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Marcelo Canellas e Tiago Holzmann debatem a cidade de Santa Maria

Canellas Cidades painel
Holzmann e Canellas debateram sobre a cidade de Santa Maria. Fotos: Pedro Pellegrini. Lab. Fotografia e Memória.

O XVIII Sepe (Simpósio de Educação, Pesquisa e Extensão) realizou um painel na noite desta segunda-feira, 08 de setembro, com a presença do jornalista Marcelo Canellas e do arquiteto Tiago Holzmann. O evento lotou o salão de atos do campus I da UNIFRA e teve como tema ” A cidade e seus espaços de vida”.
Canellas e Holzmann debateram sobre alternativas para melhorar a cidade de Santa Maria e responderam a questionamentos do público presente.
Para o  jornalista Marcelo Canellas a cidade é o espaço de acontecer solidário. Todos, juntos, constroem a cidade. E sobre a violência, Canellas disse que ela possui vários significados: “Violência não se define por números de crimes, violência é quando a desigualdade é naturalizada”, afirma o jornalista. Canellas também fez referências a história da cidade, e falou sobre a importância de não esquecer o passado e conservar a história: “Devemos recuperar a memória e os seus espaços”, comentou ele que enxerga no patrimônio arquitetônico de Santa Maria o caminho para a recuperação da autoestima da cidade. Marcelo ressaltou que Santa Maria é uma cidade que é anfitriã, que projeta o futuro e que a vocação da cidade é o debate e a convivência. O jornalista finalizou, dizendo que a ética do jornalista é a ética do cidadão.

Publico lotou o Salão de Atos do Conjunto I da Unifra.
Publico lotou o Salão de Atos do Conjunto I da Unifra.

Já o arquiteto Tiago Holzmann fez um comparativo com exemplos próximos de cidades que se reergueram e hoje são referências no mundo. Ele defende que as pessoas devem sempre planejar o futuro da cidade: “Devemos pensar a cidade daqui a dez anos”, diz.
Holzemaan comentou sobre a situação da arquitetura no Rio Grande do sul e afirmou que ela não é valorizada. No entanto, se comparada a outros estados brasileiros, para ele, o Rio Grande do Sul ainda está bem.
Questionado quanto à pichação, Tiago disse: “Quando o lugar é de qualidade, o mesmo não é pichado”. Holzmann ressaltou também a importância das pessoas terem uma relação de pertencimento ao lugar onde nasceram ou moram. Isso faz com que elas cuidem mais do local onde vivem.

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Holzmann e Canellas debateram sobre a cidade de Santa Maria. Fotos: Pedro Pellegrini. Lab. Fotografia e Memória.

O XVIII Sepe (Simpósio de Educação, Pesquisa e Extensão) realizou um painel na noite desta segunda-feira, 08 de setembro, com a presença do jornalista Marcelo Canellas e do arquiteto Tiago Holzmann. O evento lotou o salão de atos do campus I da UNIFRA e teve como tema ” A cidade e seus espaços de vida”.
Canellas e Holzmann debateram sobre alternativas para melhorar a cidade de Santa Maria e responderam a questionamentos do público presente.
Para o  jornalista Marcelo Canellas a cidade é o espaço de acontecer solidário. Todos, juntos, constroem a cidade. E sobre a violência, Canellas disse que ela possui vários significados: “Violência não se define por números de crimes, violência é quando a desigualdade é naturalizada”, afirma o jornalista. Canellas também fez referências a história da cidade, e falou sobre a importância de não esquecer o passado e conservar a história: “Devemos recuperar a memória e os seus espaços”, comentou ele que enxerga no patrimônio arquitetônico de Santa Maria o caminho para a recuperação da autoestima da cidade. Marcelo ressaltou que Santa Maria é uma cidade que é anfitriã, que projeta o futuro e que a vocação da cidade é o debate e a convivência. O jornalista finalizou, dizendo que a ética do jornalista é a ética do cidadão.

Publico lotou o Salão de Atos do Conjunto I da Unifra.
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Já o arquiteto Tiago Holzmann fez um comparativo com exemplos próximos de cidades que se reergueram e hoje são referências no mundo. Ele defende que as pessoas devem sempre planejar o futuro da cidade: “Devemos pensar a cidade daqui a dez anos”, diz.
Holzemaan comentou sobre a situação da arquitetura no Rio Grande do sul e afirmou que ela não é valorizada. No entanto, se comparada a outros estados brasileiros, para ele, o Rio Grande do Sul ainda está bem.
Questionado quanto à pichação, Tiago disse: “Quando o lugar é de qualidade, o mesmo não é pichado”. Holzmann ressaltou também a importância das pessoas terem uma relação de pertencimento ao lugar onde nasceram ou moram. Isso faz com que elas cuidem mais do local onde vivem.