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Santa Maria, RS, Brazil

Cultura

Um olhar sensível para a cultura de Santa Maria

A egressa Paola Saldanha iniciou o curso de Jornalismo por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), em 2015,  na Universidade Franciscana. Ela conta que durante a infância sempre teve diversas influências do jornalismo ao seu

O Brasil, país riquíssimo culturalmente e de proporções continentais, tem experimentado ao longo de sua história um crescimento populacional marcado por diferentes fases. Desde os primeiros registros históricos até os dias atuais, as diferentes regiões do país influenciaram diretamente diversos aspectos econômicos. 

Desde o início do século XX, o Brasil tem testemunhado um avanço significativo em sua estrutura populacional, refletindo transformações sociais, econômicas e políticas ao longo de décadas. 

Imagem: Freepik

Início do Século XX 

No início do século XX, o Brasil tinha uma população estimada em cerca de 17 milhões de habitantes. A urbanização começava a ganhar ritmo, principalmente nas capitais e nas regiões litorâneas. Entre as décadas de 1940 e 1970, o Brasil teve um grande crescimento populacional, caracterizado pela redução das taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida, o que resultou em um rápido aumento na população. Poderíamos tratar este caso como um “boom demográfico”. 

Anos 80 e 90

A partir dos anos 80, o país entrou em um período de transição demográfica, marcado pela diminuição das taxas de natalidade e pelo envelhecimento da população. A urbanização continuou a se expandir rapidamente, com grandes quantidades de habitantes migrando das áreas rurais para os centros urbanos em busca de melhores oportunidades econômicas. 

Imagem: Freepik

Século XXI 

No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes. Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. 

Fatores Determinantes

Vários fatores influenciam o crescimento populacional no Brasil, incluindo:

Taxa de fecundidade: Apesar da queda, algumas regiões do Brasil ainda apresentam taxas de fecundidade mais altas, o que impacta diretamente no crescimento populacional.

Migração: Movimentos migratórios internos e internacionais têm impacto na distribuição da população pelo território brasileiro.

Urbanização: O crescimento das cidades e a urbanização acelerada têm impacto direto na densidade populacional e nas condições de vida.

Produção própria / fonte IBGE

Século XXI 

No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes.

 Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. Embora as taxas de crescimento populacional tenham diminuído nas últimas décadas, o país ainda enfrenta desafios significativos relacionados à distribuição demográfica desigual e às disparidades regionais.

O crescimento populacional traz consigo uma série de desafios e implicações para o Brasil:

Infraestrutura: A demanda por infraestrutura urbana, como habitação, transporte e serviços públicos, aumenta com o crescimento populacional.

Educação e saúde: Garantir acesso adequado à educação e saúde para uma população em crescimento é crucial para o desenvolvimento social e econômico.

Sustentabilidade: O crescimento populacional impacta os recursos naturais e o meio ambiente, exigindo políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável. 

Imagem: freepik 

Perspectivas Futuras

As projeções demográficas indicam que o Brasil continuará crescendo. A implementação de políticas públicas eficazes, que promovam o planejamento familiar, a melhoria das condições de vida nas áreas rurais e a redução das desigualdades regionais, será essencial para enfrentar os desafios futuros.

Em geral, o crescimento populacional do Brasil é um fenômeno complexo que reflete não apenas as mudanças demográficas, mas também os desafios e oportunidades de uma nação tão grande e diversa e em constante transformação.

Para mais dados estatísticos e informações sobre a população brasileira acesse este link. 

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

No lugar da boate será construído um memorial às vítimas da tragédia. Imagem: Beto Albert/Diário

Na última quarta-feira, 10 de julho, foi dado início a obra do Memorial da Kiss, na Rua dos Andradas. Após uma década onde aconteceu o incêndio, as ruínas darão lugar a um espaço cultural e educativo. A cerimônia teve início às 9h e contou com homenagens e relato de pessoas envolvidas no processo de obtenção do memorial e busca por justiça no decorrer dos anos. O projeto vencedor do memorial é do arquiteto paulista Felipe Zene Motta, que propôs a construção de um jardim central e de um único pavimento que seja de fácil construção e manutenção.

