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Repórter da TV Papo do Esporte Clube Juventude, a jornalista contou sobre sua experiência no ramo. Imagem: Enzo Martins/LABFEM

Na última quinta-feira, dia 2 de outubro, os estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) acompanharam uma palestra on-line com a jornalista Maria Eduarda Panizzi, repórter da TV Papo do Esporte Clube Juventude. Durante o encontro, Panizzi relatou sua trajetória acadêmica e profissional, desde a graduação até a atuação em uma equipe de comunicação esportiva.

A atividade foi organizada pelo Diretório Acadêmico de Jornalismo (DAJOR). Segundo a presidente do diretório, Andressa Rodrigues, a proposta do evento foi trazer a experiência de uma profissional que atua no jornalismo esportivo, área de interesse de muitos alunos do curso.

Durante o encontro, Panizzi relatou sua trajetória pessoal e profissional. Apaixonada por futebol desde a infância, escolheu fazer jornalismo com o objetivo de trabalhar nessa área. Em sua formação, acumulou experiências em diferentes veículos como o portal 90 Minutos, o Grupo RSCOM e o Grupo RBS. Maria destaca a importância dos estágios durante a faculdade: “As aulas são muito importantes e nos dão embasamento, mas viver o jornalismo na prática é indispensável para a formação de um jornalista.”

Em 2023, Panizzi aceitou o convite para integrar a equipe de comunicação do Juventude, decisão que, segundo ela, representou um dilema profissional. “Era uma escolha difícil entre a estabilidade do estágio (no Grupo RBS) e a paixão por atuar diretamente no jornalismo esportivo”, disse.

Atualmente, participa da rotina diária do clube, produzindo conteúdos para redes sociais, transmissões e bastidores, além de acompanhar viagens e competições. Entre as experiências marcantes, destacou coberturas de campeonatos de base e o acesso à Série A do Brasileirão. Panizzi também mostrou parte dos conteúdos produzidos com os jogadores para a TV Papo, destacando a liberdade criativa que recebe do Clube para fazer os conteúdos que ela deseja/acha interessante.

Na palestra, Maria Eduarda também falou sobre os desafios da profissão, especialmente no jornalismo esportivo de clubes, que exige dedicação integral, horários atípicos e resiliência diante das pressões da torcida. Ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas por mulheres no futebol, salientando avanços, mas reconhecendo a persistência de obstáculos culturais. Ao final, incentivou os estudantes a buscarem experiências diversas ao longo da formação, incentivando os alunos que desejam seguir o rumo do jornalismo esportivo: “Ser repórter de clube exige entrega, mas proporciona aprendizados únicos e inesquecíveis”.

Para os participantes, o encontro trouxe uma visão prática sobre o mercado de trabalho no jornalismo esportivo. Muitos se sentiram inspirados a prosseguir nesse caminho, com a certeza de que no final, seguir os seus sonhos vale a pena.

Alice Bastos Neves falou sobre realização profissional, saúde e propósito de vida. Imagem: Vitória Maicá/Labfem

Ocorreu dos dias 22 a 26 de setembro de 2025, o Santa Maria Summit, na Gare da Estação Férrea em Santa Maria. O evento reuniu profissionais, acadêmicos, empresários e estudiosos dos principais setores da economia para imaginar o futuro da região através do desenvolvimento local, negócios e inovação.

Na quinta-feira, 25, o Santa Summit recebeu a jornalista esportiva da RBS TV, Alice Bastos Neves, para a palestra “Ressignifique-se: histórias para sua vida”. Durante o encontro, a comunicadora compartilhou sua trajetória profissional à frente do programa Globo Esporte e destacou os desafios enfrentados em sua vida pessoal. A comunicadora conta que, inicialmente, sonhava em ser bailarina, mas acabou redirecionando seus planos e se formou em Jornalismo pela PUCRS.

