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UNIARTES, uma conexão da Universidade com as artes

O UNIARTES, atividade bimestral que une arte com a universidade ocorreu neste sábado, 20, no Conjunto III da Universidade Franciscana (UFN). Com uma programação intensa das 14h às 17h, o UNIARTES ofereceu ao público música, dança, leitura de poesias,

É dia de feira

“É dia de feira, quarta-feira, sexta-feira não importa a feira”. Nesse caso, sábado é dia de Feirão Colonial, uma atividade que existe há 24 anos e faz parte do Projeto Esperança/Cooesperança, da Diocese de Santa Maria.

Feira Itinerante reúne artistas e atrai novos artesãos

A terceira edição da feira itinerante Tendéu, que acontece no Boteco do Rosário, bairro Nossa Senhora do Rosário, atraiu novos artistas e vendedores nessa sexta-feira, 28. Organizado por Luciana Minuzi, da página Contos de Obscurecer, em

Últimos dias para visitar a IV FENIAR

Continua  até 15 de setembro a IV edição em Santa Maria da Feira Nacional e Internacional de Artesanato e Decoração – FENIAR. O evento está aberto ao público das 14h às 21h no Centro de Referência

Caçapava do Sul se tornou o berço da olivicultura gaúcha, após ser pioneira no plantio de olivais no Rio Grande do Sul, e agora irá promover uma imersão nesta cultura que envolve o azeite de oliva. A  1ª Festa do Azeite de Oliva, evento que ocorrerá nos dias 27,28 e 29 de maio, no Largo Farroupilha aguarda mais de 10 mil pessoas.

A cidade possui atualmente cinco  das 40  marcas que existem no estado e o solo gaúcho gera 75% dos olivais brasileiros. A produção da região já foi premiada mundialmente e a consolidação da cultura está sendo celebrada nestes três dias. O projeto está sendo gerenciado por produtores locais, Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) e  pela Prefeitura Municipal de Caçapava do Sul, no intuito de incentivar e divulgar na região este produto que tem grande importância  na gastronomia. A iniciativa está sendo financiada pelo Pró-Cultura RS e Governo do Estado do RS.

Gustavo Lima, produtor de azeite de oliva, nos conta de onde veio a motivação para produzir este produto: “Em 2005, quando foi comentada a questão de plantar oliveiras no município, nós resolvemos entrar com o plantio, para diversificação da propriedade. De lá para cá vimos a necessidade desse plantio se transformar em azeite, dando agregação de valor, tendo um retorno muito interessante e valorizando mais o produto”. A festa, para ele, trará visibilidade para as marcas desta mercadoria, atraindo mais consumidores tanto regionais quanto de outros lugares do país.

A festa contará com uma Vila do Artesanato, em que estarão presentes 8 estandes com artesãos locais. Rosa Ruschel, dona do ateliê Rosa Biscuit, nos fala porque decidiu participar da Vila: “acho importante, porque nosso artesanato nunca esteve tão bem selecionado, organizado e disposto a participar das feiras que acontecem no nosso município. Especialmente agora que nós temos o dossiê do geoparque Caçapava, onde eu faço parte da comissão organizadora. Sou geoproduto e iniciativa parceira dentro desse projeto, acho muito importante para o desenvolvimento das pessoas que têm pouca renda”. Ela acredita que muitos artesãos caçapavanos ainda temem a burocracia na hora de expor seus trabalhos, mas ela relata que, “temos uma movimentação muito grande de artesãos em Caçapava, nós temos um trabalho muito bonito”. 

A 2ª Capital Farroupilha está com o projeto do geoparque, onde o comércio trabalha a flora e fauna local. Mas com a Festa do Azeite de Oliva eles tiveram que modificar seu foco de trabalho, “eu trabalho muito a preguiça gigante, agora vou trabalhar oliveiras”, explica Rosa. As expectativas dela para a os 3 dias não são de grandes vendas, mas sim de divulgação do trabalho que está sendo feito em Caçapava.

Uma eleição foi realizada para a escolha das soberanas da Festa, com 172 mil votos, onde foram eleitas como rainha, Karine Trindade, como princesa, Ana Constante e como Miss Simpatia, Bruna Meireles.

Soberanas da Festa do Azeite de Oliva entregam convite para governador no Piratini - Jornal do Comércio
As soberanas da Festa. Imagem: divulgação

Entre as atrações, haverá deck gastronômico, com sommelier de azeites, oferecendo degustação, Vila do Artesanato, atrações nacionais e locais, como Chimarruts e Comunidade Nin-Jistu, além do cantor e compositor Dante Ledesma.

