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Especial

O jornalismo é uma missão de vida

Como parte da programação comemorativa aos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil do jornalista Tiago Nunes. Ao contrário de muitos profissionais, que começam sua vida profissional

O jornalismo me tirou da bolha

Como parte da programação comemorativa referente aos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil da jornalista Jaiana Garcia, formada há 13 anos. Sua trajetória no jornalismo iniciou

O jornalismo abre portas

Como parte da programação dos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta mais um perfil, a jornalista santanense Barbara Zamberlan. Formada em janeiro de 2010, Barbara comenta que desde

O jornalismo e a oportunidade de documentar a vida

Como parte da programação dos 18 do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil do jornalista Tiago Guedes, formado há quase 15 anos. Conhecido pelos gaúchos que acompanham as notícias

Série Trajetórias trouxe jornalista Joyce Noronha Rodrigues

Nesta terça-feira, dia 08/06, ocorreu a segunda live da série Jornalismo UFN: Trajetórias e contou com a participação da jornalista Joyce Noronha Rodrigues. A série marca os 18 anos do Curso de Jornalismo na Universidade Franciscana e

Nesta quarta-feira, dia 25 de agosto, ocorreu a live Primeira Pauta: A menor distância entre a sua faculdade e a nossa redação, uma parceria da Universidade Franciscana com o Grupo RBS. O encontro foi mediado pelo Iuri Lammel Marques e com os convidados Márcio Luiz, chefe do Globo Esporte RS e Eduardo Moura, setorista do Grêmio no Globo Esporte RS. O projeto da RBS tem o objetivo de incentivar estudantes de todo o estado a participar do concurso Primeira Pauta, onde será contratado um estagiário para os veículos da empresa. 

A live focou em apresentar o Grupo RBS para os participantes, além da apresentação e relatos pessoais dos convidados, Márcio Luiz e Eduardo Moura. Os dois contaram como chegaram até a RBS e o que fazem hoje lá, comentando sobre a carreira, a relação com outros veículos e com parceiros de cima do país, as relações com o público e com os times do estado. As principais mudanças ocorridas durante a pandemia também foi ponto de discussão.  

As inscrições para o concurso estão abertas e vão até o dia 19 de setembro, os candidatos devem enviar um vídeo de até 3 minutos respondendo a pergunta: “Por que eu quero participar do projeto jornalístico Primeira Pauta?”. Serão 15 escolhidos na primeira etapa e depois 5 para a terceira, o conteúdo produzido pelos finalistas será veiculado na Rádio Gaúcha e na GZH.

Nesta terça-feira, 06, aconteceu a transmissão ao vivo da série Jornalismo UFN: Trajetórias, e contou com a participação da professora Rosana Zucolo. A série marca os 18 anos do Curso de Jornalismo na Universidade Franciscana e tem como objetivo compartilhar a jornada do curso e hoje, às 20h, teve a participação de mais uma convidada. 

Rosana é graduada em Jornalismo, mestre em Educação pela UFSM, é doutora em Comunicação pela Unisinos. Hoje é professora nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda na Universidade Franciscana, onde iniciou com o trabalho de consultoria no ano de 2000, elaborando os projetos para implantação destes cursos.

Na live realizada no Instagram do Curso de Jornalismo (@jornalismoufn) e apresentada pela professora Carla Torres, Rosana abordou sua trajetória no curso e comentou sobre como foi o processo de criação dos cursos de Comunicação na instituição. Na sua jornada pela UFN, Rosana passou pela criação, pela coordenação e, por fim, como professora dos cursos de Comunicação. 

Segundo Rosana, ela se declara como “parideira” de jornalista. “Eu penso que os cursos de jornalismo, e no caso, esses nossos cursos, são formadores de muita gente”, comentou. “A gente é movido por projetos e eu sou movida por projetos que apresentem resultados. Gosto de ver resultados, de ver essa concretude. Acho que é isso que me move”, declarou. 

