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Lucho, no quiero solo agradecerte

Identificação, palavra que no dicionário pode ser entendida como um processo inconsciente no qual existe a semelhança de pensamentos e comportamentos entre duas partes.

O que esperar dessa Copa?

Essa não será qualquer Copa do Mundo ou apenas mais um Mundial com as principais seleções do planeta, mas sim algo diferente. A primeira diferença já começa pela época a ser disputada, diferentemente das outras edições,

UFN em clima de Copa

Na tarde desta quinta-feira, 10, a Universidade Franciscana promoveu a Copa do Mundo da UFN. Durante o intervalo dos cursos da tarde, às 15h, teve apresentação ao vivo do programa da Rádio Web UFN, A Copa

Inter de Santa Maria disputa a Divisão de Acesso

A primeira divisão do futebol gaúcho tem início em menos de 15 dias. O Gauchão Série A2 – Divisão de Acesso está marcado para começar no dia 15 de agosto. Em virtude das restrições impostas pela

A realidade do Esporte Clube 14 de Julho

“O sentimento de ser jogador é maravilhoso. Desde criança sempre foi meu sonho.  Começou a ser realizado quando tinha 16 anos, fui jogar no Defensor de Montevideo, Inter-Santa Maria, Caxias, Avaí-SC, e depois para o 14

O futebol veterano é uma modalidade voltada à prática esportiva de forma recreativa e competitiva, para aqueles que desejam continuar jogando mesmo após ultrapassarem a fase mais intensa de suas carreiras ou juventude. Essa categoria não apenas valoriza a experiência acumulada ao longo dos anos, mas também incentiva a manutenção da saúde, o fortalecimento de laços de amizade e a preservação da paixão pelo esporte. É um espaço onde a competitividade se mistura à amizade, criando um ambiente saudável e inclusivo.

No esporte veterano, o destaque vai além do desempenho técnico, privilegiando o espírito de equipe e o prazer de jogar. Embora a competitividade ainda esteja presente, ela é equilibrada pela compreensão das limitações físicas naturais da idade. Torneios e campeonatos de futebol veterano são comuns, criando oportunidades para que jogadores continuem revivendo a emoção de estar em campo, ao mesmo tempo em que fortalecem vínculos entre comunidades e promovem um estilo de vida saudável.

Na cidade, a Associação de Futebol de Veteranos de Santa Maria (AFUVESMA) tem o papel de promover o esporte amador para a população. A diretoria é constituída por coordenadores de categorias entre 35 a 70 anos jogando futebol, distribuídos em 78 equipes que disputam o campeonato em 20 arenas, com jogos que ocorrem aos sábados à tarde, em dois horários: às 14h e às 16h, durante todo o ano. O coordenador de projetos da associação, Everaldo Umpierre Vieira, conta que “hoje, a AFUVESMA é parte da sociedade de Santa Maria, justamente por congregar tantas pessoas. E dentro do esporte amador, a gente entende que somos referência, porque estamos desde 1987 numa evolução a ser seguida. Para que a gente consiga fazer com que crianças e mulheres, que hoje gostam do esporte, também pratiquem”.

A história da associação, segundo o coordenador, surgiu em uma época em que o esporte amador era muito forte na categoria livre, e todas as idades se misturavam. Por conta das diferenças físicas, os atletas mais velhos que queriam continuar jogando uma competição sentiram a disparidade e, a partir dessa problemática, foram criados os campeonatos por idades.

No período pós-pandemia, os própios atletas pediram a volta do campeonato Foto: Aryane Machado

Para mais informações sobre a AFUVESMA, basta entrar no site e no Instagram.


A assistente de arbitragem Maíra Mastella Moreira, vai ser uma das representantes brasileiras na Copa do Mundo Feminina Sub-17, que ocorre entre os dias 16 de outubro e 3 de novembro, na República Dominicana. A competição é realizada a cada dois anos e reúne 16 seleções. Junto à gaúcha, a mineira Fernanda Antunes, a sul-mato-grossense Daiane Muniz e outras 35 árbitras de todo o mundo estarão presentes.

Maíra conta que está extremamente contente que representará suas cidades, Cruz Alta e Santa Maria, e também a Federação Gaúcha, Confederação Brasileira e Conmebol. “Eu tenho grandes objetivos e sei que essa é uma competição muito importante e necessária para eu conquistar outros ali na frente. Então, eu tô extremamente contente pela oportunidade, afinal, são só três brasileiras indo, e eu sou uma delas. Eu fico muito feliz, sei que eu batalho muito por essas conquistas, mas quando elas chegam, realmente dá uma sensação de que vai valer a pena”, comenta a árbitra.