Programação

Dia 27/05 – Sexta-Feira

17h30 – Solenidade de abertura com autoridades

18h15 – Apresentação Coral Caçapavano – Palco principal

19h30 – Apresentação Banda Municipal – Palco principal

Dia 28/05- Sábado

15h30  – Pra ti Vê – pagode – Palco gastronômico

17h30 – Duda e Pety – MPB – Palco gastronômico

18h – Grupo  Rolêzin – pagode – Palco principal

18h45 –Estela La Bella – sertanejo- Palco principal

20h – Comunidade Nin-Jitsu – Palco principal

21:15 – Mfunk- Palco Principal

22h15 – Chimarruts – Palco principal

Dia 29/05 – Domingo

11h30 – Tela Class  – rock – Palco Gastronômico

13h – Pra ti Vê – pagode – Palco gastronômico

14h30 – Invernada no CTG do Forte

15:30h Bonecos da Montanha – teatro infantil  – Palco Principal

16h15 – Jairo Lambari Fernandes –  nativista – Palco Principal

17h30 – Dante Ramon Ledesma – nativista – Palco Principal

18h45 – Lênin e William -sertanejo – Palco Gastronômico

Entrada franca

UNIARTES no hall do prédio 15 do conjunto III da UFN. (Foto: Emanuely Guterres)

O UNIARTES, atividade bimestral que une arte com a universidade ocorreu neste sábado, 20, no Conjunto III da Universidade Franciscana (UFN). Com uma programação intensa das 14h às 17h, o UNIARTES ofereceu ao público música, dança, leitura de poesias, exposição de artesanato e cientista aprendiz, espaço destinado às crianças com uma exibição de experimentos científicos. Também houve feira de orgânicos, venda de alimentos e distribuição de água para o chimarrão.

A programação foi voltada para a figura de São Francisco, como explica o professor Carlos Alberto Badke, do curso de Jornalismo e integrante da Pastoral da UFN, responsável pela organização. A referência estavam na bênção dos cães, ação que ocorre somente em outubro, nas crianças tocando e nas senhoras dançando.

O UNIARTES tem espaço para exibição e venda de artesanato e alimentos, inclusive orgânicos. Segundo Badke, para participar era necessário possuir vínculo com a Universidade. Alguns expositores eram ex-alunos ou familiares de alunos. No entanto, a programação é aberto à toda comunidade de Santa Maria. Patrícia Soares esteve presente pela primeira vez no UNIARTES e gostou da experiência. “Eu achei ótimo, repleto de atividades pensadas para todas as idades, com muita música e alegria”. 

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a orientação dos professores Sione Gomes e Maurício Dias 

 

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Variedades de produtos na feira/ Foto: Caroline Costa/Laboratório de Fotografia e Memória

“É dia de feira, quarta-feira, sexta-feira não importa a feira”. Nesse caso, sábado é dia de Feirão Colonial, uma atividade que existe há 24 anos e faz parte do Projeto Esperança/Cooesperança, da Diocese de Santa Maria.

A comercialização de frutas, verduras, hortaliças e ainda produtos coloniais e artesanais ocorre todos os sábados, sempre das 7h ao meio-dia, no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. À venda estão produtos oriundos de grupos de cooperativismo e de economia solidária que integram o projeto Esperança Cooesperança. Os cerca de 2 mil agricultores se transformam em comerciantes e trabalham num sistema de autogestão, ou seja, dentro da feira ninguém é empregado, todos se ajudam e trabalham no processo que começa no plantio, segue no cultivo dos alimentos (ou produção dos artigos artesanais e produtos coloniais) e vai até a comercialização. A irmã Lourdes Dill, coordenadora do projeto, explica “no feirão são todos cooperativados, são pequenos grupos da área rural e urbana que sobrevivem dessa renda”.  

João Hartz está entre os feirantes mais antigos. Ele deixou a rotina agitada em Porto Alegre há mais de 25 anos pensando em melhorar a qualidade de vida dele e da família “voltei para o interior, adquiri propriedade rural em Silveira Martins, pensando em produzir muitas coisas para mim comer e para vender. Eu tenho agroindústria de produtos integrais, sem glúten, sem lactose e planto milho e feijão orgânico”. João conta que a rotina aos sábados não é fácil “levanto às 4h da manhã, saio às 5h, para chegar às 6h e montar o estande”, mas todo o esforço vale a pena, relata o produtor “me sinto satisfeito em estar trazendo saúde às pessoas e proporcionando bem estar”.

E é em busca de saúde e produtos fresquinhos que seu Jarbas Niederauer vai ao Feirão há 24 anos. Para o aposentado, a variedade é o que mais agrada. “Todas as vezes que venho à feira, percebo a diversidade e gosto da qualidade dos produtos”, comenta.  

Artesanato da feira/ Foto: Caroline Costa/ Laboratório de Fotografia e Memória

Comerciantes e visitantes satisfeitos, esse é o resultado dos feirões segundo a Jussane Turri Carvalho, que mora em Arroio Grande e vende diversos tipos de queijo. Além de fonte de renda, para ela a feira também é um espaço para se fazer amizades. “Aqui se encontra do mais simples ao mais rico, se cria uma amizade com os clientes. Todos os sábados, muitos já vem direto na minha banca”, lembra.

