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Eduardo Biscayno

Eduardo Biscayno

Exposição ocorrerá no Monet Plaza Shopping, a partir do dia 23 de abril.

Gosta de arte moderna? A designer e artista plástica Simone Rosa realizará, a partir da semana que vem, a exposição ‘Reconfigurações’, aberta para amantes da arte, curiosos e compradores interessados no Monet Plaza Shopping.

O evento, que irá dos dias 23 de abril a 9 de maio, mostrará uma coletânea de pinturas e infografias de Simone. Sendo as segundas, rearranjos feitos por meio da linguagem digital de obras pictóricas da artista. Os trabalhos estarão disponíveis para pronta entrega, o que implicará em uma constante modificação do espaço expositivo. A própria artista estará presente no local de segunda à sexta, entre 17:00 e 20:00.

Comunica Root acontece no centro de eventos Cerrito. Fotos: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Às 8:30 da manhã desta sexta-feira, dia 13, foi dada a largada para a primeira edição do Comunica Roots, quando o ônibus que levava as equipes partiu da rua Silva Jardim, frente do Conjunto III, até o Centro de Eventos Cerrito. A gincana é uma proposta de integração entre os cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo, que comemoram os seus 15 anos em 2018. A organização coube ao Laboratório de Áudio TOM.

Equipes reuniram acadêmicos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda.

Apesar da garoa e cerração, todos pareciam empolgados, com música ao vivo durante o trajeto de ida, até uma frase causar preocupação em alguns participantes. “Quando vocês chegarem lá, guardaremos os celulares de vocês, que só serão devolvidos no final do dia”, disse a professora do curso de Publicidade Pauline Fraga. O motivo da coleta faz parte da proposta competição: “incentivar a criatividade de seus participantes, desafiando-os a construir estratégias comunicacionais sem o uso de qualquer dispositivo eletroeletrônico”, como descrito na página do Facebook.

Uma das professoras organizadoras, Michele Kapp, conta que a ideia é “fazer os alunos pensarem comunicação através de um resgate do processo de trabalho manual e estimular a criatividade”. Além disso, destaca outro objetivo: o de integrar os cursos de comunicação. “Atualmente, vemos uma certa conversão na área da comunicação. A publicidade não se basta apenas como venda, precisa criar uma relação com o cliente. E o jornalismo vem investindo cada vez mais na parte visual”. A relação entre os dois foi também enfatizada por Sibila Rocha, professora de ambos e coordenadora de Publicidade e Propaganda. “O que está acontecendo hoje é um reflexo de que as duas graduações nunca se acomodam e buscam estar sempre conectados com a realidade do mercado”, esclarece.

Sione Gomes, coordenadora de Jornalismo ressaltou que o momento “dá início a uma série de comemorações do aniversário dos cursos, que irão desde palestras, até uma festa”. Agradeceu também a todos os envolvidos na produção e aos que aceitaram o desafio. “No final da tarde, independente dos vencedores, teremos muitos campeões”, conclui.

Credenciamento foi realizado no início da manhã quando os alunos receberam pulseiras de identificação .

Para incentivar a integração, uma regra: todas as equipes deveria ser mistas. Ou seja, com estudantes das duas área de atuação. Os alunos Matheus Silveira, de Publicidade e Propaganda, e Agnes Barriles, de Jornalismo, mostraram-se com boas expectativas. “é sempre bom aproveitarmos oportunidades como essa, ainda mais que envolvam os dois cursos”, declara a acadêmica. Matheus enfatizou gostar da proposta, revelando ser “uma experiência bem diferente, não poder utilizar internet ou computador. Estou ansioso para testar meus conhecimentos e mostrar o que aprendi nas disciplinas”.

