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Pedro Correa

Pedro Correa

O século XX foi marcado por guerras, extremismos e resistências. Foi neste período da história, que muitos paradigmas foram quebrados e pautas sociais começaram a ser discutidas, defendidas e amparadas por meio de leis na justiça.

A luta por espaço e protagonismo feminino não é de hoje. Engana-se quem pensa que o feminismo é vitimismo das mulheres e que a igualdade de gênero é respeitada no Brasil e no mundo. Quando o assunto é conquistas sociais, elas sempre chegam primeiro para os homens, depois, por meio de luta, empoderamento e protestos, as mulheres conquistam o mesmo direito.

As mulheres brasileiras só conseguiram o direito de votar em 1932, por meio de manifestações e muitos protestos. Embora elas fossem maioria na sociedade, eram sucumbidas a aceitar que os homens mandassem nas famílias, no país e em suas decisões, sendo caladas e fadadas a serem belas, recatadas e do lar. Foi então, que em 1933, o Brasil elegeu a primeira Deputada Federal da história, Carlota Pereira de Queiroz. 77 anos depois, o Brasil elegeu foi eleger, pela primeira vez, uma mulher como Presidente da República. Dilma Rousseff, foi eleita em 2010, e assumiu o trono de presidente no dia 01 de janeiro de 2011.

Ontem, sábado,29, em Santa Maria, RS. Foto: Daniel Z. Guterres (cedida)

O direito a eleições diretas para presidente no Brasil é recente. Afinal, ele foi surrupiado em 1964, junto com a liberdade de expressão e de imprensa, no golpe que matou, torturou e sufocou o brasileiros por 21 anos. Esse, que com certeza, foi um dos períodos mais tristes e nefastos da nossa história.

Após essa explanação rápida da história, vamos falar sobre o dia de ontem: 29 de setembro de 2018. O dia que milhares de brasileiras saíram pelas ruas do Brasil e do mundo para protestar contra um candidato a presidente da república. Em um movimento democrático, plural e apartidário, as mulheres protagonizaram caminhadas de luta por direitos, igualdade e respeito.

Segundo dados do ministério dos Direitos Humanos, divulgados em agosto deste ano, de janeiro até julho, foram denunciados, pelo menos 547 tentativas de feminicídio, no Brasil, por meio do disc denúncia. Isso quer dizer que as mulheres ainda são mortas por serem mulheres. Nesta última semana, um grupo de homens que compartilhavam suas histórias de assédio em espaço público  Facebook foi descoberto. Vivemos uma sociedade que não aprendeu a enxergar além da burca e ainda culpa o comprimento da roupa da mulher pelo assédio e atentado sofrido.

Por mais direitos assegurados e amparados, ser mulher é sofrer diariamente o medo do assédio, seja no trabalho, na rua ou em qualquer ambiente.  Segundo reportagem da revista Super Interessante, da Editora Abril, o Brasil ocupa 152ª posição no ranking de representatividade delas no Congresso. Perdemos, inclusive para países cuja a cultura é mais severa para mulheres, como Afeganistão.

O que vimos nas ruas do país ontem, foi um grito de luta. Foi a força das mulheres dizendo basta a políticas e políticos machistas que não respeitam seus direitos básicos e as menosprezam por serem mulheres.

Conquistas são construídas por meio de pautas que desconstroem e fazem a sociedade crescer. Obrigado a todas as fraquejadas que, em uma só voz, gritaram para o mundo que o machismo não passará. #EleNão

Em 1962 nascia uma personagem diferente. Uma menina, de cabelos pretos, vestido vermelho e sandálias, busca questionar o mundo, fazer as pessoas pensarem e toca em pontos que a sociedade costuma esconder.

Inquieta, destemida e com uma crítica consciência política, econômica e social, foi assim que o colunista argentino Joaquín  Salvador Lavado Tejón, mais conhecido como Quino, pensou a Mafalda e seus pais.

