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Vestibular de Verão 2025 reúne cerca de 1.300 candidatos

Além dos 1.300 vestibulandos esperados hoje, familiares e professores lotaram o pátio do conjunto 3 da Universidade Franciscana antes das provas começarem. O professor de Matemática de cursinho pré-vestibular, Mateus Beltrame, destaca que a prova da

Romaria reúne 250 mil fiéis em sua 81ª edição

Esta é a primeira edição da Romaria com Nossa Senhora Medianeira coroada Rainha do Povo Gaúcho.
Além das missas, shows e momentos de espiritualidade, a programação contou com uma rústica no sábado pela manhã.

De tempos em tempos, o mercado imobiliário se transforma, a depender da situação econômica e política do país.

Segundo a professora do curso de Economia da UFN, Taíze Lopes, o público trabalhador  depende dos bancos públicos na hora de comprar um imóvel na cidade e, caso as condições de financiamento sejam altas e restritas, as chances de ocorrer uma compra e venda ficam mais difíceis. “Períodos de recessão, alta taxa de juros ou alta taxa de desemprego levam este público a ter dificuldades de financiamento.”, frisa a professora. 

Em 2015, uma pesquisa realizada pela consultoria Prospecta Inteligência Imobiliária mostrou que na lista de 100 melhores cidades do Brasil para investir em imóveis , o município de Santa Maria estava na 79ª posição. A pesquisa indicou à época que a cidade tinha um déficit habitacional de 28,17%, enquanto outras acima do ranking estavam acima de 30%. 

Taize pontua que “Santa Maria tem passado por um boom imobiliário, pois há investidores que desejam colocar seu dinheiro em um bem, que quase sempre só se valoriza.” Além disso, a professora destaca que as taxas de juros são definidas pelos próprios bancos.

Taxa de juros de cada banco do mês de Outubro/2024 extraídas do site do Banco Central do Brasil  

“Há um grupo de trabalhadores que financiam seus únicos imóveis com entrada usando o FGTS. Este público financia em torno de 30 anos, mas consegue pagar antes dos 30 anos, justamente por causa do FGTS acumulado a cada ano” , pontua a professora. 

Segundo o proprietário da Cancian Imóveis, Giuliano Cancian, que atua no ramo imobiliário há 20 anos, em 2019 o mercado estava em crescimento na cidade. Neste período, a empresa se reinventou e Giuliano dividiu a equipe em presencial e home office. “A empresa deu todo suporte para os moradores ao invés de proporcionar um atendimento frio, como outras imobiliárias fizeram. E funcionou, pois a empresa cresceu em todos os aspectos”, relata o dono da imobiliária. 

Apesar da pandemia, 2020 e 2021 foram os anos de maior venda na história da Cancian Imóveis. Foto: Nelson Bofill/LABFEM 

Segundo Cancian, o lucro aumentou durante os anos de 2020 e 2021. “Na pandemia, nunca as pessoas utilizaram tanto os seus imóveis. Como elas ficaram em casa, deram mais valor para o seu lar. Naquela época, também a taxa selic estava muito baixa, então o crédito estava barato, o juro estava baixo para você financiar”, comenta o empresário.

No ano de 2023, o empresário ressalta que foi um ótimo ano para a empresa devido a volta total das faculdades. “Em 2022 ainda tava naquele misto um pouco home office e presencial. Então, neste período alguns estudantes acabaram entregando o imóvel, e voltando para a sua terra natal, pois eles não quiseram deixar o apartamento fechado.“, frisa o empresário. 

Segundo dados do IBGE, em abril deste ano a cidade tinha 17 mil imóveis fechados. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Por outro lado, há também as dificuldades dos pequenos empresários. Este é o caso do proprietário da Douglas Maia Imóveis, envolvido no mercado imobiliário desde 2014 quando entrou no ramo por meio da empresa Casarão Imóveis. O empresário abriu a sua própria empresa em 2023, e ressalta que o maior aprendizado que se tira de momentos como a pandemia e as enchentes é o de possuir um capital de giro que será utilizado caso for necessário para sustentar a empresa. “O mercado é um ramo competitivo e sendo menor em tamanho, nem sempre teremos um capital disponível para enfrentar crises”, pontua Douglas Maia. 

