
Brilho nos Olhos e Direitos Garantidos: Crianças Protagonizam Videoinstalação na Feira do Livro
Quais são os momentos que garantem os direitos das crianças? A resposta é mais simples do que se possa imaginar.

Quais são os momentos que garantem os direitos das crianças? A resposta é mais simples do que se possa imaginar.

Panizzi, que é repórter da TV Papo do Esporte Clube Juventude, contou sobre sua trajetória acadêmica e profissional, desde a graduação até a atuação em uma equipe de comunicação esportiva.

A jornalista esportiva da RBS TV teve como tema de sua fala “Ressignifique-se: histórias para sua vida”

No decorrer dos dias da 52ª Feira do livro de Santa Maria, que ocorreu na Praça Saldanha Marinho uma busca recorrente de parcela de leitores era por histórias em quadrinhos

Entre os dias 22 de agosto a 06 de setembro ocorreu a 52ª Feira do Livro de Santa Maria.

Vindos de diferentes países da África, os participantes do programa Estudante-Convênio, que vieram se graduar na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), visitaram a 52ª Feira do Livro da cidade na última quinta-feira, 04 de setembro.

O formato traz a contação de histórias infantis por meio do áudio, explorando a paisagem sonora das narrativas que vão de poemas à livros completos.

A Universidade Franciscana esteve presente na Intercom Sul 2025, em que participaram pesquisadores e profissionais da Comunicação.

Em coletiva realizada na tarde de hoje, após a entrada dos estudantes para a prova do vestibular, a reitora da Universidade Franciscana, professora Iraní Rupolo, destacou a expressiva procura pelo vestibular de inverno, com ênfase nas áreas da saúde e no curso de Medicina.

A XVI Jornada Integrada do Meio Ambiente (JIMA) da Universidade Franciscana, ocorreu nos dias 4 e 5 de junho e o tema deste ano foi: “Mudanças climáticas: soluções, perspectivas e a casa comum”.
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).

Quais são os momentos que garantem os direitos das crianças? A resposta é mais simples do que se possa imaginar. Eles estão assegurados na brincadeira, no contato com a natureza, na alimentação saudável, no afeto e na expressão cultural.
O brilho nos olhos de mais de 15 crianças da Escola Municipal Educação Infantil (EMEI) Criança Cidadã, que estavam em uma videoinstalação no Espaço Infantil da Feira do Livro, encantou quem observava a atividade na sexta-feira, 29 de agosto. Os vídeos reuniam registros audiovisuais do cotidiano de escolas municipais. Ao se verem no vídeo de um minuto, as crianças vibravam. A emoção não ficou restrita aos pequenos: pais, familiares e representantes das instituições participantes também se comoveram.
A diretora da escola, Priscila Barbosa, destacou o grande significado da participação da instituição na Feira do Livro, evento que reúne importantes nomes do cenário literário. Para uma escola com menos de um ano de funcionamento, estar presente em uma feira desse porte representa uma conquista imensa e um passo importante no fortalecimento da educação e cultura. “A participação da escola no evento não só reforça o compromisso com a formação de seus alunos, mas também marca o início de uma trajetória de valorização da leitura e do conhecimento. A presença na Feira do Livro é um marco que será lembrado como um momento especial na história da escola.”, ressalta Priscila.
A proposta do vídeo teve o apoio do Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal (NTEM) que realizou uma oficina de vídeos voltada para o apoio e incentivo às produções audiovisuais nas escolas . A Semana Municipal da Educação Infantil, promovida de 22 a 29 de agosto no espaço da feira, teve como tema central “Infâncias em Movimento: Direitos das Crianças”. Durante a oficina, educadores, alunos e profissionais da área puderam explorar as ferramentas digitais e técnicas de produção de vídeos, com o intuito de criar conteúdo que promova a reflexão sobre os direitos das crianças e a importância da infância no desenvolvimento humano.

Além dos vídeos, as escolas também confeccionaram almofadas criativas e sustentáveis, feitas preferencialmente com materiais reaproveitados, que faziam parte do ambiente da exposição. Esses elementos proporcionaram uma experiência sensorial e acolhedora ao público, reforçando a ideia de aconchego e protagonismo infantil. Além da Feira do Livro, a exposição também foi montada no Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e no Museu de Arte de Santa Maria (MASM).
Matéria produzida por Pedro Barbosa Ossanes na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo, sob orientação da professora Neli Mombelli.