Embora a personagem tenha sido criada em 1962, ela foi para os jornais dois anos depois, em 1964. Na época, o Jornal Clarín rompeu o contrato de Quino e a personagem, que faria propaganda para o jornal, voltou para o bloquinho do cartunista.

Nascida em um tempo de duelos ideológicos, Mafalda conseguiu romper paradigmas. Com frases emblemáticas, politizadas e cheias de crítica social, a menina que odeia sopa, ama a banda Beatles, caiu na graça dos argentinos e conquistou fãs ao redor do mundo. Conforme a personagem foi crescendo e ganhando visibilidade, a personagem ganhou amigos, que junto com ela sonham com um mundo mais humanista.

A personagem já foi publicada em, pelo menos, 30 países e suas frases emblemáticas já foram traduzidas para 15 idiomas diferentes.

Em tempos difíceis na liberdade de imprensa, Mafalda foi a voz de oposição à ditadura na Argentina e no Brasil. 56 anos depois, às críticas da personagem ainda são pertinentes e ajudam a fazer a população refletir e problematizar questões importantes. Em mais de meio século de existência, Mafalda, seus pais e amigos, ainda estão tão presentes como estavam nos anos 1960!

“Boa noite mundo! Boa noite e até amanhã, mas fique de olho! Tem muita gente irresponsável acordada, viu? ”  (Mafalda)

Ontem, 20 de novembro, foi o dia da consciência negra. Uma data para lembrar da representatividade social, cultural e histórica do povo negro. Durante o dia, vi comentários superficiais e vazios. Pessoas que diziam que não precisa de data, outros disseram não existir mais racismo e, pasmem, ainda teve os que defenderam o “dia da consciência branca”.

Sempre achei que o racismo era coisa de novela. No dia 20 de novembro sempre fazíamos cartazes bonito na escola, ouvíamos palestras (ministradas por brancos) para discorrer a respeito do tema. Com o tempo, eu achava que todos eram tratados da mesma forma. A ideia de igualdade defendida e amparada na constituição, parecia perfeita. Na minha bolha, todos eram iguais.

Passados anos,  fui adquirindo informação e me deparei com uma realidade dura, racista, classista e preconceituosa. Segundo a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), pretos e   pardos têm mais desafios e dificuldades para se inserirem no mercado de trabalho. E de acordo com a reportagem da Carta Capital, publicada no último dia 19 de novembro, uma pessoa negra tem 79,8% maior de chances de ser vítima de homicídio. Os dados não mentem. Vivemos em uma sociedade racista, que pratica o preconceito (nada) velado.

O dia em que me deparei com essa realidade horrorosa, foi em um restaurante de Santa Maria. Não vou citar nomes para não constranger ninguém. Mas o fato doeu em mim e, com certeza, doeu muito mais na minha amiga e irmã de alma. Sabe aquelas pessoas a quem a gente se apega e tem uma ligação inexplicável? Pois bem, eu e essa amiga somos mais ou menos assim.

Uma vez, cansados com a rotina da faculdade, decidimos fazer um lanche em Santa Maria. O lanche nunca passou na garganta. Foi o pior gosto que eu senti. Ao chegar ao local, fizemos o pedido e ficamos felizes ao ler que estudantes tinham 10% de desconto. Na hora de pagar, eu, branco, simplesmente falei que era universitário. Não havia nada que identificasse que eu era acadêmico, porém, a caixa do estabelecimento me concedeu o desconto. Atrás de mim estava minha amiga. Quando ela falou que era acadêmica de jornalismo, a moça pediu a carteirinha de estudante. Imediatamente nos olhamos. Eu vi a tristeza e a indignação em seus olhos.

Naquele dia eu entendi que o racismo ainda existe, e  está presente em todas as esferas. Que ele não é velado! É escancarado e tapado com panos quentes por uma sociedade hipócrita, que não consegue se entender e acaba extravasando suas frustrações por meio do ódio e do preconceito.