Natural de Pelotas, Alice destacou o papel fundamental da família em sua trajetória, carinhosamente chamada por ela de “os meus”. Mais do que a jornalista que aparece na televisão, ela se define como alguém que enfrenta e supera desafios ao lado das pessoas que ama. A apresentadora relata que uma das suas primeiras dificuldades surgiu ao descobrir a gravidez de seu filho Martin durante a cobertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Anos depois, ela refletiu sobre o quanto valeu a pena conciliar a gravidez com o trabalho. “Eu estava preparando o jantar para o Martin, um dia antes de viajar para Paris no ano passado, quando ele se aproximou do balcão e me disse para nunca parar de fazer o meu trabalho, porque ele amava o que eu fazia”, contou.

Apesar de ter participado de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo no Brasil (2014), Olimpíadas no Rio de Janeiro (2016), Mundial de Clubes (2017), Copa da Rússia (2018), Olimpíadas de Tóquio (2020), Copa do Mundo no Catar (2022) e Olimpíadas de Paris (2024), Alice destacou que a vida não é uma competição olímpica, mas sim uma jornada marcada por desafios e desequilíbrios. Ao receber o diagnóstico de câncer de mama enquanto se dedicava ao trabalho, ela revelou ter exercitado a resiliência. “Eu estava gravando uma paródia para o Globo Esporte, e apenas 30 segundos após receber a notícia, não pensei em nada, nem chorei, me mantive firme”, contou: “Só permiti a mim mesma chorar pela primeira vez durante uma ligação com toda a minha família, quando eles me disseram que iríamos enfrentar isso juntos.”. A jornalista relatou que enfrentou e superou o desafio com muita leveza: “Minha mãe raspou meu cabelo enquanto meu pai varria o chão e meu filho assistia. Depois, Martin me disse que queria dar um beijo na minha careca.”

A jornalista esportiva também contou sobre a quebra de barreiras como mulher em um ambiente majoritariamente masculino: “Quando entrei na área esportiva do Grupo RBS, eu era a única mulher. Hoje, somos várias, porque uma puxa a outra e sempre nos apoiamos.” A palestrante também reforçou sobre a importância de conhecer bem o público com quem se comunica diariamente: “Eu me reinvento a cada dia. Gosto de inovar, para manter a audiência viva. Às vezes, senhoras me param na rua para falar que não gostam de esporte, na verdade elas gostam de mim.” Alice ressaltou que a autenticidade, determinação e coragem são as chaves para qualquer vitória: “Estar no mesmo lugar não significa fazer sempre as mesmas coisas, precisamos transformar oportunidades em resultados.”

Ao final da palestra, a jornalista compartilhou um trecho de uma música que acompanha ela nos dias difíceis: “Eu ouvi muito durante meu tratamento. Ela diz que a coragem é o que mantém a mente sã, quando estamos a um passo de enlouquecer. É preciso coragem. A vida é muito boa e tem muita graça.”

Mostra das profissões 2025 da UFN ocorreu no começo de setembro. Imagem: Enzo Martins/ LABFEM

No dia 12 de setembro, ocorreu a Mostra das Profissões 2025 da Universidade Franciscana, que proporcionou aos alunos das escolas de ensino médio, tanto públicas quanto privadas, a oportunidade de conhecer os mais de 30 cursos de graduação oferecidos pela instituição, com interações entre alunos, professores e a comunidade acadêmica. A Mostra contou com oficinas e workshops, espaço de Pós- graduação, ofertas de graduação, especialização e doutorado, imersão em realidade virtual e experiência nos laboratórios.

Para João Pedro dos Santos, aluno do ensino médio do Colégio Santana de Santa Maria, a visita à Mostra foi uma chance de explorar possibilidades “Vim aqui para conhecer os cursos, principalmente a área da saúde, estou preparado para fazer o vestibular da UFN” , já para Julia, que tem o jornalismo como opção de carreira, destacou a experiência de conhecer mais sobre a profissão. “Foi incrível descobrir o que realmente fazem e como são as aulas. No jornalismo, gosto da parte de entrevistas, é um curso que me interessa, principalmente para perder um pouco da vergonha”, afirmou a estudante.

O professor Eric do colégio Batista e egresso da Universidade Franciscana pelo curso de história conta que “O acolhimento é fundamental e enriquecedor para a UFN, tem muita diversidade nos cursos de graduação.” Ele também comentou sobre sua experiência com a pós-graduação: “Hoje, retornar para a Universidade com outro olhar, ter esse caráter de pesquisa e poder levar isso como graduado para as escolas de ensino regular e básico é muito legal. Estou acompanhando os alunos e podendo ter essa troca de experiências, eles ficam muito felizes com os relatos, sobre artigos e divulgação científica. Então, a UFN abrir as portas para eles é muito importante.”