Para a árbitra assistente, o ano de 2024 foi um divisor de águas tanto na parte profissional, quanto na pessoal. Com muitas conquistas, foi escolhida a melhor assistente do Campeonato Gaúcho, fez as finais da Supercopa Feminina de Futebol, do Gauchão e também do Brasileirão Feminino. “Esse ano eu tive que fazer muitas escolhas de estar ausente da minha família, porque realmente eu não tenho conseguido estar presente. além disso foi um ano que eu tive que me ausentar muito da minha casa, das pessoas que eu amo, e estar numa competição dessa mostra o quanto talvez seja necessário essas escolhas para poder estar planejando as grandes competições e realizando meus sonhos profissionais”, conta Maíra.

A convocação para a competição é enviada por e-mail, e em seu primeiro ano entrando para o quadro da FIFA, a gaúcha conta que já sabia da possibilidade da convocação. “E enquanto mais perto do sonho, mais longe de casa a gente tá”, pontua a profissional.

O futebol ainda é um esporte muito masculinizado, ser mulher no esporte é um ato de resistência. “A gente ainda está inserido em um contexto predominantemente masculino, mas felizmente estamos tendo espaço, a mulher está conseguindo trabalhar em contextos e funções que antigamente se pensava ser só masculina ou predominantemente masculina, a gente está tendo espaço”, destaca Maíra.

Sobre a arbitragem feminina, ela diz que: “para uma mulher atuar em jogos profissionais masculinos ela tem que atingir índices físicos masculinos, senão não atua. É um cenário que eu vivo desde 2017, mas eu entendo porque o futebol hoje está extremamente rápido e muito físico no Brasil, então a gente tem que estar bem para isso, para acompanhar o jogo, senão de certa forma podem ocorrer problemas técnicos”. Maíra representa muitas mulheres no esporte e complementa: “eu considero um desafio, a gente está fazendo esses índices em um ambiente predominantemente masculino, mas ao mesmo tempo, quando uma mulher chega é com muita força […] quanto mais abrem-se essas portas aí, mais meninas vão surgir trabalhando”.


Formada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Maíra atua como assistente de arbitragem desde 2014 e pontua que as maiores dificuldades para ela no dia a dia são os deslocamentos, por ser do interior e ter que viajar seguidamente: “O tempo que eu gostaria de estar me desenvolvendo para a função, de estar descansando, treinando, ou fazendo aula de inglês, espanhol, coisas que eu tenho que dar um jeito de ter tempo, né? É o tempo que eu estou na estrada”. Ela continua: “o meu maior desafio hoje não é questão de ser mulher, nada disso, eu acho que isso é forte o suficiente para encarar e ter noção do ambiente que a gente vive. O meu maior desafio é a parte terrestre, até o aeroporto que eu tenho que ir, o tempo que eu perco, que eu poderia me desenvolver, eu estou na estrada dirigindo e ficando cansada”.

Maíra é uma das três brasileiras convocadas para compor o time de arbitragem. Imagem: Rodney Costa

O time feminino do Corinthians conquistou seu sexto título na história, sendo o quinto consecutivo, no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. No último domingo (22), pela manhã, a equipe derrotou o time do São Paulo por 2 a 0 na Neo Química Arena, diante de mais de 44 mil torcedores, um novo recorde para a modalidade na América do Sul. No jogo de ida, realizado no MorumBIS no dia 15, a equipe já havia vencido por 3 a 1.

Na primeira etapa decisiva, as duas equipes criaram poucas oportunidades, refletindo um equilíbrio na partida. No entanto, no segundo tempo, o time da casa se destacou e conseguiu marcar duas vezes. Aos 17 minutos Jaqueline, de cabeça, fez o primeiro gol. O segundo aconteceu aos 42 minutos, durante um contra-ataque do Corinthians. Gabi Zanotti lançou Carol Nogueira no meio de campo, que teve liberdade para avançar e ficou cara a cara com a goleira adversária. Placar final 2 a 0.

O Corinthians conquista seu sexto troféu, marcando a oitava final consecutiva que disputa. O São Paulo, por outro lado, participou da decisão pela primeira vez em sua história. Ambas as equipes garantiram vaga na Libertadores do ano que vem.

A equipe foi campeã cinco vezes seguidas. Imagem: Marcos Ribolli

O Internacional confirmou a venda da atacante Priscila ao América do México. A transferência é a maior transação da história do futebol feminino brasileiro e uma das maiores do mundo, com um valor aproximado de R$ 2,8 milhões.

Priscila foi artilheira da Libertadores 2023. Imagem: Staff Imagens/Conmebol

Além disso, garantiu o recebimento de 20% de valor em venda futura e receberá bônus adicionais conforme o desempenho da atleta.

Priscila é uma das grandes promessas do futebol feminino. Saiu de São Gonçalo do Amarante (RN) para entrar na história do Internacional. Aos 17 anos, ingressou nas categorias de base das Gurias Coloradas, onde conquistou o Gauchão e o Brasileirão Sub-17, além de ser bicampeã do Brasileirão Sub-20. No profissional, conquistou o Gauchão de 2021 e 2023 e, de forma inédita, a Brasil Ladies Cup de 2023.