O dia 20 de novembro existe para mostrar para as pessoas a importância do povo negro na construção da sociedade. Que o protagonismo não fique restrito a um banner bonito, com frases de efeito e sem significado algum.

A essa minha amiga e a todos os outros que sofrem com isso, eu desejo firmeza e empoderamento.  Desejo que a voz de vocês ecoe e não seja calada pela ignorância. Desejo que vocês sejam protagonistas da própria história  e do mundo. Quando a ignorância falar, a informação, sensatez e tolerância deve gritar a ponto de sufocá-las.

Pedro Corrêa é jornalista formado pela Unifra em janeiro de 2017
Foto: arquivo ACS

Em assembleia geral, realizada nesta tarde, em Porto Alegre, os professores estaduais decidiram continuar com a paralisação que já dura mais de dois meses. Entre as pautas de luta da categoria está o pagamento em dia o 13º salário, em dezembro, reivindicação que o governo do Rio Grande do Sul ainda não disse se conseguirá ou não atender.

Segundo o coordenador da 8ª Coordenadoria de Ensino, José Luis Eggers, das 77 escolas da região 27 estão em greve. Destas, 10 estão em greve total, e 17 parcial. Ainda, segundo Eggers, nove escolas estão fechadas em Santa Maria e uma em uma cidade vizinha. O coordenador também informou que dos 70 mil professores estaduais do Rio Grande do Sul, 4 mil ainda estão em greve.

A greve dos professores começou em setembro deste ano e já dura mais de 60 dias. O motivo principal da paralisação é o parcelamento dos salários por parte do governo.

ENTENDA A CRISE

A crise financeira do estado se estende desde 2015, com parcelamento de salários, décimos e dívidas com a união, o governador José Ivo Sartori enfrenta problemas nas contas e com o funcionalismo. Segundo o sindicato dos professores, o CEPERS, o salário do magistério já foi parcelado mais de 20 vezes em dois anos.

No ano passado, os alunos se juntaram com os professores na luta por melhores condições na educação, por meio das ocupações, algumas reivindicações foram ouvidas. Em São Sepé, o Colégio Estadual São Sepé e a Escola Francisco Brochado da Rocha, foram reformadas em virtude das demandas exigidas pelos alunos durante as mobilizações.

CALENDÁRIO LETIVO

O professor José Luis Eggers garante que o calendário letivo, que exige, no mínimo, 200 dias letivos, será cumprido. De acordo com Eggers, o calendário para as escolas que já retornaram da greve vai até 14 de janeiro de 2018. O coordenador afirma que a fiscalização será intensa para que os alunos são saiam prejudicados por conta dos dias sem aula “vamos exigir que o calendário seja obedecido para que os efeitos da greve sejam minimizados e o conteúdo seja dado.

Sobre as escolas que continuarão em greve, o professor explica que ainda não tem como estipular um prazo ou calendário para esse colégio, mas garante que o ano letivo será fechado, ainda que leve mais tempo que as demais, sem que haja prejuízo para os alunos.

Observatório da mídia CS-02A prisão de Eduardo Cunha foi, sem dúvida, um grande marco da política. Um político que representa e defende os interesses da elite e dos fundamentalistas religiosos, preso,é um símbolo de que há, sim, justiça no Brasil. Será?!

É quase unanimidade entre os brasileiros, a satisfação em vê-lo atrás das grades. Mas por que a mídia não abordou a prisão de Cunha da mesma maneira como cobriu a condução coercitiva de Lula ou os outros escândalos do mesmo porte da Lava Jato? Alhures a Lava Jato, Cunha e Lula, foram descobertos outros dois grandes esquemas de corrupção e a mídia abafou. Por quê? Qual o motivo da Zelotes e do Panamá Papers não serem capa de jornal ou manchete na TV? Será que a indignação seletiva da Petrobrás em julgar, a qualquer preço, o PT, cegou o oligopólio da comunicação brasileira?