O mercado imobiliário de Santa Maria passou por transformações significativas nos últimos anos, impulsionadas pela pandemia e pelas condições econômicas. Para os próximos anos, a cidade necessita de uma melhor infraestrutura para a segurança de atuais e futuros moradores, o que irá atrair novos investimentos dentro do ramo imobiliário. 

Veja a seguir o debate sobre Mercado Imobiliário.

Reportagem produzida por Nicolas Krawczyk na disciplina de Narrativa Multímidia no 2ª semestre de 2024, sob a supervisão da professora Glaise Palma.

O futebol veterano é uma modalidade voltada à prática esportiva de forma recreativa e competitiva, para aqueles que desejam continuar jogando mesmo após ultrapassarem a fase mais intensa de suas carreiras ou juventude. Essa categoria não apenas valoriza a experiência acumulada ao longo dos anos, mas também incentiva a manutenção da saúde, o fortalecimento de laços de amizade e a preservação da paixão pelo esporte. É um espaço onde a competitividade se mistura à amizade, criando um ambiente saudável e inclusivo.

No esporte veterano, o destaque vai além do desempenho técnico, privilegiando o espírito de equipe e o prazer de jogar. Embora a competitividade ainda esteja presente, ela é equilibrada pela compreensão das limitações físicas naturais da idade. Torneios e campeonatos de futebol veterano são comuns, criando oportunidades para que jogadores continuem revivendo a emoção de estar em campo, ao mesmo tempo em que fortalecem vínculos entre comunidades e promovem um estilo de vida saudável.

Na cidade, a Associação de Futebol de Veteranos de Santa Maria (AFUVESMA) tem o papel de promover o esporte amador para a população. A diretoria é constituída por coordenadores de categorias entre 35 a 70 anos jogando futebol, distribuídos em 78 equipes que disputam o campeonato em 20 arenas, com jogos que ocorrem aos sábados à tarde, em dois horários: às 14h e às 16h, durante todo o ano. O coordenador de projetos da associação, Everaldo Umpierre Vieira, conta que “hoje, a AFUVESMA é parte da sociedade de Santa Maria, justamente por congregar tantas pessoas. E dentro do esporte amador, a gente entende que somos referência, porque estamos desde 1987 numa evolução a ser seguida. Para que a gente consiga fazer com que crianças e mulheres, que hoje gostam do esporte, também pratiquem”.

A história da associação, segundo o coordenador, surgiu em uma época em que o esporte amador era muito forte na categoria livre, e todas as idades se misturavam. Por conta das diferenças físicas, os atletas mais velhos que queriam continuar jogando uma competição sentiram a disparidade e, a partir dessa problemática, foram criados os campeonatos por idades.

No período pós-pandemia, os própios atletas pediram a volta do campeonato Foto: Aryane Machado

Para mais informações sobre a AFUVESMA, basta entrar no site e no Instagram.


A 11ª edição da Mostra Integrada de Produções Audiovisuais (MIPA) da UFN traz o tema: “O que nos move?”, convidando todos a refletirem sobre o que inspira e impulsiona a criação e a produção audiovisual, conectando as ideias e os sentimentos que nos motivam no dia a dia. O evento ocorre no dia 11 de dezembro, às 20h, no pátio do prédio 14, no Conjunto III da UFN. A entrada é aberta ao público.

Organizada pelo LabSeis, o Laboratório de Produção Audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, a MIPA tem o objetivo de incentivar a produção e o compartilhamento das criações audiovisuais dos alunos da universidade. Ao longo dos anos, a Mostra tem se tornado um espaço importante para os estudantes exporem seus trabalhos.

PERÍODO DE INSCRIÇÃO:

As inscrições para a 11ª MIPA estão abertas até o dia 29 de novembro de 2024. Qualquer estudante ou egresso da UFN pode participar, desde que o audiovisual tenha sido produzido no âmbito de alguma disciplina ou laboratório da instituição a partir de 2023. Os interessados devem inscrever seus trabalhos em uma das seguintes categorias do edital:

  • Ficção
  • Documentário
  • Crônica Audiovisual
  • Experimental
  • Videoclipe
  • Animação

As inscrições podem ser feitas por meio de um formulário disponível no site da Mostra. O limite máximo de duração das obras é de 20 minutos. Para mais detalhes sobre critérios de avaliação e seleção, acesse o edital no site oficial da MIPA.

