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Santa Maria, RS, Brazil

chuva

Já são 914 casas destelhadas pelo vento em Santa Maria

O forte vento que chegou a 134km/h trouxe a Santa Maria o caos. Segundo a Defesa Civil da cidade, 914 casas estão destelhadas e 48 postes caíram. A situação mais crítica é no bairro Nova Santa

Chuva não atrapalha a abertura da 4ª Mostra das Profissões

A 4ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano começa nesta manhã chuvosa de sexta-feira. A chuva que atinge Santa Maria desde a madrugada não acanhou os futuros vestibulandos que passeiam pelos estandes dos 33 cursos

Previsão de chuva cancela eventos em Santa Maria

Com a previsão de chuva para o final de semana, a 13ª Parada Livre da Região Centro do Estado que deveria acontecer neste domingo, 14 de setembro, foi cancelada. A parada foi transferida para o próximo

Clima para a semana em Santa Maria

A chuva em Santa Maria começou na madrugada de terça-feira, 2 de setembro. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a semana será, parcialmente, chuvosa. Nesta quarta-feira, 3, o tempo terá uma variação de nebulosidade, períodos

A primavera é conhecida como a transição entre os períodos seco e chuvoso no Hemisfério Sul
Imagem: Getty Images

A primavera de 2024 teve início no Hemisfério Sul no dia 22 de setembro, após um inverno com pouca chuva no Sul do Brasil e variações significativas de temperatura, além de queimadas por todo o país. Essa estação, que se estende até 21 de dezembro, é marcada pela transição entre os períodos seco e chuvoso.

Durante a estação, o Brasil deve enfrentar ondas intensas de calor, especialmente no Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, onde as temperaturas podem ultrapassar a média histórica, trazendo riscos para a saúde pública e para a agricultura. 

Embora, de maneira geral, as chuvas comecem a retornar gradualmente em outubro no país, elas não serão suficientes para eliminar de forma integral os efeitos da seca, particularmente nas fases iniciais do plantio de soja e milho. A evaporação elevada pode agravar os problemas agrícolas nessas regiões.

De acordo como Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o La Niña, fenômeno geográfico que consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Equatorial, será um fator chave na ocorrência de calor extremo. Com a expectativa de se manifestar até março de 2025, o La Niña irá implicar alterações significativas nos padrões de chuva, resultando em chuvas torrenciais em algumas áreas e secas extremas em outras. Esse cenário surge logo após um dos mais graves episódios de El Niño, fênomeno que se caracteriza pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico Equatorial (efeito reverso do La Niña), e que atingiu mais de 60 milhões de pessoas entre 2023 e 2024.

Segundo o meteorologista da Universidade Federal de Santa Maria, Daniel Caetano, o fenômeno La Niña, tem grande influência sobre o regime de chuvas de grande parte da América do Sul. Ao mesmo tempo em que no Rio Grande do Sul o El Niño gera chuvas acima da média, na região amazônica e central do Brasil as chuvas costumam ficar abaixo da média, afinal nessas regiões há um regime de chuvas bem definido, com estações seca e chuvosa, porém durante o último verão (estação chuvosa), em função da presença do El Niño, as chuvas ficaram bem abaixo do normal e agora no inverno (estação seca) permaneceu seco. Portanto, essa condição prolongada de tempo seco fez com que a vegetação ficasse mais propensa às queimadas.

A Região Norte, sobretudo o sul da Amazônia, atravessará um período marcado pela combinação de calor e baixa umidade, fator que tende a intensificar o fenômeno das queimadas, com outubro sendo o mês mais crítico. Por mais que algumas áreas e estados da região, como o sudoeste do Amazonas, o Acre e Roraima, possam receber volumes de chuvas dentro ou acima da média, ainda estão suscetíveis aos riscos relacionados ao calor prolongado.

Já no Nordeste, os estados que mais devem sofrer os efeitos do fim da estação chuvosa são Piauí e Maranhão, com alto risco de ondas de calor. Entretanto, o sudeste da Bahia deve registrar chuvas mais próximas da média, fator que colabora para amenizar a situação no local.

A Região Sul, por sua vez, terá um regime de chuvas irregular. Paraná e Santa Catarina devem ter precipitações abaixo da média, o que pode comprometer a agricultura. Por outro lado, o Rio Grande do Sul irá passar por chuvas mais regulares, aspecto que favorecerá o processo de desenvolvimento biológico das plantações. No entanto, a chegada de ondas de calor em dezembro pode ameaçar a umidade do solo e impactar a safra agrícola.