Como ato simbólico, o letreiro “Boate Kiss” foi retirado e a porta aberta. Familiares, sobreviventes e integrantes da comunidade participaram do ato marcado por emoção. Em um abraço coletivo foram soltos 242 balões em homenagem às vítimas. O Memorial da Kiss contará com um acervo com objetos retirados do espaço, que foram pré-selecionados para fazerem parte das peças que ficarão em exposição. A obra deve levar 8 meses para ficar concluída. “Essa retirada simbólica representa muito para nós. O Memorial será a plataforma para contarmos as histórias ao longo desses onze anos. Queremos inserir escolas aqui dentro e contar para as próximas gerações o que aconteceu. Além disso nossa história tem um passado de impunidade e ao contar isso exercemos forças em todas as vias”, comenta  Gabriel Rovadoschi, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.

Com a abertura da porta principal da boate, a imprensa e o público presente puderam entrar no prédio. “A sensação é horrível. É possível ver que o prédio não tem qualquer ventilação. Com a construção do Memorial, acho que teremos um pouco mais de tranquilidade ao olhar para esse lugar. Nossa luta é para que nem um pai, uma mãe ou família passe por isso novamente”, comentou Mara Amaral Dalforno, mãe de Melissa Amaral Dalforno, uma das vítimas da tragédia.

O prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom defendeu que a construção do Memorial servirá como um lugar de reflexão sobre o que aconteceu para que novas tragédias como essa não se repitam. “Queremos com esse memorial dar um recado para o mundo. Depois que ocorreu a tragédia da Kiss, houve outras bem similares em outros países. Esse memorial é um recado, para que não se repita. Vamos desfazer sim a ruína, e construir a memória”, salientou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB).

Santa Maria, localizada no coração do Rio Grande do Sul, é conhecida por ser uma cidade universitária, em receber e abrigar muitos jovens com seus sonhos e desejos de conquistas. Após aquele fatídico dia, 27 de janeiro de 2013, passou a ser lembrada também como palco da maior fatalidade já vista. Tragédia que ceifou a vida de 242 vítimas, ferindo mais de 600 pessoas. O acidente foi considerado a segunda maior tragédia do Brasil em números de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pelo fato ocorrido do Gran Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói, RJ, que vitimou 503 pessoas.

O caso da Boate Kiss gerou grande comoção nacional e internacional, resultando em mudanças na legislação de segurança em locais de entretenimento no Brasil. A criação do memorial foi impulsionada pelos esforços das famílias das vítimas e da comunidade local, com o objetivo de manter viva a memória daqueles que para sempre serão lembrados.

Trinta minutos de exercícios por dia pode parecer pouca coisa, mas faz toda a diferença para qualidade de vida e a saúde do corpo. Depois dos 60 anos, especialistas recomendam dividir esse tempo entre exercícios aeróbicos, para aumentar a frequência cardíaca, e atividades com carga, para ganhar força muscular. O exercício físico aumenta a autonomia e a independência do idoso. Muitas vezes, fazem por orientação médica, mas, além disso, buscam aumentar a resistência para os afazeres domésticos. A academia também é um local onde os idosos  podem conversar e fazer novas amizades. Além de trabalhar o aspecto físico, existe a parte psicológica e social que também estão envolvidas.

A prática de exercícios melhora a postura e aumenta a massa muscular. Imagem: Tiago Miranda

Os exercícios na piscina, como hidroginástica e natação, continuam bem recomendados. Já o Pilates também trabalha flexibilidade, postura e alongamento. Mas as opções estão cada vez mais amplas. Hoje, o público da terceira idade está 60% mais ativo, segundo pesquisa do IBGE, e a recomendação dos especialistas é que cada um encontre uma atividade que goste. O estabelecimento em que a prática vai ser realizada deve oferecer uma estrutura adequada, sobretudo, profissionais experientes. É preciso ter as instalações acessíveis com rampas ou elevadores e o profissional que vai lidar com o público tem que ter paciência, disposição e amor pela profissão.