Os trabalhos selecionados serão divulgados no dia 6 de dezembro, pelo Instagram @lab_seis e pelo site www.labseis.ufn.edu.br.

A MIPA se destaca por ser um espaço de troca entre os alunos dos cursos de comunicação da UFN e também entre o público. Ela dá a chance para os estudantes experimentarem e apresentarem diferentes formatos de audiovisual, além de ser uma oportunidade para o público conhecer a produção dos futuros profissionais da área.

Maria Eduarda Rossato, estudante de Jornalismo da UFN e diretora do curta-metragem “Desejo errado”, que será exibido na 11ª MIPA, destacou sobre a experiência de criação do filme. “A gente se preocupou muito com os detalhes na hora de criar o curta. Antes e durante as gravações, a equipe se reunia para planejar os cenários, os objetos, as falas, e até os movimentos de câmera. A gente queria que tudo fosse bem pensado, para não deixar nada passar batido”, conta a acadêmica. Para ela, essa atenção aos detalhes fez toda a diferença para o resultado final.

No entanto, como em qualquer trabalho coletivo, o processo não foi sem desafios. “O maior desafio foi ouvir as opiniões dos colegas e saber escolher o que fazia sentido. Tinha muita ideia boa, mas era preciso filtrar o que realmente funcionava para o projeto. Decidir sozinho pode ser difícil, mas também é importante tomar essas decisões”, explica a diretora.

Na tarde desta segunda, 25 de novembro, em meio ao Vestibular de Verão 2025 da UFN, a reitora da instituição, como de praxe, falou em coletiva à imprensa. Além da presença da Reitora Iraní Rupolo, participaram a Vice-Reitora de Graduação Solange Binotto Fagan, o Pró-Reitor de Pós-graduação e Pesquisa Marcos Alves, e o Diretor Acadêmico Leonardo Carmargo .

Reitora Iraní Rupolo participou de coletiva de imprensa com outras autoridades da instituição. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

A reitora salientou que a instituição busca dar espaço para todos estudarem na Universidade: “Em todos os cursos há possibilidades de bolsas e auxílios. Nós somos uma universidade comunitária, e temos conexão com o programa Universidade Para Todos do Governo Federal, também temos para os cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, subsídios da CAPES, do CNPQ , do estudo para a pesquisa”.

A reitora pontuou que, durante esta semana, haverá reuniões importantes para tratar sobre as áreas de ensino e pesquisa nas áreas de engenharias e de pós-graduação. Segundo a gestora, aqui o acadêmico pode ingressar na Universidade e estudar desde a graduação até o doutorado.

Reitora destaca os novos ambientes que os alunos podem acessar para as práticas Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Para o futuro como Universidade Franciscana, a projeção é promover cada vez mais a internacionalização e a relação com outras instituições. “Todos os semestres nós temos alunos e professores em intercâmbio e isto enriquece a comunidade universitária e a ampliação da cultura”, destaca a reitora.

Além dos 1.300 vestibulandos esperados hoje, familiares e professores lotaram o pátio do conjunto 3 da Universidade Franciscana antes das provas começarem.

O professor de Matemática de cursinho pré-vestibular, Mateus Beltrame, destaca que a prova da UFN é tradicional, onde as questões mais cobradas são de funções, geometria plana e geometria espacial.

O professor Mateus Beltrame traz a relevância de alguns pontos para os vestibulandos. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

A aluna do 3ª ano do Ensino Médio, Laurah Ribeiro, acredita estar preparada para a prova e está segura que irá responder as questões com calma e terá um ótimo resultado. “Em relação à redação, independente do tema, eu estou tranquila, pois já tenho uma base e também sei como fazer uma estrutura”, pontua a estudante.

Laurah Ribeiro, vestibulanda do curso de Medicina, diz estar pronta para a prova de hoje. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

A professora de redação de cursinho pré-vestibular, Mariane Lazzari, ressalta que a redação geral para os cursos tem a tendência de ser bem pontual com um texto específico, em que o texto motivador deverá ser aproveitado para a construção do texto. “O aluno muitas vezes tenta buscar o que já escreveu, mas às vezes é um assunto que não foi trabalhado antes. Então o texto tem que nascer no ato da prova e a originalidade precisa ser a marca do texto hoje. Por isso a importância de aproveitar o texto base para a escrita”, frisa a professora.

