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enfermagem

Veja alguns dos serviços que a UFN oferece para a comunidade

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Enfermagem debate o setor de emergência e trauma

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No mês de outubro é celebrado o Outubro Rosa, que tem como objetivo conscientizar sobre o controle do câncer de mama em mulheres de todo o mundo. A campanha é um movimento internacional, que foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komer the Cure.

O propósito da campanha é compartilhar informações sobre a doença, colaborar no acesso a diagnósticos e tratamentos e também ajudar na redução da mortalidade que o câncer traz às mulheres.

Roda de conversa com profissionais da saúde do curso de Enfermagem. Imagem: Luiza Silveira/LABFEM.

A professora do curso de Enfermagem da UFN, Janine Vasconcelos, esteve a frente de uma ação no último dia 16 de outubro no conjunto III. Foi promovida uma roda de conversa com profissionais da área da saúde expondo algumas vivências referente ao câncer de mama, e esclarecendo sobre possibilidades de tratamento e de prevenção. A roda de conversa contou também com os alunos do curso de Enfermagem, que atuam no consultório da instituição. Eles trouxeram uma caixa com o nome de “caixa da Barbie” que serviu para chamar atenção da promoção e da prevenção do câncer de mama. A professora conta que a criadora da Barbie desenvolveu câncer de mama em 1970, momento em que ela estava criando a boneca. Naquela época, a cor símbolo da boneca foi estipulada com sendo o cor-de-rosa, por isso hoje o Outubro Rosa. Janine destaca que trazer a questão de uma boneca do sexo feminino e empoderada junto à questão do Outubro Rosa é de grande importância.

A professora comenta que que o Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia a cada dois anos, para mulheres a partir dos 50 anos. No entanto, para ela “é uma idade muito tardia, tendo em vista a alimentação industrializada, a falta de atividades físicas, o tabagismo e como tudo isso influencia no desenvolvimento do câncer de mama, o que faz com que haja casos cada vez mais cedo. Acaba ficando o questionamento do porque não fazer rastreio antes desta idade.”

Símbolo Nacional do Outubro Rosa. Imagem: normasmed

Alegrete conta com atendimento psicológico às pacientes

Bibiana Santos Pedroso, atuante na Liga Feminina de Combate ao Câncer de Alegrete, conta que desde sua fundação, em 1960, a instituição filantrópica ajuda pacientes acometidos com vários tipos de câncer, independente do sexo. Hoje são 300 pacientes ativos, que são cadastrados e auxiliados. O maior índice de pacientes é de câncer de mama, seguido do de próstata.

Segundo a enfermeira, antigamente a Liga tinha um ambulatório ginecológico onde era coletado material para o exame Papanicolau, havia o exame de mamas e era possível solicitar exames laboratoriais e de imagem. Atualmente o laboratório foi extinto. A Liga oferece aos pacientes com câncer o tratamento fora do domicilio, em outro município, e conta com transporte e acomodação. Também é oferecida cesta básica, pois muitas vezes a pessoa que está em tratamento é provedor daquela família. Todos os exames são oferecidos pelo SUS e, aqueles que não são realizados pelo mesmo, a Liga oferece de forma particular. O espaço também conta com atendimento psicológico, quando necessário.

Bibiana declara que sua forma de atuação é através de palestras em vários âmbitos, como escolas, empresas e instituições. A Prefeitura Municipal de Alegrete repassa um valor mensal para a instituição que ajuda a custear as despesas dos pacientes no tratamento contra o câncer. Empresas privadas e pessoas físicas também realizam doações. Já as arrecadações por parte da Liga se dão através de promoções dentro da comunidade de Alegrete, como: Baile da Glamour; Chocolate da Liga; Feijoada da Liga; Penca do boi, entre outras. A Liga Feminina de Combate ao Câncer de Alegrete fica na rua Marques do Alegrete, 67.

Já em Santa Maria a Liga fica na rua Dr. Bozano, 1051.

Para atender as necessidades locais, a UFN oferece serviços em diversas áreas. Saúde e economia são as principais demandas atendidas pela instituição. As atividades são realizadas principalmente por alunos, para pôr em prática a teoria aprendida em aula. Confira a lista dos serviços oferecidos pela universidade:

LEAC – Laboratório Escola de Análises Clínicas   

Oferece à comunidade acadêmica e ao público em geral exames laboratoriais de rotina.