A convidada ainda relatou sua experiência como ganhadora de dois prêmios Tim Lopes de Investigação Jornalística e uma menção honrosa no mesmo prêmio pela Unifra, atualmente UFN. Compartilhou sobre a traumática pauta da prostituição infantil em Salvador, que também conquistou o prêmio Coelba de Jornalismo na Bahia. 

Para finalizar, Rosana comentou sobre como o jornalismo está atuando no cenário atual e defendeu uma determinada concepção de jornalismo, o jornalismo independente. Segundo a professora, isto está em construção e sobre esse processo faz uma distinção com o conceito de empreendedorismo que vem da área da administração. “Não acho que isso seja empreendedorismo, acho que isso é um compromisso e que você vai ter que se virar para fazer acontecer”. Além de comentar sobre a sustentabilidade e como as plataformas digitais podem se manter,  diz que “isso tudo vai criar um outro paradigma, outro modo de fazer o jornalismo acontecer. E eu espero que faça de uma maneira mais digna aos profissionais”.

 

Tiago Nunes no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Foto: arquivo pessoal.

Como parte da programação comemorativa aos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil do jornalista Tiago Nunes.

Ao contrário de muitos profissionais, que começam sua vida profissional nos bancos universitários, Tiago fez o caminho inverso: começou a trabalhar na rádio Imembuí no ano de 2010 como estagiário na área esportiva, fez o curso de radialista e se jogou no trabalho.

Depois dessa experiência, ele procurou o curso de Jornalismo da UFN em busca da qualificação profissional. “Eu sentia essa necessidade. Tive o apoio e incentivo de todos da rádio. Quando meu nome saiu no listão da UFN foi uma festa dos colegas. Era um novo ciclo de começava. Sempre trabalhei na rádio e estudei ao mesmo tempo. Saía da emissora à tarde e ia para faculdade à noite, foram anos fantásticos.” relata o jornalista.

Sobre o curso, o egresso comenta que foi fundamental para seu crescimento profissional. “Mais tarde assumi a coordenação de jornalismo da rádio Imembuí. No  semestre que me formei, tive essa nova missão.”, conta Tiago. Para ele, a faculdade dá uma bagagem única, onde não se encontra em qualquer outro lugar. “Tu podes ter o conhecimento diário, mas a troca de conhecimento da faculdade é extremamente importante em todas as áreas do jornalismo. A faculdade te mostra todos os lados do jornalismo, tudo que o profissional precisa para ser completo, como exige o mercado atual.”, complementa.

Como começou trabalhando na rádio, as cadeiras de rádio eram as mais aguardadas por ele. Junto com o professor Gilson Piber ganhou um prêmio na Intercom Sul, com o melhor radiodocumentário do sul do país com a temática esportiva. Além do esporte, Tiago se interessou por outras áreas por meio da faculdade e foi premiado também em reportagem de TV, algo que nunca tinha feito. “É um momento de descobrir novas experiências.” segundo o jornalista. Conta também que a disciplina de Jornalismo Cultural foi fantástica. “O jornalista tem que estar preparado para tudo e a faculdade proporciona isso através dos professores e laboratórios.” comenta.

Tiago Nunes na Arena Independência, em Belo Horizonte. Foto: arquivo pessoal.

Depois de 10 anos trabalhando na rádio Imembuí como apresentador, repórter, narrador e coordenador, recebeu uma proposta para deixar Santa Maria. Então, desde fevereiro, atua como repórter esportivo da Bitcom TV e trabalha nas reportagens e jornadas esportivas da TV Papo By Bitcom acompanhando o Juventude na Série A do Campeonato Brasileiro de futebol. Atualmente, mora na cidade de Caxias do Sul.

Já sobre o significado do jornalismo na sociedade atual, Tiago Nunes acredita que a pandemia e o mundo conectado mostraram a relevância da área. “É uma missão de vida a partir do momento que você decide se tornar jornalista. A caneta tem poder e o microfone da mesma forma. Por isso a importância de uma notícia bem apurada, checada, objetiva e clara.”, relata o repórter. Porém, Tiago lamenta que as redes também mostraram seu lado negativo, as fake news, “É uma batalha árdua contra a desinformação todos os dias.”

