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Unifra realiza 4º Jornada Internacional de Enfermagem

O Centro Universitário Franciscano realizou, nos dias 12, 13 e 14 de maio, a 4º Jornada Internacional de Enfermagem e o 2º Seminário do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica. O evento consistiu, em geral, na

Ainda há tempo para se inscrever no XVIII Sepe

As inscrições para o XVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, Sepe, foram prorrogadas para até amanhã, 26 de agosto. Com o tema “Ciência e Interação pela Vida”, o simpósio propõe integrar as ações desenvolvidas em

“A educação é um direito humano” afirma socióloga

  A 16º Jornada Nacional da Educação da UNIFRA trouxe a Conferência com Discussão no Território de Saberes 1: Políticas Públicas: Diretos Humanos na Educação, com o tema central Educação sob pressão, na tarde da terça-feira,

Ministério propõe uma audiência pública para que todos os segmentos possam apresentar os respectivos pontos de vista. Imagem: Divulgação

Associações de familiares de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e deficiências apresentaram à Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, uma denúncia contra a prática do excesso de horas que são submetidas as pessoas com autismo. No documento, são apontadas práticas terapêuticas excessivas e a falta de especialização de profissionais relacionados a terapia (ABA) . A terapia ABA, que significa Applied Behavior Analysis em inglês e que, em português, corresponde a Análise do Comportamento Aplicada, pode ser utilizada em pessoas com transtorno do espectro autista que apresentam dificuldades de socialização, aprendizagem e ações do dia a dia, como sono, alimentação e autocuidados. A terapia ABA pode ser realizada de forma individual ou em grupo e em diversos ambientes, como em consultórios, escolas, residências ou comunidades.

As associações que encabeçam a denúncia são a Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil), a Associação Brasileira para Ação dos Direitos das Pessoas Autistas (Abraça) e na Vidas Negras com Deficiência Importam (VNDI). Elas solicitam intervenções urgentes para apurar possíveis infrações aos direitos, além de uma investigação rigorosa das práticas e a criação de diretrizes que limitem a carga horária das terapias. Juntas, sugerem o monitoramento de instituições e serviços terapêuticos para avaliar se as práticas adotadas são realmente eficientes para as pessoas com TEA.

A denúncia foi entregue durante o Seminário Internacional sobre Autismo e Educação Inclusiva, ocorrido em setembro, no qual Macaé Evaristo esteve presente. O recebimento foi confirmado pela assessoria de imprensa da Ministra.

Essa mobilização ocorre em um contexto de avanços nas políticas públicas, como a recente assinatura do decreto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cria o Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (SisTEA). Esse sistema, gerido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, visa facilitar a identificação e o acesso aos direitos dessa população, ao padronizar a emissão da carteira nacional de identificação.

A intersecção entre essas iniciativas revela um compromisso com a inclusão e a proteção dos direitos das pessoas com TEA, destacando a importância de uma abordagem integrada que possa unir denúncias, investigações e políticas públicas. A atuação das associações e o suporte governamental são essenciais para garantir que as práticas e serviços voltados para essas pessoas sejam não apenas adequados, mas também respeitem a dignidade e os direitos fundamentais de todos os indivíduos.

A ação deseja facilitar e padronizar a emissão da carteira nacional de identificação das pessoas com Transtorno do Espectro Autista. Imagem: Ricardo Stuckert/Divulgação

O propósito é criar ações intersetoriais em resposta às demandas de pessoas com deficiência, considerando a interseccionalidade de gênero, classe, raça, etnia, idade e território e a interdependência entre quem cuida e quem demanda cuidados. Também foi assinada a portaria interministerial, entre o MDH e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), sobre procedimentos para adaptações de acessibilidade nos edifícios públicos federais.

Combate ao Capacitismo:

Além disso, foi entregue o relatório final do Grupo de Trabalho sobre a Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência, que trata da implementação dessa avaliação no país. A finalidade do governo é propor uma metodologia de avaliação da deficiência que vá além do modelo médico tradicional, reconhecendo a deficiência como uma interação complexa de fatores biológicos, psicológicos e sociais. O capacitismo, também conhecido como “ableism” em inglês, é a discriminação e preconceito contra pessoas com deficiências. Essa forma de preconceito se manifesta de várias maneiras, incluindo atitudes, comportamentos, práticas e políticas que desvalorizam, excluem ou marginalizam pessoas com deficiência. Essa atitude é considerada crime, com punição prevista em lei.

Durante o evento, o MDH e o Ipea assinaram um protocolo para a realização de pesquisas e estudos aplicados sobre a implementação da avaliação biopsicossocial da deficiência. O MDH, MGI e o Ministério do Planejamento e Orçamento também firmaram acordo para realizar estudos de impacto regulatório, social, político e econômico da avaliação em todo o país, com objetivo de propor diretrizes para a constituição de um sistema nacional de avaliação da deficiência e elaborar uma estratégia de governo para adoção do sistema.

Essas iniciativas demonstram um compromisso significativo do governo em promover a inclusão e a valorização das pessoas com deficiência. A implementação da avaliação biopsicossocial, acompanhada por estudos abrangentes, busca garantir que as políticas públicas sejam mais eficazes e alinhadas às necessidades dessa população, promovendo uma sociedade mais justa e equitativa.