Na última quinta-feira, dia 2 de outubro, os estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) acompanharam uma palestra on-line com a jornalista Maria Eduarda Panizzi, repórter da TV Papo do Esporte Clube Juventude. Durante o encontro, Panizzi relatou sua trajetória acadêmica e profissional, desde a graduação até a atuação em uma equipe de comunicação esportiva.
A atividade foi organizada pelo Diretório Acadêmico de Jornalismo (DAJOR). Segundo a presidente do diretório, Andressa Rodrigues, a proposta do evento foi trazer a experiência de uma profissional que atua no jornalismo esportivo, área de interesse de muitos alunos do curso.
Durante o encontro, Panizzi relatou sua trajetória pessoal e profissional. Apaixonada por futebol desde a infância, escolheu fazer jornalismo com o objetivo de trabalhar nessa área. Em sua formação, acumulou experiências em diferentes veículos como o portal 90 Minutos, o Grupo RSCOM e o Grupo RBS. Maria destaca a importância dos estágios durante a faculdade: “As aulas são muito importantes e nos dão embasamento, mas viver o jornalismo na prática é indispensável para a formação de um jornalista.”
Em 2023, Panizzi aceitou o convite para integrar a equipe de comunicação do Juventude, decisão que, segundo ela, representou um dilema profissional. “Era uma escolha difícil entre a estabilidade do estágio (no Grupo RBS) e a paixão por atuar diretamente no jornalismo esportivo”, disse.
Atualmente, participa da rotina diária do clube, produzindo conteúdos para redes sociais, transmissões e bastidores, além de acompanhar viagens e competições. Entre as experiências marcantes, destacou coberturas de campeonatos de base e o acesso à Série A do Brasileirão. Panizzi também mostrou parte dos conteúdos produzidos com os jogadores para a TV Papo, destacando a liberdade criativa que recebe do Clube para fazer os conteúdos que ela deseja/acha interessante.
Na palestra, Maria Eduarda também falou sobre os desafios da profissão, especialmente no jornalismo esportivo de clubes, que exige dedicação integral, horários atípicos e resiliência diante das pressões da torcida. Ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas por mulheres no futebol, salientando avanços, mas reconhecendo a persistência de obstáculos culturais. Ao final, incentivou os estudantes a buscarem experiências diversas ao longo da formação, incentivando os alunos que desejam seguir o rumo do jornalismo esportivo: “Ser repórter de clube exige entrega, mas proporciona aprendizados únicos e inesquecíveis”.
Para os participantes, o encontro trouxe uma visão prática sobre o mercado de trabalho no jornalismo esportivo. Muitos se sentiram inspirados a prosseguir nesse caminho, com a certeza de que no final, seguir os seus sonhos vale a pena.

Ocorreu dos dias 22 a 26 de setembro de 2025, o Santa Maria Summit, na Gare da Estação Férrea em Santa Maria. O evento reuniu profissionais, acadêmicos, empresários e estudiosos dos principais setores da economia para imaginar o futuro da região através do desenvolvimento local, negócios e inovação.
Na quinta-feira, 25, o Santa Summit recebeu a jornalista esportiva da RBS TV, Alice Bastos Neves, para a palestra “Ressignifique-se: histórias para sua vida”. Durante o encontro, a comunicadora compartilhou sua trajetória profissional à frente do programa Globo Esporte e destacou os desafios enfrentados em sua vida pessoal. A comunicadora conta que, inicialmente, sonhava em ser bailarina, mas acabou redirecionando seus planos e se formou em Jornalismo pela PUCRS.
Natural de Pelotas, Alice destacou o papel fundamental da família em sua trajetória, carinhosamente chamada por ela de “os meus”. Mais do que a jornalista que aparece na televisão, ela se define como alguém que enfrenta e supera desafios ao lado das pessoas que ama. A apresentadora relata que uma das suas primeiras dificuldades surgiu ao descobrir a gravidez de seu filho Martin durante a cobertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Anos depois, ela refletiu sobre o quanto valeu a pena conciliar a gravidez com o trabalho. “Eu estava preparando o jantar para o Martin, um dia antes de viajar para Paris no ano passado, quando ele se aproximou do balcão e me disse para nunca parar de fazer o meu trabalho, porque ele amava o que eu fazia”, contou.
Apesar de ter participado de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo no Brasil (2014), Olimpíadas no Rio de Janeiro (2016), Mundial de Clubes (2017), Copa da Rússia (2018), Olimpíadas de Tóquio (2020), Copa do Mundo no Catar (2022) e Olimpíadas de Paris (2024), Alice destacou que a vida não é uma competição olímpica, mas sim uma jornada marcada por desafios e desequilíbrios. Ao receber o diagnóstico de câncer de mama enquanto se dedicava ao trabalho, ela revelou ter exercitado a resiliência. “Eu estava gravando uma paródia para o Globo Esporte, e apenas 30 segundos após receber a notícia, não pensei em nada, nem chorei, me mantive firme”, contou: “Só permiti a mim mesma chorar pela primeira vez durante uma ligação com toda a minha família, quando eles me disseram que iríamos enfrentar isso juntos.”. A jornalista relatou que enfrentou e superou o desafio com muita leveza: “Minha mãe raspou meu cabelo enquanto meu pai varria o chão e meu filho assistia. Depois, Martin me disse que queria dar um beijo na minha careca.”
A jornalista esportiva também contou sobre a quebra de barreiras como mulher em um ambiente majoritariamente masculino: “Quando entrei na área esportiva do Grupo RBS, eu era a única mulher. Hoje, somos várias, porque uma puxa a outra e sempre nos apoiamos.” A palestrante também reforçou sobre a importância de conhecer bem o público com quem se comunica diariamente: “Eu me reinvento a cada dia. Gosto de inovar, para manter a audiência viva. Às vezes, senhoras me param na rua para falar que não gostam de esporte, na verdade elas gostam de mim.” Alice ressaltou que a autenticidade, determinação e coragem são as chaves para qualquer vitória: “Estar no mesmo lugar não significa fazer sempre as mesmas coisas, precisamos transformar oportunidades em resultados.”
Ao final da palestra, a jornalista compartilhou um trecho de uma música que acompanha ela nos dias difíceis: “Eu ouvi muito durante meu tratamento. Ela diz que a coragem é o que mantém a mente sã, quando estamos a um passo de enlouquecer. É preciso coragem. A vida é muito boa e tem muita graça.”