Acadêmica de jornalismo, Agnes Barriles, integra uma das equipes mistas do Comunica Root

A cliente surpresa da primeira edição foi a marca de farinha Maria Inês, representada por sua gerente de marketing Valéria Anhaia, egressa da segunda turma formada de Publicidade e Propaganda da UFN, que, ao ser questionada sobre a emoção de voltar às origens, disse sentir-se “antes de tudo, honrada. Pois é satisfatório ver como a estrutura física do curso cresceu”. O mesmo foi destacado por Sione, ao afirmar em seu discurso que “os nossos cursos são muito vivos e não se resumem à sala de aula”. Valéria relatou também ficar feliz em apoiar o projeto: “nesses três anos que estou trabalhando com a marca já tínhamos nos envolvido com palestras, mas nunca com uma ação dessas, no ramo acadêmico”.

Neste clima descontraído e recheado de empolgação, a Maria Inês ofertou a todos, na parte da manhã, uma degustação de pizzas, com carne e vegetariana.

O evento encerra no final da tarde com a realização de um luau.

Irmã Irani Rupolo, reitora da agora UFN. Crédito: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Uma sala ampla e iluminada,  papeis organizados, obras de arte evocando figuras religiosas e passagens da bíblia, coleções de troféus nas paredes e, em cima das mesas, alguns buquês de flores. Foi neste ambiente que a Irmã Irani Rupolo, a  reitora da agora Universidade Franciscana (UFN), recebeu parte da equipe da Agência Central Sul e do LABFEM, para uma entrevista exclusiva. Durante a conversa, falou sobre a transição do Centro Universitário Franciscano para a Universidade Franciscana (UFN), além de perspectivas para o presente e futuro da instituição.

ACS: Há algum tempo a instituição vem se preparando para se tornar universidade. Quando foi encaminhado o processo?

Irmã Irani Rupolo: Nós o depositamos dia 6 de maio de 2016 no Ministério da Educação. Vê que já faz tempo, né? Naquele momento, já tínhamos todas as condições para se tornar universidade, plenamente atendidas. Aliás, nós só encaminhamos o processo porque estávamos com essas condições atendidas. O que quero dizer, e é importante que vocês também avaliem isso, de fato, como funcionamento, nós já temos um perfil de universidade. O que precisávamos era legitimar a nomenclatura, a avaliação do MEC.

ACS: Uma das características da Universidade é trabalhar com a curricularização da Extensão. E isso a Unifra já vinha fazendo mesmo não sendo obrigatório.

IR: Sim, há bastante tempo temos investido na curricularização da extensão, na investigação científica e nos cursos de pós-graduação. Por exemplo: quando nós encaminhamos o processo, não precisavam existir cursos de mestrado e doutorado. Grande parte das universidades brasileiras não tem esses cursos e nós já atendíamos plenamente a todos esses requisitos. Vamos encaminhar mais seis cursos de mestrado, dois de doutorado. Enfim, a área da pesquisa também já estava bem organizada há uns dez anos. Faz um tempo que estamos dando conta do que é ser uma universidade.

ACS: Percebe-se que é um processo que já vem sendo trabalhado há algum tempo. Entretanto, houve algum momento de dificuldade no percurso?

IR: Foi um processo bastante natural. Claro, não vou negar, que tivemos alguns momentos tensos. Porque a elaboração de todos os documentos é trabalhosa. Mas, sobretudo as avaliações externas. Quando uma instituição recebe avaliadores externos, que tem outros olhares, outras percepções, não se tem plena certeza de que tudo esteja bem. Mas eles ficaram plenamente satisfeitos. Tanto que o nosso conceito foi cinco.

ACS: Dá um certo orgulho, não é?

IR: Dá sim, com certeza. Por exemplo, se o nosso conceito tivesse sido quatro: nós continuaríamos com essa classificação por mais cinco anos. Como foi cinco, a creditação foi para dez anos. Você vê, que ganho! Só de saber que nos próximos dez anos não precisamos ser avaliados, ficamos bem mais tranquilos, num processo de construção seguro, mais leve, sem correrias. Assim como nós sempre trabalhamos.

ACS: Seria importante para os alunos saberem: o que muda nos cursos de graduação e pós-graduação se formar em uma universidade e não em um centro universitário?