A 1ª Conferência Municipal de Saúde das Mulheres  promovida pelo Conselho Municipal da Saúde com o apoio da Secretaria de Saúde do Município será realizada nos dias 19 e 20 de maio, no auditório da Fames, tendo como tema “Saúde das mulheres: Desafios para a integralidade com equidade”.
A proposta é discutir  a saúde das mulheres em um aspecto amplo, abordando aspectos biológicos, socio-ecômicos e ambientais a partir de quatro temas centrais a serem discutidos: “Papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e o reflexo na vida e Saúde das mulheres”; “O mundo do trabalho e suas consequências na vida e Saúde das mulheres”; “Vulnerabilidade nos ciclos de vida das mulheres na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da mulher”; e “Políticas Públicas para mulheres e participação social”.
A Conferência é aberta a toda comunidade santa-mariense, e o credenciamento distribuirá os participantes em grupos, onde estarão, também, representantes dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), dos trabalhadores da área da Saúde, dos prestadores de serviços e dos órgãos do Governo. Cada grupo trabalhará um eixo diferente, a partir de um documento orientador elaborado pelo Conselho Nacional de Saúde e adequado à realidade de cada estado e Município (em Santa Maria, foram incluídas, no documento, propostas elaboradas durante reuniões preparatórios em diferentes regiões de Saúde da cidade). Ao fim da Conferência serão retiradas propostas a serem levadas ao governo do Estado, responsável pela implementação dessas ações na região.
Durante a Conferência, também serão escolhidas oito pessoas que irão representar Santa Maria na Conferência Estadual sobre o tema, que será realizada nos 5 e 6 de junho, em Porto Alegre.

SERVIÇO
O quê? 1ª Conferência Municipal de Saúde das Mulheres
Quando: 19 e 20 de maio
Onde: Auditório da Fames (Rua Doutor Turi, 2003)
Para participar: Quem tiver interesse em participar da Conferência, que é gratuita, pode realizar o credenciamento no dia do evento, a partir das 18h, diretamente no local

Fonte: Mariana Fontana (Mtb 17.770), Superintendência de comunicação da PMSM.

O Centro Universitário Franciscano realizou, nos dias 12, 13 e 14 de maio, a 4º Jornada Internacional de Enfermagem e o 2º Seminário do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica. O evento consistiu, em geral, na apresentação de tecnologias e inovações no cuidado em saúde, através de apresentações de trabalhos e seminários feitos por palestrantes internacionais.

Segundo Tayne Gaspary Ardanaz, aluna do 7º Semestre do curso de Enfermagem da instituição e participante do evento como monitora, dentre as atividades que foram realizadas, houve 10 palestras e oficinas além de trabalhos em modalidade pôster interativo e oral temática.

No primeiro dia, o grupo visitou o Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas. À tarde, foi feita uma conferência com Darci Aparecida Martins Corrêa, professora da Universidade Estadual do Maringá (UEM- PR). Além desta, foram realizadas palestras com representantes de universidades internacionais sobre assuntos relacionados com os cuidados que devem ser tomados com o cérebro em desenvolvimento, bem como com a saúde em geral.

 

 

As inscrições para o XVIII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, Sepe, foram prorrogadas para até amanhã, 26 de agosto. Com o tema “Ciência e Interação pela Vida”, o simpósio propõe integrar as ações desenvolvidas em Ensino, Pesquisa e Extensão no âmbito acadêmico e na comunidade, além de possibilitar a troca de experiências. Poderão participar alunos, professores, profissionais e pesquisadores. O Sepe acontece entre os dias 1 e 3 de outubro.

A manhã de abertura do evento conta com a conferência “O que interessa às pessoas: ausência de doença mental ou ampliação do bem estar psíquico?”. O responsável pela discussão é o conferencista, Professor Titular de Psiquiatria – UFRGS, Luis Augusto Paim Rohde. Serão abordados os seguintes tópicos: a) Por que é importante estudar os elementos da chamada Psicologia Positiva; b) Determinantes de bem-estar e felicidade; c) Neurobiologia do bom-estar; d) Intervenções para ampliar o bem-estar; e) Exemplos de estudos a serem desenvolvidos na área. A explanação ocorre no Salão de Atos do Prédio 1, Conjunto I do Centro Universitário Franciscano, às 9h.

Para realizar a inscrição e verificar programação completa, acesse o site do XVIII Sepe.

 

Foto Rodrigo Marques de Bem - Núcleo de Fotografia e Memória

A 16º Jornada Nacional da Educação da UNIFRA trouxe a Conferência com Discussão no Território de Saberes 1: Políticas Públicas: Diretos Humanos na Educação, com o tema central Educação sob pressão, na tarde da terça-feira, 21. A especialista que falou sobre o assunto foi a pesquisadora, socióloga e economista Marlene Vaz, junto com as debatedoras Profª Drª e jurista Rosane Leal e a Profª jornalista Rosana Zucolo.

Marlene Vaz deu início à conferência, apontando novas diretrizes para a educação no país. Segundo a socióloga, o setor está sendo pressionado e nesse momento ainda mais, devido aos baixos números divulgados pelo índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), na semana passada.

De acordo com Marlene, o governo brasileiro tem se esforçado para tornar o povo consumidor, para só assim ser um país de primeiro mundo. “Não existem alunos nas salas de aula hoje, existem consumidores”, declara a socióloga.

No decorrer da palestra vários outros assuntos foram abordados, como a diversidade, as cotas para ingressar no ensino superior e as atitudes de professores. A socióloga tratou também das políticas-públicas, que segundo ela, devem existir, mas com um prazo para terminar.

A educação é um importante setor na sociedade, de onde se aprende a pensar e refletir. “Educação não faz milagre, mas sem educação nem milagre vai resolver”, finaliza Marlene.