• Agendamento pelo telefone: 3220-1269

Laboratório de Odontologia

• Público: Externo e interno

Desenvolve ações de prevenção a saúde bucal e tratamentos específicos de acordo com cada paciente conforme avaliação prévia.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas de triagem, pelo número (55) 3025-9070

• Público: Externo e interno

 Laboratório de Ensino Prático em Fisioterapia

Os atendimentos de fisioterapia ambulatorial ocorrem no solo e na hidroterapia e são destinados às necessidades traumato-ortopédicas e disfunções neurológicas em qualquer faixa etária. Além disso, são realizados atendimentos para crianças e adolescentes, saúde da mulher e direcionado ao cuidado no envelhecimento. No turno da tarde é disponibilizada assistência multiprofissional ao paciente com necessidade de reabilitação física.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9067

• Público: Externo e interno

Terapia Ocupacional

Objetiva desenvolver, recuperar ou manter habilidades das pessoas que apresentam temporária ou definitiva dificuldade em desempenhar atividades cotidianas e participação na vida social. Por meio de atividades significativas para cada sujeito, trabalhando na habilitação, reabilitação, prevenção de agravos, promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9070/ Ramal: 9084

• Público: Externo em todas as faixas etárias e interno

Laboratório em Enfermagem

Avaliação efetiva do processo de enfermagem, por meio de consulta e prescrição de cuidados de enfermagem.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo número (55) 3025-9070/ Ramal 9075

• Público: Somente público interno e pacientes atendidos nos Laboratórios da UFN

O público interno pode ir diretamente ao consultório de enfermagem. Imagem: divulgação.

Laboratório de Psicologia

O Laboratório de Práticas em Psicologia oferece atendimento individual para crianças, adolescentes e adultos.  Também há a modalidade de atendimentos em grupos de crianças e adolescentes e terapias de casal e famílias.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal 9077

• Público: Externo e Interno

Laboratório de Prática de Nutrição Clínica Ambulatorial

Orientação e acompanhamento nutricional.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal 9075

• Público: Externo e interno  

Serviço de Atenção Farmacêutica

Destina-se a pessoas que utilizam diversos medicamentos e sentem efeitos adversos ou inefetividade em seu tratamento.

• Agendamento: Conforme disponibilidade de vagas, pelo telefone (55) 3025-9070/ Ramal: 9085

• Público: Externo e interno 

Núcleo de Apoio à Diversidade Humana – NADH

O objetivo é estabelecer acolhimento a toda comunidade universitária, dar apoio psicopedagógico, psicológico, orientação profissional e outras necessidades do público interno da Universidade Franciscana, através de ações individuais e coletivas de acordo com cada caso.

• Agendamento pelo e-mail: nadh@ufn.edu.br

• Público: Acadêmicos de graduação e pós-graduação, professores e colaboradores (Interno)

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF)

Oferece serviços solucionando possíveis problemas relacionados à CPF e informações sobre declarações de Microempreendedores Individuais – MEI e pessoas físicas. Ele promove uma maior interação entre RFB, as IES, alunos e sociedade, proporcionando cooperação mútua, para a qualificação de futuros profissionais contábeis e a prestação de serviços fiscais aos contribuintes hipossuficientes visando o fortalecimento da imagem de ambos e o desenvolvimento da moral tributária.

• Público: Externo e interno

• Os serviços e orientações contábeis ofertados pelo NAF da UFN são gratuitos

• Agendamentos: via Facebook , via WhatsApp (55) 99981-5936 ou pelo e-mail: naf@camillamotta

Imagem de Gerd Altmann /Pixabay

Com o passar dos anos, os cuidados à saúde têm se tornado cada vez mais importantes no âmbito esportivo. A prática e o treino passaram a ganhar mais atenção por parte de profissionais da área médica, assim como avaliadores de desempenho, que, por meio de suas funções, buscam evitar sérias complicações físicas à atleta em diferentes modalidades. 

Definido pela literatura médica como causa repentina, o mal súbito é uma parada cardíaca que pode ocorrer por causas cardiológicas (obstrução das artérias do coração; doenças ou distúrbios elétricos no músculo cardíaco) ou neurológicas (crise convulsiva; AVC hemorrágico ou isquêmico), bem como o uso de drogas e doenças metabólicas. Recentemente, ao contrário de outras doenças cardiovasculares, o mal súbito tornou-se recorrente na vida de atletas considerados saudáveis. Ocorrências no futebol, basquete, surf e triatletismo chamam atenção pelo número de casos e avaliações acerca dos motivos que levaram as vítimas ao infarto.

