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Jornada de Jornalismo: “Possibilidade de trocar ideias”

A XIV Jornada Científica de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano movimentou a instituição na noite desta quinta-feira (29). As oito apresentações de Trabalho Final de Graduação (TFG) 1, no Salão Acústico do Prédio 14, chamaram atenção

A XIV Jornada Científica de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano movimentou a instituição na noite desta quinta-feira (29). As oito apresentações de Trabalho Final de Graduação (TFG) 1, no Salão Acústico do Prédio 14, chamaram atenção de alunos de diferentes semestres do Curso de Jornalismo.

A professora do curso de Jornalismo e integrante da banca avaliadora Neli Mombelli diz que existem duas questões importantes na hora de avaliar o trabalho dos alunos: primeiro, a importância do tema e, logo em seguida, a estrutura do projeto, já que se trata de um trabalho cientifico acadêmico. “Essa segunda parte é um pouco mais técnica, mas é o que compõe um bom trabalho de pesquisa. Nós, professores, analisamos como é construído o problema, como o objetivo geral vem a partir disso, a teoria, a metodologia utilizada e os autores que vão trabalhar junto com o aluno”, explica.

Conforme Neli, as temáticas foram tratadas pensando a questão social do jornalismo e relacionando com o que está ocorrendo no mundo. “ O interessante da Jornada é a possibilidade de trocar ideias. Os temas mostram-se bem pertinentes na área da comunicação, já que os assuntos abordados possuem características pessoais, ou seja, o acadêmico se identifica e aprofunda questões que até então não haviam sido aprofundadas”, observa.

A professora Rosana Zucolo, que atuou como avaliadora de dois trabalhos na Jornada de Jornalismo, acrescenta que ao analisar os projetos, critérios como o domínio do conteúdo, do referencial teórico, a coerência a clareza e capacidade de síntese são avaliados. “Ao acompanharmos os estudantes desde o início, vemos a maturidade no processo da pesquisa, considerando a realidade de cada um, a tendência ou a dificuldade de cada um. Pode-se observar um crescimento, seja na relação que se estabelece com o orientador ou pela própria busca dos acadêmicos”, afirma Rosana. Porém, ela destaca um ponto negativo: “Existe uma grande dificuldade para todos os alunos. A dificuldade na redação acadêmica, de não conseguirem escrever da forma como pensam, como falam ou como expõem o problema. Parece que tem um descompasso na cultura entre o que se pensa e o que se escreve”.

Por Tayná Lopes e Emily Costa para a disciplina de Jornalismo Online

Marca-Prêmio-de-JornalismoA segunda edição do Prêmio Universitário de Jornalismo da Unifra está com as inscrições abertas. O evento tem como objetivo incentivar a criação de trabalhos de qualidade pelos alunos de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano.  Nesse ano, a comissão organizadora está sob responsabilidade dos professores Iuri Lammel e Luciana Carvalho.

O Prêmio Universitário de Jornalismo da instituição teve sua primeira edição em 2013, ocorrendo a cada dois anos. As inscrições, realizadas desde o dia 19 de outubro até dia 30 desse mês, podem ser feitas nas seguintes categorias: Impresso, Televisão, Rádio, Fotografia, Cinema, Digital, Assessoria, Pesquisa e Diversos. A taxa de inscrição é de R$ 5 e pode ser paga até dia 30 de outubro com os organizadores, entre 15h e 18h, na sala 716C do prédio 14. Para inscrever os trabalhos, é preciso que esses tenham sido criados em atividades acadêmicas até 24 meses anteriores ao encerramento das inscrições.

Os jurados serão profissionais do mercado jornalístico e docentes que não atuem no curso da instituição. Segundo o organizador Iuri Lammel, o Prêmio desse ano contará com avaliadores dos dois principais jornais de Santa Maria e um profissional do jornal Zero Hora. As premiações para os vencedores serão certificados e um parecer feito pelo júri sobre o trabalho analisado.

As inscrições, que vão até sexta-feira (30) às 18h, são feitas através deste formulário. O regulamento está disponível no site centralsul.org/premiojornalismo

 

 

A XII Jornada Científica de Jornalismo, realizada nos dias 29 e 30 de outubro, contou com 16 alunos na exposição da fase inicial do TFG e um público de mais de 80 estudantes distribuídos em duas salas. O critério na divisão de salas e dias foi temático. Na primeira noite: Jornalismo Impresso (sala 601) e Jornalismo Digital (sala 602). Na segunda noite: RadioJornalismo e Jornalismo Esportivo (601) e TV e Audiovisual (602).

Pedro Corrêa, estudante do 4ª semestre de Jornalismo, faz questão de acompanhar a Jornada desde o início do curso e confessa já ter duas ideias para seu TFG, uma delas surgida após a apresentação de um colega de curso. “Aprendemos muito assistindo às apresentações. Além disso, perdemos o medo”, ressalta Pedro.

A formanda Karin Spezia se prepara para apresentar seu trabalho final e lembra como a Jornada Científica e a apresentação do TFG I são importantes na construção do aluno e no aperfeiçoamento do objeto de estudo. “No TFG I a gente tem a ideia formada do que queremos fazer, porque viemos com a ideia do pré-projeto. Mas, mesmo que tenhamos o referencial teórico, é tudo ainda muito cru. A Jornada é importante porque sempre receberemos alguma crítica construtiva e a visão de outros profissionais e pesquisadores, além do teu orientador. É muito importante”, comenta.

A professora Morgana de Melo Machado, que participou da Jornada dando apoio à suas orientandas na apresentação, conta como é ser orientadora e guiar o término – ou o início – do sonho de um estudante. “Ser orientadora é, primeiramente, ser amiga. Entender razões, entender motivos, ajudar e, às vezes, ser psicólogo. No segundo momento, é orientar ao ‘pé da letra’, dar um norte para esse trabalho, conduzindo o aluno da melhor forma possível”, pondera.

A banca da Jornada Científica é composta por dois ou três professores do curso de Jornalismo que elogiam, criticam e aconselham os estudantes nesta fase de construção, ajudando o aluno e seu orientador a encontrarem o melhor caminho até a apresentação final. A professora Glaíse Palma, integrante da banca de TV e Audiovisual, fica feliz em poder participar e pede que os alunos não vejam a crítica como algo ruim, mas como algo bom e construtivo. “Esse é um momento de solidariedade do corpo docente com os alunos e com todos que organizam esse momento. Todos saem ganhando e todos aprendem. Eu, como banca, aprendo com os alunos e aprendo com as críticas dos meus colegas aos trabalhos dos alunos. A Jornada Científica do curso de Jornalismo está se solidificando e ficando cada vez melhor”, observa.

 

Por Manuela Fantinel

Para a disciplina de Redação Jornalística 2