Tiago Nunes na Vila Belmiro, em Santos. Foto: Facebook/Tiago Nunes.

Fazer jornalismo esportivo é o que Tiago Nunes mais aprecia do exercício da profissão. Ele conta que, cobrindo o futebol, conhece o Brasil, a sua cultura, as dificuldades sociais e a dura realidade. “Mas a gente tem que estar pronto para tudo, para qualquer oportunidade.”, comenta o jornalista. Nunes hoje possui um blog sobre o futebol gaúcho do interior, o peleiafc.com. Já são 10 anos e mais de 10 mil postagens, com uma audiência que ele jamais imaginaria, são mais de 200 mil acessos por mês e se tornou referência graças ao trabalho diário e o compromisso com a informação. Para ele, é gratificante, pois o esporte proporciona conhecer novas pessoas, novas cidades e ainda saber lidar com diferentes situações.

O jornalista esportivo finaliza agradecendo a Universidade e deixando um recado aos acadêmicos: “Foram 6 anos e que renderam até um livro. Meu trabalho final de graduação virou um livro com direito a lançamento na Feira do Livro de Santa Maria. Tudo graças à universidade, ao conhecimento, ao incentivo de um professor, Gilson Piber. Só tenho ótimas lembranças de cada professor! Aos acadêmicos deixo um recado, aproveitem cada segundo dentro da universidade, ouçam atentamente cada palavra dos professores! Isso fará a diferença no futuro.”

Professora Rosana Zucolo é a convidada da série de lives do curso de Jornalismo da UFN desta terça-feira, 06 de julho. Graduada em Jornalismo e mestre em Educação pela UFSM, é  doutora em Comunicação pela Unisinos. Iniciou a carreira como assessora de comunicação no Sindicato dos Bancários de Santa Maria e região e no Sindicato dos professores municipais de Santa Maria, além de assessorar o movimento dos Direitos Humanos.  Também atuou junto à Fundação de Ciência e Tecnologia do RS (Cientec) na Coordenadoria de Comunicação,  foi avaliadora  ad hoc dos cursos de Jornalismo pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Elaborou o projeto e foi coordenadora do curso de Jornalismo da Faculdade Social da Bahia, implantado em Salvador em 2001. Hoje é professora nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda na Universidade Franciscana, onde iniciou com o trabalho de consultoria no ano de 2000, elaborando os projetos para implantação destes cursos. Em 2005 retornou à instituição, então Centro Universitário Franciscano, por ocasião do processo de reconhecimento dos mesmos e continuou atuando nela.

 Quem conduz esta live da série é a professora Carla Torres. Jornalismo UFN: Trajetórias tem duas edições mensais em semanas alternadas. Este projeto desenvolve-se em paralelo à série de lives Jornalismo Futuro do Presente – que traz profissionais reconhecidos nacionalmente – também produzida e conduzida por professores do Curso de Jornalismo da UFN. Você acompanha ambos os projetos ao vivo todas as terças-feiras, às 20h, pelo perfil do curso no Instagram (@jornalismoufn). As gravações ficam disponíveis no IGTV do perfil. 

 O quê? Live “Jornalismo UFN: Trajetórias”

Quando? 06 de julho e demais terças-feiras alternadas (às 20h)
Onde? Instagram do curso de Jornalismo @jornalismoufn
Realização: curso de Jornalismo UFN  sob coordenação geral da professora Sione Gomes
Produção: Carla Torres e Bebeto Badke
Produção gráfica: Emanuelle Rosa

 

Jaiana Dutra. Foto: arquivo pessoal.

Como parte da programação comemorativa referente aos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil da jornalista Jaiana Garcia, formada há 13 anos.

