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aniversário

Casa de artes e cultura Solar completa 2 anos

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TV Unifra completa 8 anos no ar

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Santa Maria faz 155 anos

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“Eu sou o filho de Zeus. Sou Apolo: é quem gabo de ser.
Eu vos guiei até aqui sobre o abismo gigante do mar,
Sem planejar nenhum mal, mas levando a este templo abastado,
Que guardareis, pois é meu e honradíssimo pelos humanos.”
Hino à Apolo ,Homero, século VII AEC.

A exposição reúne mais de 20 obras além de contar com vasto acervo à disposição dos visitantes.

A casa de artes e cultura Solar completou seu biênio no último dia 2 de outubro lançando a exposição comemorativa Solares. O grupo, formado em 2022 abriga o trabalho de diversos artistas, residentes e convidados, buscando no poder da coletividade inspiração e parceria para capturar o mundo material e imaterial nas mais diversas técnicas artísticas ali engendradas. Por mais que a definição passe longe dos casarões nobres do medievo português, a construção de uma família na arte é um grande legado dos dois anos de trabalho conforme ilustra Luciano Santos, artista da casa: “Sempre quisemos um lugar que fosse luz e sempre tivemos esse entendimento que essa luz só poderia ser possível através do trabalho coletivo. A Solar é um estímulo diário para o trabalho , porque é dificuldade em cima de dificuldade pra quem vive de arte e o espaço além de trocas de conhecimento também é um espaço para troca afetiva, uma irmandade, uma família, porque família não é só lanço de sangue, é laço de afeto.”

A luz que irradia nos mais de 18 artistas é circularmente emanada por cada um deles, que se oxigenam, se entrelaçando em inspiração e estima sem deixar de lado suas individualidades, suas posições e expertises, tornando o espaço prolífico em suas produções: “Começamos com monotipia, fomos para gravura, que foi um “boom” aqui dentro do ateliê, e vamos para a cerâmica agora […] Dos mais de 20 trabalhos aqui cada um fez o seu, no momento de expô-los é impressionante, porque parece que desenha-se uma paleta de cores com eles, e não é combinado isso, para tu ver a simbiose, a energia desse grupo”, acrescenta Luciano.

A semente do coletivo germinou do período soturno do pós-pandemia, atravessando múltiplas adversidades para que pudesse não só florescer e fulgurar arte, mas também cultivar novos ramos em um campo até então desconhecido. Atento à pluralidade inerente ao ofício artístico e embasado em muita pesquisa, Léo Roat trouxe à exposição um entrelaçamento entre arte e tecnologia através de uma Ativação de Espaço. Mesclando o hoje supracitado tema da inteligência artificial com as evocações solares, Leo sintetiza o conceito: “A proposta é uma ativação utilizando luminografia , aqui uma projeção em um manequim modificado e a projeção sobre a superfície também atrás do manequim. A construção audiovisual foi feita com inteligência artificial, na trilha, nos efeitos sonoros, nas vozes e no poema em si. A inspiração veio da temática da Solar, os neutrinos, essas partículas fantasmas que nos atravessam viajando através dos raios solares, […] então daí essa ideia de conexão, […] a Solar nos atravessa a dois anos, o sol nos atravessa todos os dias.

As ferramentas de construções imagéticas por comandos e suas adivinhações talvez fossem dignas de competir com os Oráculos, ou minimamente espantosas até para os xamãs mais iluminados, porém, roubado o fogo dos Deuses, os humanos parecem regozijar com as fronteiras agora expandidas de possibilidades mágicas que a tecnologia pode trazer para campos que remontam as cavernas de Lascaux: a arte. Arte que sempre confluiu e se adensou com temas normativos, percorrendo caminhos muitas vezes contraditórios, mas demonstrando que a ética e a estética são muito mais que parônimos. Os dilemas de outrora como os de utilizar cadáveres para  estudos anatômicos e consequente emprego na arte, hoje são facilmente resolvidos com poucos comandos. Comandos estes prontamente obedecidos pelos autômatos da modernidade , as máquinas que podem gerar os mais diversos corpos, feições e expressões e que certamente livraria Da Vinci de certas tensões com empecilhos éticos da época.

Algumas obras que não tiveram a oportunidade de serem apreciadas em maio desse ano, agora estão disponíveis na casa Solar.