Segundo o cardiologista do Centro de Treinamento em Emergências Cardiovasculares da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Agnaldo Piscopo relata que o problema é acarretado por propensão hereditária, condições cardíacas (arritmia e hipertrofia de coração) ou até mesmo o overtraining, considerado o excesso da prática de exercícios, além dos limites do corpo. “Quando a pessoa faz atividade física de alta performance, é possível que ela apresente variáveis como inflamação, alterações eletrolíticas e miocardite causada por infecções. Essas condições não são detectáveis em exames clínicos comuns nem dão sintomas” , destacou o especialista em uma entrevista cedida ao grupo Veja.

“É um quadro típico de alguém que tem uma interrupção do fluxo sanguíneo ao cérebro. Na maioria das vezes, isso é provocado pelo próprio coração“, comenta Piscopo. De acordo com um estudo realizado em 2017, pela Annals of Internal Medicine, com mais de nove milhões de participantes de triatlo em três décadas (1985 a 2016), exibiu que 135 pessoas morreram repentinamente ou tiveram uma parada cardíaca, sendo 107 delas mortes súbitas. Deste total, 90 mortes e paradas cardíacas foram durante a natação, o que representa mais de 66% das mortes ocorreram na água.

No futebol, o quadro apareceu repentinas vezes. Dentre algumas, vale citar um dos mais marcantes casos de tragédias nos gramados, quando Camarões e Colômbia se enfrentaram em 2013, pelas semifinais da Copa das Confederações. Partida em que o volante camaronês Marc-Vivien Foé, de 28 anos, sofreu um mal súbito, identificado por um problema no coração que avolumava os riscos de ataque cardíaco durante a prática da atividade. Outra ocorrência foi Serginho, zagueiro de 30 anos do São Caetano, que teve um desmaio em campo durante um jogo com o São Paulo, no Morumbi, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2004. O jogador foi levado ao hospital, mas morreu horas depois. Ele sofria de uma cardiomiopatia hipertrófica, mas seguiu atuando mesmo sabendo dos riscos.

Ainda nas quatro linhas, a EuroCopa deste ano causou uma preocupação logo de início. No jogo de estreia, entre Dinamarca e Finlândia, o atacante dinamarquês Christian Eriksen, de 29 anos, caiu desacordado no gramado e precisou de atendimento médico instantâneo que durou quase 15 minutos. O atleta recebeu massagem cardíaca e foi retirado com o uso de balão de oxigênio. Segundo o médico da seleção Morten Boesen, Eriksen sofreu um mal súbito e foi ressuscitado em campo com o uso de um desfibrilador. Ele passou por cirurgia e se recupera em casa.

Além destes casos, diversos outros já foram registrados em demais esportes como basquete, natação e surf. Saiba mais no áudio produzido por Gianmarco de Vargas e Pablo Milani.

 

Gustavo Oliveira, educador físico – Foto: Arquivo Pessoal

Para minimizar o risco de um mal súbito, o profissional de educação física Gustavo Oliveira classifica como indispensável a presença de um membro de sua área na equipe. “O conhecimento técnico, evidenciando-se aqui, método de treinamento, fisiologia do exercício e biomecânica são fundamentais na prevenção de doenças e lesões”, esclarece. Ele salienta que, sempre antes de iniciar um treinamento físico ou a prática de um esporte, deve ser feita avaliação médica e física, para que sejam identificadas as possibilidades e as limitações do atleta.

Desta forma, é possível ofertar orientações voltadas à preparação e evitar lesões ou problemas fisiológicos. Caso um atleta passe mal durante o exercício, Oliveira detalha o procedimento a ser adotado. “Primeiramente deve-se ligar para o atendimento de emergência local. Em caso de fraturas ou contusões, o local da lesão deve ser preservado, evitando-se ao máximo manipulação local. Em paradas cardiorrespiratórias, é necessário desobstruir vias aéreas com a manobra tríplice e realizar ressuscitação cardiopulmonar (RCP) até a reanimação ou chegada da emergência”, explica.