Variação de chuva e temperatura em relação à média histórica da estação
Imagem: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)

O forte vento que chegou a 134km/h trouxe a Santa Maria o caos. Segundo a Defesa Civil da cidade, 914 casas estão destelhadas e 48 postes caíram. A situação mais crítica é no bairro Nova Santa Marta. Não há dados de quantas residências ainda estão sem luz.

Os pontos de doações de água, alimentos, roupas e cobertas são os seguintes:

  • Base Aérea de Santa Maria
  • Polícia Rodoviária Federal (unidade na BR-158)
  • Câmera de Vereadores de Santa Maria
  • Santa Maria Shopping
  • Prefeitura
  • Nilo Imóveis (Rua Floriano Peixoto, 1745)
  • Fadisma
  • Fisma
  • ONG Para Sempre Cinderelas (Praça Saldanha Marinho, das 13h as 17h30)
  • Loja Sou Mais Camobi
  • Fernando Bona Fotografia (ensaios fotográficos com renda destinado as famílias atingidas)
  • Caras do Bem
  • Templo de Estudos Umbandistas e Afro Ogum das Matas e Mãe Iansã (Bairro Trancredo Neves)
  • Templo das Nações (Bairro Patronato, 14h as 18h)
  • Igreja Missão
  • Rockers Soul Food, festival realizado nesta quinta-feira (15) com o objetivo de arrecadar doações para famílias afetadas pelo temporal
  • Maria Grupo Santo Expedito (Avenida Assis Brasil, 100, Bairro Itararé)
  • Espetiño (Rua Ângelo Berleze, 605, acesso via faixa velha de Camobi)
  • Rango Griil (3° andar SM shopping)
  • Nação Verde
  • Zeppelin Bar

O telefone para contato da Defesa Civil é (55) 3921-7148.

A chuva do último final de semana foi tão forte, que teve  momentos de queda de granizo, que destruíram residências. Em algumas regiões, houve falta de energia elétrica que se estendeu por cerca de 8 horas. Os moradores do centro do Estado enfrentaram uma das maiores tormentas já vistas, causando medo na população. As cidades mais atingidas foram Santiago, Jaguari, Júlio de Castilhos, Panambi e Tupanciretã, cidade na qual o número de casas destruídas pelo vento já passa dos 350.

Galpão do Sindicato Rural de Tupanciretã após o temporal. (Fonte: Defesa Civil)
Galpão do Sindicato Rural de Tupanciretã após o temporal.
(Fonte: Defesa Civil)

Na zona urbana de Tupanciretã, dezenas de postes de energia e de árvores centenárias foram arrancadas pela raiz. Até a entrada do hospital da cidade ficou interrompida devido à queda das árvores. O coordenador da Defesa Civil, Gustavo Simões Lírio afirmou que o vento forte da madrugada de domingo durou cerca de 40 minutos e as rajadas mais forte chegaram a 100km/h. “Parecia um cenário de guerra por que todos os cantos da cidade foram afetados com o temporal, nenhum lugar escapou”, enfatizou.

Os lugares mais atingidos do município foram o posto da Brigada Militar, um galpão do sindicato rural e a Sede Campeira do CTG Tapera Velha. Segundo a prefeitura, a cidade toda ficou sem luz durante aproximadamente 8 horas. No interior, várias árvores interromperam as estradas, impossibilitando as aulas nas escolas rurais. O prefeito Carlos Augusto Brum de Souza decretou situação de emergência devido à falta de materiais de construção para reconstruir os locais atingidos.

Parque de Exposições de Júlio de Castilhos.  (Fonte: Defesa Civil)
Parque de Exposições de Júlio de Castilhos.
(Fonte: Defesa Civil)

Em Júlio de Castilhos, ainda nessa manhã de segunda-feira (20) grande parte das residências estavam sem luz e sem água. Em função disso, a Secretaria de Educação da cidade resolveu cancelar as aulas diante a situação de emergência encontrada. De acordo com a Secretaria de Assistência Social da cidade, a região próxima ao Instituto Federal Farroupilha e ao Jóquei Clube também  foram bastante atingidos, assim como o centro da cidade.