Dados do IBGE mostram que 9 milhões de idosos praticam algum tipo de atividade física no Brasil. A maioria prefere a caminhada, com 66,5% de adesão, já 13,3% deles preferem o passeio de bicicleta. Musculação também é popular, quase 6,69% frequentam a academia.

Dados do IBGE mostram que 9 milhões de idosos praticam algum tipo de atividade física no Brasil.

Produção própria. Fonte: Dados IBGE
A Mostra é voltada para a comunidade acadêmica, estudantes de escolas, secretarias municipais, pessoas e territórios envolvidos com a extensão universitária. Imagem: UFN/Divulgação

Na próxima quarta-feira, dia 26 de junho, a Universidade Franciscana (UFN) promove a 2ª Mostra da Extensão, evento com objetivo de compartilhar a produção extensionista dos cursos de graduação da UFN com a comunidade de Santa Maria – RS.

O tema deste ano é “Reimaginar nossos territórios juntos”. A programação contará com exposições, palestra, painéis e ateliês. A 2ª Mostra da Extensão é voltada para a comunidade acadêmica, estudantes de escolas, secretarias municipais, pessoas e territórios envolvidos com extensão universitária.

A programação terá inicio com a palestra de abertura às 9h30, no Salão de Atos do prédio 13, Conjunto III. O palestrante Adriano José Hertzog Vieira vai abordar a temática “Territórios do Currículo”. Adriano possui doutorado em Educação pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestrado em Educação pela Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos). É autor de três livros e conferencista. Dentre os assuntos abordados estão: pensamento complexo e transdisciplinaridade, formação docente, aprendizagem, extensão universitária, currículo, pedagogias inovadoras, desenvolvimento humano, psicanálise e educação.

Às 11h, o professor de Arquitetura e Urbanismo da UFN Adriano Falcão apresentará o georeferrenciamento da extensão da UFN, no Salão de Atos do prédio 13 do Conjunto III.

Nos turnos da tarde e da noite, a programação segue com a mostra de produções extensionistas, com exposição das práticas de extensão em dois momentos: das 14h às 17h e das 19h às 21h, ambos no hall do prédio 15 do Conjunto III. Serão vinte estandes com trabalhos desenvolvidos por diversos cursos da instituição em diferentes territórios de Santa Maria. 

O evento ainda conta com nove ateliês acadêmico-comunitários, distribuídos nos turnos da tarde e da noite. Os ateliês possuem vagas limitadas. A programação do evento será encerrada às 19h, com o painel “A cidade e os desafios climáticos”.

As inscrições são gratuitas e ainda se encontram abertas até o dia do evento (26 de junho). Os interessados poderão realizar suas inscrições na página da Mostra. No momento da inscrição, o participante poderá se inscrever somente na Mostra ou, ainda, optar por se inscrever em um ou dois ateliês (conforme disponibilidade de vagas/horário). Somente receberá o certificado on-line o participante inscrito no site do evento.

Siga abaixo a programação geral do evento:

Programação

  • 9h – Abertura
  • 9h30min – Palestra de abertura “Territórios do currículo”, com Adriano José Hertzog Vieira e mediação do professor Márcio Tascheto da Silva, no Salão de Atos, prédio 13, Conjunto III
  • 11h – Apresentação do georeferrenciamento da extensão da UFN, com Adriano Falcão e mediação do professor Márcio Tascheto da Silva, no Salão de Atos, prédio 13, Conjunto III
  • 19h às 21h – Painel “A cidade e os desafios climáticos”