O futebol feminino tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, com um número crescente de fãs se interessando e acompanhando o esporte. No entanto, no Brasil, essa modalidade ainda enfrenta grandes desafios em termos de valorização e investimento. Comparado ao futebol masculino, o futebol feminino recebe menos apoio financeiro e infraestrutural. Além disso, as condições de trabalho e os salários das jogadoras são significativamente inferiores aos dos jogadores, que desfrutam de melhores recursos e benefícios.

Essa discrepância reflete uma desigualdade persistente que precisa ser notada, para garantir que o futebol feminino receba o reconhecimento e o investimento que merece. Que possamos, cada vez mais, falar sobre grandes transferências como a da Priscila!

Identificação, palavra que no dicionário pode ser entendida como um processo inconsciente no qual existe a semelhança de pensamentos e comportamentos entre duas partes. Já no esporte, mais precisamente no futebol, é explicada pela relação entre Luis Alberto Suárez Díaz e Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense em apenas 11 meses de convivência. 

O alcance da idolatria muitas vezes não é apenas por títulos ou conquistas, mas sim pela identificação. E ninguém entendeu mais nos últimos anos o que é vestir a camiseta do Grêmio do que Suárez. 
Por Suárez, por Renato, pela torcida, esse foi o Grêmio neste ano. Depois de 2 temporadas sofridas em que o gremista não conseguia ver uma partida tranquila sentado no sofá, conseguiu em 2023 ver de perto um dos maiores centroavantes da história do esporte. A recuperação do ânimo, da presença no estádio, de acreditar e do amor pelo futebol. Assim pode ser descrita a passagem de Suárez no Rio Grande do Sul. 

“Se ele não tivesse aqui, o Grêmio não seria o mesmo”, alguns dizem. Mas esses, esquecem que a suposição não existe no futebol. Suárez esteve aqui e colocou o tricolor de volta em uma Libertadores da América.  

Foram 53 jogos, 27 gols e 18 assistências em 2023. Tudo isso com 36 anos. A temporada em que mais entrou em campo, em que mais pisou no gramado e que mais lutou dentro das quatro linhas. 

Por isso, não posso só agradecer. Mas sim, te reverenciar e entender que a vontade e o esforço não dependem do clube em que joga, mas sim da própria personalidade. 

O gosto de que poderia ter sido mais, fica. Seria lindo e mágico ver Suárez em uma Libertadores. Mas esse é o futebol. Espero que tenham desfrutado. O melhor 9 do século jogou aqui. Jogou no Grêmio. Vestiu a camiseta azul, preta e branca. E podem ter certeza, coisas melhores estão por vir. 

Essa não será qualquer Copa do Mundo ou apenas mais um Mundial com as principais seleções do planeta, mas sim algo diferente. A primeira diferença já começa pela época a ser disputada, diferentemente das outras edições, essa será no final do ano, isso faz com que os principais jogadores cheguem em seus auges físicos, já que o calendário europeu está na metade. 

Pode ser esse ano que o torcedor verá a Copa mais parelha de todos os tempos, com muitos favoritos, muitas possíveis surpresas e craques em praticamente todas as seleções. 

O troféu mais desejado de 2022.

OS FAVORITOS

Brasil, Argentina e França podem ser consideradas o TOP 3 para 2022. Uma seleção brasileira organizada, com nove opções para o ataque, uma defesa sólida, jogadores se destacando nos principais clubes da Europa e Neymar em seu melhor início de temporada no PSG com sede do hexa. 

Já a Argentina tem o jogador mais diferenciado do mundo, Lionel Messi comanda um time cheio de experiência e juventude que está há 36 jogos invictos. Olhos abertos também para Julián Álvarez, que com 22 anos já ganha espaço com Pep Guardiola no Manchester City depois de se destacar no River Plate.

E por último, mas não menos favorita, a seleção francesa. A última campeã mundial chega com um time repleto de jovens jogadores com muito futebol a oferecer. Mbappé e Benzema podem fazer o ataque mais letal da Copa. Isso só acontece se a maldição dos campeões não aparecer de novo, desde 2010, os últimos vitoriosos não passam da fase de grupos. Itália (2010), Espanha (2014), Alemanha (2018), todas eliminadas ainda na fase inicial, Didier Deschamps tentará mudar a história em 2022.

AS SURPRESAS

Entre as tantas seleções que podem surpreender na Copa do Mundo, destaco duas: Uruguai e Dinamarca. Além dessas, é claro que os outros elencos podem incomodar, como a poderosa e longeva geração belga, Louis van Gaal e sua renovação holandesa e os inventores do futebol com seus jovens craques. 

A seleção uruguaia é mais uma que mescla experiência com a juventude e chega com seu melhor plantel desde 2010, quando alcançou uma semifinal na África do Sul. Fede Valverde, Darwin Nunez, Arrascaeta, Luiz Suárez e companhia podem chegar longe no Catar. Um possível confronto contra o Brasil pode acontecer já nas oitavas, caso um passe em 1º e outro em 2º em seus grupos. 