Mesclando inspirações clássicas e modernas em tela, Márcia Binato explica sua relação recente com a inteligência artificial: “Como eu  gosto de pintar figuras humanas, eu preciso de referências. Eu achei a IA uma ferramenta , porque eu pesquiso a referência que eu quero com todas as características que eu quero. E a partir dessa imagem eu começo o meu trabalho , olhando a anatomia , o olhar”. Em relação a ética e reprodutibilidade desse tipo de experimentação com IA Márcia acrescenta: “Uma coisa é usar a IA como referência em um trabalho , outra é fazer uma cópia da IA , porque sim daqui a pouco podemos ter vários artistas com o mesmo resultado e isso não é o ideal. “

Muito além de magia algorítmica, referências clássicas e evocações solares, a exposição contempla uma gama ímpar de trabalhos curiosos e instigantes, que colecionam histórias, momentos agradáveis, discussões e muito aprendizado. A energia única das obras transporta o observador para o ambiente sensorialmente sincrético que o coletivo e o espaço evocam, sendo possível vislumbrar as bênçãos de Apolo e Sara la noire lado a lado, sem conflitos, se complementando , orgulhosos de hecatombes tão bem manufaturadas como as ali expostas.

Em uma jornada fugaz, porém já com traços homéricos, o coletivo coloca arte para ser fitada por olhos experientes e neófitos, com a energia que atravessa, como os neutrinos solares, os que quiserem apreciar e fazer parte da iluminação.

Para essas e inúmeras outras histórias e experiências, a exposição Solares está aberta para visitação até dia 01/11/2024, com entrada franca, no endereço: Venâncio Aires, 344 – Passo d´Areia.

Para mais informações: @solar.artistas.sm

Confira mais imagens da exposição:

Texto e Imagens: acadêmico de Jornalismo da UFN Guilherme Pregardier

Em 05 de março deste ano, o Curso de Jornalismo da Universidade Franciscana completou 18 anos. Ao longo desses quase 20 anos, o trabalho do jornalista foi bastante impactado. Vieram os conteúdos multiplataforma, as redes sociais, as mudanças nos modelos de negócio das empresas de comunicação, o empreendedorismo para abrir novas portas no mercado de trabalho. A desinformação chegou com tudo, e o que parecia apenas ruim acabou se transformando em mais oportunidades, afinal o fact-checking – checagem de fatos – veio para ficar. Pandemia, mudanças climáticas, crises políticas e guerras hoje são documentadas com mais riqueza de dados e de recursos narrativos.

Neste contexto, uma série de lives marca nossos 18 anos com relatos e reflexões sobre os caminhos percorridos até aqui e frente aos desafios da profissão. Falar de trajetórias é falar de nosso grupo de professores e funcionários sobre o que lhes define e a seu trabalho. As histórias que você vai acompanhar na série também são de nossos egressos, com suas perspectivas no jornalismo a partir de sua formação no curso.

A partir desta terça, 25 de maio, quinzenalmente, sempre às 18h, vamos conversar com pessoas que fazem parte do dia a dia do Curso ou que deixaram sua marca por aqui. As entrevistas vão ser ao vivo, em lives por meio do perfil do curso no Instagram (@jornalismoufn).

Na estreia da série, quem conduz a live é o jornalista e professor do curso Bebeto Badke. A primeira entrevistada é a jornalista, professora e coordenadora do curso, Sione Gomes.

O quê? Live “Jornalismo UFN: Trajetórias”

Quando? terças-feiras, quinzenalmente, 18h

Onde? Instagram do curso de Jornalismo @jornalismoufn

Texto: profa. Carla Torres / divulgação

Festa de comemoração dos 8 anos da Tv Unifra. Foto: Arquivo
Festa de comemoração dos 8 anos da Tv Unifra. Foto: Arquivo

Há oito anos entrava ao ar a TV Unifra. Inicialmente, como projeto experimental do curso de Jornalismo, a programação contava com as produções desenvolvidas pelos alunos ou no Laboratório de Audiovisual, como resultado de disciplinas, ou na própria TV. De lá para cá muita coisa mudou, como conta o atual diretor da TV Unifra, José Quintana Júnior. Com quatro anos de casa ele relembra como chegou até a TV. “Estava insatisfeito com meu emprego. Recebi uma proposta da professora Kitta Toneto, então diretora da TV”. Após um ano trabalhando como repórter, Quintana recebeu o convite para ser diretor, uma vez que a professora se afastaria para iniciar o seu doutorado. Desde 2013 como diretor da TV Unifra, Quintana destaca que hoje a TV se mostra muito mais institucional.

Contando com três jornalistas, três cinegrafistas, três editores e um diretor, a equipe produz  ao todo dez programas, que  compõem a grade do canal. Conforme Quintana, há dois projetos em processo de criação. A expectativa é de que um destes seja veiculado ainda este ano.