O otimismo dos feirantes é o mesmo da coordenadora do projeto. Para a irmã Lourdes Dill, chegar aos 24 anos de feira é sinal de que a ideia deu certo e amadureceu. “A gente semeia e cultiva e ver essa história acontecer é muito gratificante. Valeu a pena investir meu tempo, praticamente 30 anos. Hoje me traz alegria”, diz.

Por Fabielle Dornelles e Raíssa Bertazzo para o Jornal Abra

O tema foi Halloween, e os artistas vieram fantasiados. Foto: Juliano Dutra/Laboratório de Fotografia e Memória.
O tema foi Halloween, e os artistas vieram fantasiados. Foto: Juliano Dutra/Laboratório de Fotografia e Memória.

A terceira edição da feira itinerante Tendéu, que acontece no Boteco do Rosário, bairro Nossa Senhora do Rosário, atraiu novos artistas e vendedores nessa sexta-feira, 28. Organizado por Luciana Minuzi, da página Contos de Obscurecer, em parceria com A Hora do Terror, conta que a montagem do evento é coletiva, todos que expõem ajudam a organizar e contribuem de alguma forma. Ela tem uma página de produção literária autoral, e vende livros em feiras, inclusive, no Tendéu. “Temos de 10 a 15 bancas, que vêm expor seus produtos aqui (na feira), entre artistas, artesãos, músicos. Quem quiser participar com sua banca pode se inscrever no formulário de inscrição que é aberto dias antes do evento”, explica Luciana. A ideia partiu da escritora porque ela conhece inúmeras pessoas que produzem e não têm onde mostrar seu trabalho. É sua forma de possibilitar uma exposição cultural e contribuir para a produção autoral na cidade. Ela não recebe nenhum patrocínio.
Alguns vendedores estão pela primeira vez na feira, como é o caso da Amanda Lima, que faz as trufas de Halloween. Ela faz os doces para vender e poder comprar materiais de pintura em telas, que é sua paixão, segundo a estudante. “Nunca vendi nem expus em nenhum lugar, e a feira me possibilitou isso, como dá oportunidade para muitos artistas mostrarem seu trabalho”, comenta. Ela diz que não é um evento seletivo, sempre tem algo interessante e diferenciado. As artes são variáveis. Amanda quer fazer Artes Plásticas e trabalhar com ilustrações, pinturas.

A feira tem bancas de venda de roupas, livros, cadernos, objetos, comida. Foto: Juliano Dutra/Laboratório de Fotografia e Memória
A feira tem bancas de venda de roupas, livros, cadernos, objetos, comida. Foto: Juliano Dutra/Laboratório de Fotografia e Memória

A dupla Eduardo Furlan, estudante de Letras na UFSM, e Eduarda Amaral, vestibulanda – ela quer cursar Artes Visuais, vendem seus cadernos há dois anos. Eles mesmos fazem os produtos, a encadernação, costura, pintura, a colagem de imagens, tudo à mão. Na primeira página de cada scrapbook há um poema autoral de Eduardo. A página FolkBooks é usada para divulgar o trabalho dos acadêmicos e também mostrar outras artes inspiradoras. Eles participam do Brique da Vila Belga e outras exposições. Eduardo considera importante a promoção dessas feiras culturais, para dar espaço aos artesãos e fomentar o mercado autoral. “Não há tantas iniciativas assim em Santa Maria, as pessoas são muito paradas, e quando há eventos assim, feitos por quem corre atrás, precisamos valorizar”, afirma. Para ele, feiras e encontros culturais combatem a manipulação e nos tiram do nosso mundo de conforto, nos coloca em contato com outras realidades. É um forma de fazer política, também.

Não há data programada para o próximo Tendéu, mas você pode acompanhar as informações na página do Facebook.

Continua  até 15 de setembro a IV edição em Santa Maria da Feira Nacional e Internacional de Artesanato e Decoração – FENIAR. O evento está aberto ao público das 14h às 21h no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, na Rua Heitor Campos. O valor do ingresso é R$ 5,00, sendo que menores de 12 anos e maiores de 65 anos não pagam. De acordo com o empresário Mauro Locatelli, organizador do evento, a feira veio para ficar, devido a aceitação do público, que sempre a prestigia.

Além dos expositores nacionais e internacionais, nesse ano a FENIAR coincide com outro evento consagrado na cidade, a Feira da Primavera, conhecida pela demonstração e comercialização de hortifrutigranjeiros de Santa Maria e Região. Esta feira será realizada no dia 14 a partir das 10h na frente do pavilhão da FENIAR, e faz parte do Projeto Cooesperança que acontece uma vez por ano em Santa Maria.

Texto Roseny França, acadêmica do curso de Jornalismo/Unifra