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Santa Maria: ainda dá tempo de comprar peixe fresco

O produtor Sergio Dalpino garante a qualidade dos peixes. Foto: Laboratório de Fotografia e Memória.

A vigésima Feira do Peixe Vivo de Santa Maria vai até o meio-dia desta Sexta-feira Santa com uma perspectiva de comercializar cerca de 60 toneladas do produto, de acordo com os organizadores. Entre as vantagens, estão a possibilidade de pesquisa, verificação de procedência e garantia da qualidade do produto. São os próprios piscicultores do município que realizam a venda dos peixes frescos – os preferidos dos santa-marienses – e também dão dicas e conselhos de como proceder com o peixe até o dia do consumo. Assim, o o freguês obtém não só informações sobre os peixes, como também a respeito do processo de criação. Segundo o piscicultor Sergio Dalpino, proprietário da Piscicultura Bela Vista, é recomendado o resfriamento rápido e até o congelamento do peixe, não devendo ser deixado em temperatura alta, pois pode haver a contaminação.

De acordo com Dalpino, todo o peixe vendido na feira tem procedência garantida. “Os produtores que estão aqui têm licença de operação para venda, eles têm licença para trabalhar, licença ambiental para produzir, todos já receberam treinamento, então todo o peixe adquirido é de excelente qualidade.

Para alcançar o tamanho e o peso ideal para venda, os peixes levam, em média, de 18 a 24 meses. Para isso, tem que ser levado em conta alguns cuidados técnicos, próprios da piscicultura, como a estrutura e as necessidades da água, o tipo de alimentação, tipos de vegetação plantadas, entre outros cuidados específicos da criação. Além da falta de auxílio dos órgãos públicos para a produção do peixe, os piscicultores enfrentam o problema do menor consumo desse produto pela população e do pouco incentivo.

Por isso, a feira que precede a Sexta-feira Santa é a principal oportunidade de escoamento da produção.  Para melhorar a situação, a Cooperativa dos Piscicultores da Região Centro (COOPISCENTRO) criou o “caminhão do peixe” em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo e a Prefeitura, via Ministério da Pesca.

O caminhão do peixe, de acordo com o Vice-Presidente da COOPISCENTRO, José Antônio Machado tornou-se uma alternativa de venda do excedente da feira. “Aquele produtor que vem para a feira, tem a sua carga de produto para vender e não conseguiu atingir o objetivo, fica estipulado para trabalhar com o caminhão o ano inteiro, enquanto ele tiver o peixe, aquele que sobrou, que não conseguiu vender, o caminhão do peixe continua vendendo para ele”, explica Machado.

A Feira do Peixe Vivo tem o apoio das secretarias de Município de Controle e Mobilidade Urbana, Saúde, Proteção Ambiental, Infraestrutura e Serviços, Cultura, Gabinete do Prefeito, Emater Municipal e conta com a presença dos produtores associados da Cooperativa de Piscicultores da Região Centro (COOPISCENTRO). Segundo Machado, os trinta e cinto produtores da região de Santa Maria que fazem parte hoje da Cooperativa, também recebem apoio por parte da Universidade Federal de Santa Maria, por meio de cursos e treinamentos.

Confira os pontos de venda
– Gare da Viação Férrea
– Cohab Tancredo Neves – Em frente ao Ginásio Oreco ( Av. Paulo Lauda)
– Em frente a Associação Comunitária ( Av. Paulo Lauda)
– Rua Radialista Oswaldo Nobre, próximo a entrada do Prado
– Camobi, em frente a Caixa Federal (Faixa Velha de Camobi)
– BR 287, próximo ao cruzamento com a rua Capitão Vasco da Cunha
– Posto São Francisco (Av. Angelo Bolson)
– Rua Venâncio Aires, ao lado do Posto Peninha

Preços
– Jundiá – R$ 11,90
– Traíra – R$ 11,90
– Pacú – R$ 11,90
– Tilápia – R$ 9,90
– Carpa Capim – R$ 9,90
– Carpa Húngara – R$ 7,90
– Carpa Prateada – R$ 7,90
– Carpa Cabeça Grande – R$ 6,90

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O produtor Sergio Dalpino garante a qualidade dos peixes. Foto: Laboratório de Fotografia e Memória.