A Dinamarca chega com status de realidade para muitos e não mais uma surpresa. Depois de chegar nas semifinais da última Eurocopa e passear nas Eliminatórias, o time comandado por Kasper Hjulmand é um dos favoritos no grupo D junto com a França. Caso passe em segundo, a seleção dinamarquesa já encontra a Argentina, se passar em primeiro, nas oitavas. 

ESTREIAS

Os donos da casa, o Catar abre o Mundial contra o Equador neste próximo domingo (20), às 13h. Já a seleção brasileira entra em campo na quinta-feira (24) e enfrenta a Sérvia, às 16h.

Na tarde desta quinta-feira, 10, a Universidade Franciscana promoveu a Copa do Mundo da UFN. Durante o intervalo dos cursos da tarde, às 15h, teve apresentação ao vivo do programa da Rádio Web UFN, A Copa & Eu, e gravação do programa da UFN TV, Clima de Copa.

Segundo o acadêmico do curso de Jornalismo e apresentador da rádio, Lucas Acosta, “é um momento importante para a Rádio porque nós fomos convidados pela instituição. Fazer este programa no intervalo, ao vivo, onde várias pessoas podem nos acompanhar, é muito gratificante. Neste clima de Copa, onde todos acompanham o futebol, sendo fãs ou não, é bom nós podermos colaborar com este aumento de expectativa da chegada da Copa com o apoio da universidade”.

A Copa & Eu foi apresentada ao vivo na ocasião. Imagem: Nelson Bofill

A rádio teve apresentação de Lucas Acosta e Alam Carrion, Felipe Perosa nas reportagens e Clenilson Oliveira na central técnica. A UFN TV que cobriu a atividade e entrevistou participantes e envolvidos no projeto por meio de reportagens realizadas por Laíz Lacerda e Rogério Giaretta. Os programas apresentaram diversas entrevistas com os estudantes da instituição que compartilharam seus momentos mais marcantes da Copa do Mundo.

A coordenadora de relacionamentos da UFN, Laíse Chaves, comentou sobre o projeto ser uma ação conjunta, “a Copa já está chegando, todo mundo acaba se envolvendo, incluindo os professores, alunos e funcionários da universidade. Então foi uma ação conjunta, a Rádio já tem esse programa e a TV vai ter um quadro também, então surgiu essa ideia de brincar um pouco nesse clima de Copa”.

Acadêmico de Jornalismo e repórter Felipe Perosa, entrevistando o professor Bebeto Badke durante o programa de rádio A Copa & Eu. Imagem: Nelson Bofill

Segundo o acadêmico Ian Lopes “o programa A Copa & Eu já é uma ótima ideia. Trazer ele para o pátio e tornar mais interativo, foi ainda melhor. Gostei muito de ser entrevistado e acho muito bom também pela experiência que é adquirida como repórter ao gravar esse programa ao vivo”.

O programa A Copa e Eu é liberado semanalmente no canal do Youtube e Spotify da Rádio Web UFN, e a cada semana o programa trás um entrevistado diferente. As gravações realizadas pela TV serão disponibilizadas durante o programa Clima de Copa. A produção também envolve o campeonato e vai ser divulgada durante o período dos jogos.

Inter-SM em treinamentos para a Divisão de Acesso. Imagem: Renata Medina

A primeira divisão do futebol gaúcho tem início em menos de 15 dias. O Gauchão Série A2 – Divisão de Acesso está marcado para começar no dia 15 de agosto. Em virtude das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, o campeonato foi interrompido na última temporada, após a realização de três rodadas.

Serão 16 clubes competindo, divididos em dois grupos com oito equipes em cada. A primeira etapa é uma disputa em turno e returno, classificando-se os quatros melhores para as quartas de final. A partir dessa etapa, os jogos serão no sistema mata-mata em ida e volta, prosseguindo assim na semifinal e na final. 

O campeão e o vice-campeão estarão classificados para o Gauchão Série A 2022 e os piores de cada grupo da fase inicial, vão direto para o rebaixamento do Gauchão Série B – Segunda Divisão. 

Conheça os grupos:

GRUPO A: Glória; Igrejinha; Passo Fundo; União Frederiquense; Tupi; Veranópolis; Cruzeiro e Brasil de Farroupilha.

GRUPO B: Inter de Santa Maria; São Gabriel; Guarani-Va; Guarany-Ba; São Paulo; Lajeadense; Bagé e Avenida.

O troféu da Série A2 homenageará o jornalista Sérgio Cabral, que sempre se dedicou ao crescimento do futebol gaúcho, atuando por muitos anos no jornal Diário Popular e também em emissoras de rádio de Pelotas. As taças que o campeão e o vice da competição erguerão terão o nome do profissional, que morreu em novembro de 2020, aos 61 anos, após uma cirurgia cardíaca. 