Muitos familiares de universitários também estiveram presentes. Dani Feistauer, pai da universitária de Jornalismo Maria Valenthine, parabenizou a estrutura da universidade “Tive a felicidade de estar em Santa Maria hoje, como pai da Valenthine, me sinto realizado e feliz. Noto um crescimento e evolução muito grande da minha filha como ser humano, e tenho a tranquilidade de que ela fez a escolha certa do curso.” e completa “Eu vejo que ela está muito feliz, em relação aos professores, colegas e a estrutura que a universidade oferece. Noto o envolvimento dos alunos, todos muito orgulhosos do que estão fazendo e estudando.”

O evento também marcou a primeira oportunidade de apresentar os novos cursos que estarão disponíveis no vestibular de verão de 2026 da UFN: Comunicação Digital, Inteligência Artificial, Ciência de Dados e Teologia. A Reitora da UFN, Iraní Rupulo, destacou que: “A Universidade Franciscana é uma importante universidade no Rio Grande do Sul, e repercute em muitas regiões desse estado, tanto pelos ótimos estudantes quanto pela organização institucional, projeto pedagógico dos cursos e formação de qualidade que se realiza.” Ela ainda afirmou: “É importante ter o diploma, e naturalmente ele é necessário. Porém, mais importante que o diploma, é a formação, conhecimento, ciência e o saber que se desenvolve, habilidades e competências profissionais, porque tudo isso agrega valor à pessoa.” Questionada sobre os novos cursos de graduação, a Reitora ressaltou que “Em 2026 nós estaremos na graduação com três novos cursos, voltados para a realidade de hoje. Inicio com o curso de Teologia, as pessoas podem buscar disciplinas da área moral, espiritualidade, história da igreja na América Latina, no País e no mundo.” Ela também falou sobre o curso de Inteligência Artificial e Ciência de Dados: “Importante porque está posta a inteligência artificial, como conduzir, o que fazer com ela, como lidar e aproveitar o desenvolvimento tecnológico disponível, mas de modo que agregue a qualidade de vida e evolução nos trabalhos no fazer e viver cotidiano.” E sobre o curso de Comunicação Digital, concluiu que “Os cursos que a Universidade oferece estão à frente, pensando no bem formar e no futuro.”

O Frei Valdir, da Universidade Franciscana, salienta o acolhimento da Instituição, tanto na Mostra das Profissões quanto durante os semestres. “Sempre no início de cada semestre, cada curso se organiza para o acolhimento ou benção dos jalecos. Então, nós temos uma equipe, a Pastoral Universitária, que se preocupa com o cuidado espiritual, turmas, professores e famílias, porque nesta acolhida que fazemos, também são convidados os familiares. É muito importante cultivar os valores que eles trazem de suas casas, realidades e traços culturais.” O Frei também convida os discentes para a Missa Universitária, que ocorre todas as terças-feiras, às 17h30, na Capela São Francisco, no prédio 15 da UFN: “É aberta a toda a comunidade, o cuidado é fundamental, e temos como prioridade o ser humano.”


Foto: Sebo Camobi/ Darlan Lemes

No decorrer dos dias da 52ª Feira do livro de Santa Maria, que ocorreu na Praça Saldanha Marinho, ao observar a movimentação, uma busca recorrente da parcela de leitores era por histórias em quadrinhos, as famosas HQs. São histórias com narrativas que combinam imagens e texto em uma sequência.

Diante de muitas folheadas, ligeiras passadas de olhos ou até mesmo muitas HQs lidas em poucos minutos diante da banca, eram ações comuns antes da decisão de levar a revista ou não. Até mesmo a procura certeira, de já chegar com algo específico em mente, essa foi umas das muitas tardes na feira.

