribunal chileno contra o Comitê de Investimentos Estrangeiros (CIE) em razão da falta de transparência em relação aos dados do Projeto Rio Condór, alegando ser um projeto de exploração florestal que impactaria de forma negativa.

Claude Reyes enviou cartas ao Vice – Presidente Executivo do Comitê de Investimentos Estrangeiros (CIE) solicitando dados sobre os contratos firmados entre o Comitê e o Estado. Ele também pedia informações sobre a identidade dos investidores de outros países para a iniciativa do projeto. Mesmo assim, as informações continuaram vindo de forma incompleta.

No final daquele ano, os sócios abriram uma ação na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Após 5 anos de espera, a Corte IDH decidiu a favor da organização, considerando o direito a liberdade de expressão e informação.

A 1º edição do Santa Summit, evento de inovação e empreendorismo, será realizado no próximo final de semana, dias 24 e 25 de novembro no Mercado da Villa Belga. O evento é aberto ao público e contará com a presença de + de 60 speakers (palestrantes) divididos em três palcos dos mais diversos ramos de educação e negócios. A proposta do evento colaborativo é de posicionar Santa Maria como um polo de educação, inovação e empreendedorismo. Os ingressos estão a venda no site do evento e custam R$ 50 para a o público em geral e R$ 25 para estudantes, que devem apresentar o comprovante da matrícula na hora do pagamento. A UFN é uma das universidades apoiadoras da iniciativa e atua por meio do Parque Tecnológico, o ITEC Park.

Segundo Lissandro Dalla Nora, diretor do ITEC Park, a participação da UFN no evento é uma oportunidade para a região central visualizar as ações desenvolvidas pela Universidade Franciscana que impactam na economia e sociedade. “A atuação da instituição dentro do Santa Summit estará distribuída na ação de apresentação do ITEC Park UFN e a participação de empresas e startups apoiadas pela universidade, bem como a apresentação de tecnologias desenvolvidas em conexão com a comunidade local”, ressalta o diretor.

Lançamento do evento ocorreu no dia 27 de outubro. Foto: divulgação

O Santa Maria Summit é dividido em sete trilhas de conteúdo:

  • Educação Empreendedora: Aprenda como a educação pode ser um agente de transformação dentro do mundo corporativo;
  • Marketing e Vendas: Estratégia de Marketing e venda consultiva;
  • Cidade Empreendedora: Descubra como as cidades podem ser empreendedoras;
  • Inteligência Artificial: Como implementar soluções de IA para a sua empresa;
  • Startups e Investimentos: Explore este mundo empresarial;
  • Negócios e Varejo: Estratégias de negócios e gestão virtual ou física de uma empresa;

O Santa Summit é realizado pela Inova Centro, ADESM (Agência de desenvolvimento de Santa Maria) e a Prefeitura Municipal de Santa Maria em correalização com o SebraeX um braço de apoio a startups, e conta com + de 60 instituições parceiras.

As inscrições para a 10 ª edição da Mostra Integrada de Produções Audiovisuais – MIPA estão abertas e vão até o dia 10 de novembro pelo formulário disponibilizado no site oficial do evento. O tema deste ano é Acelerações e Permanências e é organizada pelo Laboratório de Produção Audiovisual de Jornalismo e PP (Labseis), com a supervisão da professora Neli Mombelli. A Mostra tem como objetivo dar visibilidade às produções audiovisuais em cinco categorias: ficção, documentário, vídeo experimental , videoclipe e animação. São válidas as produções feitas a partir de 2022 com duração máxima de 20 minutos, e podem se inscrever alunos ou egressos da instituição.

A seleção dos candidatos será divulgada no dia 28 de novembro através do Instagram do Laboratório e no site da mostra.

