Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

Palestra contextualiza a consolidação do campus franciscano

Ocorreu na tarde desta quinta-feria (8) a palestra da programação do Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão (SEPE) do segundo semestre de 2015. Situada no eixo Identidades, Artes e Patrimônio Cultural, a palestra sob o título “Entre o olhar e o sentir: a preservação da memória do Brasil” foi ministrada pela professora Roselaine Casanova Correa na Sala de Convenções do prédio 13, conjunto lll.

A coordenadora do curso de História, Roselaine, introduziu a mesa-redonda contando sobre o livro dos 60 anos do Centro Universitário Franciscano, “Centro Universitário Franciscano: Educação e Empreendedorismo”, que está sendo finalizado e tem previsão para lançamento em dezembro deste ano. Os professores Francisco Queruz, Adriano Falcão, Clarisse Pereira e Anelis Flores trabalharam durante um ano na produção do livro e desta apresentação sobre as transformações do Campus da UNIFRA.

“Tivemos várias reuniões e discussões. Foi um trabalho interdisciplinar entre história e arquitetura. Foi um ano ótimo, com poucas desavenças. Mesmo sendo um desafio, conseguimos arcar com o livro e a organização da palestra”, conta Roselaine.

A coordenadora narrou a vinda das irmãs franciscanas para Santa Maria no início do século XX, em 1910, quando iniciou a construção do Colégio Franciscano Sant’Anna. Havia uma preocupação com a formação qualificadora de professores na cidade, então foi fundada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição (FIC), na metade do século sendo que, nesse contexto, a população da cidade cresceu quase em 100 mil habitante, segundo a coordenadora. A partir de então, houve um crescimento nas políticas de educação e ensino superior, intervenção do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), demandas para formação de profissionais.

Os professores participantes da mesa-redonda dividiram a história do Centro Universitário em três períodos. A professora Clarisse Pereira caracteriza 1955 como “movimento moderno os campos de experimentação”. O Centro Universitário Franciscano nasce em 1950, em plena revolução urbana. A edificação do Colégio Sant’Anna foi terminada junto à FIC, em 1980. “Ele não é só uma escola, é um órgão que transforma o espaço e tempo ao redor”, comenta Anelis Flores, do curso de Arquitetura. A ideia de limpeza e formalidade veio junto com as construções, segundo o professor Adriano Falcão também do curso de Arquitetura. O prédio do Sant’Anna originalmente não é como se vê hoje, foi acrescentado um pavimento ao conjunto (antes eram três), as “lanças” foram reposicionadas na cobertura também, essa reforma foi feita em 2006.

Em 2000, teve a consolidação do núcleo, percebe-se um aumento de mobilidade, o campus começa a ter contornos, bem como a edificação dos prédios 2, 3, 4 e 5, conta a professora Anelis.

No período de 2001 a 2010, houve a “expansão de limites”. “O Centro extrapola a visão de um campus e se expande, o conjunto l evolui, bem como o ll e o lll. Ocorre também perde sua posição de principal edifício e isso passa para o prédio 13, do conjunto lll, construído em 1913”, denota o professor Fernando. Há um maior aumento de área construída, novos cursos e quase todas as Engenharias entram para o currículo franciscano.

Os prédios 9 e 11 são finalizados em 2003, bem como o da Reitoria de Graduação, em 2005. Isso acaba interligando os conjuntos l e lll. “Não há somente essa fatia de edificações, existem grandes transformações no bairro do Rosário, o crescimento do Centro impactou a comunidade, as mudanças que notamos foram incríveis”, ressalta o professor.

De 2011 para cá é o processo de “transformações urbanas e novos rumos”, ocorre o fechamento da quadra com a concretização dos prédios 14 e 16, em volta do pátio do campus, a construção da Capela (finalizada neste ano). O professor Adriano nota que a Capela traz uma nova arquitetura para o Centro, há uma hierarquia de uso, forma e lugar, como a curva na edificação e os vitrais coloridos.