 Mostra de produções extensionistas

  • Horário – 14h às 17h e 19h às 21h 
  • Local – Hall do prédio 15, Conjunto III

Exposição das práticas

  • Atenção Integral à Saúde como Estratégia para Integração. Ensino-Serviço-Comunidade
  • Gestão, Controladoria e Tecnologia de Empreendimentos
  • Direito Constitucional Aplicado, Gestão De Pessoas e Processos
  • Integração Universidade, Escola e Comunidade
  • Integra Engenharias
  • Inovação e desenvolvimento de tecnologias para inclusão, saúde e informação + Criatividade e Tecnologia: robótica, imersão virtual e fabricação digital
  • Identidade e Inovação Social
  • Promoção e Assistência à Saúde das Pessoas, Família e Comunidades
  • Radiações: aplicações e implicações
  • Comunicação Comunitária
  • Apoio Multiprofissional de atendimento ao desenvolvimento atípico (AMADA)
  • Assistência Multidisciplinar Integrada aos cuidadores e pessoas com Doença de Alzheimer (AMICA)
  • Cientista Aprendiz – Vivenciando a Física Médica
  • SOMOS MULHERES (Grupo Teatral TODOS AO PALCO)
  • [com]VIDA – Identidade e educação urbana em Santa Maria – RS
  • Jovem Empreendedor: educação financeira e desenvolvimento sustentável
  • PROGRAMA VIDA PELA ÁGUA/FUNDAÇÃO MO’Ã + 1ª Exposição de Presépios da Arquidiocese de Santa Maria + Acervo da Basílica Nossa Senhora Medianeira: organização e pesquisa
  • Mapeando Memórias: nos caminhos do Distrito Criativo
  • Distrito Criativo Centro/Gare: identidade e recursos culturais
  • Espaços para a dinâmica do mapeamento dos territórios (georreferenciamento físico)

Ateliês acadêmico-comunitários

  • Ateliê 1 – Desinibição corporal e criação de esquetes
  • Ateliê 2 – Abordagens educativas práticas no contexto do cuidado
  • Ateliê 3 – Escape room Radioativo
  • Ateliê 4 – Visita técnica ao Sítio das Vertentes (saída de campo)
  • Ateliê 5 – Estimulando memórias
  • Ateliê 6 – Projeto APAE além das cores
  • Ateliê 7 – Visita técnica-pedagógica e imersão no movimento por uma educação para as relações étnico-raciais
  • Ateliê 8 – Produção de repelentes caseiros
  • Ateliê 9 – A sustentabilidade é a solução

Na manhã desta quinta-feira, dia 20 de junho, o professor Márcio Souza Bernardes proferiu uma palestra na Universidade Franciscana sobre as contribuições da educação, pesquisa e cidadania para medidas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). A palestra faz parte da programação do XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da UFN, que é realizado durante todo o dia 20 de junho no Conjunto III da Instituição.

Para o professor Márcio Souza Bernardes, é preciso buscar pesquisas nas mais diversas áreas das instituições de ensino para auxiliar o poder público na mitigação das mudanças climáticas. Imagem: Michelli Silveira/Labfem.

A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) é uma política pública brasileira estabelecida pela Lei nº 12.187, sancionada em 29 de dezembro de 2009. Seu principal objetivo é promover a mitigação das mudanças climáticas e a adaptação aos seus efeitos, visando a compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção do sistema climático. Para isso, visa implementar ações que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em relação às projeções futuras. A PNMC estabeleceu metas de redução das emissões de GEE, que foram aprimoradas ao longo dos anos.

Márcio afirmou que a ciência já havia alertado a sociedade há mais de uma década sobre as mudanças climáticas intensas que estamos enfrentando atualmente: “chegamos em um momento sem volta sobre o aumento do aquecimento global. Em meados de 2008 e 2009, a ciência já havia batido o martelo a respeito da questão aquecimento global”. Sobre a forma de enfrentamento, o professor propõe que “nós devemos pensar (o problema da mudança climática) a partir das instituições de ensino, buscar pesquisas nas mais diversas áreas para auxiliar o poder público, para reivindicar perante o poder público soluções para resolver estes problemas”.

Para Márcio, a Política Nacional sobre Mudança do Clima é um marco importante na estratégia brasileira para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. A sua eficácia depende da colaboração entre diferentes setores da sociedade, bem como do cumprimento dos compromissos assumidos tanto no âmbito nacional quanto internacional.

Às 8h da manhã de hoje teve início no hall do prédio 15 do conjunto III o XIV Salão de Iniciação Científica da UFN. Imagem: Tiago Miranda.