A parcialidade clara da justiça brasileira começa quando um indiciado em crimes como: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, entre outros crimes, conduz um processo de impeachment a uma presidenta que nunca teve seu nome incluso sequer em B.O de assalto. A não ser, claro, nos anos de chumbo da ditadura. Antes que alguém venha criticar o meu texto, recomendo estudar história e assistir a pelo menos dois filmes: “Batismo de sangue” e “O ano em que meus pais saíram em férias”. Talvez esses dois filmes, aliados a uma aula do que foi a ditadura, possam fazê-los enxergar melhor.

Voltando a falar sobre a parcialidade midiática brasileira, é nítida a discrepância de cobertura da grande mídia sobre os fatos acima mencionados. Se a Zelotes, maior escândalo de sonegação de impostos deste país, não é divulgada, há algo por trás. Segundo as investigações, há indícios de que uma das maiores afiliadas da Rede Globo está envolvida neste esquema, assim como proprietários de um dos maiores jornais diários e online do Brasil.

Já o Panamá Papers, maior caso de sonegação fiscal do mundo, não é divulgado pela mídia porque tem empresários, celebridades, jogadores de futebol, partidos políticos e até presidentes e chefes de Estados na lista de pessoas que lavaram dinheiro. Para quem não sabe, O Panama Papers é um trabalho de investigação jornalística internacional que compreende 107 organizações de mídia, que apuram o vazamento de 11 milhões de documentos. As informações foram vazadas de forma anônima para o jornal Süddeutsche Zeitung, de forma anônima. O veículo alemão compartilhou as informações com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, que apura lavagem de dinheiro praticada por grandes empresários e políticos do mundo inteiro a partir de esquema de sonegação com o escritório de advocacia panamenha Mossack Fonseca e clientes. Dentre os clientes brasileiros na lista, aparecem Eduardo Cunha e sete partidos políticos brasileiros: PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB.

Um escândalo deste porte, que envolve líderes mundiais como Vladimir Putin, presidente da Rússia, Maurício Macri, presidente da Argentina, foi praticamente esquecido pela mídia brasileira, que preferiu cobrir de forma parcial a Lava Jato, dando voz a uma parcela de pessoas, por interesses políticos e econômicos. A seletividade midiática na Lava Jato aconteceu desde o começo do processo, lá em 2014. Em março deste ano, foi divulgada uma lista, com pelo menos 200 deputados que receberam dinheiro de empresa indiciada na Lava Jato nas campanhas de 2014. A lista foi divulgada apenas em alguns sites e em uma emissora aberta, a Record. As demais fizeram vista grossa à lista.

A partir das explanações, mesmo que superficiais sobre as coberturas jornalísticas, é possível entender um pouco das agendas e a separação de assuntos de interesse público e de interesse do público. Os meios de comunicação se pautam a fim de nortear discussões de seus interesses. Pincelam e, às vezes, omitem fatos para que a opinião pública seja direcionada. Após a primeira votação do impeachment, em abril deste ano, o agendamento ficou mais claro ainda, quando as matérias que envolviam a Lava Jato perderam espaço para outras que destoavam do assunto política.

É preciso problematizar dentro da academia e das empresas de comunicação, a função do social dos profissionais de comunicação e dos veículos de mídia como formadores de opinião. Os meios de comunicação detêm o poder de informar, mas não podem usar esse poder a fim de elencar quais notícias a população deve ou não ter acesso. Embora haja filtros de notícias, eles não podem ser feitos a partir de interesses econômicos e ideológicos. Se assim for, a democracia, a liberdade e a sociedade estarão em risco como um todo. A história prova e comprova que a mídia exerceu e exerce função primordial nas mudanças sociais e na conjuntura mundial.

Pedro Correa é estudante  no curso de Jornalismo na Unifra.
Pedro Correa é estudante no curso de Jornalismo na Unifra.