A banca Sebo Camobi esteve presente durante os 16 dias de atividade. Rafael Pohlmann, que trabalha no local, comentou sobre a procura de HQs se manter alta com o passar dos anos. Diferentes faixas etárias caminham pela feira em busca desse universo “comic”, um universo compartilhado por vários personagens fictícios, como histórias da Marvel ou da DC, ou ainda com personagens solos, como por exemplo, o Homem Aranha.

A busca por essas histórias tem uma faixa etária bem abrangente, vai desde adolescentes de mochilas andando em um pequeno grupinho à tarde, que acabam sendo atraídos por HQs mais infanto-juvenis como Turma da Mônica Jovem e mangás expostos na feira, até adultos passeando com a família e seus cachorros, que mesmo segurando uma térmica e a cuia do seu chimarrão, os colocam embaixo do braço e se aproximam da banca. Não há idade certa, são colecionadores, nostálgicos, ou até mesmo curiosos que acabam se deparando com a existência das revistinhas ao garimpar livros pela feira.

  • Matéria produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo, sob orientação da professora Neli Mombelli.
Foram 16 dias de cultura e memórias em Santa Maria. Imagem: Vinicius Gomes/ Labfem

Entre os dias 22 de agosto a 06 de setembro ocorreu a 52ª Feira do Livro de Santa Maria. O evento, promovido na Praça Saldanho Marinho e com os espetáculos no Theatro Treze de Maio, teve o objetivo de celebrar os 120 anos de nascimento do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Esta edição contou com uma programação variada, incluindo atrações nacionais, apresentações musicais, peças de teatro e conversas com autores.

Os espetáculos do Livro Livre eram realizados no Theatro Treze de Maio durante todos os dias da Feira. Os convites eram retirados no dia de cada apresentação, na bilheteria, e a exibição começava a partir das 19h. Entre várias performances que passaram pelo palco do teatro, estiveram Letícia Wierschowski, escritora e roteirista brasileira, conhecida como autora do romance “A Casa das Sete Mulheres”; Nelson Motta, escritor, compositor e jornalista brasileiro, que realizou um bate-papo sobre os 80 anos de Elis Regina; o Espetáculo Érico – Um Solo de Clarineta interpretado pelo ator Rafa Sieg, onde conta um pouco das memórias de Erico Verissimo, autor de “O Tempo e o Vento” homenageado na Feira do Livro; e Thiago Lacerda, ator que interpretou o filme da obra de Verissimo.  

As crianças também foram agraciadas com espetáculos infantis. Durante a semana, os ingressos eram destinados a alunos da Rede Municipal de Ensino de Santa Maria e, aos finais de semana, a retirada era livre ao restante do público. Entre as atrações, estavam Contos de Ananse, encenação onde quatro personagens percorrem o mundo contando histórias ancestrais da África e Em Busca da Amazônia, onde também quatro atores interpretam animais que cansados da vida cidade, decidem buscar um novo começo na selva.

Além disso, tiveram atrações da Feira Fora da Feira, conjunto de atividades descentralizadas da Feira do Livro, que leva a leitura para espaços públicos da cidade. Entre as atrações, houve troca de livros, oficina de quadrinhos e escrita, debates e exposições, em diferentes áreas da cidade. 

Durante muitos anos, os espetáculos do Livro Livre eram realizados em um palco na Praça Saldanho Marinho. Neste ano, houveram reclamações das filas de espera para retirar ingressos e várias pessoas não puderam assistir por ser no teatro. Questionada sobre o assunto a secretária de Cultura da cidade, Rose Carneiro, explicou o porquê de as atrações do Livro Livre não serem mais realizadas na praça desde 2020. “Existem razões importantes para essa escolha, visto que o espaço oferece condições técnicas e de infraestrutura superiores às da Praça Saldanha Marinho, onde o evento era realizado anteriormente. Isso inclui a proteção contra instabilidades climáticas, garantindo que os eventos não sejam cancelados e que o público possa desfrutar da programação com conforto.” Ela ressalta que “A Secretaria entende a preocupação sobre a fila e a capacidade limitada do Theatro. A democratização do acesso se dá pela participação das escolas. Neste ano, praticamente todas as noites tiveram a presença de turmas de escolas públicas de EJA e Ensino Médio, algumas vezes de mais de uma escola.” 