No decorrer dos dias da 52ª Feira do livro de Santa Maria, que ocorreu na Praça Saldanha Marinho, ao observar a movimentação, uma busca recorrente da parcela de leitores era por histórias em quadrinhos, as famosas HQs. São histórias com narrativas que combinam imagens e texto em uma sequência.
Diante de muitas folheadas, ligeiras passadas de olhos ou até mesmo muitas HQs lidas em poucos minutos diante da banca, eram ações comuns antes da decisão de levar a revista ou não. Até mesmo a procura certeira, de já chegar com algo específico em mente, essa foi umas das muitas tardes na feira.
A banca Sebo Camobi esteve presente durante os 16 dias de atividade. Rafael Pohlmann, que trabalha no local, comentou sobre a procura de HQs se manter alta com o passar dos anos. Diferentes faixas etárias caminham pela feira em busca desse universo “comic”, um universo compartilhado por vários personagens fictícios, como histórias da Marvel ou da DC, ou ainda com personagens solos, como por exemplo, o Homem Aranha.
A busca por essas histórias tem uma faixa etária bem abrangente, vai desde adolescentes de mochilas andando em um pequeno grupinho à tarde, que acabam sendo atraídos por HQs mais infanto-juvenis como Turma da Mônica Jovem e mangás expostos na feira, até adultos passeando com a família e seus cachorros, que mesmo segurando uma térmica e a cuia do seu chimarrão, os colocam embaixo do braço e se aproximam da banca. Não há idade certa, são colecionadores, nostálgicos, ou até mesmo curiosos que acabam se deparando com a existência das revistinhas ao garimpar livros pela feira.

Entre os dias 22 de agosto a 06 de setembro ocorreu a 52ª Feira do Livro de Santa Maria. O evento, promovido na Praça Saldanho Marinho e com os espetáculos no Theatro Treze de Maio, teve o objetivo de celebrar os 120 anos de nascimento do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Esta edição contou com uma programação variada, incluindo atrações nacionais, apresentações musicais, peças de teatro e conversas com autores.
Os espetáculos do Livro Livre eram realizados no Theatro Treze de Maio durante todos os dias da Feira. Os convites eram retirados no dia de cada apresentação, na bilheteria, e a exibição começava a partir das 19h. Entre várias performances que passaram pelo palco do teatro, estiveram Letícia Wierschowski, escritora e roteirista brasileira, conhecida como autora do romance “A Casa das Sete Mulheres”; Nelson Motta, escritor, compositor e jornalista brasileiro, que realizou um bate-papo sobre os 80 anos de Elis Regina; o Espetáculo Érico – Um Solo de Clarineta interpretado pelo ator Rafa Sieg, onde conta um pouco das memórias de Erico Verissimo, autor de “O Tempo e o Vento” homenageado na Feira do Livro; e Thiago Lacerda, ator que interpretou o filme da obra de Verissimo.
As crianças também foram agraciadas com espetáculos infantis. Durante a semana, os ingressos eram destinados a alunos da Rede Municipal de Ensino de Santa Maria e, aos finais de semana, a retirada era livre ao restante do público. Entre as atrações, estavam Contos de Ananse, encenação onde quatro personagens percorrem o mundo contando histórias ancestrais da África e Em Busca da Amazônia, onde também quatro atores interpretam animais que cansados da vida cidade, decidem buscar um novo começo na selva.
Além disso, tiveram atrações da Feira Fora da Feira, conjunto de atividades descentralizadas da Feira do Livro, que leva a leitura para espaços públicos da cidade. Entre as atrações, houve troca de livros, oficina de quadrinhos e escrita, debates e exposições, em diferentes áreas da cidade.
Durante muitos anos, os espetáculos do Livro Livre eram realizados em um palco na Praça Saldanho Marinho. Neste ano, houveram reclamações das filas de espera para retirar ingressos e várias pessoas não puderam assistir por ser no teatro. Questionada sobre o assunto a secretária de Cultura da cidade, Rose Carneiro, explicou o porquê de as atrações do Livro Livre não serem mais realizadas na praça desde 2020. “Existem razões importantes para essa escolha, visto que o espaço oferece condições técnicas e de infraestrutura superiores às da Praça Saldanha Marinho, onde o evento era realizado anteriormente. Isso inclui a proteção contra instabilidades climáticas, garantindo que os eventos não sejam cancelados e que o público possa desfrutar da programação com conforto.” Ela ressalta que “A Secretaria entende a preocupação sobre a fila e a capacidade limitada do Theatro. A democratização do acesso se dá pela participação das escolas. Neste ano, praticamente todas as noites tiveram a presença de turmas de escolas públicas de EJA e Ensino Médio, algumas vezes de mais de uma escola.”
Durante a feira, a Universidade Franciscana esteve presente com a Nave de Histórias, um projeto de extensão que é promovido pelos cursos de Jornalismo, Design, Letras e Pedagogia. O projeto apresenta uma série de podcasts criados a partir de livros infanto-juvenis das autoras santa-marienses Onilse Noal Pozzobon, Vera Campos, Maria Rita e Maria das Graças Py. As histórias infantis foram contadas por meio de áudio, dentro de uma nave espacial, criada pelos alunos. As história estão disponíveis também no Spotify.


