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Ato em defesa da Previdência e dos direitos dos trabalhadores

Na tarde desta sexta-feira, 10, ocorreu o “Ato em defesa da Previdência e dos direitos dos trabalhadores”. Os manifestantes se reuniram na Praça Saldanha Marinho, às 16:30 e o movimento deve se estender até às 19

Conjunto de prédios da avenida Rio Branco ameaçados pelo novo plano diretor aprovado pela Câmara de Vereadores.

Foi criado, hoje, 02,  o Coletivo de Defesa do Patrimônio Cultural de Santa Maria,  formado por entidades como  Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS), Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic), Conselho de Políticas Culturais, União das Associações Comunitárias (UAC) e Associação da Vila Belga, além de integrar artistas, produtores culturais e pessoas de diversas áreas que defendem a preservação do Centro Histórico da cidade.

O movimento deve-se em função das alterações do Plano Diretor aprovado recentemente na Câmara de Vereadores que expõe as construções históricas e culturais da cidade à especulação imobiliária. Embora o prefeito Jorge Pozzobon tenha assinado um decreto de tombamento provisório que protege 135 prédios da cidade, o documento não dá garantias de que isso irá ocorrer.

No próximo sábado,  04/08, foi marcado um ato público artístico, na Praça Saldanha Marinho, às 10 horas da manhã, em defesa do patrimônio histórico e cultural da cidade. Abaixo, o manifesto público do coletivo.

Edifício Mauá faz parte do patrimônio art déco. Fotos: Marcelo Canellas (cedidas/ TV OVO/Rede Sina)

COLETIVO EM DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL DE SANTA MARIA

SANTA MARIA, PATRIMÔNIO ART DÈCO DO BRASIL

Manifesto em defesa de um tesouro arquitetônico ameaçado

Preocupados com os riscos que corre o significativo acervo arquitetônico de nosso centro histórico, vimos a público anunciar nosso repúdio aos encaminhamentos que decorrem das mudanças no Plano Diretor da cidade. Ao mesmo tempo, tornamos manifesta nossa intenção de defender a proteção dos valores culturais de Santa Maria. ​

Uma cidade não se desenvolve apenas pela expansão em termos econômicos, pela abertura de novas ruas, implantação de novos empreendimentos, construção de novos prédios. Também vai-se tornando grande e promissora, pelo permanente progresso cultural de sua gente. Se os índices materiais dão a feição da cidade, a cultura é a sua alma. Não é eliminando os vestígios do passado que vamos dar uma cara nova a Santa Maria, simplesmente estaremos eliminando de sua essência o que a torna viva: a memória da construção de sua identidade.

Para que se possa ter efetividade na condução de políticas públicas, é preciso estimular nos santa-marienses a sua autoestima cidadã. Para cuidar da cidade, ajudar a manter sua beleza e fazê-la crescer, é preciso fomentar a ideia de pertencimento, de amor por este lugar de convívio. Amar implica conhecer: as pessoas não esquecem o que amam, e só amam de verdade o que conhecem.

Embora o efeito deletério das mudanças do Plano Diretor sobre o patrimônio arquitetônico do Centro Histórico de nossa cidade tenha sido amenizado pelo decreto do Prefeito Municipal, não há segurança de sua efetiva proteção. Diante da real possibilidade de que sejam postos abaixo não apenas o maior acervo arquitetônico em Art Déco, em via contínua, na América Latina, mas também inúmeros outros monumentos da história desta cidade, erguemos nossa voz, impregnada do afeto que temos por Santa Maria. Para tornar efetiva e consequente esta luta que começa aqui, hoje, propomos como eixos de ação:

1) Todo apoio ao Comphic.

2) Pela defesa da lista provisória dos 135 imóveis tombados.

3) Por um inventário técnico sobre o valor histórico-arquitetônico dos imóveis antigos da cidade com a possibilidade de ampliação da lista.

4) Pela imediata discussão ampla e democrática de uma nova lei municipal de proteção ao patrimônio histórico, arquitetônico e cultural

5) Pela criação de mecanismos de venda de potencial construtivo para que os proprietários sejam amparados pela prefeitura e tenham recursos para restaurar seus imóveis.

Apelamos para a consciência das autoridades para que não se deixem levar pelas urgências do presente. Convidamos a todos os santa-marienses para que se juntem a nós nessa luta em favor da nossa memória e a garantia de nossa identidade no futuro. Hoje construímos história, e a história que construímos coletivamente deve ter solidez, para não ser posta abaixo amanhã pela insensatez ou pela ganância de interesses particulares. Somos todos Santa Maria, hoje e sempre.

Ato na praça Saldanha Marinho. Foto:Jéssica Marin

Na tarde desta sexta-feira, 10, ocorreu o “Ato em defesa da Previdência e dos direitos dos trabalhadores”. Os manifestantes se reuniram na Praça Saldanha Marinho, às 16:30 e o movimento deve se estender até às 19 horas.

A mobilização reuniu associações de técnicos administrativos, docentes, sindicato dos trabalhadores de Santa Maria , participantes e coordenadores do PIBID e organizações estudantis. O ato se posiciona contra a reforma trabalhista, contra a reforma da previdência, o desmonte da educação pública brasileira e a falta de repasse de verbas para os institutos federais e universidades.

Segundo Celma Pietczak, coordenadora de comunicação do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Simprosm), o ataque aos direitos trabalhistas e o tramite da reforma da previdência no Congresso Nacional, representam alterações da lei que afetam diretamente os direitos dos trabalhadores.

 

 

A marcha pela educação pública que estava programada para acontecer na tarde de hoje, dia 14, a partir das 16 h, na praça Saldanha Marinho, foi adiada em função do mau tempo. A informação foi divulgada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) ao declarar também que uma nova data será marcada e que mais informações irão chegar a qualquer momento.

A marcha foi organizada como uma parceria entre DCE, , União Estadual dos Estudantes (UEE Livre) , Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) , Associação dos Servidores da UFSM (ASSUFSM), Sindical dos Docentes da UFSM(SEDUFSM), cursos pré-vestibulares e os coletivos estudantis devido ao dia de mobilização nacional por direitos e contra os retrocessos.