10 º edição está com as inscrições abertas. Foto: divulgação

Conheça mais sobre os curadores da mostra:

  • Luiza Chamis: Formada em Jornalismo com pós – graduação em Cinema pela UFN. É mestra em Cinema e Artes do Vídeo pelo PPG – CIVEAV da Universidade Federal do Paraná (UNESPAR), e pesquisadora nas áreas de documentário e animação dentro do audiovisual;
  • Julia Trombini: Formada em Jornalismo pela UFN e Artes em Vídeo pela UNESPAR. Possui experiência em assuntos relacionados a documentários, fotografia, representações, estudos culturais e diaspóricos;
  • Julio Cezar Neto: Graduado em Publicidade e Propaganda pela UFN, atuou durante os 4 anos do curso dentro do Labseis e ganhou diversas premiações ao longo deste período, entre elas o prêmio de melhor vídeo de apresentação do Madrugadão da Universidade Feevale, em 2019. Atualmente é empresário com sua marca JCZИ e compõe a equipe de audiovisual da agência DG5 em Santa Maria/RS
  • Bianca Zasso: É jornalista, crítica de cinema e cineclubista. Doutoranda em Filosofia na UFSM , mestra em Ensino de Humanidades e Linguagens e especialista em Cinema pela UFN. Atualmente, é produtora de conteúdo na Padrinho Conteúdo e Assessoria e editora e sócia do projeto Formiga Elétrica. Foi colunista de cinema por 10 anos no site Claudemir Pereira.
Matthew Perry tinha 54 anos. Imagem: famezone.ru

Hoje o céu ganhou um comediante! Na tarde do último sábado, 28 de outubro, Matthew Perry foi encontrado sem vida em sua casa em Los Angeles. Segundo o TMZ, estima-se que o ator tenha morrido de um afogamento acidental.
Matthew ficou conhecido por seu personagem Chandler, na série Friends, de 1994.
Mesmo após 20 anos da exibição do último episódio, a série movimenta mais de um bilhão de dólares todos os anos, apenas com a venda de direitos de exibição para canais de TV e serviços de streaming.
No TikTok e no “X” internautas publicaram suas homenagens e seus depoimentos, contando como a série ajudava a ver a vida de forma mais leve e feliz. Para mim não é diferente. Sempre vi Friends como um bote salva vidas, que me tirava do fundo do oceano e me trazia de volta para a luz. Assistir alguns episódios após um dia difícil sempre foi bom. Embora nunca o tenha conhecido pessoalmente, senti a morte de Matthew como se fosse de um amigo próximo, afinal, amigos não nos ajudam em momentos difíceis?
Falar de Matthew Perry como Chandler é falar sobre alguém que lutava contra o vício, ao mesmo tempo em que fazia milhares de pessoas rirem através do seu personagem. É falar sobre uma pessoa que viveu vários anos da sua vida cercado de fãs que o amam e consideravam-se seus amigos. Como contou em seu livro: “Amigos, amores e aquela coisa terrível” enquanto vivia os anos de glória do Chandler, Matthew secretamente lutava contra o alcoolismo e apesar de sentir-se incapaz de ser amado, seus colegas de elenco nunca o abandonaram. Acredite, Matthew Perry, sua memória jamais será esquecida! Você, será eterno enquanto cada fã de Friends viver. Você fez história e será lembrado em cada piada e comentário sarcástico do seu personagem, para sempre!
Adeus, Chandler Bing.


Na última segunda-feira, 23 de outubro, alunos do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana realizaram visitas técnicas ao Diário de Santa Maria e RBS TV sob a orientação das jornalistas e professoras Sibila Rocha e Glaíse Palma.

Estudantes de Jornalismo no Diário de Santa Maria. Foto: Felipe Perosa/Arquivo Pessoal

Na RBS, os jornalistas Fabiana Lemos e Bernardo Barcellos receberam o grupo e explicaram sobre a rotina de uma emissora de TV. Já no Grupo Diário os alunos foram recepcionados por Sione Gomes, editora de cultura do Grupo Diário e professora do curso de Jornalismo, e Kellen Caldas, editora da TV Diário. Elas mostraram os espaços e comentaram sobre a rotina produtiva nos meios digital, rádio, impresso e TV.

Veja algumas fotos das visitas:

Imagens por: Nelson Bofill e Luiza Silveira/LABFEM

Rian Lacerda, aluno do 2 º semestre de Jornalismo, ressalta que atividades externas como essa trazem um senso de conhecimento do que será a vida de jornalista pós – faculdade. “Fiz uma apresentação ali no Jornal do Diário, mas foi na brincadeira. No entanto, é um grande aprendizado para a minha vida ver como as práticas funcionam no mercado de trabalho.”, pontua Lacerda.

