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seminário de letras

Oficinas do In Letras abordam tipos de narrativas

A programação da tarde do terceiro dia do XV InLetras contou com duas oficinas: A Saturday in Brazil – Flash (Non) Fiction e  Experiências de Narratividade Jornalística, ministradas, respectivamente, pelos professores Jennifer Sarah Cooper e Antonio Hohlfeldt.

(Fotos: Ticiana Leal - Laboratório de fotografia e Memória/UNIFRA)
Ana Nelcinda Garcia Vieira debate a importância de oficinas para o aprendizado (Fotos: Ticiana Leal/Laboratório de Fotografia e Memória)

Na manhã desta sexta-feira (28), ocorreu nas salas 209 e 221 do prédio 16 as Mesas de Comunicação do XV Seminário de Letras do Centro Universitário Franciscano. Com a temática Ensino e Formação de Professores, os apresentadores dos trabalhos – graduandos, mestrandos e doutorandos, discutiram sobre os diversos métodos de ensino nas escolas.

Os artigos debatidos abordaram o multiletramento como aliado na educação, a questão de oficinas como proposta de ensino, a narratividade da pedagogia de gênero, diários de aula como meio de crescimento profissional, entre outros. “Trocamos ideias em relação ao ensino e à formação de professores de línguas. Trabalhamos em cima da discussão voltada à realidade da educação, sobretudo da educação básica.” comenta a professora do curso de Letras Inglês da Unifra Gabriela Marzari.

“Foi extremamente valioso o momento porque conseguimos trocar várias opiniões e ideias. Pessoas de diferentes instituições participaram e conseguimos ver o que as outras universidades estão desenvolvendo nas suas pesquisas, e, também, socializar o que nós estamos fazendo aqui na instituição”, complementa a professora.

A doutoranda em Estudos Linguísticos pela UFSM Maria Cristina Maldonado trouxe ao In Letras a proposta de rodas de conversa como um novo formato de aula. A proposta da pesquisadora é levar para o ensino médio uma nova didática para a aula convencional. Com o título “Rodas de conversa em ELE como metodologia para o desenvolvimento da competência comunicativa: um novo formato de aula?”, Maria Cristina discutiu ao longo do artigo a importância desse formato de aula para a interação dos alunos.

Outro artigo apresentado na última manhã do XV InLetras, pela professora da UAB-UFSM e doutoranda em Estudos Linguísticos na UFSM Ana Nelcinda Garcia Vieira, expôs a questão de oficinas práticas para o aperfeiçoamento no ensino de línguas. A professora comentou a importância de atividades práticas, em que todas são realizadas com materiais recicláveis como caixas de papelão.

O tema Ensino e Formação de Professores terá continuação pela parte da tarde no prédio 16 do Centro Universitário Franciscano. O encerramento do evento ocorre na noite desta sexta-feira, com a conferência com os professores Charles Bazerman, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (UCSB), e Carolyn Rae Miller, da Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU).

“Foi extremamente valioso o momento porque nós conseguimos trocar várias opiniões, ideias, e pessoas de diferentes instituições participaram do evento e conseguimos ver o que as outras universidades estão desenvolvendo nas suas pesquisas e também socializar o que nós estamos fazendo aqui na instituição.  Professora do curso de letras e inglês da Unifra Gabriela Marzari

(Foto: Fernanda Gonçalves/Laboratório de Fotografia e Memória)
Professora Jennifer Sarah Cooper aborda o gênero Flash Fiction no ensino e aprendizagem (Foto: Fernanda Gonçalves/Laboratório de Fotografia e Memória)

A programação da tarde do terceiro dia do XV InLetras contou com duas oficinas: A Saturday in Brazil – Flash (Non) Fiction e  Experiências de Narratividade Jornalística, ministradas, respectivamente, pelos professores Jennifer Sarah Cooper e Antonio Hohlfeldt.

A primeira oficina, a cargo da professora americana Jennifer Cooper, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), trouxe ao Centro Universitário Franciscano o workshop sobre o gênero literário flash fiction. “O workshop é sobre o uso do flash fiction, gênero literário, no ensino e aprendizagem da língua inglesa, e tratou de mostrar como poderia ser utilizado”, comenta a professora. O debate acerca do assunto rendeu uma atividade aos participantes. “A professora fez uma atividade em que os alunos tinham que produzir uma flash fiction com até 100 palavras, na qual todo mundo teve que escrever um pouco, com organização típica de narrativa”, observa o professor e organizador do evento Adriano Cezar, do Curso de Letras da Unifra.

(Foto: Fernanda Gonçalves/Laboratório de Fotografia e Memória)
Professor Antonio Hohlfeldt palestrou sobre a intertextualidade entre Letras e Jornalismo. (Foto: Fernanda Gonçalves/Laboratório de Fotografia e Memória)

Já a segunda oficina, sob responsabilidade do professor Antonio Hohlfeldt, da PUC-RS, tratou da interdisciplinaridade entre Letras e Jornalismo. “O professor trabalhou a questão da narratividade com textos, mostrando que, às vezes, a narratividade se repete, é um ciclo. O bom de atrelar letras ao jornalismo mostra que tudo tem uma intertextualidade, que precisa ter determinados conhecimentos prévios pra poder recuperar o sentido daquele texto”, complementa a acadêmica de Letras UFSM Patrícia Packaeser de Arruda, que participou da oficina. Esta atividade terá continuidade nesta sexta-feira (28), das 15h30 às 17h30, no Salão Acústico do Prédio 14.