Durante a feira, a Universidade Franciscana esteve presente com a Nave de Histórias, um projeto de extensão que é promovido pelos cursos de Jornalismo, Design, Letras e Pedagogia. O projeto apresenta uma série de podcasts criados a partir de livros infanto-juvenis das autoras santa-marienses Onilse Noal Pozzobon, Vera Campos, Maria Rita e Maria das Graças Py. As histórias infantis foram contadas por meio de áudio, dentro de uma nave espacial, criada pelos alunos. As história estão disponíveis também no Spotify.

Nave de Histórias participa pelo segundo ano na Feira do Livro em Santa Maria. Imagem: Nelson Bofill/Labfem

Bate-papo com Nelson Motta. Imagem Enzo Martins/ LABFEM

Exibição e debate sobre o documentário Verônica. Imagem: Enzo Martins/ Labfem
A cultura se fez presente em todos os dias de feira. Imagem: Nelson Bofill/Labfem
Espetáculos infantis na 52ª Feira do Livro de Santa Maria. Imagem: Nelson Bofill/Labfem
Foram duas semanas de muita troca de cultura e aprendizados. Imagem: Nelson Bofill/Labfem
Estudantes da UFN conhecendo os profissionais de jornalismo na redação do Grupo RBS.
Imagem: Divulgação

Na última terça-feira, dia 12 de agosto, o curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) realizou uma viagem de estudos para Porto Alegre. A viagem contou com a supervisão do coordenador e professor do curso de Jornalismo da UFN, Iuri Lammel. Acadêmicos de diferentes semestres participaram da viagem à capital gaúcha.

A viagem teve o objetivo de aproximar os estudantes do contexto de atuação do jornalista em uma empresa de grande porte no cenário comunicacional do Rio Grande do Sul, bem como proporcionar vivências na área esportiva, que desperta interesse em grande parte acadêmicos, nas sedes de Grêmio e Internacional, consideradas as principais equipes de futebol do estado e que possuem relevância a nível nacional.

Durante a manhã, os estudantes visitaram os estúdios e redações do Grupo RBS, dentre eles, a RBS TV, Gaúcha, Zero Hora, Diário Gaúcho, Rádio Gaúcha e Rádio Atlântida. Nesses locais, eles puderam ter contato com profissionais da área e entender a dinâmica de comunicação da empresa. Além disso, os alunos observaram a rotina de trabalho dos comunicadores, como a preparação para participação nos programas, o manejo do aparato tecnológico que dá o suporte na execução das práticas, detalhes que envolvem o processo de produção de conteúdos multiplataforma, além do trabalho em equipe de maneira integrada que ocorre na empresa.

Para Nathaly Penna, acadêmica do 4° semestre do curso de Jornalismo, o momento mais marcante foi a visita ao estúdio da RBS TV. Nathaly ressalta que ter a oportunidade de interagir com jornalistas como Cristina Ranzolin e Marco Matos, que são grandes inspirações para ela, foi uma sensação inexplicável.

Já no período da tarde, os acadêmicos seguiram para Arena do Grêmio e o Estádio Beira-Rio, onde fizeram um tour a fim de conhecer os museus, os vestiários e as salas de imprensa dos clubes. “Gostei muito de conhecer a área de comunicação do Grêmio. Eu sou gremista e adoro jornalismo esportivo. Ver os bastidores e entender como tudo funciona foi muito bom. A viagem para Porto Alegre só reforçou o quanto eu amo o jornalismo e a comunicação. Com certeza vai ficar pra sempre na minha memória”, conclui Nathaly.

O Diretório Acadêmico (DAJOR) do curso de Jornalismo da UFN atuou no processo de organização da viagem, junto ao coordenador do curso e demais professores.

Imagens: Divulgação

Juliana Motta e Lorenzo Franchi, jornalistas do Grupo RBS, conversam com os acadêmicos de Jornalismo da UFN
Imagem: Enzo Martins/LABFEM

Na última quinta-feira, dia 7 de agosto, os jornalistas Juliana Motta, que é editora e apresentadora do Jornal do Almoço Centro-Oeste, na RBS TV, e Lorenzo Franchi, repórter na emissora e egresso do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), ministraram uma palestra aos acadêmicos do curso de Jornalismo. O encontro ocorreu no ComLab, prédio 14 do Conjunto III da UFN.