A professora Mariane Lazzari destaca as principais diferenças entre as provas de redação de Medicina e dos demais cursos. Foto: Michélli Silveira

Quando se trata da prova de Medicina, Mariane destaca que, neste caso, é necessário dominar o tempo pois a prova é mais corrida. Outra dica é de ler atentamente os textos motivadores, não se esquecendo de fazer uso de palavras chave do tema ao longo da produção do texto.

O direito ao estudo e ao trabalho é a base de uma sociedade justa e igualitária, onde a cor da pele nunca seja motivo de distinção. Imagem: Pixabay

Nesta quarta-feira, 20 de novembro, é comemorado o dia da Consciência Negra. Este é o primeiro ano em que a data será celebrada como feriado nacional, medida que foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2023. Este dia remete ao marco da morte do líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores lutadores contra a escravidão no país. Este dia serve para refletirmos sobre o duro caminho que ainda é preciso percorrer em rumo a uma sociedade mais justa e igualitária. A escravidão de pessoas humanas acabou, mas a segregação fruto do racismo ainda impacta a inserção da população negra no mercado de trabalho.

O Ministério do Trabalho e Emprego, levantou dados do seguro desemprego para pessoas resgatadas em condições análogas à escravidão, de 2022 a 2024, mostram que 66% que recebem o benefício são negros. Já os dados de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do 2º trimestre de 2024, apontam que as mulheres negras são as mais prejudicadas no mercado de trabalho. Segundo a RAIS, no 2º trimestre de 2024, havia 7,5 milhões de desocupados e a taxa de desemprego média é de 6,9%. Para os homens não negros, é de 4,6% e 10,1% para as mulheres negras.

O relatório de transparência salarial de 2023, baseado em dados da RAIS, aponta que mulheres ganham, em média, 20,7% menos que homens nas mesmas funções. A desigualdade é ainda mais acentuada para mulheres negras, que recebem apenas 50,2% do salário de homens brancos. Além disso, em 42,7% das empresas analisadas, mulheres pretas ou pardas representam até 10% do quadro de trabalhadores.

Por outro lado, houve avanços na escolaridade no Brasil, especialmente entre a população com 15 anos ou mais. Entre 2019 e 2024, cresceu o número de pessoas com nível médio completo e superior incompleto, com destaque para mulheres negras e não negras no aumento de diplomas de nível superior.

Quanto ao mercado de trabalho, dos 101,8 milhões de ocupados no segundo trimestre de 2024, 38,6% estavam na informalidade. A taxa de informalidade era maior para homens negros (44,1%) e mulheres negras (41%) em comparação com seus pares não negros. A subocupação atingiu 5,1 milhões de pessoas, e a taxa composta de subocupação e desocupação foi de 11,6%, mas chegou a 16,7% para mulheres negras, mais que o dobro da taxa para homens não negros (7,5%).

Os dados apresentados reforçam as profundas desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro, evidenciando que as mulheres, especialmente as negras, enfrentam barreiras significativas tanto na remuneração quanto nas oportunidades de inserção e permanência em empregos formais. Apesar dos avanços na escolaridade, que indicam um caminho promissor para a redução dessas desigualdades, ainda há um longo percurso a ser trilhado para assegurar condições equitativas para todos os grupos. A superação desses desafios exige ações estruturais e políticas públicas focadas na inclusão e na justiça social.

Romeiros realizam procissão em reverência à imagem de Nossa Senhora Medianeira
Imagem: Michélli Silveira/LABFEM

A abertura oficial da 81ª Romaria Estadual da Medianeira ocorreu na tarde da última sexta-feira, 8 de novembro, na Basílica Santuário de Nossa Senhora Medianeira. O momento reuniu autoridades e membros da comunidade religiosa para celebrar o início de um dos maiores eventos de devoção mariana no Rio Grande do Sul. Estavam presentes o arcebispo de Maceió, Dom Carlos Alberto Breis, Irmão Alan, Missionário Redentorista, o vigário geral Padre Cristiano Quatrin, o reitor da Basílica do Pai Eterno de Trindade, em Goiás, padre Marco Aurélio Martins, além do Cônsul da Itália no estado, Valério Caruso. 