IR: Interessante colocação. Nós agora estamos trabalhando, como você mesmo lembrou, toda a curricularização da extensão. No que isso vai mudar? Vai mudar que os nossos currículos, a forma de ensinar e de aprender, vão ter metodologias mais ativas e participativas por parte do aluno. Isso é fundamental. Outro aspecto para um estudante é, por exemplo, ter um diploma de universidade trará um olhar de mais credibilidade nos próprios diplomas. Então, acredito que este é um ganho para todos.

ACS: Existe uma hierarquia, digamos, entre um Centro Universitário e uma Universidade? Isso é algo que, por mais que não ateste competência, importa na hora de ser avaliado em um concurso ou numa entrevista de emprego.

IR: Importa sim. Por isso, gostaria de dizer uma coisa: a partir de junho, depois que a gente conseguir instalar a Universidade, todos os nossos formados que quiserem pegar uma segunda via do diploma como Universidade Franciscana, poderão fazê-lo. Iremos anunciar isso devidamente depois de organizado, mas já estou viralizando. (risos) Iremos anunciar a data correta, mas todos os nossos alunos, mesmo os que se formaram nas décadas de 1960 e 1970, poderão pegar uma segunda via. Queremos prestigiar quem fez parte dessa história.

ACS: Até porque a estrutura da UFN é praticamente idêntica de alguns anos atrás para cá.

IR: Isso mesmo. De 2013 para cá, mudamos apenas com a criação de alguns cursos como os de Medicina e Jogos Digitais. Talvez não tenhamos tido mudanças de grandes impactos, mas o que eu quero dizer é que nós nunca paramos de mudar, de investir. E nesse período também criamos três cursos de mestrado e mais um de doutorado. Estamos com mais um curso de doutorado para ser aprovado. Todos os semestres procuramos oferecer algo novo.

ACS: E sobre os cursos de graduação e especialização, tem alguma previsão de algum curso novo?

IR: Temos sim. Já abrimos Gestão Hospitalar, que é nova em especialização. Aprovamos recentemente outra em Gestão Ambiental. Recebi agora alguns projetos em EAD que vão para o conselho universitário. Mas temos sim, vários cursos previstos de especialização. Posso pegar aqui os planos.
Esses planos foram feitos quando nós encaminhamos o processo. Olhe, isso tudo aqui são cursos previstos. Agora estamos atualizando Gestão em Saúde, foi o que coloquei aqui na reunião que tivemos semana passada. Nós temos aqui Farmácia Clínica e Hospitalar, Saúde Pública. Esses aqui são cursos que permanentemente nós organizamos o processo e oferecemos alguns.

Os que tiveram um número suficiente de alunos, funcionaram. Os outros fomos ofertando no semestre seguinte. Então, a especialização é de um fluxo mais contínuo. Já um curso de graduação é mais complicado. Olhe aqui, tínhamos previsto o de Radiologia para antes, mas ele teve que passar para 2017 e começou em 2018. Ou seja, não conseguimos começar no momento previsto, mas não desistimos e organizamos para começar assim que possível. Às vezes, conseguimos começar antes, como o curso de Jogos Digitais, que estava previsto no plano para começar em 2018 e conseguimos abri-lo em 2017. Gostamos de trabalhar assim, planejando e providenciando o que for necessário. Mas, principalmente, fazemos um estudo meticuloso para tomarmos uma decisão e só depois anunciarmos. Temos uma previsão, mas decidimos quando está pronto e podemos assim adiar o adiantar o lançamento. Essa mobilidade temos na gestão. Ano que vem teremos um curso novo de graduação, que será lançado no edital. Agora não iremos divulgar.

ACS: No que a UFN pretende investir em termos de estrutura física e pessoal?

IR: Como funcionamento, a nossa organização já é de universidade. No que estamos investindo agora é no Hospital Universitário, até a metade de 2019, na pós-graduação e depois pretendemos trabalhar mais o Conjunto II, para atividades complementares e maior enriquecimento deste campus.

ACS: E que perspectivas a UFN tem em relação a EAD?