Os jornalistas trataram sobre o programa Primeira Pauta RBS, que possibilita aos estudantes de jornalismo de todas as localidades do Rio Grande do Sul que têm mais de 18 anos de idade se inscreverem e concorrerem a uma semana de imersão nas redações do Grupo RBS. Além disso, Juliana e Lorenzo compartilharam suas práticas no ramo jornalístico, os desafios da rotina de trabalho na empresa e a gama de competências que o jornalista deve ter a fim de conseguir atuar no mercado.

O bate-papo teve o propósito de motivar a interação entre os profissionais de jornalismo e os estudantes do curso, favorecendo a troca de experiências e a assimilação de saberes por parte dos estudantes, bem como informar aos futuros profissionais de jornalismo em relação às oportunidades de atuação que o mercado oferece, em especial no contexto do Grupo RBS.

Para Lorenzo, é extremamente valioso retornar à UFN para transmitir seu conhecimento aos estudantes. “Na minha formação participei de inúmeras palestras com diferentes profissionais e todos agregaram em pensamentos, visões e valores. O mercado é dinâmico e desafiador, mas está pronto para acolher quem trabalha de maneira séria, ética e comprometida”. Ele ainda ressalta que procurou incentivar os alunos a persistirem na caminhada da profissão.

Criado em 2009, o Primeira Pauta RBS surgiu no jornal Zero Hora, porém, a partir de 2021, o programa passou a compreender todos os veículos do Grupo RBS, trabalhando em benefício de um jornalismo integrado e multiplataforma que conecta pessoas e contribui para uma vida melhor.

Imagens: Enzo Martins/LABFEM

Foto: Emanuelle Rosa

O Diretório Acadêmico (DAJOR) e os professores do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) organizaram uma recepção para os calouros recém chegados ao curso, na noite da última terça-feira, dia 29 de julho. O encontro teve o intuito de acolher os novos alunos por meio de diversas atividades de confraternização, oportunizando a inserção dos acadêmicos em um novo espaço de estudos, além de interações com professores, funcionários e demais alunos do curso.

Os docentes se apresentaram e compartilharam detalhes das suas trajetórias no exercício da profissão e vivências no ramo jornalístico. Além disso, foram comaprtilhadas as características do curso, como se dá o processo de ensino e aprendizagem e a gama de possibilidades de atuação do profissional da área. Calouros e veteranos também puderam se conhecer e falar sobre suas áreas de preferência. Como é de costume, outro atrativo da noite foi a famosa pintura de rostos, onde os novos estudantes participaram do tão conhecido momento que representa o ingresso na universidade.

A estudante Eduarda Amorim, que ingressa no curso neste semestre, não esconde a sua satisfação: “Estar no curso de jornalismo significa que atingi um marco na minha vida, um ponto inicial de muitos acontecimentos que vêm pela frente. É muito especial estudar algo que verdadeiramente gostamos”. Ela ainda ressalta que escolheu o jornalismo pois o curso proporciona muitas experiências, tanto na faculdade quanto fora dela e que gosta muito de trabalhar com pessoas. “Saber que futuramente eu vou ser capaz de contar as historias delas (pessoas) é algo que me emociona muito”, conclui ela.

Esse foi o segundo acolhimento aos calouros organizado pelo DAJOR, o primeiro havia ocorrido em fevereiro. Além dos acolhimentos aos novos alunos, o DAJOR já realizou outras iniciativas, dentre elas, o suporte na organização da exposição fotográfica “Olhares Fragmentados” em conjunto com o LABFEM, encontros com profissionais da área do jornalismo, churrascos de confraternização entre professores e alunos, a produção de um programa de rádio especial sobre o Dia dos Namorados no pátio da UFN e uma Festa Junina a fim de reunir os acadêmicos do curso.

A Universidade Franciscana esteve presente na Intercom Sul 2025, evento anual destinado ao aperfeiçoamento e troca de conhecimento entre pesquisadores e profissionais atuantes no mercado. Participaram do Congresso cursos de Comunicação de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Na programação do Intercom ocorre a Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom), que além de uma exposição, destina premiações aos melhores trabalhos experimentais produzidos exclusivamente por estudantes no campo da comunicação.