Nesta quinta, dia 20 de junho, é realizado o XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da Universidade Franciscana. Entre as atividades do evento, está a apresentação de pôsteres com resultados de pesquisas dos acadêmicos bolsistas da Instituição, no hall do prédio 15 do Conjunto III. A Agência Central Sul de Notícias esteve presente na abertura do evento e conversou com alguns dos acadêmicos participantes.

Para Tailine Correia da Silva, participar do Salão de Iniciação Científica é “bom para o currículo acadêmico, (porque) aprendemos e é uma troca de experiência. Meu trabalho é com produtos naturais, voltado às pessoas com doenças de Alzheimer e Parkinson que desenvolvem uma neuroinflamação no sistema nervoso central (SNC).

A neuroinflamação é uma inflamação no sistema nervoso central (SNC) que pode ocorrer em várias condições, como nas doenças neurodegenerativas. Imagem: Tiago Miranda.

Já Arthur Bier comentou que a sua participação no evento “é muito bom para o currículo, para o aprendizado dos alunos junto aos professores e orientadores que nos disponibilizam novas tecnologias e novos estilos de projetar”.

Arthur, apresenta seu projeto arquitetônico para fabricação de residências, com corte a laser. Imagem: Tiago Miranda.

A programação do XIV Salão de Iniciação Científica conta com atividades nos três turnos desta quinta. Ela está disponível na página do SIC.

A prova do Vestibular de Inverno da UFN 2024 trouxe um tema transversal para as duas redações aplicadas: meio ambiente e seus impactos na sociedade.

Na prova aplicada para 30 cursos de graduação nas modalidades presencial, semipresencial e EAD, a questão norteadora da prova foi: “De que forma a sociedade pode contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável?”.

A pergunta foi colocada a partir de três textos norteadores que versaram sobre o panorama global dos recursos de 2024 relacionados com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; sobre a chuva que provocou deslizamentos de pedras e alagamentos no RS ainda no início de abril, antes da catástrofe climática que chegou no final daquele mês; e uma charge cuja imagem mostra todas as árvores cortadas e um lenhador com seu machado, que está caído e reclamando do calor, pois não consegue encontrar uma sombra.

Candidatos fazem a prova para o processo de ingresso ao Vestibular de Inverno da UFN 2024
Imagem: Michelli Silveira/LABFEM

O vestibulando de Ciências Contábeis, Hiago Riquelme, considerou o tema pertinente e importante, sobretudo depois de vivermos, enquanto sociedade, a catástrofe no Rio Grande do Sul. “É bem importante falar sobre isso para conscientizar as pessoas. Principalmente aqui em Santa Maria, a gente tem muitos problemas com esgoto. A maioria dos esgotos vai para sangas e isso prejudica de forma imensa porque, quando chove muito, as águas começam a não ter para onde ir e começam as inundações e as pessoas começam a perder suas coisas”, diz ele, ao comentar a abordagem do seu texto na prova.

Hiago Riquelme candidato para o curso de Ciências Contábeis.
Imagem: Alexsandro Pedrollo
/LabSEIS

Já o tema da redação do vestibular de Medicina trouxe como textos motivadores uma notícia sobre o que jovens ativistas têm a dizer em defesa do meio ambiente; outra notícia sobre a absolvição de Greta Thunberg, ícone jovem do ativismo ambiental, que foi acusada de perturbar a ordem pública após um protesto em Londres em outubro do ano passado, ao denunciar a indústria de hidrocarbonetos; e um terceiro texto cujo título diz que o ativismo climático juvenil precisa de incentivo. A questão proposta pela prova foi: “Como o envolvimento dos jovens no ativismo ambiental contribui para ampliar a conscientização pública sobre questões ambientais e para promover a busca por soluções sustentáveis?”.

E você, como responderia?

Na próxima segunda-feira, 10, ocorre o evento “Cacareco”, que tem o intuito de promover o trabalho autoral de alunos, professores, egressos do curso e comunidade da região. O “Cacareco” é um evento promovido pelo Diretório Acadêmico de Design (DAD) da Universidade Franciscana (UFN).

