Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

livraria

Café deixou de ser o vilão para a saúde

De diferentes culturas, tradições e paladares,  aromas e sabores diversos, influenciado por antigas tradições ou hábitos contemporâneos, por diferenças no preparo, tipo de grão ou acompanhamento, o café  seduz há milênios as pessoas, levando-as, também, a prestigiar

Alunos convidam para conversa sobre literatura e amor

Os alunos da disciplina  História do Amor, do curso de História do Centro Universitário Franciscano convidam para uma roda de conversa sobre amor e livros, nesta quinta feira, dia 11, às 19 horas  na livraria Athena. O

A dona da Livraria Space Gospel, Andreia Batista, participa desde 2019 divulgando o trabalho evangélico: “é muito pouco divulgado, eu vim pra Feira com esse intuito de mostrar que ainda existe uma livraria evangélica na cidade e o público tem buscado”. Ela nos conta que o livro que mais sai em sua banca é a Bíblia, mas que outros livros também de cunho religioso têm sido muito vendidos. “A Feira é importante, tem várias livrarias que dizem ser da cidade e eu não conheço, na Feira temos a oportunidade de ver quantas livrarias tem na nossa cidade e não sabemos. Aqui as pessoas têm a oportunidade de escolher uma variedade de livros”, argumentou ela. A comerciante fala que adquiriu o hábito da leitura há 16 anos: “Gosto da parte evangélica, não só da Bíblia mas também dos autores, as outras leituras também, cada um acaba encontrando o seu lugar e respeita seu lugar. Acho importante saber respeitar”. 

Andreia Batista é proprietária da Livraria Space Gospel. Imagem: Luiza Silveira

Já Lorenzo Brezolin participa da Feira desde 2015. Ele trabalha na banca da Cesma, onde vende livros dos mais variados tipos, desde literatura estrangeira a botânica. Para ele é muito importante o incentivo à leitura em uma era digital. Ele também ressalta que: “ é importante para a cidade, ainda mais que trás alguns autores de fora, ter  a oportunidade de ver eles pessoalmente“. Brezolin conta que lê muitos livros desde pequeno pois “meus pais são professores, eu cresci no meio dos livros”.

Lorenzo Brizolin é vendedor da Cesma. Imagem: Luiza Silveira

Colaboração: Luiza Silveira

De diferentes culturas, tradições e paladares,  aromas e sabores diversos, influenciado por antigas tradições ou hábitos contemporâneos, por diferenças no preparo, tipo de grão ou acompanhamento, o café  seduz há milênios as pessoas, levando-as, também, a prestigiar cafeterias.

O hábito de tomar café tem um caráter ritualístico durante o trabalho, os estudos ou a leitura.”Quando vou fazer a leitura de um livro, estou sempre com uma caneca de café junto. Já é algo automático“, declara a estudante Jamille Colleto.

Usado muitas vezes como pretexto para uma reunião, o café junta amigos e pode render uma tarde de conversas e risadas, “muitas vezes eu e minhas amigas no reunimos para conversar, geralmente sobre livros que lemos, e acabamos tomando café“, diz Jamille.

cafe_2
Foto: Reprodução

 

Café: o mocinho

O que muitos ainda não sabem é que o café pode ser benéfico para a saúde e para a prevenir enfermidades, como esclarece a nutricionista Ana Paula: “O café é visto pela nutrição como um alimento funcional, porque ele tem uma série de benefícios. Ele excita nosso sistema nervoso central, então a gente fica mais focado, mais concentrado, é bom para melhorar o desempenho físico, ele melhora o humor. E atua na prevenção de doenças, como diabetes tipo 2, câncer, Alzheimer, Parkinson“.

Não há quem não possa tomar café, o cuidado que se deve ter é com relação à quantidade consumida. “Tudo na nutrição tem um ‘mas’, qualquer alimento se controlado é bom, mas se for em excesso, de mocinho passa a ser vilão. O café, se tomado em quantidade controlada, é mocinho, se tomar demais passa a ser vilão e maléfico para saúde”, explica a especialista.

Além disso, existem grupos de risco que precisam manter cuidado no consumo, como hipertensos, alerta Ana. “O café aumenta a pressão arterial. E as pessoas que já tem problemas gástricos  também devem consumir em quantidade menor”. A nutricionista ainda complementa: “o café deve ser em consumido entre três ou quatro xícaras por dia, o que define a quantidade de xícaras, é a quantidade de cafeína. Outros alimentos como o chocolate, possui cafeína, então se você come chocolate no dia, diminua a quantidade de café”.

As Cafeterias em Santa Maria

Foi em Meca que surgiram as primeiras cafeterias, conhecidas como “Kaveh Kanes”. Cidades como Meca, eram centros religiosos para reza e meditação e a religião muçulmana proibia o consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica. Assim, as “Kaveh Kanes” se transformaram em locais onde era possível se passar à tarde conversando, ouvindo música e bebendo café. As cafeterias tornaram-se famosas no Oriente pelo seu luxo e suntuosidade e pelos encontros entre comerciantes, para lazer ou reuniões de negócios.