IR: A EAD… os nossos polos instalados são nas escolas da rede: em Brasília, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Nós iremos oferecer cursos de especialização e de extensão, por enquanto. Tudo está acertado e já estamos com todos os materiais prontos. Será lançado a partir de maio. Já fizemos como teste alguns cursos de extensão, que funcionaram bem. Tivemos uma reunião ainda nesta semana, na terça-feira, com todas as direções das escolas. Está tudo pronto para a EAD, logo começará a andar, também.

Posta no Facebook da instituição mostrou a nova identidade e o novo nome da instituição. Pelo menos 2,7 mil internautas utilizaram as reações do site de rede social para se expressar

Ressurreição. Nesta sexta-feira, dia 23 de março, uma semana antes da Páscoa alunos, professores, funcionários e egressos acordaram com uma novidade: o Centro Universitário Franciscano fora aprovado pelo Ministério da Educação para se tornar a Universidade Franciscana (UFN). Para acompanhar esse processo de mudança, foi adotada uma nova identidade visual para a instituição.

Uma marca nada mais é que um sistema visual funcional, que deve transmitir pelo seu design um diálogo emocional com o público. A realização coube a Editora Unifra, que foi escolhida a partir de um concurso interno. Sobre o processo de criação, Lucas Rodrigues dos Santos, programador visual da editora, contou que a proposta foi constituída a partir de seis unidades interligadas da figura do Tau, formando um núcleo. Todas as unidades foram representadas em tons de azul, que, unidas em pares, refletiram os três pilares da missão da instituição. São eles: Ciência, Humanidade e Espiritualidade. “A marca UFN traduz, por meio de sua forma, os conceitos de experiência, determinação e contemporaneidade.O projeto de identidade contribui para difundir a imagem da instituição, propagando os princípios educativos e espirituais”, afirma dos Santos.

O programador visual afirma ainda que a solução mais adequada encontrada pela equipe foi trabalhar a partir de um redesenho da marca antiga da Unifra, que a renovou, respeitando sua história e conservando sua essência. “Este projeto mostra uma imagem que já está intrínseca no imaginário popular, algo que sempre será lembrado por todos”, reitera.

A reitora da agora UFN, irmã Iraní Rupolo, concedeu à equipe da Agência CentralSul de Notícias uma entrevista exclusiva, que será publicada na semana que vem, sobre as mudanças dessa transição e perspectivas para o futuro.

A guerra pela água, ficção científica ou realidade? A resposta para essa questão pode estar mais próxima do que se pensa. Há em circulação no Senado Federal o projeto de lei nº 495, de 2017, que tem como objetivo alterar a lei nº 9.433, sancionada em 1997, e modificar a Política Nacional de Recursos Hídricos.

Escritores consagrados do gênero literário como George Orwell, H. G. Wells propõem em suas obras futuros distópicos, onde a humanidade geralmente entra em conflito com seres de outro planeta. Entretanto, a atual proposta de lei elaborada pelo Senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) indica que devemos ficar mais atentos aos seres que já habitam a Terra. A ementa em circulação propõe “introduzir os mercados de água como instrumento destinado a promover alocação mais eficiente dos recursos hídricos”. Em outras palavras, tratar questões como o uso múltiplo e a destinação das águas brasileiras, bem como para criar os mercados de água.

A lei de 1997, que seria modificada, prevê que a água é um “recurso natural limitado, dotado de valor econômico”. Ainda relata que em casos de escassez, o uso dos recursos hídricos tem como prioridade atender as necessidades humanas e de animais, além de defender que “a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades”. A grande sacada da aprovação da nova ementa seria permitir a criação de mercados de água, o que poderia permitir a negociação e privatização de reservas hídricas naturais, como por exemplo, a do Aquífero Guarani, maior reservatório subterrâneo de água doce do planeta.

Há uma votação pública no site do Senado Federal que permite a qualquer cidadão brasileiro abonar ou não a ementa enquanto ainda está em tramitação, bem como verificar sua situação atual. A relatoria do projeto está  nas mãos do senador Armando Monteiro do PTB/PE.