Segundo Luiza Fantinel, aluna do 2 º semestre do curso, destaca que “A experiência do passeio foi incrível pra mim, agradeço muito a universidade por ter essa oportunidade. Nós aprendemos aqui na faculdade com teoria e prática. Ver os lugares onde a gente vai poder aplicar e por em prática todos esses conhecimentos chega a ser mágico, é um momento que eu vou guardar comigo”, finaliza Luiza.

A professora Sibila Rocha destaca que este tipo de iniciativa proposta pelo curso serve como uma ponte entre a universidade e o mercado de trabalho, pois traz uma experiência de práticas e rotinas jornalísticas, também trazendo um entendimento das tendências atuais de para onde o jornalismo está caminhando. “As redações dos veículos de imprensa demonstram o contemporâneo e para nós, que estudamos as práticas conectado ao teórico, possui uma alta relevância”, finaliza a professora.

Com o intuito de trazer novos esportes para os ouvintes, a volta do programa Camisa 10 na rádio Web UFN contou com a presença do Fabrício Neis, jogador de beach tennis, que contou desde seu começo no tênis, até o encontro na nova modalidade.

Gaúcho de Porto Alegre, hoje com 33 anos, começou sua carreira no tênis logo aos seis anos de idade, influenciado pelo seu pai, que já jogava. Neis conta que, do seu começo até seu auge em 2016, onde entrou na lista dos 100 melhores tenistas do mundo pela ATP, foi muito esforço, dedicação e treino. Sua passagem pelo tênis teve começo no profissional com 17 anos. As dificuldades apareceram, ficar longe da família e amigos pesava bastante para ele, no entanto, Neis comenta que o tênis foi fundamental na sua vida e para seu futuro no novo esporte.

Sua mudança de esporte se deu pelo fato de uma lesão grave no pé, sendo necessário fazer uma cirurgia. Já recuperado do pós operatório, ele voltou às quadras. Mas a pandemia do Covid-19 o fez repensar sobre a carreira no esporte, acabando por optar pelo beach tennis.

Já no beach tennis, o começo se deu de uma forma muito natural, jogando com os amigos e vendo os próprios jogando. Pela afinidade com a raquete, ele nunca se intimidou com o novo esporte, logo pegou o jeito da nova modalidade e já participou de campeonatos e treinos, ainda sem pretensão. Neis divide sua rotina em treinos focado ao esporte, e também dando aulas de beach tennis, em Porto Alegre e Caxias do Sul. Por conta dessa rotina movimentada atleta confessa que ainda não consegue focar 100% no esporte como profissional.

Ao ser perguntado como é ser o número 1 do beach tennis no Rio Grande do Sul, Neis relata que “É uma sensação satisfatória, de chegar e ser bem reconhecido no estado. Chegar nos torneios e saber que sou o número 1 agrega com certeza, mas quando iniciei no esporte, não era meu objetivo ser o melhor, isso veio de uma construção campeonato após campeonato, onde eu fui vendo que estava subindo de ranking. Eu sou um cara que não gosta de ficar pensando só em ranking, acredito que fazendo minha rotina diária de treinos e trabalhando melhor, o ranking acaba vindo automaticamente”.

Luiza Maicá Gervásio e Lucas Acosta entrevistando Fabrício Neis. Foto: Luan Rimoli/LABFEM

Neis diz que uma dificuldade em ser professor, depois de já ter uma trajetória como profissional, é justamente saber separar o profissional que já tem experiência, do aluno que recém começou no esporte. Ele relata que fica muito gratificado pelo rumo que o esporte está seguindo, tanto pelos campeonatos que estão evoluindo de patamar, como a procura de novos praticantes no esporte. Sobre o esporte estar em alta no Brasil, ele ressalta que ” Eu acho que é um pouco pela facilidade de construir uma quadra, pela fato de ser menor que uma quadra de tênis ou de futebol. É um esporte fácil, onde estão entrando famílias, os amigos estão conseguindo jogar justamente pela facilidade do esporte, a diversão do esporte, é o que faz ele estar em alta hoje em dia”.