Sheila Leal, Fisioterapia – Foto: Arquivo Pessoal

Assim como na educação física, a fisioterapia também compartilha de importante função preventiva. É o que destaca a fisioterapeuta Sheila Leal, pós-graduada em traumato e ortopedia, dermato funcional e instrutora de pilates, ao explicar que para se evitar contratempos, deve-se “trabalhar na prevenção de lesões visando o condicionamento, força muscular, propriocepção”. No flagrante de um caso de mau súbito, ela acrescenta sobre a importância da presença de um fisioterapeuta, pois trata-se de um especialista em biomecânica, principalmente na imobilização das articulações ao remover o indivíduo, a fim de prevenir uma futura complicação. 

Já no que tange a reabilitação desportiva do atleta, Sheila entende que “o mais importante é estar atualizado com as técnicas mais eficazes para cada tipo de lesão, pois vão surgindo diferentes abordagens compradas em estudos científicos, Uma das necessidade é manter-se informado nas partes preventiva e de tratamento”. Além da fisioterapia e da educação física, a enfermagem destaca-se pelo seu alto grau de compromisso com a saúde. Considerado o profissional conhecedor do serviço de atendimento pré hospitalar, a presença de enfermeiros vem sendo cada vez mais valorizada em grandes eventos esportivos. Jogos Olímpicos, Copa do Mundo, entre outras modalidades festivas, tem investido ano a ano em recursos e equipamentos direcionados à assistência prestada por equipes médicas. A enfermeira santamariense Tamires Pugin, avalia como positiva e agregadora a inserção destes enfermeiros junto ao esporte, principalmente por ainda ser uma área pouco explorada na profissão.

Outro ponto destacado por ela, é a relevância do conhecimento compartilhado, sobre como saber agir em uma situação de mal súbito, na ausência de um enfermeiro. Na área esportiva, até hoje, existem categorias de campeonatos que não agregam a ala médica na realização de jogos, o que tende a comprometer a saúde de um desportista, em casos de contratempos físicos. “Deveríamos ser treinados desde a escola para atendimento de primeiros socorros, pois nunca se sabe em que situações podemos precisar”, frisou Tamires. De acordo com a enfermeira, outra recomendação é jamais mexer na pessoa que sofre uma queda: “Existem protocolos de movimentação específica visando provocar o menor dano possível na vítima. Deixar que o pessoal treinado e habilitado faça a remoção de forma segura”.

Diante dessas situações, fica evidente a importância da atuação eficiente e ágil de enfermeiros e pessoas conhecedoras da reabilitação física do corpo humano. Como citado no material, os casos de mal súbito não são exceções, ainda mais pelo alto grau de ocorrências entre atletas. Para auxiliar na compreensão de como funciona o procedimento de reanimação,  a acadêmica em Terapia Ocupacional, Thais Pagnossin, que possui qualificação em primeiros socorros, explica como fazer uma massagem cardíaca corretamente.

https://www.youtube.com/watch?v=y7XWl1HZv4A

Texto: Gianmarco de Vargas e Pablo Milani

Reportagem produzida no primeiro semestre de 2021 sob supervisão da professora Glaíse Palma, na disciplina de Jornalismo Esportivo.

 

Simulação de atendimento de urgência em caso de acidentes. Fotos: Denzel Valiente

Estudantes do curso de Enfermagem da Universidade Franciscana realizaram uma simulação realística para demonstrar a atuação do enfermeiro em um possível caso de acidente. A apresentação foi planejada pelos professores Silomar Ilha e Maria Helena Gehlen, e executada durante a 8ª Mostra das Profissões da IES.

Luisa Lamberty,  estudante do terceiro semestre do curso, enfatizou que o grupo passou por simulações, aulas e inúmeros treinamentos para que tudo fosse o mais perfeito possível. A atuação tinha como objetivo principal mostrar como o enfermeiro deve agir em caso de acidente, se mantendo calmo e focado durante todo o procedimento.

Ricardo Possatti Filho, estudante do terceiro ano do ensino médio do colégio Santíssima Trindade, revela que ficou impressionado com a rapidez com que as alunas realizaram o procedimento. Ele enfatiza que “A profissão de enfermeiro tem muita relevância, tanto no mercado como na atuação, mostra para todos que a área da saúde não é baseada só na medicina, existe outras formas de salvar vidas”.

O curso de Enfermagem da Universidade Franciscana promove constantes simulações e treinamentos aos alunos, para a melhor adaptação frente as exigências que a profissão necessita.