Na atividade, serão comercializados diversos tipos de produtos como composições autorais – joias, produtos físicos ou impressos – até desapegos, como revistas, livros e afins. Cada expositor é responsável por seus objetos e organização do próprio ambiente, além de estar presente em meio à exposição para atender os clientes. O “Cacareco” estará recebendo doações de materiais escolares para as vítimas das enchentes.

“Cacareco” ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 10. Imagem: DAD Instagram/Divulgação

A feira ocorrerá no Hall do Prédio 15, Conjunto III da UFN, rua Silva Jardim, 1175, Nossa Sra. do Rosário. O horário de início será às 8h30, com encerramento às 17h30. Para mais informações, acesse o Instagram do DAD.

A egressa Paola Saldanha iniciou o curso de Jornalismo por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), em 2015,  na Universidade Franciscana. Ela conta que durante a infância sempre teve diversas influências do jornalismo ao seu redor. “Quando estava entre meus 10 e 12 anos, apresentava com um amigo o Jornal Muito Importante. Nele, falávamos sobre o que acontecia na rua e entrevistávamos nossos avós”, relata a jornalista. Por conta de seus avós, ela percebeu seu encanto por ouvir, conhecer pessoas e contar suas histórias. “Passava horas ouvindo sobre os causos de meus avós, muitas vezes, repetidos. Ouvia com atenção sempre que narravam suas histórias. Sentia prazer em escutá-las”, complementa. 

Por acreditar que um olhar sensível para o outro e a abordagem de assuntos de interesse humano são importantes pilares na prática do jornalismo como atividade carregada de responsabilidade social, Paola escolheu o tema: Humanização do relato da construção da narrativa jornalística: Uma análise de reportagem de Eliane Brum sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte para apresentar no seu Trabalho Final de Graduação (TFG). “Sempre admirei as produções que valorizam o humano e suas histórias e, consequentemente, admiro também o trabalho desenvolvido pela jornalista Eliane Brum”, explica a egressa. O processo de pesquisa utilizado por ela foi de imersão no tema e nas produções analisadas. Sete reportagens foram selecionadas para os estudos, em diferentes aspectos. Após meses de leituras, releituras, conversas e escrita, Paola afirma: “O TFG me faz refletir ainda mais sobre nosso papel e responsabilidade”.

A egressa apresentou seu TFG em 2018, e teve como banca os professores Bebeto Badke e Sione Gomes e a jornalista Pâmela Rubin Matge. Foto: Arquivo pessoal.

Durante o curso, a jornalista fez parte da Agência Central Sul (ACS), como repórter, em diferentes editorias entre os anos de 2015 e 2018. Após a conclusão do curso, Paola ainda escreveu durante o ano de 2019, “era uma coluna mensal na ACS sobre as diferentes perspectivas de ser e estar na sociedade”, completa ela. Em 2018, ao lado de Deivid Pazatto, ela apresentou o Janela Audiovisual, programa que foi transmitido na TV Câmara e TV aberta digital. A produção, que reunia diversas produções audiovisuais realizadas no curso de Jornalismo da UFN, teve coordenação da professora Neli Mombelli e foi uma realização do Laboratório de Produção Audiovisual (Laproa).

Hoje Paola é co-idealizadora da Maria Cult, projeto de jornalismo cultural e agenda de Santa Maria, que busca fortalecer e valorizar a criação independente, diversa, acessível e popular da cidade. A jornalista conta que a iniciativa para o projeto partiu de Deivid Pazatto, seu amigo e colega de faculdade. “Nós conversávamos, ainda no período de curso, sobre a escassez de espaços para artistas e produções locais. Logo após a formatura, iniciamos o planejamento do projeto. Apresentamos a Maria Cult em janeiro de 2020, com a proposta de um veículo independente de produção de conteúdo cultural de Santa Maria. Nascida na cidade cultura, marcada por diferentes histórias e costumes, nós visamos à coletividade e à resistência, com protagonismo de múltiplas vozes e manifestações “, explica.

Paola em produção para o curso de jornalismo da UFN. Foto: Deivid Pazzato.