 

Jacqueline Adams. Fotos: Juliana Brittes/LABFEM

O título da matéria é a frase da empresária Jaqueline Adams. Ela ilustra bem a dimensão que o bate-papo Mulheres e Mercado de trabalho: muito mais que poder, protagonismo tomou na última quinta-feira, 8 de março, dia internacional da mulher. A discussão promovida pela Gema (Agência Experimental do Curso de Publicidade e Propaganda), teve como questão central promover um debate sobre questões que cercam a mulher no mundo profissional.

Além da fundadora da J. Adams Propaganda, atuante em Santa Maria há mais de 20 anos, participaram da discussão Shaiana Antonello, atendimento na agência MP&C Comunica, Raquel Martins, sócia-fundadora da Agência Advertência, e Julie Jarosczniski, sócia proprietária do Mercato Amorino, mediadas pela estudante de Publicidade e Propaganda, também freelancer Débora Lemos.

Tudo começou com apresentações das participantes e uma breve trajetória de cada uma no mercado de trabalho. “Peguei um período histórico de formação tradicional. O assédio moral, aquela cantada fora de hora sempre existiu”, relatou Jaqueline. Raquel, que começou como diretora de arte diz ter sofrido no início da carreira profissional devido a inexperiência. Um sentimento compartilhado por Shaiana: “já sofri preconceito por ter pouca idade e ser novata no mundo profissional”.

Já Julie relatou que seu maior problema como empresária é lidar com as atitudes de alguns clientes. “Sofremos assédio de alguns deles. Dizem frases como: sou solteiro. Eu dou liberdade para as minhas funcionárias reagirem da forma que quiserem. Não posso permitir que algo dessa natureza aconteça apenas para manter um cliente”, revela. Ela ainda relata que alguns vizinhos homens agem de forma machista: eles são estudantes e tem aproximadamente a minha idade. Ficam na sacada dando nota para as funcionárias e clientes do mercado. Gritam coisas como: Cinco, essa é muito feia”.

De preto e branco, combinação favorita da estilista feminista Coco Chanel, mediadora e participantes mostram seu protagonismo. Foto: Juliana Brittes.

Entretanto, percebe atitudes dessa natureza ao lidar com os fornecedores: “eles geralmente preferem falar com o Maurício, meu sócio, do que comigo”. É algo também relatado por Débora, que já passou por esse tipo de situação. “Trabalho com o meu namorado e os homens que ligam preferem tratar com ele do que comigo. Como nós dois atuamos em todas as áreas, nunca demos muita importância para isso”. A questão de uma profissional multitarefa nas agências também por Raquel, que ressaltou já ter trabalhado um pouco em todas as funções. “Nas agências do interior é assim”, explica.

Shaiana ressalta isso como um ponto positivo, relatando não ver tanto machismo em consequência dos funcionários atuarem em diversas áreas. Algo diferente em grandes centros: “quando fui para Porto Alegre, senti a diferença entre homens e mulheres através dos setores da empresa onde trabalhei. Na área da criação, por exemplo, a maior parte eram homens”.

Esse tipo de dominância acaba por refletir em questões do dia a dia, como destaca Raquel: “Se tratando de competência, nunca senti preconceito por ser mulher, mas sim em questões rotineiras da agência, como na hora de lavar a louça do café”. A sócia da Agência Advertência destaca que esse tipo de situação vem, muitas vezes, de berço. “O machismo vem da educação, mesmo da própria mãe. O homem não é cobrado a fazer faxina, por exemplo”.

Outro ponto tratado neste sentido é o fator da vestimenta de trabalho. “Duvido que alguma mulher aqui nunca tenha tido medo de usar alguma roupa e ser assediada”, relatou Shaiana. Raquel ressaltou ainda que não se deve temer o que vestir: “meninas, vistam as roupas que vocês quiserem. O que importa são as atitudes, a competência e a experiência de vocês”. Ao entrar nesse ponto de discussão, uma das mulheres que assistia ao debate desabafou já ter sofrido com questões ligada a vestimenta e aparência. “A empresa em que trabalho já me avisou. Se eu tomar alguma atitude como colorir o meu cabelo, vou para a rua”.