Sua trajetória no jornalismo iniciou não exatamente como uma escolha, mas como uma oportunidade de cursar o ensino superior. Segundo ela, o jornalismo não era sua primeira escolha, mas sim Relações Púbicas. Ela conta que sua mãe teve uma participação especial nesse processo, pois na época que frequentava o cursinho ela sempre ressaltava que a filha deveria investir no aspecto comunicativo da sua personalidade e profetizou: uma carreira ligada a comunicação vai te trazer muito futuro.

A partir desse apoio, Jaiana conta que pensou em cursar Relações Públicas. Chegou a prestar vestibular na UFSM duas vezes, mas não passou. Na segunda vez fez vestibular para RP, o curso de Comunicação Social da UFN já existia, então resolveu fazer. Passou e foi cursar com a ideia de fazer vestibular no outro ano novamente para RP. Entretanto, Jaiana acabou se apaixonando pelo Curso e pela futura profissão.

A repórter relata que como veio de uma cidade pequena e conservadora, Caçapava do Sul, foi no Curso de Jornalismo que ela se abriu para diversas possibilidades. “Entendi que a minha vida poderia ser diferente daquilo já estipulado e previsto na minha cidade natal. Comecei a conviver com as diferenças, a respeitar a diversidade, conhecer novas realidades e ampliar a visão sobre a sociedade (desigual, hipócrita e preconceituosa). Literalmente, saí da bolha.” comenta Jaiana.
Além disso, conta que começou a gostar de arte, cinema e literatura, coisas que até então eram distantes para ela. “Muito mais do que a formação para exercer minha profissão, o curso me deu consciência social e olhar crítico, o que eu acho de extrema importância para qualquer jornalista.” complementa a jornalista.

Sobre seu período de formação no Curso, Jaiana conta que amava a disciplina de Estética com o professor Bebeto Badke e a disciplina de História, com a professora Roselaine Casanova. “Lembro até hoje, mesmo 13 anos depois de formada, das aulas deles. Dos filmes que assistimos, da sensação de indignação com as injustiças que apresentavam, das obras de arte apresentadas, dos trabalhos. Foram duas disciplinas muito marcantes. E, além disso, dois professores que eu amo e que são amigos até hoje.”, recorda.

Jaiana como apresentadora. Foto: arquivo pessoal.

Atualmente, Jaiana Garcia é repórter e apresentadora no Diário de Santa Maria e na TV Diário. Apresenta o Direto da Redação, programa diário com quatro edições ao vivo, faz reportagens para o Jornal do Diário, novo telejornal e ainda escreve para o site e o jornal impresso.

Foto: arquivo pessoal.

Para Jaiana, o momento atual do jornalismo é preocupante, pois estamos vivendo com a desinformação. “Vale mais o card enviado pelo WhatsApp dizendo que a vacina da covid-19 vai implantar um chip chinês nas pessoas do que as comprovações da ciência de que a única saída para o começo do fim da pandemia é a vacina.” afirma a jornalista. Segundo ela, o papel do jornalista é de extrema importância, “É nossa responsabilidade contrapor as notícias falsas, esclarecer os fatos e lutar contra as fake news. Ao mesmo tempo em que nosso trabalho de informar é tão precioso, principalmente nesse momento de pandemia, vejo a nossa profissão cada vez mais desvalorizada.” complementa a egressa da UFN.

O fato de poder mudar vidas por meio da informação, é o que Jaiana mais gosta no exercício da profissão. “Às vezes, parece algo tão simples para mim, mas para aquela pessoa é importante. A população é carente de ser ouvida e o jornalista está lá para ouvir, mostrar, cobrar, pedir e, por sorte, trazer soluções.” finaliza a jornalista.

Barbara Zamberlan acadêmica de jornalismo formada em 2010. Fotos: arquivo pessoal

Como parte da programação dos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta mais um perfil, a jornalista santanense Barbara Zamberlan. Formada em janeiro de 2010, Barbara comenta que desde jovem sempre teve habilidade com a comunicação e seu lado artístico era bem aflorado. 