A celebração, que teve como tema “Maria, Mãe da Igreja, intercedei por nós” foi marcada por cânticos, orações e a mensagem do arcebispo metropolitano, que ressaltou a importância da fé e da esperança em tempos tão difíceis.  Dom Leomar fez uma reflexão sobre o significado da romaria e a importância do tema. Para ele, tanto a coroação quanto a romaria têm em comum a palavra “esperança”. “E esperança no sentido de que está na hora de nós sermos realistas, mas confiar naquele que nos criou”, destacou o arcebispo.  

A irmã Iraní Rupolo, reitora da Universidade Franciscana, instituição que tem sido uma das principais aliadas da arquidiocese, comentou sobre o significado desse evento para a cidade e para a devoção: “A Romaria da Medianeira já vem acontecendo regularmente há 80 anos. Agora, na 81ª edição, podemos ver o quanto o povo gaúcho, especialmente de Santa Maria e região, se dedica a este ato de fé”. A reitora acredita que, ao adotar a imagem da Nossa Senhora da Medianeira como Rainha, a romaria ganhara ainda mais força, tanto em termos de espiritualidade quanto de presença popular. “A devoção à Medianeira como Rainha vai atrair mais a fé, a devoção e a espiritualidade do povo gaúcho. É um movimento que tende a crescer, a se expandir”, afirma. 

Na manhã do dia seguinte, sábado, 9 de novembro, às 6h30min, ocorreu a segunda edição da Rústica da Medianeira, que reuniu 500 corredores em um evento que interligou esporte e espiritualidade pelas ruas de Santa Maria. Organizada pela GOFIT, pela Arquidiocese de Santa Maria e pela Basílica da Medianeira, a prova contou com percursos de 5 e 10 km para corrida e um trecho de 3 km para caminhada.

O ponto de partida foi dado com entusiasmo, sendo iniciado por um atleta cadeirante. Logo em sequência, foi a vez dos corredores se desafiarem nos trajetos de 10 km, 5 km, e, por fim, dos participantes da caminhada, percorrerem os 3 km. O trajeto principal se estendeu pela Avenida Nossa Senhora Medianeira, uma rota simbólica que inspirou e motivou participantes e espectadores como Romeiros da Rainha do Povo Gaúcho.

Para Carlos Alberto Ferreira, participar da Rústica auxilia a manter o bem-estar na rotina: “Eu comecei a correr faz seis meses. É muito gratificante poder participar. Agradeço às pessoas que me incentivaram a começar a correr”. Já Lucas de Andrade, de 34 anos, relatou que a Rústica foi uma ótima experiência: “Fazia muito tempo que eu não corria. O tempo, o dia e o clima de hoje contribuíram para que fosse uma boa corrida”.

A Rústica da Medianeira foi marcada pela presença vibrante do Animador Padre Júnior Lago, que trouxe ainda mais entusiasmo ao evento, apoiando cada corredor que se dispôs a participar dessa jornada especial de superação e devoção.

A programação da manhã do segundo dia de Romaria, 9 de novembro, foi encerrada com uma missa na Basílica da Medianeira, às 10h30. A celebração eucarística foi conduzida pelo Padre Rogério Schlindwein, administrador paroquial da Paróquia São João Evangelista.

Na tarde de sábado, às 15h, também na Basílica da Medianeira, ocorreu a Missa da Saúde. A celebração, que reuniu diversos romeiros e foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Santa Maria, Dom Leomar Antônio Brustolin, foi destinada a abençoar toda a comunidade, sobretudo aquelas pessoas que enfrentam problemas de saúde e aguardam pela cura.

Os participantes ainda foram convidados para a Indulgência, um perdão especial para fiéis acima de 65 anos, que ocorrerá no dia 11 de fevereiro. Logo depois, houve o momento de adoração e benção do Santíssimo Sacramento.

Por meio de uma mensagem de esperança e acolhimento, o Arcebispo destacou a importância do cuidado à saúde dos mais jovens e o enfrentamento do sofrimento: “Quando a gente sofre com a sensação de que Deus nos abandona é pelo contrário, é quando estamos apavorados, pode ser sofrimento físico ou mental. Deus está conosco! Está conosco do mesmo jeito que uma mãe faz com um filho doente. A mãe com o filho doente abandona tudo para o filho que mais precisa.”, reiterou.