Por Kauan Costa, acadêmico do curso de Jornalismo da UFN

Wagner Costa Pereira, coordenador de enfermagem  e responsável técnico na UPA 24h. Foto: Mariana Olhaberriet/ LABFEM

Classificação de Risco foi o tema da palestra do enfermeiro, Vagner Costa Pereira, no Seminário do Programa de Residência em Enfermagem na Urgência/Trauma: Aplicabilidade clínica, da Universidade Franciscana, nesta sexta-feira, 9. O palestrante é  coordenador de Enfermagem e responsável técnico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em Santa Maria.

O enfermeiro ressaltou que este protocolo é um tema muito atual na área da saúde e ainda pouco conhecido entre os profissionais. O processo de classificação de risco é uma ferramenta utilizada por médicos e enfermeiros dos serviços de atendimento de urgência e emergência, para categorizar a situação de cada paciente. Para isso, é importante a utilização de alguns recursos como o manual de serviço (literatura a ser consultada), conhecimento clínico e materiais básicos, o estetoscópio por exemplo, utilizado para escutar os sons internos do paciente.

 

  • Sistema de Classificação de Risco

Este sistema busca avaliar os pacientes e classificar a necessidade de atendimento prioritário, conforme a gravidade de cada caso. “Ou seja, trata-se da priorização do atendimento, após uma complexa avaliação do paciente, realizada por um profissional devidamente capacitado, do ponto de vista técnico e científico” conforme o artigo de Vinicius Fernandes, enfermeiro, graduado pelo Centro Universitário de Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), em São Paulo.

Este sistema categoriza uma situação de risco em cinco cores: azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. Do mais  ao menos urgente, a cor vermelha determina atendimento imediato, laranja, em até 10 minutos, amarelo até 60 minutos, verde,  120 minutos (2h) e azul até 240 minutos (4h).

Segundo o enfermeiro, este processo é um divisor de águas no serviço de pronto atendimento, pois auxilia no diagnóstico, no tempo de espera e o no próprio atendimento do serviço de urgência e emergência. “A classificação pode fazer a diferença na vida e até mesmo no caso de morte do paciente”, considera. Com isso, Vagner ressalta um problema enfrentado no sistema público de saúde, pois a Unidade de Pronto Atendimento deveria fornecer o atendimento imediato em casos de urgência e emergência. Porém, muitos casos que chegam a UPA deveriam ser encaminhados para leitos em hospitais públicos, após o primeiro atendimento, mas não é isso que acontece. Desta forma, as UPA’s acabam suprindo a falta de leitos dos hospitais, mantendo um paciente internado por, em média, 7 dias nas unidades.

Outro problema destacado pelo enfermeiro é a falta ou a precariedade no registro dos processos durante o  atendimento. Vagner argumenta que não preencher os registros obrigatórios ou registrá-los de forma incorreta pode não só prejudicar o paciente, mas também implicar responsabilidade ao médico ou enfermeiro. “Em caso de morte, a palavra da família do paciente tem maior credibilidade em caso de julgamento, pois, realizar o procedimento correto e mesmo assim não registrar, por exemplo, até pode ser válido para a saúde do paciente, mas não dá respaldo legal ao profissional responsável”,  afirma.

 

  • Triagem x Classificação de Risco

De acordo com sua experiência, Vagner esclarece a principal diferença entre estes dois conceitos utilizados para determinar o atendimento de um paciente da urgência/emergência, reforçando a importância da classificação de risco.

Triagem: diz respeito a um atendimento humanizado-profissional, aliando características de observação com conceitos técnicos.

Classificação de Risco: sistema baseado em processos e estudos científicos usados para determinar com base nos sintomas do paciente a urgência da sua situação, para além da observação. Compreende alguns passos, desde a entrada do paciente no pronto atendimento, ao contato/avaliação com cada usuário do sistema de saúde.

 

O enfermeiro faz um alerta sobre a classificação de casos especiais, como por exemplo idosos e pacientes com suspeitas de agressão.

  • Situações Especiais

Idosos – Verde

Deficientes físicos e mentais – Verde

Acamados – Verde

Dificuldade de locomoção – Verde

Gestantes – Verde ou Amarelo, na maioria dos casos

Pessoas escoltadas, algemadas ou envolvidos em ocorrência policial – Amarelo

Suspeita de, ou agressão  e vítimas de abusos sexuais – Amarelo

Retornos em menos de 24h sem melhora – Verde

Acidentes de Trabalho – Amarelo  

Professor e Médico da Samu Ricardo Lorentz. Foto: Bruna Milani

A palestra, Suporte Avançado de Vida, ministrada nesta quarta-feira, 08, pelo Professor e Médico da Samu Ricardo Kegler Lorentz. mostrou aos profissionais da  da área de saúde temas relevantes sobre o setor da emergência, urgência e trauma.