LEIA TAMBÉM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Adicione o texto do seu título aqui

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Ocorreu na tarde desta quinta-feria (8) a palestra da programação do Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão (SEPE) do segundo semestre de 2015. Situada no eixo Identidades, Artes e Patrimônio Cultural, a palestra sob o título “Entre o olhar e o sentir: a preservação da memória do Brasil” foi ministrada pela professora Roselaine Casanova Correa na Sala de Convenções do prédio 13, conjunto lll.

A coordenadora do curso de História, Roselaine, introduziu a mesa-redonda contando sobre o livro dos 60 anos do Centro Universitário Franciscano, “Centro Universitário Franciscano: Educação e Empreendedorismo”, que está sendo finalizado e tem previsão para lançamento em dezembro deste ano. Os professores Francisco Queruz, Adriano Falcão, Clarisse Pereira e Anelis Flores trabalharam durante um ano na produção do livro e desta apresentação sobre as transformações do Campus da UNIFRA.

“Tivemos várias reuniões e discussões. Foi um trabalho interdisciplinar entre história e arquitetura. Foi um ano ótimo, com poucas desavenças. Mesmo sendo um desafio, conseguimos arcar com o livro e a organização da palestra”, conta Roselaine.

A coordenadora narrou a vinda das irmãs franciscanas para Santa Maria no início do século XX, em 1910, quando iniciou a construção do Colégio Franciscano Sant’Anna. Havia uma preocupação com a formação qualificadora de professores na cidade, então foi fundada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição (FIC), na metade do século sendo que, nesse contexto, a população da cidade cresceu quase em 100 mil habitante, segundo a coordenadora. A partir de então, houve um crescimento nas políticas de educação e ensino superior, intervenção do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), demandas para formação de profissionais.

Os professores participantes da mesa-redonda dividiram a história do Centro Universitário em três períodos. A professora Clarisse Pereira caracteriza 1955 como “movimento moderno os campos de experimentação”. O Centro Universitário Franciscano nasce em 1950, em plena revolução urbana. A edificação do Colégio Sant’Anna foi terminada junto à FIC, em 1980. “Ele não é só uma escola, é um órgão que transforma o espaço e tempo ao redor”, comenta Anelis Flores, do curso de Arquitetura. A ideia de limpeza e formalidade veio junto com as construções, segundo o professor Adriano Falcão também do curso de Arquitetura. O prédio do Sant’Anna originalmente não é como se vê hoje, foi acrescentado um pavimento ao conjunto (antes eram três), as “lanças” foram reposicionadas na cobertura também, essa reforma foi feita em 2006.

Em 2000, teve a consolidação do núcleo, percebe-se um aumento de mobilidade, o campus começa a ter contornos, bem como a edificação dos prédios 2, 3, 4 e 5, conta a professora Anelis.

No período de 2001 a 2010, houve a “expansão de limites”. “O Centro extrapola a visão de um campus e se expande, o conjunto l evolui, bem como o ll e o lll. Ocorre também perde sua posição de principal edifício e isso passa para o prédio 13, do conjunto lll, construído em 1913”, denota o professor Fernando. Há um maior aumento de área construída, novos cursos e quase todas as Engenharias entram para o currículo franciscano.

Os prédios 9 e 11 são finalizados em 2003, bem como o da Reitoria de Graduação, em 2005. Isso acaba interligando os conjuntos l e lll. “Não há somente essa fatia de edificações, existem grandes transformações no bairro do Rosário, o crescimento do Centro impactou a comunidade, as mudanças que notamos foram incríveis”, ressalta o professor.

De 2011 para cá é o processo de “transformações urbanas e novos rumos”, ocorre o fechamento da quadra com a concretização dos prédios 14 e 16, em volta do pátio do campus, a construção da Capela (finalizada neste ano). O professor Adriano nota que a Capela traz uma nova arquitetura para o Centro, há uma hierarquia de uso, forma e lugar, como a curva na edificação e os vitrais coloridos.