Paola começou a trocar ideias sobre a Maria Cult com seu amigo Gabriel Tondolo após se conhecerem de uma maneira um tanto quanto inusitada. “Parece uma história clichê, mas eu estava em uma cafeteria de Santa Maria, tomando um expresso e acidentalmente tropecei e derrubei uma porção de café no colo da Paola. No mesmo instante, eu comecei a juntar guardanapos para limpar ela enquanto pedia desculpas. Acabei por sentar ao lado dela e começamos a conversar. Depois desse evento, a gente trocou contato e começamos a conversar diariamente. Conforme foi passando o tempo, ela começou a compartilhar detalhes da Maria Cult e eu fui acompanhando cada vez mais o projeto e participando como um ‘palpiteiro’, dando minha opinião sobre algumas decisões da Maria”, conta Tondolo. Após esse acontecimento, já se passaram quatro anos que ele acompanha o crescimento do projeto e a trajetória da egressa como jornalista. “Todos os perrengues que ela tem passado em conciliar a vida pessoal e profissional com o projeto, rodando Santa Maria em busca de patrocinadores e parcerias. É surpreendente ver o quanto o projeto entrega e saber que é feito por duas pessoas. A primeira edição do prêmio Maria Cult resume tudo o que falei, uma premiação de tal patamar, reunindo o melhor da cultura e sendo organizada em menos de um ano pela Paola e o Deivid. Isso é um marco na carreira jornalística de ambos, com tão pouco, fazer um evento que entregou tanto e mexeu com toda Santa Maria”, concluiu, orgulhosamente, o amigo.

Apaixonada pela cultura, ela relata que hoje entende que já se inclinava para este nicho, “ao pensá-la como conjunto de comportamentos, tradições, arte, religião, moda, entre outras expressões de um grupo”. “Sempre busquei abordar diferentes perspectivas e olhares em produções plurais”, completa ela. A jornalista ainda destaca que: “Ser ouvinte carrega grande importância e responsabilidade, pois ao compartilhar suas memórias, experiências íntimas, as pessoas demonstram o quanto se sentem à vontade e seguras em partilhar parte de suas vidas”. 

Perfil produzido no 1º semestre de 2023, na disciplina de Narrativa Jornalística, sob orientação da professora Sione Gomes.

A Biblioteca Pública Municipal de Santa Maria Henrique Bastide completa este mês 85 anos de existência. Para comemorar, a Prefeitura Municipal de Santa Maria, através da Secretaria da Cultura, está promovendo atividades culturais ao longo do mês de outubro.

Desde 1992 a Biblioteca está na sua atual sede. Imagem: arquivo.

A biblioteca foi criada em 1938 e, originalmente era localizada na Rua do Acampamento , no prédio que pertencia a Sociedade Italiana. Depois ficou localizada um tempo junto ao Teatro Treze de Maio. Somente em 1992 a instituição foi para a sua atual localização. No ano de 1956 através da Lei Municipal número 511 a instituição passou a ter o nome que possui hoje em homenagem ao seu idealizador e diretor. A instituição conta com um acervo de 40.000 livros, que consta com livros raros como a Divina Comédia de Dante Alighieri, publicado em Italiano. Além disso, há vários setores de revistas, periódicos, empréstimos, área infantil e espaços para o público ler e estudar.

Qualquer cidadão pode ser sócio da Biblioteca. Para isso é só ir até o local com uma foto 3×4, carteira de identidade e comprovante de residência. Sendo sócio há possibilidade de levar dois livros por vez , conforme a disponibilidade , que conta com prazo de 7 dias para ler e pode renovar o prazo pelo telefone da Biblioteca. O espaço funciona de segunda a sexta – feira das 7h30 às 16h30. Para mais informações entre em contato através do telefone (55) 3174-1560 ou pelo e – mail bhenriquebastide@gmail.com .

Na próxima terça-feira, dia 31 de outubro, haverá o lançamento do livro com os premiados do concurso Felipe de Oliveira 2021/2022 no Theatro Treze de Maio às 19h, encerrando a programação do mês de aniversário.