Clássico Inter-SM e São Gabriel

A primeira rodada do campeonato terá, entre os jogos, um clássico muito conhecido na região: O Inter-SM e o São Gabriel irão estrear no campeonato, no dia 15, no Estádio Presidente Vargas. 

 Esporte Clube Internacional (Inter-SM)

O clube brasileiro de futebol, da cidade de Santa Maria, no RS, teve sua fundação inspirada no Sport Clube Internacional, desde o nome até as cores do Inter-SM. Fundado em 16 de maio de 1928, o Esporte Clube Internacional nasceu como resultado de várias reuniões no extinto Café Guarany, entre um grupo de jovens que praticava o esporte.  

Na primeira partida oficial, válida pelo Torneio Início de 1930, o colorado santa-mariense venceu o 7 de Setembro por 1 a 0, no Estádio dos Eucaliptos. Um ano depois, conquistou o seu primeiro troféu, em uma partida amistosa contra o Brasil, com vitória de 5×2. Três anos mais tarde, venceu seu primeiro campeonato oficial: o Citadino de Segundos Quadros de Santa Maria.

Em 1940, o Internacional venceu pela primeira vez o seu maior rival, o Riograndense por 1×0 e, em 1954, o clube disputou seu primeiro Campeonato Gaúcho. Disputou o Campeonato Brasileiro de 1981 levando a Taça de Prata e, em 1982, participou da primeira divisão do futebol brasileiro e de uma semifinal de Campeonato Brasileiro Série B em 1984. 

Com um histórico de vitórias, o clube segue ainda na luta por lugares melhores. A pandemia do covid-19, instalada em 2020 no mundo inteiro, afetou o time em diversos aspectos, assim como toda a área do esporte. Porém, o time continua em busca de seu espaço e retorna com muita garra aos estádios este ano. 

Inter-SM na Divisão de Acesso

O Inter-SM, nos últimos quatro anos, conseguiu chegar em duas semifinais da competição. No ano de 2020, estava em segundo lugar na Divisão de Acesso, realizando uma ótima campanha e com um time consideravelmente forte. No entanto, em virtude da pandemia da Covid-19, o campeonato teve que ser cancelado.

Treinamentos para a Divisão de Acesso seguem em ritmo intenso. Imagem: Renata Medina.

O analista de mercado do time, Marcos Pedrozo, revela que este ano, o clube acredita estar preparado para a competição, com uma equipe competitiva de acordo com as características do treinador e com jogadores no perfil adequado ao modelo de jogo. Na parte física, o time está indo para a segunda semana de treinamentos, onde a primeira foi destinada mais à adaptação. Os 35 dias de pré-temporada estão servindo para preparo dos atletas e a chegada de novos atletas. 

A comissão técnica será mantida, Sananduva comandará a casamata, Guilherme Tocchetto será o auxiliar técnico e Henrique Braibante o preparador físico. A equipe se completa com o preparador de goleiros Ed Palmieli e os analistas de desempenho Mateus Bolivar e Flavio Salla. 

Esse ano o clube optou por trazer atletas com mais experiência, com conhecimento e contato com o campeonato gaúcho.  “Esses atletas tem que saber o peso que é essa competição e o maior objetivo do clube, que é trazer o acesso”, diz Marcos Pedroso.  

Primeiro amistoso contra o Grêmio em Porto Alegre. Imagem: Renata Medina

O Inter-SM vem realizando amistosos até a competição se iniciar. O primeiro amistoso de preparação para a Divisão de Acesso, foi na cidade de Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre. A disputa aconteceu no sábado 31 de julho, às 15h, no Centro de Treinamento Hélio Dourado.

O Alvirrubro teve muito trabalho no primeiro amistoso, o time santa-mariense saiu atrás no marcador, porém com muito esforço alcançou o adversário e conseguiu a virada, derrotando a equipe sub-20 do Grêmio por 2 a 1.

Retorno das torcidas nos estádios 

Recentemente, na Agência Central Sul foi publicada uma matéria a respeito do retorno dos torcedores aos estádios, veja e reveja. Até o momento não há nenhuma novidade, no entanto os clubes e as federações seguem atentas aos protocolos e normas a respeito do assunto.

Em entrevista ao Diário de Santa Maria, a assessoria de comunicação do Inter-SM, há uma possibilidade do retorno dos torcedores ainda nos jogos da Divisão de Acesso. Na sexta-feira, 30, foi concedido pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF) um protocolo geral para a volta do público nos estádios no Rio Grande do Sul. 

Ao que tudo indica de acordo com o protocolo, a decisão depende somente da aprovação da Prefeitura de cada município. Em caso de aprovação do retorno, será permitido no máximo 25% da ocupação do estádio, o que equivale a 1.665 pessoas no Estádio Presidente Vargas, por exemplo. Além disso, é indispensável a apresentação da carteira nacional de vacinação, sendo obrigatória a imunização com as duas doses ou o exame RT-PCR com prazo máximo de 72h. Além de protocolos como venda de ingressos apenas de modo antecipado com prioridade para sócios em dia.