“Quando eu tinha 13 anos, eu participei do concurso Jornalista por um dia da Zero Hora, um concurso que tínhamos que produzir textos. O meu texto foi escolhido, foi uma experiência bem impactante na infância”, salienta ela. Barbara conta sobre a identificação com Carlos Urbim, jornalista santanense que na época fez uma tour com as crianças na antiga Zero Hora. “Eu saí muito impactada e muito certa que queria trabalhar naquela redação”, acrescentou. 

A jornalista afirma que passar pela Agência CentralSul contribuiu muito para a sua formação, uma experiência na qual ela aderiu com maturidade. “Desde o início da faculdade eu queria muito estagiar, e a agência foi o primeiro contato com um ambiente mais próximo de um ambiente de trabalho, aprendi muitas coisas, uma das experiências que mais me impactou dentro do curso”, declara. 

Barbara em 2016 na pré-entrevista com a escritora Jout Jout.

No curso, o digital chamava sua atenção. Barbara recordou seu fascínio pelo laboratório da tevê, “eu fui apresentadora do unifra entrevista durante um tempo, e foi uma experiência muito legal, mas ao mesmo tempo, todas as experiências que me aproximavam do jornalismo digital sempre foram mais impactantes para mim, e ali já desenhava muito de um desejo de ter esse contato com o jornalismo mais dinâmico, mais rápido”. Ela também comentou sobre como esse interesse influenciou o seu TCC, “o meu TCC foi sobre o Twitter da Zero Hora, e eu lembro, que a minha análise foi uma crítica, porque o twitter era praticamente um feed de notícias, ele não respondia, ele não interagia, e eu desde nova já tinha aquela coisa mais crítica de que todos os ambientes mais dinâmicos, traziam para o jornalismo a possibilidade de estar mais próximo das pessoas”.

Na sua trajetória, trabalhou no Terra, na Zero Hora, na SEO lançou uma cartilha para jornalistas em 2012, exerceu o cargo de colunista na revista Donna, no Facebook trabalhou como Partner Manager de notícias e teve a oportunidade de conhecer os grandes jornais brasileiros e ter contatos com vários veículos. Atualmente Barbara trabalha no Spotify como Partner Manager com criação, hospedagem e distribuição de podcasts pela Anchor. 

Barbara já atuou como colunista no caderno Donna.

A egressa avaliou o papel do jornalismo na sociedade como: forte como sempre. “O jornalismo é mais importante do que nunca, se a gente enxerga a sociedade de agora, de todo mundo ter mais acesso, de todo mundo compartilhar a sua opinião, o jornalismo tem o papel de mostrar o que é fato, ainda mais nesse mundo do fato ou fake que vivemos hoje, eu não tenho dúvidas da importância fundamental do jornalismo hoje na sociedade”, salienta. 

Para Barbara, o jornalismo possibilita ela construir caminhos que não sejam tão tradicionais, “para ser jornalista não precisa ser a Fátima Bernardes para sentar na bancada do jornal nacional, claro que esse é o caminho mais óbvio que as pessoas pensam, mas o bom jornalismo a gente pode construir outros caminhos que tenham a ver com a comunicação porque o jornalismo abre portas”, finaliza a jornalista afirmando que foi o curso certo para ela, ainda que não tenha sido uma jornalista tradicional, foi o curso que deu a possibilidade dela experimentar outras coisas que permeiam a comunicação.

Na próxima terça-feira, dia 29 de junho, a série de Lives Jornalismo: Futuro do Presente terá como entrevistado Cristiano Dalcin, jornalista da RBS TV, em Porto Alegre. O bate-papo começa às 20h e pode ser acompanhado pelo Instagram do curso de Jornalismo da UFN @jornalismoufn.