O professor falou sobre a história da Ressuscitação Cardiopulmonar no Brasil e a parada cardiorrespiratória, que incluem a bradicardia e a taquicardia.  Ele explicou que a bradicardia ocorre quando os batimentos do coração estão inferiores a 50 por minuto. A  bradicardia sintomática são desconfortos na caixa torácica, falta de ar, redução no nível de consciência, fadiga e outros sintomas. Lorentz  falou sobre o  t bloqueio atrioventricular que influência na bradicardia, dividida em três graus.

1º Grau: apresenta um aumento no tempo entre a bipolarização atrial e a polarização ventricular, maior que 21 segundos e o bloqueio  torna-se constante em todos os segmentos do eletrocardiograma.

2º Grau: intervalo regular com ondas bloqueadas que não geram estimulo, tem uma pausa mais difícil e não responde facilmente a medicação ( tropina),  muitas vezes necessita de um marcapasso.

3º Grau:

  • Tem uma total dissincronia entre o átrio e o ventrículo
  • apresenta um frequência menor de 50 batimentos por minuto

Outro assunto abordado pelo professor foi a taquicardia instável e estável, sendo a última pertencente a pessoas que usam drogas, que utilizaram cafeína, energético ou atletas que acabaram de terminar um exercício físico, mas ela não persiste. Para ele a taquicardia que interessa é a instável.

. Taquicardia sinusal: apresenta um aumento na frequência cardíaca onde todas as linhas do eletrocardiograma são preservadas. Pode ser causada por exercícios físicos e normalmente não demonstra sinais de instabilidade.

. Fibrilação atrial: apresenta uma frequência ventricular variável, com ritmo regular, chamada regularmente de irregular.

Para Kegler as taquicardias supraventriculares incluem um grande número de taquicardias, sendo considerada severa . Já as taquicardias ventriculares  virão posteriormente ao ataque cardiorrespiratório. “O coração não aguenta muito esses ritmos”, afirma Ricardo. Segundo o doutor os sintomas da taquicardia são semelhantes ao da bradicardia que são: hipotensão, adulteração do estado mental, sinal de choque, desconforto torácico isquêmico e insuficiência cardíaca.

A Universidade Franciscana oferece nove cursos na área da saúde. Confira o que pode ser encontrado sobre eles na 7ª Mostra das Profissões.

Medicina

Ana Luiza Endo, estudante de medicina, recebe os visitantes. Fotos: Mariana Olhaberriet/LABFEM

A coordenadora do curso de medicina Leris Haeffner, explica o que estão trazendo para a mostra das profissões deste sábado, 01. Desde o funcionamento e estrutura do curso e como os alunos estudam medicina, e particularmente as atividades que são feitas para o estudo da anatomia humana. Já a aluna do 4º semestre do curso Ana Luiza Endo, de 21 anos nos conta quais são as dúvidas que o público que almeja o curso traz para eles, ”a maioria está querendo saber o que a gente faz, como funciona o curso, porque dentro de uma faculdade eles não tem noção do que acontece, a maioria só quer saber como é realmente o curso” diz Ana. Ela ainda fala que eles têm a vontade de saber quando que vão entrar em contato com os pacientes, o hospital e também as matérias que o curso oferece.

Farmácia

Camila Franco, coordenadora do curso de Farmácia da UFN

A Farmácia oferece aos participantes para as visitas de laboratório da Mostra das Profissões da UFN, placas de microbiologia de alimentos e de medicamentos com as bactérias, conta a coordenadora do curso Camila Franco. Também há três microscópios a disposição dos visitantes para que eles possam observar como são feitas as análises das amostras de sangue, de tecidos e de doenças. No saguão, há a exposição de  produtos da parte cosmética, dermatológica, e dando aos visitantes a oportunidade de preparar seus próprios sais de banho.

Terapia Ocupacional

Milla Mattos, do curso de Terapia Ocupacional da UFN

A Terapia Ocupacional, explica a estagiária Milla Mattos, “ é um campo que trabalha com a funcionalidade do indivíduo”. Ela atua na reabilitação do paciente, devolvendo suas funções. Para os visitantes há duas órteses para a explicação de como os alunos do curso a confeccionam. Ela é usada na decorrência de alguns traumas, como pós-AVC, paralisia cerebral quando o paciente perde o movimento de um dos membros e, também, a disponibilidade dos participantes visitarem os laboratórios de prática.

Psicologia

Alunos atentos às explicações da professora Fernanda Dotto.

Fernanda Real Dotto, professora do curso de Psicologia, conduz os alunos para o laboratório onde são realizados testes e consultas feitos pelos estagiários dos curso. Tais atividades são supervisionadas pelos professores com a autorização dos pacientes. Para demonstrar melhor como acontece, alunos do curso simulam uma consulta, enquanto a professora explica como funciona os atendimentos, do o infantil até o adulto. “O curso em si oferece várias oportunidades para entender o que um psicológico faz”, diz Fernanda. Ela explica que há outras áreas em que um psicólogo pode atuar além da parte clínica. A atividade vai além da relação psicólogo-paciente, pode ser feita em grupos, com a família, em empresas.

A aluna do colégio Tiradentes da Brigada Militar, Luíza Loy, de 17 anos, conta que achou “legal” a oportunidade para quem ainda está indeciso. “Eu vim mais para conhecer, e abranger bastante coisa, pois eu ainda estou bem indecisa” diz Luíza. E acha que é esclarecedor saber saber o que cada curso faz, e “tirar os estigmas” que os estudantes têm.

Enfermagem

Carla Lizandra, coordenadora do curso de Enfermagem da UFN

“Nós queremos sensibilizar a população, principalmente para a questão da enfermagem”, diz a coordenadora do curso, Carla Lizandra de Lima Ferreira. Segundo ela, o  curso de enfermagem está se transformando e os enfermeiros são mais do que as pessoas enxergam. “Eles cuidam em todos os ciclos vitais, do desenvolvimento da criança até o idoso, em vários cenários como na unidade básica de saúde, na estratégia de saúde da família, na área hospitalar”, afirma a coordenadora. Também estão atuando como empreendedores. Carla dá o exemplo de alunas de residência que depois fizeram o mestrado e hoje estão abrindo empresas de atendimento. Para ela, o aluno que já possui a vontade de fazer enfermagem tem a curiosidade de conhecer os laboratórios “para se aproximar da realidade que é cuidar de um ser humano”, conclui.

 

Odontologia

Tatiana Militz Perrone, professora do curso de Odontologia, recebeu os estudantes e falou sobre o funcionamento do curso, o número de semestres e  quando são iniciadas as aulas práticas.  A professora apresentou os laboratórios de práticas clínicas, local onde os estudantes realizam os atendimentos com os pacientes. O interesse dos alunos é sobre o início dos atendimentos. Segundo Tatiana, essa atividades já começam no 1º semestre, com algumas atividades como orientações, por exemplo, a influência do fumo na cavidade oral. “O crescimento é gradual e tudo é um embasamento. É necessário para que eles consigam entender a parte prática que irão desenvolver futuramente e conseguir envolver a teoria com a prática”, finaliza.

Fisioterapia

Acadêmicas do curso de Fisioterapia na 7ª Mostra das Profissões. Foto: Juliana Gonçalves/ LABFEM

Tiago Nardi, professor do curso de Fisioterapia,  explica para os alunos visitantes  os campos que eles poderão atuar na profissão. Nardi explicou também as situações que os futuros profissionais irão enfrentar dentro de cada área, como por exemplo, em UTIs, emergência hospitalar, com neonatos e atletas. O professor falou sobre o salário de um fisioterapeuta que é concursado, ou que atende em consultório ou domiciliar. Segundo Nardi os alunos que procuram por estabilidade e satisfação profissional têm essa dúvida. Ele esclareceu que “em termos de satisfação profissional a fisioterapia está entre as 10 profissões onde o profissional é o mais satisfeito”. Outra dúvida dos estudantes é os conhecimentos do curso de Fisioterapia, que segundo Tiago exige conhecimentos de diversas áreas como, fisiologia, anatomia, semiologia e biomecânica, concluiu.

Nutrição

Verifique as novidades que o curso de Nutrição trouxe para Mostra das Profissões.

Empreendedorismo na Saúde e na Enfermagem em debate na Unifra. Fotos: Aline Gonçalves/Labfem

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Empreendedorismo Social da Enfermagem e Saúde (Gepeses) promoveu a 8º edição de seu workhop nesta sexta-feira, 20, no Centro Universitário Franciscano (Unifra). O workshop que acontece a cada final de semestre reúne estudantes da enfermagem, entre outras áreas.

O tema desta edição é o empreendedorismo na saúde e enfermagem,  ideia que surgiu através de uma das organizadoras do evento, Lenise Dutra da Silva, e é uma questão trabalhada pelo Gepeses.

“Trouxemos profissionais para mostrarem para os alunos que não existe apenas uma linha de trabalho na enfermagem, mas que existem outras possibilidades, principalmente dentro do empreendedorismo, que é um campo amplo as vezes não explorado por falta de conhecimento no assunto”, declarou Lenise Dutra.

Os palestrantes são professores e mestrandos do curso de enfermagem, pessoas que são casos de sucesso do empreendedorismo e as intercambistas Ana Beatriz e Ana Filipa de Escola de Enfermagem de Coimbra (Portugal)

A convidada Kelen Pompeu contou sobre sua experiência empreendedora na área obstétrica. Kelen é enfermeira, está no mestrado profissional saúde materno infantil da Unifra e é empreendedora na equipe da Ambra, equipe que trabalha com partos domiciliares.

Luisa Dal Ben, enfermeira paulista, gravou um vídeo para ser transmitido no workshop. Luisa é precursora do empreendedorismo na enfermagem no Brasil por ser a primeira pessoa a abrir uma homecare no país.

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Acadêmicos da Nutrição distribuíram frutas durante a Mostra. Foto: Samuel Oliveira/Lab. Fotografia e Memória

O curso de Nutrição do  Centro Universitário Franciscano possui duração de 4 anos,  funciona no turno diurno, e  oferece como diferencial visitas técnicas, grade curricular atualizada, laboratórios modernos e bem equipados,além de ser o único curso do Estado a oferecer estágio em alimentação escolar. “Eu acredito que uma das inúmeras vantagens de estudar Nutrição, é que você acaba descobrindo novas maneiras de desenvolver uma alimentação saudável”, disse a acadêmica Natielen Schuch.

Curso de Enfermagem

Equipe do curso de Enfermagem. Foto. Mariana Olhaberriet/Lab. Fotografia e Memória.
Equipe do curso de Enfermagem. Foto. Mariana Olhaberriet/Lab. Fotografia e Memória.

Para a Irmã Flávia Atarão, professora no curso de Enfermagem, a área é muito especial pois, após a graduação, os profissionais tem a possibilidade de  um cuidado integral para as pessoas, tanto na parte da saúde, da patologia, quanto na parte social, através das visitas domiciliares e outras formas de integração. O principal foco da graduação não é a enfermagem curativa, mas sim a enfermagem preventiva. Os profissionais sempre levam em consideração a questão espiritual, psicológica, fisiológica e financeira dos pacientes. O diferencial do curso da UNIFRA é o fato dele mostrar o enfermeiro não só como aquele profissional técnico, e sim mostrar um cuidado humanizado.”Muitas vezes a pessoa chega até nós com uma patologia, e essa patologia é consequência de algum problema familiar ou emocional. O enfermeiro também possui a parte educativa, de promover a saúde do paciente.”, afirmou a professora.

 

O Centro Universitário Franciscano realizou, nos dias 12, 13 e 14 de maio, a 4º Jornada Internacional de Enfermagem e o 2º Seminário do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica. O evento consistiu, em geral, na apresentação de tecnologias e inovações no cuidado em saúde, através de apresentações de trabalhos e seminários feitos por palestrantes internacionais.

Segundo Tayne Gaspary Ardanaz, aluna do 7º Semestre do curso de Enfermagem da instituição e participante do evento como monitora, dentre as atividades que foram realizadas, houve 10 palestras e oficinas além de trabalhos em modalidade pôster interativo e oral temática.

No primeiro dia, o grupo visitou o Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas. À tarde, foi feita uma conferência com Darci Aparecida Martins Corrêa, professora da Universidade Estadual do Maringá (UEM- PR). Além desta, foram realizadas palestras com representantes de universidades internacionais sobre assuntos relacionados com os cuidados que devem ser tomados com o cérebro em desenvolvimento, bem como com a saúde em geral.