A estudante de Direito e Ciências Contábeis Marcela Denardi, de 21 anos,  participando do bate-papo, declarou para todos ter gostado muito da experiência: “é muito importante esse tipo de discussão. Ambos os cursos que faço tem uma aura machista. Em um deles, falamos sobre mercado de trabalho todos os dias, mas nunca foi abordado o ponto de vista das mulheres”.

Sem programa na quinta à tarde? Neste dia 8 de março, dia internacional da mulher, ocorrerá das 14:30 às 18:00, no hall do prédio 15, conjunto III do Centro Universitário Franciscano, o bate-papo Mulheres e Mercado de trabalho: muito mais que poder, protagonismo. Organizado pela Agência Experimental do Curso de Publicidade e Propaganda (Gema), tem como principal objetivo  debater questões que cercam a mulher no mercado de trabalho. 

A mediadora será a aluna de Publicidade e freelancer Débora Lemos. As outras participantes serão Jaqueline Adams (Proprietária da Agência J.Adams), Julie Jarosczniski (Sócia-Proprietária do Mercato Amorino), Raquel Martins (Sócia-Proprietária da Agência Advertência) e Shaiana Antonello (Atendimento na Agência MP&C Comunicação).

As inscrições podem ser feitas diretamente pela página da Gema no Facebook, inbox, e são necessários apenas o nome completo e endereço de e-mail, para o envio de certificados. O número de vagas é limitado. São oferecidas apenas 50.

Link da página da Gema: https://www.facebook.com/agenciagema/

Além dos cursos de graduação ofertados – 33 no total – o Centro Universitário Franciscano oferece também 20 especializações. Para esclarecer a atual situação e andamento desses Cursos, Solange Binotto Fagan, a pró-reitora de pós-graduação, pesquisa e extensão da Instituição, concedeu entrevista à equipe da Agência Central Sul durante essa edição do vestibular de verão.

Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unifra, Solange Binotto Fagan. Fot: Pedro Cardoso/LABFEM-UNIFRA

ACS: Professora Solange, no cenário atual, com a crise que o nosso País enfrenta, como está o andamento das pós-graduações da instituição?

SBF: Temos, no total, 20 cursos de especialização. Desses, 10 estão funcionando tranquilamente. Temos mantido essa média durante os últimos anos. Tínhamos a expectativa de um número bem menor de alunos, em decorrência da crise econômica e por ser uma instituição particular, mas fomos surpreendidos positivamente.

ACS: As inscrições estão abertas. Há alguma nova especialização na grade ofertada?

SBF: Sim, contamos com dois cursos novos em sua primeira edição. São os de Saúde Materna e Neonatal e o de Gerontologia e Políticas Públicas. Todos os outros já estavam presentes em edições anteriores. Nossa estimativa é favorável, já que temos nos mantido estáveis em números de alunos nos cursos.

AGS: Temos muitas bolsas de pesquisa e iniciação científica. O número de bolsistas tem crescido? Em qual setor da Instituição temos mais bolsas?

SBF: As que são financiadas pela instituição, e dos cursos de graduação, tem se mantido nos mesmos números, sem grandes alterações. Entretanto, as que estão relacionadas aos cursos de mestrado e doutorado tem crescido. A área em que mais temos pesquisadores é a da saúde.

ACS: Também tivemos abertas, recentemente, as inscrições de projetos de extensão. Já há alguma resposta ou ainda estão em processo de seleção?

SBF: Ainda estamos avaliando e selecionando os projetos que continuarão ou entrarão em andamento no ano que vem. Até o final do ano teremos uma resposta concreta. Mas a nossa intenção é expandir, tanto o número de projetos, quanto sua abrangência na comunidade.

Ao passar pela rua Silva Jardim nesta segunda-feira, 27, notava-se um movimento diferente do comum nas proximidades Centro Universitário Franciscano. O motivo era a realização do vestibular de verão para alunos que buscam ingressar na instituição no primeiro semestre de 2018.