E o público comemorou cantando. Foto: arquivo tv
E o público comemorou cantando. Foto: arquivo tv

O membro da equipe mais antigo, Robson Roatti Brilhante, trabalha na TV Unifra desde do dia 19 de maio de 200 8. O seu primeiro contato com o audiovisual foi em 1998, quando entrou em uma oficina da TV OVO e, desde então, sempre seguiu neste ramo. Hoje, além de editor dos programas da Instituição, Roatti também atua como colaborador da TV OVO, e desde 2011 é acadêmico de Jornalismo.De acordo com Roatti, a mudança de um estilo mais laboratorial para uma produção mais institucional, além de acompanhar a evolução tecnológica são os destaques da TV Unifra.

As comemorações de aniversário ocorreram  nesta quinta-feira,19, no conjunto 3 do Centro Universitário Franciscano. Durante o dia, a festa foi no pátio e à noite, no saguão do prédio 16, quando a equipe da TV gravou depoimentos, entre eles o da reitora Irmã Irani Rupolo que parabenizou o grupo de trabalho da emissora.

A professora Maria Cristina Tonetto que trabalhou na implantação e dirigiu a primeira fase da TV Unifra, hoje em Portugal concluindo o seu doutorado, se manifestou pelas redes sociais sobre a data de hoje.

Maria Cristina Tonetto está em doutoramento na área de Comunicação, em Portugal. Foto: arquivo pessoal
Maria Cristina Tonetto está em doutoramento na área de Comunicação, em Portugal. Foto: arquivo pessoal

“É com muita felicidade que olho para o resultado da TV Unifra hoje, um trabalho de equipe que vendo sendo desenvolvido ao longo destes 8 anos, com profissionais competentes e uma programação de grande qualidade. Gerir uma televisão, seja ela universitária ou não, é um trabalho que só resulta quando todos estão integrados nesta tarefa, sejam eles, professores, direção, alunos ou reitoria. Para conseguir colocar na tela o reflexo de uma Instituição é necessário um trabalho conjunto. Sem essa ligação entre todos os elementos deste universo o trabalho não é factível, pois não reflete aquilo que a Instituição trabalha, ensina e partilha. Por todo esse trabalho que vem sendo desenvolvido por toda a equipe TV Unifra e pela Instituição, eu parabenizo todos que de uma forma ou de outra colocam todos os dias a TV no ar. Sucesso e que venham mais 8, 10,20 anos.”

 

 

Caroline Kleinübing fez jornalismo na Unifra e hoje atua em São Paulo. Foto: arquivo pessoal.
Caroline Kleinübing fez jornalismo na Unifra e hoje atua em São Paulo. Foto: arquivo pessoal.

Foi sobre o Vento Norte de Santa Maria meu primeiro texto jornalístico. Pauta do professor Cadré Dominguez, em Redação I, março de 2005. Até a aula de Redação II do professor Bebeto Badke, achei esta primeira matéria um belo de um texto de quatro parágrafos e três entrevistados. Bebeto nos falou sobre o infra-ordinário, colocou Marisa Monte para tocar, pediu para escrever algo para o lançamento de seu novo disco e me transformou para sempre. Eu sou uma jornalista atrás do infra-ordinário de tudo, graças às salas de aula do Centro Universitário Franciscano.
A educação formal, quando ministrada com seriedade e esmero, é o maior determinante para o desenvolvimento racional e sustentável de uma sociedade. A turma de professores de Jornalismo com quem tive a maravilhosa oportunidade de conviver durante meus quatro anos de Unifra, cada um, é parte dos conteúdos que produzo, da direção do meu olhar sobre os fatos e as pessoas, da postura que tenho, das escolhas editoriais –  também são pessoais – que faço.

Sem dúvida alguma, o mercado nos molda, nos impõe seu ritmo e seus padrões. Adaptar-se e obedecer é questão de sobrevivência. Mas, aos poucos, aprendemos a discordância diplomática e conseguimos dar o nosso tom, de leve, aos produtos que assinamos. Nesse ponto, teoria vira argumento. E teoria vem dos livros que fomos obrigados a ler, vem da atenção que demos à sala de aula.

Aprendi demais na Unifra. E sempre me senti preparada para trabalhar na imprensa brasileira, do interior e da capital, em jornal, em televisão, no digital. Também me senti segura no rádio, em assessoria, em fotojornalismo e dou meus palpites até em diagramação.