Dalcin é jornalista formado pela UFSM. Começou a trabalhar em televisão na RBS TV Santa Maria e depois nas emissoras de Santa Cruz do Sul e Pelotas, antes de chegar em Porto Alegre. Teve passagens pelo SBT, Canal Rural e Record TV. Como repórter de rede no SBT RS, participou da equipe de criação do SBT Brasil com a jornalista Ana Paula Padrão, cobriu a Cúpula das Américas, encontros de países do Mercosul e a posse da presidente do Chile, Michelle Bachelet. No Canal Rural teve a chance de viajar pelo país e fazer coberturas de grandes feiras na Alemanha e na França. Desde 2020, está de volta à RBS.

O quê? Live ‘Jornalismo: Futuro do Presente’ com o jornalista Cristiano Dalcin

Quando? terça-feira, 29 de  junho, 20h

Onde? Instagram do curso de Jornalismo @jornalismoufn

Realização: curso de Jornalismo UFN sob coordenação geral da professora Sione Gomes

Produção: Glaíse Palma, Neli Mombelli, Rosana Zucolo

Contato: glaisepalma@prof.ufn.edu.br ou glaise@ufn.edu.br ou 98134.0157 (whatsapp)

Tiago Guedes. Foto: arquivo pessoal.

Como parte da programação dos 18 do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil do jornalista Tiago Guedes, formado há quase 15 anos. Conhecido pelos gaúchos que acompanham as notícias do estado pela televisão, Tiago conta que cursar Jornalismo não era sua primeira opção, pois ele estudava Química quando decidiu mudar de profissão.

Satisfeito com a troca, ele avalia o saldo positivo dessa opção: “O jornalismo me deu a inquietação, a vontade de falar com gente nova todos os dias e principalmente oportunidade de contar histórias que a vida de cientista não me proporcionaria”, relata fazendo um balanço dessa escolha de vida. A troca corajosa do rumo profissional foi o início de uma bem sucedida carreira de jornalista.

Sobre o tempo na faculdade, o repórter conta que o Curso de Jornalismo foi um norte para ele, além da base teórica e prática sobre comunicação. “Digo base no sentido de alicerce de uma construção, do aprendizado que é diário. O jornalismo tem novidade todos os dias. É o retrato da vida.” define Tiago.

Tiago na Arena do Grêmio. Foto: arquivo pessoal.

Mas o gosto pela prática, pela reportagem já aparecia nas disciplinas do curso de Jornalismo da UFN que mais se identificava. Ele relata que Rádio, Jornal e TV eram as que ele mais gostava, pois era ali que a profissão era visualizada. As aulas práticas o faziam sentir um jornalista de verdade. “mesmo que depois, no mercado de trabalho, se descubra que a realidade é bem mais dura. Fazer jornalismo diário não é tarefa fácil! Tem quem se acomode na redação, mas esse não é o meu lugar”, confessa Tiago.

Atualmente, o jornalista é repórter na RBS TV em Porto Alegre e começou na Sucursal em Alegrete no ano de 2007. No ano seguinte, trabalhou em Uruguaiana. Também passou pelas emissoras de Passo Fundo, Santa Cruz do Sul e Santa Maria pelo grupo RBS. Apenas entre 2011 e 2012 ficou fora da empresa, quando trabalhou em uma afiliada do SBT em Manaus.

Para Tiago, o jornalismo é essencial para a sociedade, “O jornalismo mostra sua importância todos os dias, inclusive quando as pessoas reclamam sobre o que veem, escutam ou leem. Isso significa que a comunicação funcionou, que a realidade de alguém impactou na vida de outro. Isso é jornalismo, um elo entre mundos, muitas vezes uma luz pra quem não tem mais esperança.” afirma o repórter da RBS.

Tiago em participação no Jornal Hoje. Foto: arquivo pessoal.

Sobre a profissão, o jornalista comenta que a sua motivação diária é a oportunidade que a profissão dá ao realizar algo novo todos os dias. “Tem colega que reclama da rotina de chegar na redação, pegar a pauta, juntar os equipamentos, sair e voltar com a reportagem. Para mim isso não é rotina, é quase um ritual em que fico pensando: o que nos espera na rua hoje? Vou me emocionar? Vou mudar a vida de alguém quando a reportagem for ao ar? Todos os dias o jornalismo faz a diferença.” complementa Tiago Guedes, afirmando:” Nossa profissão é linda e fundamental em todos os momentos, bons e difíceis que passamos. Reportar é documentar a vida.”