Grupo do Jornalismo participou do Intercom Sul na última semana. Foto: Nicolas Morales

Os trabalhos que foram apresentados pelo curso de Jornalismo da UFN foram: “Vida Pós-Enchente”, de Michélli Silveira da Silveira que concorreu na modalidade de “Documentário jornalístico e grande reportagem em áudio e rádio”; “Produções cinematográficas dão espaço a narrativas invisibilizadas” de Enzo Martins da Silva que concorreu na modalidade “Reportagem em jornalismo impresso”; “Reverbe: Música autoral” de Rubens Miola Filho e Vitória Oliveira , que concorreu na modalidade “Programa laboratorial de TV” e “Nave de histórias” de Nicolas Morales (e toda turma de áudio para mídias digitais do primeiro semestre de 2024), que concorreu na modalidade de “Ficção em áudio e rádio”.

Para a professora de Jornalismo e orientadora de todas as produções indicadas, Neli Mombelli, serem selecionados para o Expocom é uma forma de mostrar que as produções da Universidade Franciscana são interessantes: “A gente tem laboratórios e disciplinas que geralmente atuam em conjunto, com produções muito boas, e ser selecionado atesta a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos”.

Já para o acadêmico de Jornalismo, Rubens Miola Filho, foi uma experiência enriquecedora. “Acho que esse tipo de evento é importante pra gente entender o nosso nível técnico, a qualidade dos nossos produtos em comparação com os de outras instituições” e completa ” É um ambiente muito interessante, cheio de trocas de ideias. Foi legal conhecer os trabalhos de outras instituições. Eu diria pra quem ainda vai participar, que não tenham medo. Participem, vão lá e defendam. É uma experiência que todo aluno de Jornalismo deveria ter. Traz um certo prestígio para o curso, claro, mas também agrega muito individualmente.”.

Foto: Divulgação

A disciplina extensionista de Comunicação Integrada do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, desenvolvida pela professora Camila Klein Severo, está executando um projeto junto à Feira Internacional do Cooperativismo, a Feicoop.

Este ano, o evento, que a princípio ocorreria em julho, foi adiado para outubro. A coletiva de imprensa organizada pelo grupo de alunos será realizada dia 12 de julho, sábado, e abordará, entre outros temas, o adiamento da Feicoop . O projeto de extensão da disciplina de Comunicação Integrada é um exemplo de como a Universidade Franciscana pode colaborar com a comunidade, gerando conhecimento e impactando positivamente a comunidade de Santa Maria e região.

A Feira, que está em sua 31ª edição, é resultado de um projeto idealizado pelo Dom Ivo Lorscheiter e pela irmã Lourdes Dill, que atualmente trabalha na África. Ambos eram profundamente envolvidos com a economia colaborativa em que as pessoas se ajudam mutuamente.

No início, o projeto realizava um feirão colonial, onde esses grupos podiam expor e vender seus produtos. Esse evento, que ocorre todos os sábados, se transformou em uma feira de cooperativismo, reunindo centenas de produtores e empreendedores. Hoje, o projeto conta com a presença de representantes de 10 países, promovendo uma troca de experiências e práticas de economia solidária.

Na disciplina de Comunicação Integrada os acadêmicos estão trabalhando para desenvolver um plano de comunicação, que inclui ações de assessoria de imprensa. Esse trabalho de comunicação não só auxilia na divulgação da Feira, mas também contribui para reforçar a importância da economia solidária e o impacto positivo que a Feicoop tem na comunidade de Santa Maria e no cenário internacional.

Segundo a professora Camila Klein, “A feira é importante porque reúne pessoas de toda a comunidade e região, e o projeto é uma das principais iniciativas para aproximar a comunidade acadêmica da sociedade, unindo teoria e prática”.

Para o acadêmico de Jornalismo Nicolas Morales, que participa do projeto “A Feicoop é muito especial. É a segunda vez que participamos como turma, e com a coletiva de imprensa conseguimos unir a teoria da comunicação integrada à prática” . Além disso, o universitário frisa que a coletiva auxilia na construção da marca e cria identidade para a Feira.