A vigésima Feira do Peixe Vivo de Santa Maria vai até o meio-dia desta Sexta-feira Santa com uma perspectiva de comercializar cerca de 60 toneladas do produto, de acordo com os organizadores. Entre as vantagens, estão a possibilidade de pesquisa, verificação de procedência e garantia da qualidade do produto. São os próprios piscicultores do município que realizam a venda dos peixes frescos – os preferidos dos santa-marienses – e também dão dicas e conselhos de como proceder com o peixe até o dia do consumo. Assim, o o freguês obtém não só informações sobre os peixes, como também a respeito do processo de criação. Segundo o piscicultor Sergio Dalpino, proprietário da Piscicultura Bela Vista, é recomendado o resfriamento rápido e até o congelamento do peixe, não devendo ser deixado em temperatura alta, pois pode haver a contaminação.

De acordo com Dalpino, todo o peixe vendido na feira tem procedência garantida. “Os produtores que estão aqui têm licença de operação para venda, eles têm licença para trabalhar, licença ambiental para produzir, todos já receberam treinamento, então todo o peixe adquirido é de excelente qualidade.

Para alcançar o tamanho e o peso ideal para venda, os peixes levam, em média, de 18 a 24 meses. Para isso, tem que ser levado em conta alguns cuidados técnicos, próprios da piscicultura, como a estrutura e as necessidades da água, o tipo de alimentação, tipos de vegetação plantadas, entre outros cuidados específicos da criação. Além da falta de auxílio dos órgãos públicos para a produção do peixe, os piscicultores enfrentam o problema do menor consumo desse produto pela população e do pouco incentivo.

Por isso, a feira que precede a Sexta-feira Santa é a principal oportunidade de escoamento da produção.  Para melhorar a situação, a Cooperativa dos Piscicultores da Região Centro (COOPISCENTRO) criou o “caminhão do peixe” em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo e a Prefeitura, via Ministério da Pesca.

O caminhão do peixe, de acordo com o Vice-Presidente da COOPISCENTRO, José Antônio Machado tornou-se uma alternativa de venda do excedente da feira. “Aquele produtor que vem para a feira, tem a sua carga de produto para vender e não conseguiu atingir o objetivo, fica estipulado para trabalhar com o caminhão o ano inteiro, enquanto ele tiver o peixe, aquele que sobrou, que não conseguiu vender, o caminhão do peixe continua vendendo para ele”, explica Machado.

A Feira do Peixe Vivo tem o apoio das secretarias de Município de Controle e Mobilidade Urbana, Saúde, Proteção Ambiental, Infraestrutura e Serviços, Cultura, Gabinete do Prefeito, Emater Municipal e conta com a presença dos produtores associados da Cooperativa de Piscicultores da Região Centro (COOPISCENTRO). Segundo Machado, os trinta e cinto produtores da região de Santa Maria que fazem parte hoje da Cooperativa, também recebem apoio por parte da Universidade Federal de Santa Maria, por meio de cursos e treinamentos.

Confira os pontos de venda
– Gare da Viação Férrea
– Cohab Tancredo Neves – Em frente ao Ginásio Oreco ( Av. Paulo Lauda)
– Em frente a Associação Comunitária ( Av. Paulo Lauda)
– Rua Radialista Oswaldo Nobre, próximo a entrada do Prado
– Camobi, em frente a Caixa Federal (Faixa Velha de Camobi)
– BR 287, próximo ao cruzamento com a rua Capitão Vasco da Cunha
– Posto São Francisco (Av. Angelo Bolson)
– Rua Venâncio Aires, ao lado do Posto Peninha

Preços
– Jundiá – R$ 11,90
– Traíra – R$ 11,90
– Pacú – R$ 11,90
– Tilápia – R$ 9,90
– Carpa Capim – R$ 9,90
– Carpa Húngara – R$ 7,90
– Carpa Prateada – R$ 7,90
– Carpa Cabeça Grande – R$ 6,90