 

  • Reportagem feita na disciplina de Jornalismo Esportivo, durante o 1º semestre de 2021, sob supervisão da professora Glaíse Palma.

Pavilhão do Estádio João Martins. Foto: Lucas Acosta.

“O sentimento de ser jogador é maravilhoso. Desde criança sempre foi meu sonho.  Começou a ser realizado quando tinha 16 anos, fui jogar no Defensor de Montevideo, Inter-Santa Maria, Caxias, Avaí-SC, e depois para o 14 de Julho. Foi uma honra ter vestido esse manto, um dos clubes mais antigos do Brasil. A experiência foi maravilhosa por jogar na minha cidade”. esse é o sentimento de Gustavo Benitez, ex-jogador do Esporte Clube 14 de Julho, de Santana do Livramento. Um clube com uma história riquíssima e feitos históricos.

O começo

A história do clube começa em 1902 com garotos que jogavam um esporte ainda pouco conhecido pelas pessoas, em um espaço onde hoje se encontra o Parque Internacional, praça que divide as cidades de Santana do Livramento e Rivera, no Uruguai.

Parque Internacional atualmente.

Com a adoção das cores vermelho e preto, o clube do interior do Rio Grande do Sul, se tornou o primeiro rubro-negro do Brasil, com o passar dos anos outros grandes clubes adotaram essas mesmas cores, como Brasil de Pelotas e Flamengo. Além desse feito, o Esporte Clube 14 de Julho é o terceiro clube mais antigo do país, com fundação em 14 de julho de 1902, fica somente atrás do Sport Club Rio Grande, também do RS, fundado em 19 de julho de 1900 e a Associação Atlética Ponte Preta, de Campinas, São Paulo, fundada em 11 de agosto de 1900.

Evolução dos Uniformes ao longo dos anos:

 

O começo da caminhada do 14 de Julho é cheio de feitos históricos, que são lembrados até hoje. Em 1906, o clube aproveita a proximidade da cidade uruguaia e realiza um jogo contra o Rivera F.C, vence pelo placar de 2×1 e conquista a primeira vitória internacional de um clube brasileiro. Já em 1909, foi o primeiro clube a conquistar um campeonato internacional, a Copa La France, no Uruguai, competição que ajudou a fundar.

Os primeiros anos de história do clube foram vitoriosos, mas não só de vitórias se vive um time,  também de reconhecimento. Cipriano Nunes Silveira, o Castelhano, jogador do clube de 1907 a 1929, com exceção apenas do ano de 1920, quando atuou pelo poderoso Santos, se tornou o primeiro jogador do estado do Rio Grande do Sul a ser convocado para a seleção brasileira. Além disso, o clube é um dos fundadores da Federação Rio-Grandense de Desportos, hoje conhecida como Federação Gaúcha de Futebol (FGF).

Escudo do clube.

O apelido Leão da Fronteira surge com carinho e representação a garra com que os jogadores atuavam, pela localização e pelo grande número de uruguaios no time. O Leão sempre esteve presente no escudo do clube.

Esse começo de trajetória do clube foi muito importante, visto que, contribuiu para a evolução do esporte na cidade, no país ao lado e no estado.

O passado recente

A história recente do time santanense não é tão vitoriosa como antigamente, o clube que passou por inúmeras dificuldades ao longo das últimas décadas, hoje não possui time de futebol. Entre 1998 e 2004, o primeiro rubro-negro do Brasil também ficou com o departamento de futebol fechado, mesma situação que ocorreu no final de 2013, quando a então diretoria encerrou suas atividades de futebol por causa das dificuldades de manter o time.

Elenco do clube em 2012. Foto: Facebook/Gustavo.

Gustavo Benitez, meio-campo e ex-jogador do clube, atuou nos anos anteriores ao encerramento das atividades, “O ambiente era bem agradável, nossa equipe era muito boa, chegamos bem longe nas competições que participamos”, comenta Gustavo. O ex-jogador também conta um pouco da gestão do clube na época, “O clube teve muitas mudanças na estrutura. A gestão que estava na época fez várias melhorias arrumando vestiários, que nem time da primeira divisão tinha. Colocaram luz no campo, melhoraram o campo e a situação financeira nessa época estava muito boa, salários em dia…” O ex-jogador finaliza comentando também sobre o tratamento recebidos pelos jogadores, “O tratamento era bom, nós tínhamos tudo do bom e do melhor, ficávamos concentrados antes dos jogos, concentrávamos em hotéis muito bons, nem em vários times que passei não tinha toda essa estrutura pra nós jogadores.”

Desde 2013, com as atividades paradas e com os problemas se agravando, o clube ainda formou uma categoria de base, com futebol masculino e feminino. O Globo Esporte, com Alice Bastos Neves, foi a Santana do Livramento em outubro de 2014 para gravar o “Vem Alice”, quadro onde a apresentadora dava destaque para projetos novos e até projetos amadores no cenário sul-rio-grandense e mostrou para todo o estado a tentativa de recomeço de um grande time. Porém, a ideia que no começo era excelente, não foi tão a frente, também pelas dificuldades enfrentadas pelo clube.