Na noite de sábado, durante a programação da 81ª Romaria Estadual da Medianeira, um momento cultural saudou o público presente. A banda Os Fagundes, ícones da música tradicionalista gaúcha, uniram a fé e a cultura popular em uma apresentação memorável. Com pipoca, chimarrão e muita alegria, centenas de famílias cantaram e dançaram por mais de uma hora e meia um repertório que transitou entre o gauchesco e o religioso católico, gerando um clima de celebração e devoção.

A banda Os Fagundes, com sua longa trajetória no Rio Grande do Sul, representa a música tradicionalista que valoriza as raízes do povo gaúcho. Dom Leomar, Arcebispo Metropolitano de Santa Maria, ressaltou que a banda foi escolhida para valorizar artistas da região e a relevância da cultura regional no contexto da fé vivida na Romaria. Com harmonia entre o sagrado e o tradicionalista, a noite de sábado se tornou um marco de celebração da cultura, da fé e da união do povo gaúcho em torno da Medianeira.

Durante a homilia, Pe. Rogério destacou que Maria ensina os fieis a ter um coração grato, capaz de transformar seus lares e o ambiente em que vivem. “A mensagem de Deus sempre tem um endereço certo. Com um coração agradecido, Maria canta Magnificat com as maravilhas que Deus fez em seu favor. Ela nos ensina a ter este coração agradecido, que tanto faz falta nos dias de hoje para olhar para o nosso contexto de um jeito mais positivo, assim como Maria fez”, afirmou o Pe. Rogério.

Na manhã de domingo, último dia da Romaria, ocorreu a tradicional procissão de Nossa Senhora Medianeira, que saiu às 8h30 da Catedral Metropolitana, na Avenida Rio Branco. Antes de percorrer cerca de dois quilômetros, até a Basílica da Medianeira, o arcebispo de Santa Maria, Dom Leomar Brustolin, rezou, juntamente com os guardiões da Mãe, que iam carregá-la na procissão, uma Ave-Maria.

De acordo com os números divulgados pela Brigada Militar, a procissão reuniu cerca de 250 mil pessoas de diversas localidades do país. A prática consiste em um espaço de convívio interpessoal, permitindo com que os fiéis explorem as potencialidades de sua fé e que os visitantes desfrutem o momento por meio de experiências marcantes em relação ao conhecimento de rituais e credos praticados pela religião.

Nestor Freitas contou que desde 1975, quando chegou em Santa Maria, participa da Romaria. “A gente sempre comparece, aqui é uma área de graça. A gente se sente agraciado pela nossa Senhora Medianeira. Sempre que eu tenho algum problema eu intercedo a Nossa Senhora, peço a intercessão dela para que ela me dê aquela graça e tenho sempre recebido.”, comentou Freitas.

A procissão teve começou pela Avenida Rio Branco, passando pela Rua do Acampamento e pela Avenida Nossa Senhora Medianeira até Parque da Medianeira, onde chegou por volta das 10h. Após a chegada da imagem de Nossa Senhora Medianeira ao Parque, no Altar Monumento ocorreu a Missa Solene, presidida pelo Arcebispo de Maceió, Carlos Alberto Breis Pereira, pertencente a Ordem dos Frades Menores (O.F.M). A tão aguardada missa principal, caracterizada por ser realizada no ambiente externo do Parque da Medianeira, foi marcada pela concentração massiva de fiéis no entorno do Altar. “Nessa Romaria, o melhor presente para dar a Medianeira é de renovar o nosso compromisso da caminhada com Jesus”, falou Dom Breis aos fiéis.

Dom Breis também destacou três sentidos de “graça” atribuídos a Maria: Dom, Alegria e Beleza. O dom concedido à Virgem foi seu sim ao ser a serva do Senhor, recebendo o privilégio de chamar o Criador do universo de “meu filho”. A alegria do Evangelho, que preenche a vida de quem aceita Jesus e encontra uma nova razão para viver. Por fim, Dom Breis afirmou que Maria é a mulher bela por excelência, não conforme os padrões de beleza que conhecemos, mas sim pela comunhão e solidariedade que demonstrou ao longo do Evangelho.