Nesta terça-feira, dia 08/06, ocorreu a segunda live da série Jornalismo UFN: Trajetórias e contou com a participação da jornalista Joyce Noronha Rodrigues. A série marca os 18 anos do Curso de Jornalismo na Universidade Franciscana e a cada duas semanas, às 18h, pessoas que fizeram parte do Curso participam como convidados.

Joyce graduou-se em 2011 e atualmente está na assessoria de comunicação da Prefeitura de Santa Maria. Entre 2013 e 2017 trabalhou no jornal A Razão e no jornal Diário de Santa Maria de 2017 até 2020, também atuou como repórter na Rádio Santamariense entre 2013 e 2014 e, ainda como estudante, foi assessora de comunicação dos Cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda do então Centro Universitário Franciscano (hoje UFN). Ela também fez parte da assessoria de comunicação da empresa CVI – Coca-Cola em 2010.

Na live realizada no Instagram do Curso de Jornalismo (@jornalismoufn) e apresentada pela professora e jornalista Carla Doyle Torres, a jornalista Joyce Noronha Rodrigues comentou que ficou emocionada com o convite e abordou vários assuntos, como a passagem pelo curso e alguns momentos marcantes na Universidade. Comentou também sobre sua carreira como jornalista e suas passagens por rádio e hoje na Prefeitura de Santa Maria.

Joyce comentou também como está sua rotina agora, como assessora de imprensa da Prefeitura, afirmando que foi uma grata surpresa a área de assessoria, e que possui muitas semelhanças com uma redação.

Para finalizar, Joyce Noronha Rodrigues respondeu alguns questionamentos feitos na live por seguidores do Curso e ainda deu algumas dicas para quem sonha em ser jornalista, como assistir ao filme Mera Coincidência, de 1997.

O vídeo está disponível no perfil do Curso de Jornalismo do Instagram, @jornalismoufn, para acessar e saber mais clique aqui.

Na próxima terça-feira, às 20h, ocorre a continuação da série Jornalismo: Futuro do Presente, também no Instagram do Curso, com a apresentação da professora e jornalista Glaíse Palma que entrevista Marcela Donini, editora-chefe do Matinal Jornalismo.

 

A nova temporada do Provoc[A]rte já está em seu terceiro episódio e conta com a participação de Zé Darci, pintor de tinta à óleo. Em Pelotas, Rio Grande do Sul, o pintor entrou em contato com o movimento negro na cidade e sentiu o chamado de trazer para suas obras, o protagonismo negro. Zé Darci integra em suas pinturas uma visão africanista, memórias e identidades através das cores e da textura.

O Provoc[A]rte é um programa laboratorial dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana que se aprofunda em questões pessoais e coletivas do mundo da arte, da cultura e do ser, produzido de modo remoto. Ele vai ao ar nas terças-feiras, pelo canal 15 da Net, na UFN TV, com reprise na quarta, às 02h05min e às 10h05min, no sábado, às 19h, e no domingo, às 19h30min, e na TV Câmara, nas sextas-feiras inédito às 21h30min, com reprise às 20h30min no sábado, e às 10h30min de domingo e segunda-feira. A primeira temporada, chamada Arte na Pandemia, está disponível no IGTV do Lab Seis.

O programa é produzido pelo Lab Seis e também pode ser assistido no canal do YouTube da UFN TV. É apresentado por Beatriz Ardenghi, com Nathalia Arantes no roteiro, Gabriel Valcanover na edição, Yorhan Rodrigues na direção de imagem, Raphael Sidrim como social media, suporte dos técnicos Alexsandro Pedrollo na gravação e Jonathan de Souza na finalização, e coordenação e direção da professora Neli Mombelli.