Foto redação - Juliano Dutra
Tema da redação do vestibular de inverno da Unifra. Foto: Juliano Dutra

“Tudo que é vivido é postado”,  a frase da professora de redação Mariana Lazzari, é a que melhor define o tema da redação deste vestibular de inverno.  O tema da prova do Centro Universitário Franciscano  sugere o contraponto entre a vida real e a vida midiatizada, apresentando o texto  de Ruth Manus, “A diferença entre gente de verdade e gente feita para postar”, publicado  no blog do jornal o Estadão no último mês de março.

Para Mariane Lazzari, a professora de redação do Totem Vestibulares, o tema “foi bem acessível. Ele ressalta  a realidade do jovem na atualidade, que sempre quer postar fotos em lugares e com roupas para mostrar às pessoas um status. Com todos os acontecimentos no mundo, esperava um tema bem mais difícil, mas tratou bem a questão do narcisismo”.

Já para a professora  de redação, Jandira Pilar, do Colégio Riachuelo R1, “esse ano, a Instituição tem um tema interessante e diferente, porque ele realmente testa o aluno na sua modalidade de escrita, pois pede a opinião dele. Nisso, entra a questão da leitura, se ele vai estar preparado para isso, porque, por mais que o tema tenha saído várias vezes, a forma de abordagem foi diferente, tanto que tem uma frase muito interessante – considere além da opinião da autora. Foi um tema inesperado, uma coisa bem cotidiana”, explica a professora.

 

Segurança se intensifica em Londres após os atentados em Paris. Foto: Camila Gonçalves, jornalista.
Segurança se intensifica em Londres após os atentados em Paris. Foto: Camila Gonçalves, jornalista.

Desde sexta-feira, o medo toma conta da Europa e do mundo. Os atentados que aconteceram em Paris, na última sexta-feira, fizeram com que a segurança no continente ficasse mais intensificada, principalmente para quem chega ao velho mundo.

Revistas e entrevistas, que são procedimentos padrão ao imigrante, ficaram ainda mais rigorosas. A jornalista Camila Gonçalves, ex-aluna do Centro Universitário Franciscano e que atualmente reside em Dublin, na Irlanda, conta o que viu ao chegar em Londres: “No aeroporto Luton, em Londres, não vimos segurança, porque quem vem da Irlanda não passa na imigração, mas a segurança está intensa nos pontos turísticos”, relata.

A jornalista conta que viu bandeiras da França em vários locais em que visitou, entre eles a famosa roda gigante London Eye, também conhecida como Millennium Wheel.

Camila disse que  ficou na chuva, em uma fila, para conseguir ingressar em um museu: “Fomos no Nacional History Museum e uma das recepcionistas estava segurando a fila, porque estavam revistando as mochilas de todo mundo. O museu fica em frente à embaixada da França e a mulher disse que, por isso, estavam redobrado o cuidado. Era uma chuva pesada e todo mundo estava se molhando. A recepcionista disse que, normalmente, eles não revisam bolsas.”

Outro fato que chamou a atenção de Camila foi a quantidade de helicópteros e seguranças no  palácio de Buckingham.

Os atentados em Paris orquestrados pelo grupo extremista Estado Islâmico vitimou mais de 150 pessoas e fez o mundo ficar em alerta. Em um vídeo postado pelo grupo eles ameaçaram desta vez a capital dos Estados Unidos, Washington. Na manhã desta quinta-feira uma mulher bomba causou a morte de pelo menos duas pessoas, também em Paris, segundo as agências internacionais de notícias.

 

O Grupo Clowns Crew passeou por alguns laboratórios da Unifra. Foto. Roger  Haeffner. Laboratório de Fotografia e Memória.
O Grupo Clowns Crew passeou por alguns laboratórios da Unifra. Foto. Roger Haeffner. Laboratório de Fotografia e Memória.

