Rita Lee e o máximo da moda
Hoje o céu ganha mais uma estrela, morreu na noite desta segunda-feira (8) a rainha do rock brasileiro, Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil. Desde 2021, Rita vivia em uma
Hoje o céu ganha mais uma estrela, morreu na noite desta segunda-feira (8) a rainha do rock brasileiro, Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil. Desde 2021, Rita vivia em uma
Para quem já está com saudade do “Morro”, ou para quem não pôde participar da edição deste ano, anunciamos, em primeira mão, que o Morrostock 2018 já tem local confirmado e data estimada. Pelo terceiro ano
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
Hoje o céu ganha mais uma estrela, morreu na noite desta segunda-feira (8) a rainha do rock brasileiro, Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil. Desde 2021, Rita vivia em uma luta constante contra o câncer de pulmão. A cantora era um exemplo de determinação e inovação, tanto no meio artístico quanto no pessoal. Uma das frases mais famosas e marcantes dela é: “Meu epitáfio será: Nunca foi um bom exemplo, mas era gente fina”, o que representa muito o seu papel no mundo na moda ao passar das décadas.
Ela, que viveu sua vida ao extremo, não podia deixar de expressar sua personalidade expansiva e sem vergonha nenhuma. Na hora de sair de casa não deixava a desejar. Para isso a compositora usava um estilo ousado e maximalista, muitas vezes afrontando a época em que estava inserida. Desde seu marcante cabelo vermelho vivo que sempre contrastavam com suas vestes coloridas, estampadas e com silhuetas volumosas. Mesmo através das décadas, Rita Lee não abandonou esta forma de ser, onde quer que fosse ela ia para causar.
Ao falar desta grande estrela do rock, não podemos deixar de lado os paradigmas do vestuário feminino que foram rompidos e os estereótipos machistas que, para ela, não tinham espaço em seu cotidiano. Ela que ousou e usou roupas que contavam histórias no decorrer de seus álbuns. Na década de 60 afrontou a sociedade ao se apresentar no Festival Internacional da Canção juntamente com a banda Os Mutantes. Apareceu vestida de noiva para cantar “Caminhante Noturno”, o que gerou protesto dos jurados, e, ao final a artista soltou a frase polêmica de Caetano Veloso “É Proibido Proibir”.
Algumas roupas icônicas da atriz são replicadas até hoje, principalmente no bloco de Carnaval Ritaleena, que estrou em 2015, com o objetivo de homenagear a artista paulista. Em entrevista ao Estado de São Paulo, no ano 2000, o filho Beto Lee falou sobre a influência do estilo da mãe na hora de subir ao palco: “Ela me ensinou que é um lugar sagrado. Não dá para chegar com a mesma roupa que você usa no dia-a-dia. Ela sabe montar um visual como ninguém.”
Para quem acha que estilo é coisa de jovem, a artista expressou sua personalidade até os últimos dias, deixando a sua essência transparecer e conquistar os corações dos brasileiros. A rainha do rock foi um exemplo de liberdade e atitude para as mulheres, não apenas na moda como na vida. VIVA RITA LEE!!!
Para quem já está com saudade do “Morro”, ou para quem não pôde participar da edição deste ano, anunciamos, em primeira mão, que o Morrostock 2018 já tem local confirmado e data estimada. Pelo terceiro ano seguido, será em Santa Maria, e deverá ser realizado no final de semana entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro de 2018. O Morrostock é um festival independente de rock alternativo. A edição de dez anos ocorreu entre sexta-feira (1º) e domingo (3), no Balneário Ouro Verde, em Santa Maria.
Inicialmente, a sede era Sapiranga, na região da serra gaúcha. Entre os dias 11 e 14 de outubro de 2007, aconteceu a primeira edição. Segundo a assessoria do Morrostock, o festival nasceu da vontade de criar um espaço onde as pessoas pudessem viver conectadas com a natureza, a música e a arte.