Nem o sol escaldante do meio-dia impediu que os vestibulandos comparecessem no local marcado, muitos até antes para garantir lugar na fila, conhecer o espaço e achar a sala sossegado. É o caso de Matheus Mendes, 16 anos, que está tentando uma vaga no curso de Medicina. “Cheguei aqui cerca de 12:20, para conhecer tudo. É a primeira vez que tento vestibular aqui na instituição, antes só fiz o Enem”. O estudante vindo de São Francisco de Assis disse ainda estar tranquilo em relação à prova. “Nem me estresso”.

Já Maria Eduarda Micaretta, de 18 anos e também vestibulanda de Medicina, afirmou se preparar para conseguir estar calma na hora da prova: “tomo calmante e treino a respiração. Procuro dormir bem nas noites que antecedem a prova”. A estudante está fazendo a prova na Instituição pela terceira vez e espera realizá-la com clareza. Quanto ao tema da redação, Maria Eduarda esperava algo relacionado à questão ambiental.

Nicolas Martins
Marco Antonio Bittencourt.

A graduação em Medicina domina o número de vestibulandos, e viam-se diversos grupos e cursinhos usando camisetas com seu nome estampado. No vestibular de inverno de 2017 não foi diferente, já que, dos 3333 inscritos na instituição, 2509 disputavam uma chance em Medicina. Nicolas Martins e Augusto Colpo, ambos com 16 anos, estão fazendo a prova como teste, pois ainda estão no 2° ano do Ensino Médio. O primeiro afirmou não se preocupar com o resultado: “como não vou fazer valendo, estou tranquilo”. Já o segundo disse ter focado mais no Enem do que no vestibular. “Não dormi muito bem essa noite, mas estou tranquilo”, afirmou Augusto.

Entretanto, Marco Antônio Bittencour, de 18 anos, procura ingressar em Publicidade e Propaganda. Ele chegou às 12h20 no conjunto III, apostando que a redação focaria em algum tema ligado ao meio-ambiente. Ainda sobre a prova, mostrou-se tranquilo: “estou confiante. Procuro ficar relaxado” – declarou.

 

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Gadgets são aparelhos, eletrônicos ou não, que têm por finalidade facilitar as tarefas cotidianas de quem os utiliza. Um exemplo, talvez o primeiro na cabeça das pessoas atualmente, é o smartphone. Para sabermos se o aparelho é realmente o supremo do inconsciente popular, saímos em busca de respostas através de uma enquete.

Clarissa Soldera, formada em Jornalismo e acadêmica de Direito no Centro Universitário Franciscano, acredita sim que o telefone móvel e inteligente foi gadget mais importante com o qual já teve contato. “Com ele, tenho 1001 utilidades. Posso fazer ligações, enviar e-mail, assistir a vídeos e muito mais”, disse a estudante. Franciela Costa, recepcionista do prédio 16, conjunto III do Centro Universitário Franciscano, também concorda, afirmando que o aparelho simplifica muito o seu dia. “Consigo fazer tudo com apenas um celular”, afirma a funcionária.

Embora reconhecendo a importância do smartphone na sociedade contemporânea, Felipe Machado, acadêmico de Publicidade e Propaganda e blogueiro de moda integrante do grupo Friends Influencer, destaca um antigo conhecido seu como um gadget importante: o bloquinho de notas. Destacou sua importância para anotações diárias e organização pessoal. “Quando tenho um momento de inspiração para algum texto, puxo um bloquinho e anoto antes que eu me esqueça”, comenta. Nesse sentido, a estudante de Direito Taisa Rosa salienta a chapinha como um facilitador do cotidiano. Evidencia sua praticidade e a capacidade que o mesmo a proporciona, de autenticidade. “Com ela, posso mudar minha essência”.

Eduardo Biscayno de Prá e Rayssa Spanevello, acadêmicos de Jornalismo, para a disciplina de Oficina das Mídias