Imagens: Nelson Bofill, Michélli Silveira, Luiza Silveira e Guilherme Pregardier/LABFEM

Matéria com informações produzidas em conjunto pela Universidade Franciscana e voluntários da Pascom/Arquidiocese de Santa Maria.

Na segunda-feira, 4 de novembro, a Universidade Franciscana (UFN) promoveu o Mutirão pela Saúde, realizado no hall do prédio 15, Conjunto III, com o objetivo de oferecer atendimentos gratuitos à comunidade acadêmica e promover a conscientização sobre a importância de hábitos saudáveis. Diversos cursos da universidade participaram da ação, que teve como principal foco o alerta sobre os riscos do uso do cigarro eletrônico, o “vape”.

A iniciativa contou com o apoio da Fundação do Câncer e da Associação Nacional de Universidades Particulares (ANUP), e fez parte da campanha nacional “Movimento Vape OFF”, que busca combater o uso de substâncias prejudiciais à saúde, especialmente entre os jovens. A reitora da UFN, professora Iraní Rupolo, em uma entrevista para a ASSECOM destacou a relevância dessa ação: “Sabemos que o uso de qualquer tipo de tabaco é prejudicial. Esclarecer aos jovens, professores, adultos e famílias sobre os malefícios do uso do vape ou cigarro eletrônico é um dever. É uma responsabilidade alertar porque os jovens que aqui temos são saudáveis, inteligentes e têm a facilidade de compreender.”

Durante o Mutirão, a Universidade ofereceu diversos serviços gratuitos à comunidade acadêmica. O curso de Odontologia, por exemplo, realizou exames intraorais e extraorais para identificar lesões bucais relacionadas ao uso de substâncias como o tabaco. Já o curso de Fisioterapia disponibilizou testes de espirometria, que avaliam a capacidade pulmonar. Além disso, a Psicologia promoveu uma roda de conversa sobre o uso do vape e as formas de reduzir o consumo.

Curso de Odontologia promoveu atendimento. Imagem: Laura Gomes/ASSECOM

Profissionais dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Medicina e Nutrição também participaram da ação, proporcionando um atendimento integral à saúde e reforçando a importância de escolhas conscientes para o bem-estar de todos.

O Mutirão foi uma oportunidade para a UFN reforçar seu compromisso com a saúde dos alunos e estimular hábitos mais saudáveis. Além de oferecer serviços, o evento ajudou a conscientizar a comunidade acadêmica sobre os riscos do uso do cigarro eletrônico e outros vícios, mostrando a importância de cuidar da saúde, especialmente na juventude.

O sindicato tem se mostrado um importante aliado dos jornalistas na defesa do livre exercício da profissão. Imagem: Divulgação.

Na próxima quarta, dia 6 de novembro, a Universidade Franciscana (UFN) receberá o jornalista Mateus Azevedo para uma palestra voltada aos acadêmicos de jornalismo. Com o tema “A Importância da Atuação Sindical no Jornalismo”, Azevedo abordará direitos, desafios e conquistas da categoria, destacando o papel fundamental do sindicato na defesa dos profissionais da imprensa. A palestra será no prédio 14, do conjunto III, na rua Silva Jardim, 1175, sala 601, com início às 18h30 e é aberta ao público.

O Diretório Acadêmico de Jornalismo Glória Maria (Dajor) convida toda a comunidade acadêmica da UFN para participar da palestra, incentivando estudantes de diferentes áreas a conhecerem mais sobre a importância da atuação sindical no jornalismo e seus impactos no cenário atual da comunicação.

A presidente do diretório acadêmico, Vitória Oliveira, destacou a importância da participação de um representante do sindicato dos jornalistas em eventos universitários, ressaltando que muitos estudantes e até profissionais desconhecem a existência do sindicato e sua atuação. Segundo Vitória “o sindicato oferece suporte fundamental, como a orientação sobre piso salarial e outras condições de trabalho, ajudando os recém-formados a entenderem melhor o mercado. Além disso, esses encontros permitem aos acadêmicos questionar e entender o funcionamento da profissão, fortalecendo a representatividade e despertando o interesse em assumir papéis ativos na área.”