Para olhar a reportagem, clique aqui.

O presente

Portão 1 do estádio João Martins. Foto: Lucas Acosta.

Já em 2018, uma nova gestão assumiu o comando do clube e fez algumas mudanças e reformas no João Martins, estádio próprio do 14 de Julho. Mercedes Cunha, assumiu como presidente e Adriano Silveira Trindade, como diretor de futebol.

Projeto Leão do Futuro. Foto: arquivo pessoal Adriano.

Adriano, conhecido por “Dingo”, também é ex-jogador do clube, e conta que em 5 de novembro de 2018 um projeto de categorias de base foi criado no clube, o Projeto Leão do Futuro, com crianças dos 6 aos 17 anos de idade. O diretor de futebol comenta também que o controle de dedicação é complicado com certas idades, já que atualmente existe muitas “distrações”. O Leão do Futuro era um trabalho social que contava com cerca de 160 crianças e recebia apoio de algumas empresas de Santana do Livramento, com alimentação e outras questões. Porém com a pandemia do Coronavírus, o projeto precisou dar uma pausa pela segurança das crianças, dos técnicos e dos demais envolvidos. O covid-19 não só  atrapalhou as categorias de base, mas também agravou a situação, que já era bem delicada na parte financeira do clube.

Leão do Futuro. Foto: arquivo pessoal Adriano.

Piscina térmica no estádio João Martins. Foto: Lucas Acosta.

Ao ser questionado sobre como o clube ainda se mantém vivo, Adriano respondeu “O clube, hoje, se mantém pela piscina, pelo departamento de piscina, com o pagamento dos sócios”. Em 1989, Hilário Nicolini, presidente do 14 de Julho naquele ano, construiu uma piscina térmica nas dependências do João Martins. Esse investimento, até hoje é usado, mas com a pandemia, também precisou parar de receber seus sócios. O diretor de futebol ainda ressalta que muitos sócios não fazem o pagamento e entende o lado dessas pessoas, visto que, o clube está fechado, mas pede que as pessoas entendam o lado do clube, que precisa manter o ambiente para uma possível reabertura.

Sobre o departamento de futebol ainda estar fechado, Adriano afirma que “O futebol, nesse momento, não tem condições, quem sabe no futuro”, já que em 2021 a Terceirona Gaúcha, terceira divisão do campeonato estadual, voltou a ser disputada e dá vaga para dois na próxima Divisão de Acesso, competição que o 14 de Julho poderá almejar em seu futuro, se o futebol retornar.

Adriano relata que várias soluções são pensadas para os problemas do clube, porém descreve o quão difícil é colocar as ideias em prática, por falta de recursos e também por falta de apoio. O diretor de futebol comenta que deveria existir uma união do esporte santanense, todos os clubes juntos em prol do esporte em geral e não em benefício a determinado clube. “O dia que parar as vaidades, rivalidades, a falta de respeito das pessoas se acharem melhores que as outras, diminuírem o valor das outras e sempre acharem que só elas têm a solução e só elas sabem das coisas, aí sim começamos a andar para frente.” complementa o diretor.

Aviso aos sócios na recepção. Foto: Lucas Acosta.

Com todas as dificuldades do clube, hoje o estádio e a piscina do João Martins não possuem funcionários, a diretoria procura ainda ajudar esses funcionários com cestas básicas e uma ajuda de custo, visto que poucos sócios realizam o pagamento das mensalidades durante a pandemia. Além disso, com as dívidas do clube, o complexo onde está situado o estádio já foi para leilão cinco vezes e, até o momento, pode estar indo para o sexto. Contudo advogados ligados ao clube tentam tornar o estádio João Martins patrimônio histórico da cidade e com isso o leilão não aconteceria.

Troféus do clube. A sala de troféus está em manutenção. Foto: Lucas Acosta.

Com 40 títulos municipais e campeão estadual de juniores em 1992, o Esporte Clube 14 de Julho possui um carinho enorme dos santanenses, porém no presente não conseguiu conquistar títulos e repetir o brilhantismo que existia no século passado. Com a categoria de base e novos projetos, a diretoria e os torcedores esperam que em um futuro próximo o clube volte a dar alegrias ao seu torcedor.

 

Os estádios não podem receber público desde março de 2020, quando a pandemia do novo coronavírus se instalou com força no Brasil. Já se passou mais de um ano e os clubes de futebol lamentam essa ausência. Os campeonatos retornaram suas atividades ainda em 2020, mas tanto o governo quanto a própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sentem que ainda não é o momento mais seguro para o torcedor retornar aos estádios. 

Alguns estados até tentaram esse retorno, assim como o deputado estadual Romero Albuquerque, que apresentou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), um projeto de lei que, caso aprovado, liberava o retorno das torcidas nos estádios de futebol. Essa proposta aconteceu em maio de 2021, solicitando a tramitação em regime de urgência do projeto que estabelece a entrada do público nos jogos.