Quem esteve no Conjunto III da Unifra na tarde de hoje, 25, foi  surpreendido pelo grupo de palhaços do Núcleo de Pesquisas Palhacística “Clowns Crew”.  Já nos corredores do sétimo andar do prédio 14, o humor tomou conta. Os atores vestidos circularam pelos laboratórios, brincaram com alguns estudantes e arrancaram gargalhadas durante à visita

O Núcleo de Pesquisas Palhacística “Clowns Crew” existe desde 2013 e busca a profissionalização na área, trabalhando com ênfase no humor musical. Com apoio do Sesc, fazem shows artísticos e humorísticos em todo  Estado, e estiveram nos estúdios da Rádioweb Unifra para gravar o áudio do projeto audiovisual desenvolvido por acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda da instituição. Segundo Marcos Cork do curso de Publicidade e Propaganda da Unifra,  o “Clowns Crew”, já gravou na TV, e hoje  é a gravação na rádio.

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Estandes da 5ª Mostra das Profissões já estão organizados (Foto: Victória Martins/Laboratório de Fotografia e Memória)

A 5ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano ocorre neste sábado (19) e traz muitas novidades para o público. Além dos tradicionais estandes de cada curso, os futuros acadêmicos também poderão visitar os laboratórios nas visitas guiadas aos conjuntos I, II e III. A finalidade é aproximar o estudante do curso pretendido e familiarizá-lo com a instituição e com a futura profissão.

Conforme a professora Tatiane Reis, coordenadora da mostra,  muitas escolas de Santa Maria e região já agendaram a visita. A expectativa é que, neste sábado, cerca 2.500 alunos circulem pelo conjunto III da Unifra. A professora conta que outra novidade desta edição é a Sala do Professor, espaço de realização de oficinas para professores do Centro Universitário Franciscano, e também de outras instituições que vierem prestigiar o evento. A mostra também vai contar com Central de Atendimento aos Estudantes, na qual os candidatos poderão fazer a inscrição para o Vestibular de Verão da Unifra, marcado para 1º de dezembro.

Para participar das visitas guiadas e das oficinas ministradas na Mostra, é preciso se inscrever no estande de credenciamento, no hall do prédio 13,

Central de Atendimento ao Estudante receberá inscrições para o vestibular (Foto: Victoria Martins/Laboratório de Fotografia e Memória)

conjunto III, na Rua Silva Jardim 1.175.

Os alunos do curso de Jornalismo farão a cobertura ao vivo da feira, durante todo o dia, pela Rádio Web Unfira e pela Agência Central Sul, em conjunto com os Laboratórios de Fotografia e Memória e de Produção Audiovisual (Laproa). Ainda haverá a cobertura colaborativa #vcnamostra, pelos estudantes de Jornalismo Online.

A 5ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano começa às 9h e segue até as 17h. A entrada é franca.

Alunos comem cachorro quente no almoço . Foto Pedro Corrêa.
Alunos comem cachorro quente no almoço . Foto Pedro Corrêa.

Foi realizada hoje, 01, a celebração de Páscoa do projeto Catando Cidadania,  que integra o projeto Esperança/Coesperança da arquidiocese de Santa Maria.

O projeto Catando Cidadania tem sede no Cerrito e iniciou em 2004, voltado para crianças em risco de vulnerabilidade social. No local, os alunos participam de oficinas, além de aulas de reforço escolar e culinária. Hoje. os participantes do projeto tiveram uma missa em virtude da semana santa, seguido de um lanche com cachorro quente  para as crianças e mães que compareceram. Os alunos receberam uma cesta de Páscoa e máscaras de coelho, feita por eles mesmo com material reciclado.Na parte da tarde, as mães receberam donativos como cobertores, roupas e sapatos, já com vistas para o inverno.

O projeto atende atualmente cerca de 25 crianças e pré-adolescentes que estão em risco. As aulas no projeto acontecem no turno inverso ao da escola. Quem comparece ao projeto na parte da manhã toma café e almoça no local. Já na parte da tarde é servido almoço e café da tarde.

A instituição sobrevive de doações, que podem ser feitas no Banco da Esperança, à rua Silva Jardim 1994.