A atuação sindical no jornalismo é crucial para garantir direitos como salários justos, carga horária adequada, segurança no trabalho e proteção contra demissões arbitrárias. No entanto, enfrenta desafios como a precarização do trabalho, ameaças à liberdade de imprensa e a rápida evolução tecnológica. Apesar disso, os sindicatos acumulam conquistas importantes, como acordos coletivos, melhores condições nas redações, segurança em coberturas de risco e defesa dos direitos autorais. Assim, eles atuam contra a precarização e promovem melhorias para os jornalistas. Os sindicatos são essenciais para assegurar que os jornalistas tenham condições dignas e liberdade para atuar, apesar das mudanças e pressões no setor.

Na quinta, 21 de novembro, ocorre o Crie o Impossível, evento para as escolas públicas de todo o estado do Rio Grande do Sul. O projeto é um braço da ONG Embaixadores da Educação e promove o ensino gratuito com uma aula aberta para mais de 10 mil alunos (presencial no estádio e online). Em especial a iniciativa conta com o apoio do Grêmio e Internacional para a reconstrução do ensino público após as enchentes que ocorreram no estado em maio deste ano. Este apoio já se fez presente no Grenal no final de outubro, em que os dois times utilizaram a camiseta do projeto com o objetivo de arrecadar mais doações.

A 5ª edição seria realizada em São Paulo, porém devido às fortes chuvas que assolaram o estado o evento foi realocado para o Beira-Rio. Foto: Vitória Oliveira/LABFEM

Caravana Crie o Impossível

De 24 de setembro à 21 de outubro a Caravana Crie o Impossível percorreu o estado com 50 encontros de reforço escolar presenciais realizados em escolas de diferentes cidades do Rio Grande do Sul. O objetivo foi auxiliar os estudantes do ensino médio de escolas públicas para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

No dia 10 de outubro, a Escola Manoel Ribas, em Santa Maria, foi a escolhida pela caravana para receber os alunos de colégios como Cícero Barreto, Cilon Rosa e Maria Rocha e apresentar aos estudantes e professores sobre a iniciativa. Parte da equipe do Crie o Impossível esteve presente, junto à comunicadora oficial do evento Júlia Lourenço, a pedadoga Raquel Teixeira, a professora Laryssa Salenave, e o intérprete de libras Edmilson Pereira.

O projeto oportuniza aos estudantes blocos de estudo e um quiz para testar os seus conhecimentos. Foto: Vitória Oliveira

Segundo o Coordenador da Secretaria de Escolas Estaduais de Santa Maria, José Luiz Viera Egress, o projeto cria uma conexão entre os estudantes de Ensino Médio e o ENEM, e atua como um incentivo aos jovens vestibulandos. “A secretaria incentiva trazendo professores renomados de múltiplas áreas do conhecimento para fazer um aulão e dar dicas” , destaca o coordenador.

Para a professora Laryssa Salenave, eventos como este auxiliam na construção intelectual dos alunos. Foto: Vitória Oliveira/LABFEM

Para a comunicadora oficial Júlia Lourenço, participar do evento é gratificante, pois é uma oportunidade de conversar com os jovens participantes e reforçar a crença na educação como um caminho possível para o futuro profissional.

Júlia Lourenço entrou no Crie em 2022 atuando na cobertura do evento no estádio Beira-Rio através do seu podcast Preto Pod . Foto: Vitória Oliveira/LABFEM

Já na visão da aluna Amanda Assunção, do 2ª ano do ensino médio, o projeto é essencial para incentivar os estudantes que desejam atingir um objetivo em sua vida, em meio a rotina caótica e pesada dos estudos. “A iniciativa foge do convencional e nos faz sair um pouco da rotina, mas ao mesmo tempo nos traz a disciplina necessária que precisamos para alavancar a nossa preparação”, destaca Amanda.

Amanda Assunção conheceu o Crie através das atividades propostas em sua escola. Foto: Vitória Oliveira/LABFEM

Segundo Raquel Trindade, acadêmica de Geografia da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), voltar aos corredores do Colégio Manoel Ribas carrega um ar de nostalgia e alegria, por saber que a escola a considera como uma inspiração para os alunos. “Entrar na faculdade foi algo muito louco na minha vida, porque eu estava desiludida com a pandemia, e por motivação dos professores eu fiz o ENEM e ingressei na Federal ” , frisa Raquel.

Raquel criou um mapa dos pontos de coleta que auxiliou aos voluntários durante as enchentes de maio no estado do RS. Foto: Vitória Oliveira/LABFEM