Confira a participação completa de Fabrício Neis no Camisa 10:

O 16 º Fórum de Comunicação ocorre em meio às comemorações dos 20 anos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Na abertura, na manhã de ontem, o empresário e especialista em Marketing Digital, Marcus Tonin, abordou sobre Empreendorismo Digital. Em sua fala, o empresário comentou sobre a importância das inteligências artificiais, mas ressaltou a necessidade da inteligência humana. Tonin usou como exemplo sua experiência ao escrever um capítulo de seu livro: “Eu precisava cumprir um prazo dentro da escrita do livro, tinha que ser 27 mil caracteres e eu só havia escrito 10 mil. Foi aí que eu recorri ao chat GPT fazendo um resumo do capítulo e isso me ajudou a escrever”.

Empreendorismo em alta na 1ª palestra do 16º Fórum de Comunicação. Foto: Karuliny Boer/ LABFEM

Após a palestra, foi realizado um bate-papo com o tema Como desenvolver o espírito empreendedor?, com os egressos do curso de Publicidade e Propaganda Lucas Costa e Diego Godoy.

Pela tarde ocorreram oficinas para os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Uma delas foi com a diretora da ASSECOM (Assessoria de Comunicação da UFN), que explicou aos alunos sobre o papel da assessoria de comunicação institucional, com práticas sobre organização das tarefas e distribuição do conteúdo nos meios de comunicação. Além disso, Carina frisou a importância do relacionamento entre o jornalista e o assessor de comunicação, para que haja confiança. Outras oficinas foram realizadas ao longo da tarde de ontem, que oportunizaram com que os alunos tivessem na prática um pouco de como é o mercado de trabalho para o jornalista e o publicitário.

Galeria de Imagens da oficina sobre Assessoria de Comunicação:

Imagens: Hellen Andrade/LABFEM

De noite, foi a vez do jornalismo ganhar protagonismo em um painel com o tema Ainda é possível fazer jornalismo raiz?, em um bate – papo que contou com a participação da jornalista e ex-coordenadora do curso Rosana Zucolo, do jornalista e egresso do curso da UFN Rogério Kerber, da professora e ex-coordenadora do curso Sione Gomes, com mediação do atual coordenador, Iuri Lammmel Marques.

Rosana Zucolo, criadora do curso de Jornalismo, ressalta a importância do aprofundamento na notícia. Foto: Laura Fabrício/LABFEM

Segundo a jornalista Rosana Zucolo, o jornalista que vai se destacar é aquele que entender o lado humano da notícia, se colocando no lugar do outro. Ela também ressaltou que foi assim que o curso, em 2003, começou, focando em processos comunitários que auxiliassem na formação de uma sociedade melhor.

Rogério Kerber, jornalista da Rádio CDN, frisa que o jornalismo continua com a mesma essência de antigamente. Foto: Laura Fabrício/LABFEM

Para o jornalista Rogério Kerber é necessário que, mesmo com os avanços tecnológicos. o estudante de jornalismo ainda se mantenha com a essência do jornalismo clássico, pois se trata de buscar e apurar os dados para que a informação seja transmitida ao público de forma completa. “Nós esperamos que vocês cheguem na redação de um jornal com a mente e o coração aberto, dispostos a aprender com pessoas que estão fazendo jornalismo há 10, 15 anos, para que o ensino também ocorra pela troca de experiências “, ressaltou Rogério.

Galeria de Imagens do painel: Ainda é possível fazer jornalismo raiz?

Imagens: Laura Fabrício/LABFEM

Os professores do curso de Jornalismo Sione Gomes e Iuri Lammel pontuaram sobre a ética e a responsabilidade que o jornalista tem ao produzir uma notícia e trazer isso ao público. Segundo os jornalistas, é importante desde já o estudante de jornalismo ter uma preparação sobre determinados assuntos e a sua identidade firmada como repórter para escrever. “Nós fazemos o nosso trabalho como professores, mas eu sempre digo que muito depende das atitudes de vocês”, pontuou Iuri.