A proposta do deputado determina que estádios e ginásios com capacidade de até 10 mil pessoas poderiam operar com até um quinto do público, mantendo distanciamento de 2 metros entre cada torcedor. Já em ambientes com a capacidade de menos de 10 mil pessoas, o distanciamento reduz para 1 metro, diante de uma limitação maior do público para um décimo da capacidade. 

A CBF já tem uma ideia de quando espera que isto possa acontecer no país. A entidade começa a trabalhar com a previsão de que, em setembro, os estádios possam começar a receber torcedores para as partidas do Campeonato Brasileiro e outras competições realizadas no país. Segundo Jorge Pagura, presidente da Comissão de Médicos de Futebol da entidade, durante participação no programa ‘Seleção SportTV’ do canal SporTV,  a data prevista é mesmo em setembro, mas ela pode mudar de acordo com os dados de disseminação da doença. 

Essa decisão somente será dada com base nos números determinados de incidência de casos, média móvel, taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e também a porcentagem de vacinados. 

Fora do Brasil a prática já é realidade 

 

Sob protocolos, as torcidas começam a voltar aos estádios no exterior. Em abril, ocorreu a final da Copa da Liga Inglesa, em Wembley, onde o Manchester City ganhou do Tottenham. O estádio recebeu quase 8.000 torcedores em mais um teste do governo britânico e das autoridades locais para avaliar o retorno do público em meio a pandemia da Covid-19.

A realidade de ver a torcida de volta aos campos, ginásios e nos principais eventos esportivos já não é novidade mundo afora. Ainda em abril, cerca de 51.723 pessoas estiveram no estádio Melbourne Cricket Ground, para acompanhar a um jogo de futebol australiano entre Carlton Blues e Collingwood Magpies. No estádio não havia obrigatoriedade do uso de máscaras. 

O gaúcho, natural de Caxias do Sul, Cássio Amaral, reside há 11 anos fora do Brasil e é torcedor do West Ham United, time do Leste de Londres, que conheceu em 2004 em sua primeira passagem pela capital inglesa. 

O calendário do futebol é diferente em relação ao do Brasil, praticamente toda a temporada 2020 e 2021 foi sem público nos estádios. O governo tentou realizar um teste em setembro do ano passado para todos os clubes poderem ter ao menos 2 mil pessoas por jogos, mas a alta no número de infectados e mortos cresceu muito, então não passou de um jogo. 

Em Londres houve uma queda significativa no número de óbitos, cerca de seis por dia no país inteiro, e menos de 200 infectados por dia. Essa queda foi resultado da forte campanha de vacinação na Inglaterra, onde 75% dos adultos já foram vacinados com a primeira dose e 35% dos adultos já fizeram a segunda dose. Esse fator possibilitou que o governo liberasse a presença do público para as duas últimas rodadas do campeonato, dando segurança aos torcedores.

A escolha de quem teria esse pequeno privilégio foi por meio de um processo de seleção. No caso do Cássio, o West Ham United, cujo estádio possui capacidade em torno de 65 mil sócios, com cadeiras cativas, foi realizado um sorteio onde apenas 20 mil torcedores foram selecionados. “Por mais que  sejamos portadores de cartões de acesso, o clube enviou por e-mail os ingressos, que poderia ser adicionado a carteira virtual do telefone, assim evitando qualquer tipo de contato na entrada. Recebemos o teste do COVID-19, no qual deveríamos apresentar a negativa antes do jogo”, comenta Cássio. Além disso, na chegada ao estádio, já há 500 metros havia um posto de triagem onde se passava por uma fiscalização, com a medição da febre e checagem da negativa do teste.

Cassio e sua filha voltando aos estádios pós pandemia. Imagem: arquivo pessoal

Com base na situação atual e no surgimento de novas variantes, Cássio ressalta que não se sente mais seguro, porém o campeonato retorna somente em agosto, o que pode trazer mudanças caso toda a população adulta já tenha se vacinado e a variante indiana controlada. 

Quem sofre também com a ausência da torcida são os clubes que acabam tendo uma perda significativa ligada a sua questão econômica. Reabrir os portões iria minimizar o prejuízo dos clubes de futebol no país, que se repetirá em 2021 e em suas competições. No ano passado, por exemplo, o Flamengo deixou de ganhar cerca de R $100 milhões sem receber torcedores no Maracanã. O Palmeiras também teve queda na receita de aproximadamente R $75 milhões com os portões do Allianz Parque fechados. 

De acordo com a proposta da CBF para o retorno, os torcedores só poderão voltar quando os estados da federação, com equipes em competições nacionais, não tiverem restrições para o retorno do público. Desse modo, a expectativa é que deva demorar, tendo em vista as dimensões continentais do Brasil e as diferentes realidades que cada região vive na saúde pública e na esfera política.