Na região centro de Santa Maria, em volta do Calçadão, há 6 cafeterias, que propiciam ambientes para reuniões e lanches e com praticidade e conforto oferecido, o ambiente chama os mais jovens, principalmente os estudantes.”Eu faço faculdade na UFSM, após as aulas, pego ônibus lá fora e desço aqui no centro, então passo todos os dias na frente das cafeterias que tem pelo Calçadão, e não consigo resistir. De duas à três vezes por semana eu faço lanche em uma delas, mesmo que não tenha muito tempo, passo para pegar um café. Não tem como resistir passar pelas vitrines das cafeterias e ver todas as variedades de doces e salgados“, fala Jamille.

Foto: Válery Monteiro
As cafeterias são o ponto de encontro dos mais jovens durante a tarde.

Em uma conversa com a gerente de uma das cafeterias que fica junto a uma livraria, no Calçadão, Paloma Salazar conta que o antigo hábito de se encontrar para tomar café e conversar ou ler livros, continua forte.

O pessoal mais jovem, que aproveita para fazer um lanche enquanto conversa com amigos e também os que vão a trabalho, para pequenas reuniões estão sempre por aqui, mais à tardinha, quem sai da faculdade também, vem conversar, é o ponto de encontro do pessoal, até mesmo com os professores. Pela parte da tarde quem comparece, são advogados. Não para reuniões, mas no momento de descontração, ou uma conversa informal. No horário da saída dos colégios,  têm vindo crianças fazer um lanche”, comenta Paloma.

 Para beber e aprender

IMG_20141114_170408849
Foto: Válery MonteirPara beber e aprenderPara beber e aprender

“O que é bom de também as crianças estarem vindo aqui, é que para chegar até aqui, passa primeiro pelos livros, então o incentivo à leitura já começa aí. Muitas estão aqui fazendo lanche e descem para o espaço criança que tem, e ficam brincando ou vendo os livros, e isso é muito legal.”

 Foto: Válery Monteiro
Segundo Paloma, o “Café Anabeth” é o mais pedido entre o público jovem.

O que mais chama atenção também na cafeteria é o cardápio, que pode até parecer apenas lanches normais, mas quando o pedido é realizado, a brincadeira começa.
“É interessante  que o nosso cardápio possui nomes de livros, tu vai pedir um lanche e é ‘a galinha ruiva’, se tu vai comer um wrap é ‘orgulho e preconceito’, é divertido porque é o conjunto da livraria com o café. Fica esse jogo engraçado porque chama todo mundo.”

Foto Válery Monteiro
Ao olhar para o cardápio, o cliente se depara com nomes de livros para as bebidas e as comidas.

 

 

 

 

 

 

*O site da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), traz instruções normativas relativas ao café, notícias e estatísticas sempre atualizadas a respeito do assunto.

 

Por Válery Monteiro, para a disciplina de Jornalismo Online

Os alunos da disciplina  História do Amor, do curso de História do Centro Universitário Franciscano convidam para uma roda de conversa sobre amor e livros, nesta quinta feira, dia 11, às 19 horas  na livraria Athena. O evento intitulado “Vamos falar sobre amor” é uma iniciativa da professora Nikelen Witer que ministra a cadeira optativa pela primeira vez.  

Dentre as obras escolhidas para serem debatidas estão:  Amor Líquido; Antropologia do Amor; A Carne; O Leitor; O crime do Padre Amaro; História do Amor no Brasil; Um Amor Conquistado – O mito do amor materno; Comer, Rezar e Amar; O Homoerotismo feminino; O Casamento na Idade Média

As obras  foram escolhidas de acordo com o interesse pessoal de cada estudante, sem levar em conta se era novidade ou se  já haviam lido alguma vez. A ideia principal é analisar o conteúdo da obra depois de ter participado dos encontros em sala de aula que aconteciam todas as quartas-feiras. Em cada aula era discutido um texto que analisava, através de uma perspectiva histórica, a relação da sociedade com o amor e o que o envolve, o sexo, o corpo, costumes, dentre outros fatores. Como embasamento, foi estudada a mitologia grega e romana, passando por textos que retratam o amor em todas as épocas e, por fim, a disciplina foi encerrada com textos que versam sobre o amor na sociedade contemporânea.

O aluno Ivan Leão, que  escolheu a obra Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago, conta que as leituras que havia feito da obra escolhida sempre mostravam um lado caótico da sociedade que sofria com as misérias e degradações de uma epidemia de cegueira. “Após as aulas vi que poderia reler o livro com outros olhos, ressaltando o amor que vincula um grupo de sobreviventes, pessoas que sobreviveram em meio ao caos devido ao amor dos mais variados tipos”, explica Leão.

 

Logo de divulgação
Logo de divulgação

 

 

Vamos falar de amor e livros :

Quando : Quinta-feira , 12/06

Onde: Athena Livraria , Rua Floriano Peixoto , 1112, CEP 97015-372

Quanto : Gratuito