Confira a programação de hoje, quarta-feira, 13 de setembro:

Manhã:

8h – Palestra: O rádio na palma da mão em alto e bom som
Palestrante: Fabiano Oliveira – Rádio Atlântida FM – Santa Maria – RS
Coordenação: Profª. Cristina Munarski Jobim Hollerbach – UFN
Local: Sala de Conferências (709), Prédio 16, Conjunto III – UFN

9h – Intervalo

9h30min – Bate-papo: Os desafios da criatividade com novos formatos de mídia
Participação: Fabrício Carvalho, Letícia Vianna e Fabiano Oliveira
Coordenação: Profas. Pauline Fraga e Michele Kapp Trevisan – UFN
Local: Sala de Conferências (709), Prédio 16, Conjunto III – UFN

10h30min às 12h – Palestra: O processo criativo por trás das Promos da Globo
Palestrante: Fabricio Carvalho – Embaixador da Globo
Coordenação: Profas. Pauline Fraga e Michele Kapp Trevisan – UFN
Local: Sala de Conferências (709), Prédio 16, Conjunto III – UFN

Tarde:

14h às 18h – Oficina 4: Storytelling de trailer
Ministrante: Fabricio Carvalho – Globo RJ
Coordenação: Profª. Cristina Munarski Jobim Hollerbach – UFN
Local: Sala de Aula, Prédio 14, Conjunto III – UFN

14h às 16h – Oficina 5: Foco na foto esportiva
Ministrante: Gabriel Haesbaert – Egresso do Curso de Jornalismo – UFN
Coordenação: Prof. Carlos Alberto Badke – UFN
Local: Sala de Aula, Prédio 14, Conjunto III – UFN

16h às 18h – Oficina 10: Conceito criativo para campanhas publicitárias
Ministrante: Letícia Viana – Egressa do Curso de Publicidade e Propaganda – UFN
Coordenação: Profª. Cristina Munarski Jobim Hollerbach – UFN
Local: Sala de Aula, Prédio 14, Conjunto III – UFN

Noite:

19h às 21h – Palestra: Pagar para ler? A transformação dos sites de notícia
Palestrante: Alan Streck – Gestor da Área Digital no Grupo RBS
Coordenação: Prof. Iuri Lammel Marques – UFN
Local: Salão Acústico, Prédio 14, Conjunto III – UFN

” O tempo é marcado por personagens e enredos onde os acontecimentos ganham a forma dos rostos dos protagonistas”. Esta frase da Professora Laura Fabrício descreve o sentimento que é ver as lembranças dos 20 anos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UFN, que fazem parte da exposição Retratos e Histórias, que está ocorrendo na Sala de Exposições Angelita Stefani (IMAS) até o dia 18 de setembro. A abertura da exposição ocorreu ontem, às 17h30, e reuniu a comunidade acadêmica.

Professora de fotografia Laura Fabrício fala sobre a emoção de ter organizado esta Mostra. Foto: Luiza Silveira/ LABFEM

Segundo a professora de fotografia e coordenadora do LABFEM (Laboratório De Fotografia e Memória) Laura Fabrício, os cursos de comunicação da UFN sempre andaram juntos e suas histórias podem ser conferidas em diversas fotografias impressas e também em projeção de imagens na mostra fotográfica. “Dá pra se pensar em uma exposição virtual, sem o papel, mas ela não tem a mesma força que ter o papel. Então a importância disso é que a exposição consegue resgatar a memória de uma maneira mais forte. Mas não temos espaço pra colocar todas as fotos impressas, então usamos também as projeções.” , esclarece a professora.

Primeira coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda ressalta a importância desta exposição para a memória dos cursos. Foto: Emanuelle Rosa/ Acervo Pessoal

A 1 º coordenadora dos cursos Elisângela Mortari, salienta que “A exposição é emocionante e mostra uma trajetória de sucesso dos cursos de Jornalismo e Publicidade da UFN. Ela mostra que com investimentos dos gestores da UFN em professores, técnicos, estrutura, você tem a formação de profissionais de qualidade.”

A reitora irmã Irani Rupolo também esteve presente na abertura da exposição e destaca que “a comunicação é algo essencial e inerente a vida humana. Formar profissionais da comunicação é contribuir para a integralidade da sociedade. É essa a grande contribuição dos cursos de comunicação da UFN.”

Reitona Iraní Rupolo parabeniza a exposição. Foto: Luiza Silveira/ LABFEM

A professora Pauline Fraga, do curso de Publicidade e Propaganda que ajudou na construção do texto que compôs o card da exposição e está há 14 anos na instituição, pontuou a importância da integralização dos cursos nesta exposição: ” Eu gostaria de registrar que para mim na história entre os dois cursos a coisa linda são as pessoas que fazem, os técnicos , todos tem o seu papel fundamental no coletivo que nos traz orgulho nestes 20 anos”

Galeria de Imagens por LABFEM: