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Exposição Fotográfica celebra os 185 anos da fotografia

Na última segunda (19) data em que é comemorado o Dia Mundial da Fotografia, o LABFEM (Laboratório de Fotografia e Memória) dos cursos de Jornalismo e Publicidade da Universidade Fransciscana inaugurou sua exposição anual com o

A união de duas paixões na graduação em Jornalismo

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Exposição Fotografia Viva exibe trabalhos dos acadêmicos da UFN

Começa hoje, 16, a exposição Fotografia Viva que apresenta trabalhos produzidos pelos acadêmicos da UFN através do Laboratório de Fotografia (Labfem), no hall do prédio 15  da Universidade Franciscana. A exibição conta com fotografias dos cursos

UFN tem atividades em comemoração ao Dia Mundial da Fotografia

Na segunda-feira, 19, comemorou-se mundialmente o Dia da Fotografia e a Universidade Franciscana (UFN), como forma de brindar essa data, apresenta duas exposições. No pátio do conjunto III da instituição estão sendo expostas fotografias produzidas por

Fala, Santa Maria! O uso da fotografia como denúncia social

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Na última segunda (19) data em que é comemorado o Dia Mundial da Fotografia, o LABFEM (Laboratório de Fotografia e Memória) dos cursos de Jornalismo e Publicidade da Universidade Fransciscana inaugurou sua exposição anual com o tema Olhares Fragmentados. A exposição reúne os trabalhos dos acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda (PP), entre outros cursos da instituição, e está aberta ao público até a próxima segunda-feira, dia 26.

Alunos de vários cursos tem as suas fotografias sendo expostas. Foto: Nelson Bofill/ LABFEM

Segundo a professora e coordenadora do LABFEM, Laura Fabrício, esta exposição é essencial pois se mantém a cultura fotográfica dentro da universidade por conta das diferentes disciplinas de fotografia ofertadas para os acadêmicos. O evento também valoriza o olhar e a aprendizagem dos alunos a respeito da linguagem fotográfica. ” O LABFEM está a frente desta exposição há 20 anos, então mostra a força do laboratório como o centro desta memória e da importância fotográfica na instituição”, destaca Laura.

Neste ano, a exposição tem em seu portfólio as foto documentais que fazem parte da disciplina de Fotografia de Imprensa, ofertada após dois anos de hiato devido a pandemia da COVID – 19. Segundo a professora Laura, ter a oportunidade da cadeira ser ofertada após este tempo, já que para o aluno de jornalismo ela é fundamental, é uma oportunidade de os alunos terem uma outra visão. ” No caso da Publicidade, ela foi dada de maneira remota e não foi como deveria ser, então ter essa disciplina sendo ofertada novamente foi essencial após este tempo”, pontua a coordenadora.

As fotos estão distribuídas nos prédios 13, 14 e 16 do conjunto III da UFN. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

Vitória Oliveira, aluna do 6ª semestre do curso de Jornalismo da UFN e presidente do Diretório Acadêmico de Jornalismo, pontua a participação do DAJOR dentro da organização da exposição em parceria com o LABFEM. “Há a necessidade de pessoas ajudarem, por que só quem está ali no laboratório não consegue montar tudo em um dia. Esta exposição é muito significativa para todos os cursos que participam”, frisa Vitória.

Para a professora, a cidade de Santa Maria também cresce no cenário social através desta exposição, por meio da memória, pois a fotografia é memória. ” Eu não fico restrita nas cadeiras de fotografia aqui dentro da UFN, eu exploro outras partes da cidade e seus eventos, então a memória através da foto em relação a tudo que ocorre na cidade é essencial, e também reforça a cultura de como a UFN têm esse comprometimento com a fotografia para Santa Maria e Região”, finaliza a professora.

Nascida em Sant’Ana do Livramento, Mariana Olhaberriet ingressou no curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em 2016. Desde a infância, é apaixonada por livros e revistas. A egressa conta que após fazer diversos cursos de fotografia viu o jornalismo como uma oportunidade de juntar as áreas que tinha interesse. Ao longo do curso, Mariana se dedicou ao Laboratório de Fotografia e Memória (Labfem).

Mariana é formada em jornalismo desde 2019. Foto: Arquivo pessoal.

Após passar por diferentes temas, a egressa apresentou: A representação do Gaúcho uruguaio em um jornal brasileiro de fronteira: um estudo de caso do jornal A Plateia como tema de seu Trabalho Final de Graduação (TFG). Ela explica que, com a ajuda de sua orientadora, a professora Laura Fabricio, e da professora Rosana Zucolo, decidiu trabalhar com uma temática que fosse referência ao jornalismo da fronteira, por ter nascido e vivido em Sant’Ana do Livramento.

Desde que se formou, Mariana trabalha com fotografia e social media. Encantada pela fotografia, ela relata que a foto sempre foi presente em sua vida. “Meus avós fotografavam tudo. Então, eu cresci rodeada de muita memória. Na adolescência, sempre fui muito incentivada pelos meus pais, que me deram minha primeira câmera e também os cursos”, conta ela. A egressa também destaca que, durante o período do curso, encantou-se mais ainda. “Conheci inúmeras áreas possíveis dentro da fotografia. Além de participar do Labfem, também cursei a disciplina de Fotografia Publicitária, e esses conhecimentos fazem toda diferença no meu trabalho atual”, completa Mariana.

 Mariana também cursou o tecnólogo em fotografia. Foto: Arquivo pessoal.

Mayara de Oliveira é amiga da jornalista desde o ensino médio. Ela relata que a amiga sempre foi apaixonada pelo jornalismo, destaca a dedicação da egressa durante a graduação. “Sei que ela teve seus desafios. Ela é uma pessoa mais tímida em algumas áreas do jornalismo, mas ela nunca deixou de se esforçar”, relata. Sobre sua carreira atual, Mayara conta que a jornalista ama a fotografia e acrescenta: “O trabalho dela, sinceramente, é impecável”. 

Atualmente Mariana é tecnóloga em fotografia e pós-graduada em marketing. Ela explica que a escolha da pós-graduação veio como uma forma de complementar e aprofundar as áreas que ela estudou durante a graduação e também pelas oportunidades profissionais que encontrou. Já o curso tecnólogo foi uma forma de aprofundar os estudos e práticas na fotografia.

Perfil produzido no 1º semestre de 2023, na disciplina de Narrativa Jornalística , sob orientação da professora Sione Gomes.

Dando continuidade a uma série de matérias comemorativas dos 20 anos do curso de Jornalismo da UFN, vamos apresentar o Laboratório de Fotografia e Memória (LABFEM). O laboratório iniciou suas atividades no 2 º semestre de 2003 , mas só foi oficializado em outubro do mesmo ano. Originalmente o LABFEM se chamava Núcleo de Fotografia e Memória.

O estúdio teve, desde o começo, a supervisão da professora Laura Fabrício. O principal objetivo do LABFEM é que os alunos façam a parte prática dos conteúdos aprendidos em aula, com uma abordagem pedagógica, além de registrar por meio de fotos os eventos dos cursos de Jornalismo e PP. “A partir de 2004, registros eram solicitados por toda a instituição e através também da ASSECOM (Assessoria de Comunicação), com a qual começamos a trabalhar em um jornal – revista, além de atuar nas demandas de outros cursos conservando a memória” , é o que nos conta a professora Laura.

O Labfem também está presente nas redes sociais. Foto: Acervo LABFEM

Atualmente, o laboratório está na produção fotográfica para as divulgações do Vestibular de Verão 2024, que será realizado em novembro de forma presencial para todos os cursos na UFN. A professora Laura ressalta: “A execução das fotografias foi pensada pelos monitores do LABFEM que são o Luan e a Luiza, e pela estagiária da PP dentro da assessoria de comunicação, Fernanda. A execução prática das fotos foi feita por nós e isto é uma grande oportunidade para os alunos.”

A monitora Luiza Silveira aluna do 4º semestre de Jornalismo destaca que ” participar do LABFEM é uma experiência incrível, pelo fato de que as fotos registram os 20 anos de história, não só do curso de Jornalismo como também de outros cursos e de toda a Universidade Franciscana”.

Luan Rimoli , estudante do 4 ª semestre de Publicidade e Propaganda, já foi voluntário e hoje em dia é monitor do laboratório. Ele ressalta que o LABFEM serve para aprimorar as técnicas em fotografia e que no laboratório ele tem a oportunidade de fazer fotos tanto internas, no estúdio, quanto externas, o que ajuda o aluno a ter experiência na área, além de servir como um ambiente social de integração com outros cursos da instituição.

Galeria de fotos por Acervo LABFEM:

” O tempo é marcado por personagens e enredos onde os acontecimentos ganham a forma dos rostos dos protagonistas”. Esta frase da Professora Laura Fabrício descreve o sentimento que é ver as lembranças dos 20 anos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UFN, que fazem parte da exposição Retratos e Histórias, que está ocorrendo na Sala de Exposições Angelita Stefani (IMAS) até o dia 18 de setembro. A abertura da exposição ocorreu ontem, às 17h30, e reuniu a comunidade acadêmica.

Professora de fotografia Laura Fabrício fala sobre a emoção de ter organizado esta Mostra. Foto: Luiza Silveira/ LABFEM

Segundo a professora de fotografia e coordenadora do LABFEM (Laboratório De Fotografia e Memória) Laura Fabrício, os cursos de comunicação da UFN sempre andaram juntos e suas histórias podem ser conferidas em diversas fotografias impressas e também em projeção de imagens na mostra fotográfica. “Dá pra se pensar em uma exposição virtual, sem o papel, mas ela não tem a mesma força que ter o papel. Então a importância disso é que a exposição consegue resgatar a memória de uma maneira mais forte. Mas não temos espaço pra colocar todas as fotos impressas, então usamos também as projeções.” , esclarece a professora.

Primeira coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda ressalta a importância desta exposição para a memória dos cursos. Foto: Emanuelle Rosa/ Acervo Pessoal

A 1 º coordenadora dos cursos Elisângela Mortari, salienta que “A exposição é emocionante e mostra uma trajetória de sucesso dos cursos de Jornalismo e Publicidade da UFN. Ela mostra que com investimentos dos gestores da UFN em professores, técnicos, estrutura, você tem a formação de profissionais de qualidade.”

A reitora irmã Irani Rupolo também esteve presente na abertura da exposição e destaca que “a comunicação é algo essencial e inerente a vida humana. Formar profissionais da comunicação é contribuir para a integralidade da sociedade. É essa a grande contribuição dos cursos de comunicação da UFN.”

Reitona Iraní Rupolo parabeniza a exposição. Foto: Luiza Silveira/ LABFEM

A professora Pauline Fraga, do curso de Publicidade e Propaganda que ajudou na construção do texto que compôs o card da exposição e está há 14 anos na instituição, pontuou a importância da integralização dos cursos nesta exposição: ” Eu gostaria de registrar que para mim na história entre os dois cursos a coisa linda são as pessoas que fazem, os técnicos , todos tem o seu papel fundamental no coletivo que nos traz orgulho nestes 20 anos”

Galeria de Imagens por LABFEM:

Na última semana foi realizada a cerimônia do 8º prêmio de Jornalismo, o Comunica Hits. Puderam concorrer no prêmio projetos de alunos do 2º semestre de 2021 e 1º semestre de 2022. A celebração foi realizada no hall do prédio 15.

Uma das categorias da premiação foi a de Fotografia, que foi dividida em cinco modalidades: Fotografia em sequência, Fotografia Livre, Fotojornalismo, Fotografia ensaio e Fotografia ilustrativa. Cada modalidade contava com jurados com formação jornalística e experiência na área. No caso da Fotografia, os jurados foram os jornalistas Paulo Pires e Nathália Schneider.

Laura Fabricio e Petrius Dias, vencedor da modalidade Fotojornalismo. Imagem: Luiza Silveira.

Em Fotojornalismo concorreram imagens de fatos ou acontecimentos em que prevaleçam o caráter noticioso e a relação com a atualidade. O pódio da modalidade foi composto por “Torcida: o reforço dentro de quadra” de Pablo Milani como bronze, “Clássico de Formigueiro” de Miguel Cardoso como prata e “(in)visível” de Petrius Dias foi o vencedor do ouro.

Na modalidade Fotografia em sequência puderam concorrer conjuntos de três a seis fotogramas que compusessem uma narrativa. O vencedor da modalidade foi Pablo Milani com “Lance polêmico: tumulto gerado” .

Em Fotografia Livre puderam concorrer imagens de temáticas subjetivas e artísticas e apurado valor estético. A prata ficou com “Chimarrão em Formigueiro”, de Miguel Cardoso. Já o ouro foi para “A engenharia sob outra perspectiva” de Pablo Milani.

Na modalidade Foto Ensaio foram aceitas inscrições de fotografias ilustrativas com proposição temática do autor. Mais uma vez o vencedor do ouro foi Pablo Milani, dessa vez com “Doces artesanais gourmet: uma alternativa deliciosa na páscoa”.

Por último na categoria, em Fotografia ilustrativa concorreram imagens fotográficas representativas em que existe a interferência do repórter fotográfico na composição ou na produção. O vencedor da modalidade foi “Orgulho LGBTQIA+”, de Pablo Milani .

Emanuelle Rosa e Pablo Milani, vencedor de quatro modalidades de Fotografia. Imagem: Luiza Silveira

O grande premiado da noite, Pablo Milani, relata a importância de participar da premiação: “É uma sensação de dever cumprido, especialmente por ser meu último semestre. Em uma jornada desde 2018 até aqui, colocando em prática tudo que aprendi na vida profissional. Como resultado, fui agraciado com quatro prêmios de primeiro lugar em Fotografia, uma categoria em que eu não havia concorrido em edições anteriores.”

Começa hoje, 16, a exposição Fotografia Viva que apresenta trabalhos produzidos pelos acadêmicos da UFN através do Laboratório de Fotografia (Labfem), no hall do prédio 15  da Universidade Franciscana. A exibição conta com fotografias dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Arquitetura e Urbanismo, Design de Produto e Design de Moda.  

A exposição esta localizada no prédio 15 da UFN e os acadêmicos podem ver a qualquer momento. Imagem: Luiza Silveira

O Dia Mundial da Fotografia é comemorado há 183 anos em  19 de agosto, data que homenageia a criação do daguerreótipo, antecessor das câmeras fotográficas, sendo o dia em que a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção.

A professora de fotografia e coordenadora do Labfem, Laura Fabrício, atua na instituição dede 2003 e conta que ideia surgiu em um Fórum dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Inicialmente, ocorreriam duas exposições por ano em datas distintas, porém, após o fórum começar a ser realizado de dois em dois anos a exposição ganhou sua independência e passou a ocorrer somente em homenagem ao Dia Mundial da Fotografia, anualmente em agosto.

Laura explica que: ” As imagens apresentadas são originais dos olhos sensíveis e curiosos dos alunos. Elas representam potencial criativo, artístico, técnico e estético, conferido ao universo da imagem estática”. Para ela, a oportunidade de culturalizar as pessoas no consumo da imagem e valorizar o trabalho do aluno são as ideias principais do projeto. A professora completa: “Ninguém vive sem a fotografia, seja por linguagem ou necessidade profissional. Fazer a exposição é brindar a existência da fotografia e a importância de seus significados”.

O 6º Prêmio de Jornalismo da Universidade Franciscana que acontecerá no dia 25 de setembro no conjunto III da UFN, abrange variadas modalidades que serão julgadas. Neste ano, a modalidade de Fotografia irá avaliar cinco categorias distintas e, para isso, conta com especialistas e profissionais da área.

O curso de Jornalismo na instituição oferece as disciplinas de Fotografia a partir do primeiro semestre de graduação. Aos que se interessam e querem dar continuidade às atividades fotográficas, há a oportunidade de trabalhar voluntariamente no Laboratório de Fotografia e Memória (LABFEM), coordenado pela professora e jornalista Laura Fabrício. A instituição oportuna os graduandos o material fotográfico para ser utilizado durante as aulas, além de estúdio fotográfico para ampliar as atividades.

Os trabalhos realizados nas disciplinas de fotografia e participantes nesta edição do prêmio serão avaliados pelos seguintes jurados:

Gabriel Haesbaert. Foto: Renan Mattos

Avaliando a categoria de Fotojornalismo está Gabriel Haesbaert, formado em Jornalismo na UFN. Gabriel entrou na faculdade de jornalismo com outros interesses até se fascinar pela fotografia. Começou a trabalhar com fotografia na graduação, em seguida atuou no Portal Extra e, após, no Diário de Santa Maria como freelancer durante um ano e meio. Teve uma experiência no jornal A Razão durante dois anos, e  retornou ao Diário de Santa Maria,contratado como repórter fotográfico, e onde trabalha no momento. Além disso, Gabriel tem um projeto de fotografias esportivas que promove a venda de seu trabalho aos atletas.

O egresso foi vencedor do Prêmio de Jornalismo durante sua formação, inclusive na categoria de Fotografia Jornalistica. “O prêmio é o momento de destacar os trabalhos e os acadêmicos que buscam a excelência no que fazem. Momento esse também de fazer uma autoavaliação da sua trajetória na academia e buscar aprender mais”, comenta Gabriel.

Gabriela Medeiros Perufo. Foto: Pedro Piegas

Na categoria de Fotografia Ilustrativa, a jurada  é Gabriela Medeiros Perufo. Gabriela realizou sua graduação de 2008 a 2011 na UFN, e nesse período passou por laboratórios, realizando voluntariado e monitoramento no LABFEM. Realizou seu estágio na Câmara de Vereadores, e seu primeiro emprego depois de formada foi como assessora de imprensa, cuidando da imagem e fazendo as fotos de sua assessorada. “Foi na faculdade, tanto em aula quanto nas atividades do laboratório, que aprendi tudo que sei sobre fotografia”, fala Gabriela.

A ex aluna, foi repórter do jornal A Razão em 2013, e teve uma breve passagem pela rádio Santamariense. Em 2014 virou repórter freelancer do Diário, passando por todas editorias, exceto esporte, sendo efetivada e ficando até dezembro de 2015. Nesse período realizou MBA em mídias digitais na UFN e, em 2017, retornou ao Diário como repórter de online e há cerca de  três meses se tornou editora também de online. “Quando você entra no mercado, começa a ter conhecimento de muitos tipos de prêmios de jornalismo e vê que muitos servem para incentivar a produção de notícias críticas, que falem sobre um determinado assunto. Não que o jornalista precise de prêmios para produzir materiais como isso, mas são excelentes vitrines para o nosso trabalho”, enfatiza Gabriela.

Renan Mattos. Foto: Arquivo Pessoal

Fotografia Ensaio é uma das modalidades que estarão no Prêmio, avaliadas por Renan Mattos. Envolvido desde os 17 anos com fotografia, cursou jornalismo na UFN, formando-se em 2016. Teve experiências com foto e vídeo na produção de documentários da TV OVO, e em produções audiovisuais com a HALO Audiovisual. Desde 2018 atua como repórter fotográfico no Diário de Santa Maria. Renan acredita que o Prêmio de Jornalismo é um canal muito interessante de incentivar e difundir as produções acadêmicas, e, sobretudo, é uma forma de valorizar os olhares e ideias dos alunos do curso.
“Participei em três oportunidades e, para mim, é uma grande honra ser convidado para compor o time de jurados do prêmio”, diz Renan.

Pedro Piegas. Foto: Arquivo Pessoal

Avaliada por Pedro Lenz Piegas, Fotodocumentário é também uma das modalidades do Prêmio de Jornalismo. Pedro ingressou no curso de Jornalismo da UFN em 2013,  formando-se em 2018. O egresso conta que desde os primeiros semestres teve mais interesse nas áreas de fotografia e audiovisual e  foi voluntário no LABFEM e monitor da Agência Central Sul. “Nesses lugares pude aprender além dos ensinamentos da sala de aula, tendo muitas experiências práticas durante o dia-dia na cobertura de acontecimentos fora e dentro da Universidade”, afirma ele.

Pedro ainda realizou  intercâmbio de estudos na Universidade da Beira Interior, em Covilhã, no interior de Portugal e também participou como voluntário na TV OVO. Atualmente, é repórter fotográfico do Diário de Santa Maria desde dezembro de 2018.

Maria Luísa Viana. Foto: Arquivo Pessoal

Avaliando a modalidade de Fotografia Livre, a  jurada é Maria Luísa Viera, também egressa do curso de Jornalismo da UFN. A fotojornalista iniciou sua jornada na fotografia no LABFEM, sendo essencial para entender que gostava mesmo desse ramo e que devia seguir carreira no fotojornalismo. A partir daí realizou estágio na Agência de Notícias da UFSM, orientada pelo prof Maurício Souza. E depois de formada segue trabalhando com fotografia das mais diversas formas.

 

 

 

Exposição em comemoração ao Dia Mundial da Fotografia. Foto: Thayane Rodrigues / LABFEM

Na segunda-feira, 19, comemorou-se mundialmente o Dia da Fotografia e a Universidade Franciscana (UFN), como forma de brindar essa data, apresenta duas exposições. No pátio do conjunto III da instituição estão sendo expostas fotografias produzidas por alunos de vários cursos, e no conjunto I ocorre a exposição de arte “Fotografia: a memória materializada do tempo”.

Exposição de trabalhos acadêmicos

A exposição que está ocorrendo no pátio do conjunto III da UFN é realizado pelo Laboratório de Fotografia e Memória (Labfem) e tem como objetivo expor os trabalhos dos acadêmicos dos cursos que compartilham da disciplina de fotografia. A montagem ficou por conta da professora e coordenadora do Labfem, Laura Fabricio, juntamento com os monitores e voluntários.

Integrantes do Laboratório de Fotografia e Memória, responsáveis pela exposição. Foto: Thayane Rodrigues/LABFEM

O projeto teve início quando os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda começaram suas trajetórias acadêmicas na UFN, com o intuito de parabenizar o aniversário da fotografia. A coordenadora Laura relata que esse ano a exposição apresenta quase 500 fotografias, sendo elas de acadêmicos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propagando, Arquitetura e Urbanismo, Design de Moda e Design de Produto.

Como uma maneira de valorizar os alunos e a comunidade acadêmica com os trabalhos, a ideia é de expor esses resultados e, também, construir uma cultura de consumo da fotografia. “Nosso projeto serve para aproximar mais as pessoas da fotografia no seu modo mais pleno, que é pegando no material ou folhando um álbum, práticas perdidas por conta dos ambientes virtuais”, conclui Laura.  A exposição é aberta a comunidade e permanece até quinta-feira, 21.

Exposição no conjunto III da UFN recebendo o público. Foto: Thayane Rodrigues/LABFEM

 

Fotografia: a memória materializada do tempo

Material exposto sobre a memória da fotografia. Foto: Denzel Valiente/LABFEM

Até o dia 30 de outubro, a exposição que retrata a memória da fotografia estará disponível para quem tiver interesse. Montada no hall da reitoria da UFN, no conjunto I, está aberta das 8h às 11h30 e das 13h às 18h.

A exposição traz materiais retratando a evolução cronológica da fotografia com equipamentos que eram usados e hoje foram substituídos por digitais. As coordenadoras da exposição, Círia Moro e Franciele Roveda, contam que estão presentes na exposição cerca de 52 peças, algumas do acervo do Museu Histórico de Cultura das Irmãs Franciscanas, do antigo laboratório de fotografia da UFN e até objetos originários das residências das irmãs franciscanas.

Objetos em exposição de fotografia. Foto: Denzel Valiente/LABFEM

“Montamos um acervo diversificado, com fotografias em papeis e equipamentos nos mais diversos suportes, desde 1920 até as máquinas digitais de 2006”, explica Franciele. A apresentação da exposição recebeu a participação da professora Laura Fabricio com a produção de um texto de apresentação.

Exposição no conjunto I da UFN sobre fotografia. Foto: Denzel Valiente/LABFEM

Ensaio foto ilustrativo. Foto:Thayane Rodrigues

Hoje, 5 de julho, o curso de Jornalismo inicia a primeira Mostra de Projetos Experimentais,  I MOPE, que tem como objetivo partilhar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos no decorrer da disciplina de Projeto Experimental em Jornalismo neste primeiro semestre letivo.

Entre os projetos deste ano temos vários temas abordados como Das Ruas – fotodocumentarismo social de Mariana Olhaberriet; You Tube: o crescimento do futebol inglês  no Brasil através das mídias digitais de Leonardo Machado; Ensaio Foto ilustrativo –Exposição: Fala, Santa Maria, de Thayane Rodrigues; e Change: contribuições do intercâmbio na vida dos estudantes, de Mariama Granez.

A estudante de jornalismo Thayane Rodrigues traz um trabalho  que mostra a situação de abandono na qual se encontra a cidade de Santa Maria em função da precariedade de sua infraestrutura urbana, e os problemas que acarreta na rotina e na vida privada de seus habitantes.

O objetivo geral deste projeto experimental é ilustrar, por meio de um ensaio fotográfico, a situação de abandono à qual se encontra a cidade de Santa Maria, bem como visibilizar para além das mídias do jornalismo tradicional – como o jornal impresso, e online – aqueles que mais sofrem com esta situação, ou seja, os sujeitos que fazem parte desta comunidade.

O trabalho dá  rosto e  voz ativa para as manifestações feitas por moradores descontentes e que encontraram nas redes sociais e iniciação alternativa, um meio de expor e tornar público a sua insatisfação numa exposição que utiliza as fotografias como uma ferramenta de denúncia social.

A proposta tem como objetivo alertar para uma situação que faz parte do dia-a-dia dos cidadãos , através de fotografias posadas, em locais estratégicos, junto  de relatos dos próprios moradores das áreas e locais considerados por eles como grandes causadores de problemas aos residentes da região em função do abandono e ou do descaso do poder público.

Por Luiz Favarin para a disciplina de Jornalismo Científico

Dia ensolarado. Andei na Avenida Rio Branco, pulando os buracos na calçada e observando meu entorno rodeado por prédios que cortam metade do centro de Santa Maria. Essa parte é chamado de “centro velho”. A arquitetura é de influência Art Deco, que contém em fileiras casa coloridas até a Estação Férrea. Isso me traz um certo aconchego de memória, por mais que haja prédios abandonados e negligenciados pelo Município. Chegando na praça Saldanha Marinho, onde estudantes da Universidade Federal de Santa Maria costumavam tomar banho no chafariz após o resultado do vestibular nos anos 80, avistei um homem vestindo uma camiseta verde com um violão na mão. Ele estava parado na esquina do calçadão gritando palavras de ordem para quem passava:

– “Todos ladrões! O povo não enxerga!”.

Olhei para trás com certo receio, e continuei traçando meu destino, cujo final seria a poucos metros dali. Logo depois de passar por cima do viaduto Evandro Behr, enxerguei um homem gaudério vendendo pinturas ao chão. A efemeridade das situações nos afeta, e, para fugir um pouco da realidade, nada melhor do que sentar em algum lugar aconchegante para apreciar uma boa comida e um bom café. Avistei um adesivo colado a uma porta, lembrando uma moldura de espelho antigo, com letras curvas em dourado; estava escrito “Confeitaria Copacabana”. Os vidros eram escuros e não eram tão nítidos para enxergar de dentro para fora, mas a curiosidade falou mais alto.

“A praia de Copacabana, minha mãe, São Paulo, Havana. Quando eu nasci tinha sim, sim senhor, águia, paturi, camelo, condor”

Sem contrariar Itamar Assumpção, quando eu nasci tinha, sim, sim, senhor, uma confeitaria histórica no interior do Rio Grande do Sul. Por mais incrível que pareça, o nome faz jus: ela lembra Copacabana em sua raiz, os seus famosos bistrôs à beira mar. O primeiro nome do estabelecimento foi em homenagem a família – Confeitaria Segala. Após assumir a gerência em 1970, o espanhol José Pena Cabalero renomeou a padaria como ‘’Copacabana’’ gaúcha. No meio tumulto de pessoas andando pelo centro, vendedores de arte expondo seus trabalhos no chão, resolvi imergir no histórico Edifício Segala, onde é produzida a melhor massa folhada da cidade rodeada por morros.

Duas da tarde de uma terça-feira. Foto: Juliana Brittes

Empurrei a porta, e logo fui recebida por uma senhora loira sentada em banco na porta. Ela segurava em suas mãos uma quantidade de papéis. Sorrindo, me entregou um.

– Boa tarde!

– Boa tarde, respondi.

O ambiente é decorado com luzes baixas, luminárias de teto e abajures em cima das bancadas. Aproximei-me do balcão de vidro para apreciar os famosos doces e fui surpreendida por um garçom carismático. Ele usava camiseta e boné brancos.

– Posso lhe ajudar?

– Uma massa folhada rosa, por favor.

– Pode sentar ali na mesa que eu já lhe atendo.

Sentei-me a mesa do fundo ao lado de um dos espelhos gigantes, lugar propício para observar o ambiente e as particularidades de cada indivíduo. Leonel é o atendente mais antigo da confeitaria, onde trabalha há pelo menos 20 anos. Agradeci sua gentileza, e observei a decoração. Além da iluminação sofisticada que lembra um bristô parisense dos anos 50, há 48 quatros espalhados pela parede. Como é um ambiente é administrado de geração a geração, a família estava toda presente estampada em retratos. Além de recortes de jornais e fotografias de Santa Maria nos anos 50. A cada mordida da massa folhada, o som ambiente com jazz e blues me remetia à infância, quando minha mãe resolvia dar uma pausa no dia para pedir no balcão “o de sempre”. Além da música de fundo, prestei atenção às conversas alheias. Ao meu lado, uma mulher de vinte e poucos anos estava sentada com outra mulher, que poderia ser sua mãe. Elas discutiam qual seria o futuro do país nos próximos dias.

Conversei com a atual chef do bistrô, Manuela Segala – filha de Luiz – que trabalha no caixa durante a tarde e de manhã ajuda na produção da cozinha. Ela e sua irmã, Tatiana Segala, encantaram-se pela rotina da cozinha. Desde pequenas, elas se interessavam pelo ambiente e pela confeitaria. Há pouco tempo, fizeram um curso na renomada escola de gastronomia francesa Le Cordon Bleu.

No dia seguinte, voltei à Copacabana. Peguei a comanda branca com a moça loira no caixa, pois tinha ido cedo. Fui atendida outra vez por Leonel, mas resolvi variar o cardápio, pedindo um café e uma torta de frutas vermelhas. Cumprimentei Luiz Segala que estava ao caixa, sempre muito simpático e atencioso. Ele deu a volta no balcão e apontou para a parede para me explicar sobre as fotografias dispostas ao lado dos espelhos.

– Essa foto foi tirada que época?

– É uma montagem. Meu avô está lá atrás. Essa aqui é a foto original – apontou para o lado.

Sentei no corredor e resolvi observar a movimentação daquele dia às 14 horas. Luiz me trouxe um livro chamado “Santa Maria – Memória 1848 – 2008” que explicava a história de sua família. Com as páginas em horizontal, o livro contém imagens de Luiz Casali Segala, seu avô.

Luiz Segala e seu filho Ivan na antiga confeitaria Segala. Foto: Juliana Brittes

De gole em gole, fui desfrutando meu café enquanto Luiz corria de um lado para o outro atendendo os clientes que chegavam aos poucos. Ele veio até a mim e entregou em mãos uma fotografia de seu avô em frente a um carro. O homem vestia terno, gravata, sapatos sociais e uma boina. Aproveitei a ocasião e disse para Luiz que gostaria de fotografá-lo em frente ao balcão de vidro quando não tivesse tanto movimento.

– Vou trocar de roupa.

Fotografia do fundador da Confeitaria. Foto: Juliana Brittes

É muito perceptível seu carisma. Ele subiu o elevador que fica entre dois espelhos ao lado do caixa e, em menos de cinco minutos voltou para o hall vestido como um chef de cozinha. Roupa branca, touca preta e calça jeans. Eu ainda estava comendo a torta de frutas vermelhas, a cada mordida era possível sentir a sua composição ácida e doce. A suavidade do creme de baunilha me despertava um sentimento nostálgico. Luiz voltou a minha mesa e me entregou uma fotografia com a foto de casamento de seu pai, que era dentista e na época não havia assumido a gestão do restaurante. A fotografia de 1950 retratava sua mãe, seu pai Ivan Segala junto com seus avós.

Me concentrei mais para descobrir mais a história do lugar, mas ao mesmo tempo prestava atenção no público que entrava e saia do café através dos espelhos: uma família composta por mulheres que sentava ao meu lado comendo uma massa folhada.

O café esfriou, e o movimento só tende a crescer até as 19h, o horário que fecha a Confeitaria. Café, tortas e a massa folhada são os mais pedidos. Avistei um dos garçons que não havia visto no dia anterior. Ele usava um boné branco do Brasil, calça social, sapato social preto e blusa branca. O nome dele é Adão Cavalheiro.

Casamento do pai de Luiz Segala junto com seus avós. Foto: Juliana Brittes

Adão nasceu em São Pedro do Sul, trabalhava com agricultura familiar. O irmão dele, Pedro, morava em Santa Maria na época e trabalhava na CVC (distribuidora de refrigerante) em Santa Maria. Como fazia as entregas no Copacabana e conhecia Luiz Segala, soube que havia uma vaga de garçom no lugar.

– No começo foi muito difícil se adaptar na cidade, mas pelo menos tinha família aqui.

Stela Maris da Rocha Segala sentou comigo a mesa, ela já havia me atendido algumas outras vezes que tinha ido à Confeitaria. Não sabia que era esposa de Luiz, me surpreendi quando ela contou a história de amor deles. Se conheceram através de suas famílias e cultivaram um relacionamento à distância.

– A vó do meu marido criava ele, eles moravam aqui em cima do prédio. Eram em três irmãos, mas depois que o pai dele faleceu, foram embora para Porto Alegre.

– E quem ficou com a gerência do lugar?

– Era o espanhol José Pena.

– Depois que ele voltou de Porto Alegre pra cá, vocês se reencontraram?

– Sim, ele foi estudar Arquitetura na Unisinos e eu fiquei aqui em Santa Maria estudando Pedagogia. Quando ele se formou, a gente casou.

Luiz trabalhou de funcionário antes de gerenciar para aprender a fazer os doces. Antigamente os salgados só tinha empada de camarão e pastel de carne. Já o folhado de frango e o de calabresa foram invenções recentes, conta Stela.

Luiz Segala, o atual responsável pela confeitaria. Foto: Juliana Brittes

– Manuela fez um curso na Argentina e aprendeu a fazer os quiches e os macarrons.

O diferencial da Copacabana é que eles têm um viés sustentável. Não usam sacolas plásticas, e os doces “para levar” são colocados dentro de uma caixa vermelha florida com o slogan do lugar. E ah! Antes de visitá-los, é melhor sacar dinheiro no banco, pois a Copacabana não aceita cartão de crédito.

 

*Reportagem produzida por Juliana Michel Brittes, para a disciplina de Jornalismo Especializado, do Curso de Jornalismo da Universidade Franciscana. Segundo semestre de 2018. Orientação: professora Carla Torres.