Diante de tantas mudanças, de tanto atropelo, de tecnologias apressadas em nos atrasar, de problemas de orçamento, de capitalização, de cortes, a cada vez que preciso e consigo parar para pensar, o fio da meada me leva a alguma lição aprendida na Unifra. E tudo indica que isso nunca vai mudar.

Toda a minha gratidão, professores!

Caroline Kleinübing é jornalista  formada na Unifra, atualmente é editora do site do Canal Rural, São Paulo.

arquivo pessoal
arquivo pessoal

Meu primeiro encontro com o Centro Universitário Franciscano foi, mais dia, menos dia, há uma década (os velhos contamos os anos de dez em dez). Fui convidado para ministrar a Aula Magna de Jornalismo e nunca tinha feito isso. Estava acostumado com palestras, debates, conferências e coisas parecidas. Mas jamais falara em um estabelecimento de ensino confessional. Tinha que superar meus medos de dizer algo inconveniente, pois meu objetivo não era chocar os anfitriões e muito menos o público (alunos, professores e convidados). Estava ali para expor minha visão sobre o ofício que abraçara aos 17 anos, em 1960 e abrir um diálogo sobre seu papel na atualidade, com tônica na Ética. Como atividade complementar, daria dois cursos de extensão para os alunos da graduação. Um sobre documentários (Grande Reportagem Audiovisual) e outro sobre radiodrama; matérias em que, mesmo aposentado, me sinto confortável e confiante.

Percebi que tínhamos muito em comum, todos os envolvidos. Ali encontrei respeito pela liberdade de opinião, pelo diálogo, valorização da solidariedade, do espírito investigativo, incentivo ao desenvolvimento autônomo dos alunos e a busca da igualdade, sobretudo curiosidade científica (sede de conhecimento), talentos e vocações.

Tive toda liberdade docente possível. Recebi a colaboração de técnicos, alunos e professores, por cima de idiossincrasias. E encontrei equipamentos de qualidade disponíveis para as aulas e para os trabalhos dos alunos. Foi uma visita altamente produtiva. Saí pensando ser um lugar onde gostaria de dar aulas. Encontrei amigos de outras jornadas e fiz novos.

Voltei quatro anos depois para lecionar na Pós de Comunicação e Projetos de Mídia, disciplina Projetos de Comunicação Comunitária. Outro tipo de alunos, outro propósito. Bons resultados. Mas continuei extremamente bem impressionado com a produção dos cursos de graduação, com a bem montada e eficiente Agência CentralSul de Notícias cuja atuação acompanhava desde o nascimento, em 2005, graças à proximidade que permite a Internet.

Criei um grande carinho, respeito e amizade pelas pessoas que tornam possível existir essa prática de ensino e formação profissional, empenhando-se para manter-se fiéis à Ética da Solidariedade e da Igualdade.

 Luiz Alberto Sanz é professor titular aposentado da UFF, jornalista, cineasta e educador.

Foto: Débora Lemos
(Foto: Débora Lemos)

Na última segunda-feira, 27, o Centro Universitário Franciscano realizou uma Missa em comemoração aos seus 60 anos de ensino. A celebração, presidida pelos Padres Alcione, Artêmio e Edson, juntamente com o Frei Valdir Pretto, aconteceu na Capela do Colégio Sant’Anna, ao lado do Conjunto II da Instituição e contou com a presença de pais, alunos, professores, funcionários e da reitora Iraní Rupollo.

* A Sessão Solene, que seria realizada na Câmara Municipal de Vereadores, foi cancelada.

Foto: Yuri Weber

Santa Maria, Cidade Cultura,

Tu tens a ventura da eterna manhã.
Teus jovens convivas da ceia dos livros
São belos cativos de um doce amanhã.

Santa Maria, coroada de montes,
És um longo horizonte de claro saber.
Cidade estudante que corre nas ruas
De sóis e de luas querendo aprender.

Universitária, gaúcha alegria
Calçadão da poesia onde o amor se refaz.
Acampamento, planalto da vida,
Com sua Avenida, rio branco da paz.

Santa Maria, cidade caminho
De muito carinho, teu trem floresceu.
Passou nas escolas, cruzou nos colégios,
Desfez privilégios, democrata e plebeu.

Chegou para todos a chance dos sonhos
Nos trilhos risonhos do expresso passado
Trazendo famílias, trazendo crianças,
A mão da esperança de um mundo encantado.

Universitária, Imembuy de Maria,
Calçadão da poesia, onde o amor se refaz.
Acampamento, planalto da vida,
Com sua Avenida, rio branco da paz.

(Santa Maria – Prado Veppo)