 

 

Por Carolina Busatto Teixeira para a disciplina de Jornalismo Online

Chuva na 4ª Mostra das Profissões. Foto:Ticiana Leal - Laboratório de Fotografia e Memória.
Chuva na 4ª Mostra das Profissões. Foto:Ticiana Leal – Laboratório de Fotografia e Memória.

A 4ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano começa nesta manhã chuvosa de sexta-feira.

A chuva que atinge Santa Maria desde a madrugada não acanhou os futuros vestibulandos que passeiam pelos estandes dos 33 cursos de graduação da Unifra.

A estudante que veio acompanhada pela turma do Instituto Estadual Padre Caetano, Júlia Oliveira Santos da Cruz, assegura que estava muito interessada em vir à Mostra. “Gosto e busco informações pelo curso de Publicidade e Propaganda e já estou inscrita para o vestibular deste ano”, ressalta Júlia, de 17 anos.

Num grupo de cinco alunos do Colégio Estadual Manoel Ribas,  Henry Ribeiro, 18 anos, e Larissa Machado, de 17 anos, contam que vieram porque têm alguns cursos em  que possuem interesse e que ainda estão em dúvida. “Esperamos que a Mostra seja boa, mesmo com chuva, e que seja bem esclarecedora”, declaram os alunos. A chuva também não foi problema para o Colégio Tiradentes de Santa Maria que se deslocou com várias turmas. “Viemos com dia de chuva porque é dia letivo no colégio e é interessante para ganhar brindes, livros e se identificar com algum curso” explica Vitória Cherobini, 17.

A Mostra tem programação até às 20h com diversas atrações, como shows e o sorteio do Iphone no final do dia. Acompanhe a programação e participe!

Horário Atração/Gênero/Duração Curso

9:45 – Encenação / Enfermagem

10:15 – Flash Mob/ Intervenção /  Letras

10:30 – Kelvin & Klaus / Música / Atlântida

11:30 – Desfile de Modas / Design de Moda

12h – 13:30 – Intervalo

 

14:00 –  Encenação / Enfermagem

14:30 – Música / Direito

15:00 – Encenação / Administração

15:30 – Vane K. / Atlântida

16:00 – Encenação / Fisioterapia

16:30 – 16:45 – Quic Response – jogo interativo / Coral Geografia e Pedagogia

17:00 – Encenação / Téc. Enfermagem

17:30 –  Música / Flash Mob TO / Letras

18:00 –  Encenação / Enfermagem

18:30 – Jones Hauck / Música / Atlântida

19:00 – Encerramento / Sorteio IPhone

Bruna Germani e Karine Kinzel

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Previsão de chuva para o final de semana em Santa Maria. Foto: Helena Moura – Laboratório de Fotografia e Memória.

Com a previsão de chuva para o final de semana, a 13ª Parada Livre da Região Centro do Estado que deveria acontecer neste domingo, 14 de setembro, foi cancelada. A parada foi transferida para o próximo domingo (21), às 15 h, na Gare da Estação Férrea.

A aula pública que seria realizada hoje, 12 de setembro, na Praça dos Bombeiros, também foi cancelada, por causa da previsão de chuva, e terá nova data divulgada nos próximos dias .

Céu encoberto em Santa Maria. Foto: Helena Moura - Laboratório Fotografia e Memória.
Céu encoberto em Santa Maria. Foto: Helena Moura – Laboratório Fotografia e Memória.

A chuva em Santa Maria começou na madrugada de terça-feira, 2 de setembro. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a semana será, parcialmente, chuvosa. Nesta quarta-feira, 3, o tempo terá uma variação de nebulosidade, períodos curtos de sol intercalados com chuva. A temperatura mínima será de 12°C e máxima de 23°C.

Já na quinta e sexta-feira, 4 e 5, o dia virá acompanhado de pancadas de chuva pouco prolongada e pode ter trovoadas a qualquer hora do dia. Na quinta a mínima será de 11°C e máxima de 24°C e na sexta a mínima de 15°C e máxima de 26°C.

O final de semana será composto por chuvas na cidade. No sábado, 6, haverá muitas nuvens e chuva. A condição mínima será de 15°C e máxima de 26°C.

O domingo e a segunda-feira, 7 e 8, serão de pancadas de chuvas de curta duração e pode ocorrer trovoadas. A diferença entre os dois dias é apenas a temperatura. No domingo a mínima será de 14°C e máxima de 22°C e segunda, 10°C a mínima e 27°C a máxima.