Durante os quatro dias, o Morrostock Open Air Festival 2007 recebeu, no Bar do Morro em Sapiranga, já em seu evento de estreia, bandas internacionais como Rattus (Finlândia) e See You In Hell (Rep Checa) e bandas nacionais, com destaque para os gaúchas Wander Wildner e Graforréia Xilarmônica, entre outras. Cerca de 2 mil pessoas estiveram presentes no festival.
Até o ano de 2014, o festival continuou em Sapiranga, recebeu inúmeras bandas conhecidas no circuito do rock alternativo gaúcho e brasileiro, além de algumas bandas de Santa Maria como a Rinoceronte, Pylla e C14 e Inseto Social.
Morrostock da virada
A primeira edição fora de Sapiranga foi realizada entre os dias 30 de dezembro de 2014 e 4 de janeiro de 2015 em Marau, na região norte do Rio Grande do Sul. O local escolhido foi a Cascata do Carrascal. Com 28 bandas, todas regionais ou nacionais, foi um dos festivais mais festejados tanto pela localidade como pela época do ano.
Após a edição “extra” do festival, em 2015, o “Morro” voltou para a serra, na cidade de Capela de Santana. Ao total, 35 bandas se apresentaram no palco do balneário Idone, entre os dias 9 e 12 de outubro. Este festival foi marcado pela volta das atrações internacionais, com os argentinos da Imigrantes. Outros destaques foram O Terno e Jupiter Apple.
Morrostock em Santa Maria
Em 2016, comemorando seu nono ano, o Morrostock “desembarcou” em Santa Maria. Entre os dias 2 e 4 de dezembro, o “Coração do Rio Grande” recebeu 41 bandas no Balneário Ouro Verde. Bandas internacionais como a Imigrantes (AR), Cuatro Pesos de Propina (UY), Sonido Satanas (MEX), além de nacionais e regionais, como Guantánamo Groove (SM), Cartolas (POA) e O Grande Grupo Viajante (SP), entre outros, animaram o público e os produtores do evento, fazendo de Santa Maria a primeira cidade, além da originária Sapiranga, a receber mais de uma edição do festival.
Segundo a assessoria do Morrostock, Santa Maria foi a primeira cidade a receber uma segunda edição do evento por sua posição estratégica, no centro do estado, o que facilita participação de pessoas do mais variados locais, mesmo sendo longe da capital Porto Alegre. Além da localização da cidade, os organizadores citaram a recepção e a infraestrutura do Balneário ouro Verde e sua natureza exuberante.
A edição 2017 contou com a apresentação de 42 bandas, com destaque para Liniker e os Caramelows, Apanhador Só, Bixo da Seda, a volta das atrações internacionais Imigrantes, Cuatro Pesos de Propina e Proyecto Gomez Casa, além da atração considerada principal, confirmada após a divulgação oficial da lista de atrações, Os Mutantes.
A banda foi criada em 1966, em São Paulo, por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias. Participaram da banda também o baixista Liminha e o baterista Dinho Leme. Os Mutantes são considerados uma das maiores bandas do rock brasileiro. Algumas das músicas mais conhecidas são Baby, Ando Meio Desligado e Balada do Louco. Em 2017 Os Mutantes estrearam uma nova formação que conta com Sérgio Dias – último dos integrantes originais –, Esméria Bulgari, Henrique Peters, Claudio Tchernev e Vinícius Junqueira.
Além das bandas citadas, ainda há mais uma a se destacar. A banda Selvagens à Procura de Lei já teve destaque na revista Rolling Stone onde a música Tarde Livre foi eleita como a melhor de 2016 por voto popular. A banda já participou da edição 2017 do Lollapalooza e já está confirmada para a próxima edição.
Questionados sobre o sentimento de completar 10 anos de Morrostock, a assessoria respondeu – ficamos muito felizes e gratos de ver que a nossa utopia é a mesma de outras pessoas e o que o festival significa para elas. A resposta do público, que cresce ano a ano, é o nosso combustível para seguir produzindo o “elo perdido” dos grandes festivais. Mesmo em tempos de crise, entendemos que um evento que propaga paz, amor, empatia, liberdade e cuidados com a natureza é essencial para enfrentar os dias de hoje.