Bate-papo com Nelson Motta. Imagem Enzo Martins/ LABFEM





Vindos de diferentes países da África, os participantes do programa Estudante-Convênio, que vieram se graduar na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), visitaram a 52ª Feira do Livro da cidade na última quinta-feira, 04 de setembro. Este é o segundo ano em que o festival é visitado pelos alunos do projeto, sendo o primeiro em 2024, quando a UFSM passou a receber estudantes do programa.
Segundo a professora e coordenadora do programa em Santa Maria, Tânia Maria Moreira, o objetivo ao visitar a feira “é de que os alunos interajam com a comunidade brasileira. Estes estudantes têm o objetivo de fazer o exame Celpe-Bras, que testa a proficiência e o conhecimento em termos de uso da língua portuguesa envolvendo as quatro habilidades para que, uma vez aprovados e alcançado um nível intermediário, eles possam continuar estudando na universidade em 2026, nos diferentes cursos de graduação”.
O exame é realizado duas vezes ao ano e as expectativas para os 24 estudantes que visam o ingresso na UFSM são positivas. Donfira Rodolphe Koamnona, de 22 anos, é natural do Togo e veio estudar Engenharia Elétrica. Ele comenta que há diferenças no sistema educacional, como, por exemplo, a tecnologia que é mais avançada no Brasil. Entretanto, também ressalta que “tem bastante diferença cultural, mas eu me adaptei através da comida, da maneira de viver e todas estas coisas simples”.
Criado oficialmente em 1965, o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) é coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério da Educação (MEC) em parceria com Instituições de Ensino Superior em todo o país. Desde 1981, o Brasil também oferece bolsas de estudo para acadêmicos de países em desenvolvimento com os quais haja um acordo de cooperação cultural e/ou educacional para formação em cursos de pós-graduação por meio do Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG).
A Nave de Histórias deste ano apresenta uma série de podcasts criada a partir de livros infanto-juvenis das autoras santa-marienses Onilse Noal Pozzobon, Vera Campos, Maria Rita e Maria das Graças Py. O formato traz a contação de histórias infantis por meio do áudio, explorando a paisagem sonora das narrativas que vão de poemas à livros completos.


São 7 episódios de diferentes obras das autoras: o livro O Tatu Amigo, de Vera Campos; os livros A Bruxa Bruxilica e O Fantasminha Pluminha, de Onilse Noal Pozzobon; e 4 poemas do livro Poemas para Brincar, de Amélia Morcelli, Maria Rita e Maria das Graças Py.
A Nave está pousada na Feira do Livro no palco da praça para que os viajantes do mundo da leitura e do planeta do áudio adentrem nela e comandem a astronave dando play no episódio que queiram ouvir. Ela recebe visitação das 14h às 18h30 de segunda a sexta-feira. Nos sábados e domingos, o atendimento é das 10h às 18h30, até o dia 06 de setembro, último dia de Feira.


Gabriel Silva, de 4 anos, foi o primeiro a pilotar a Nave deste ano: “Vou voar para longe. Tchau papai!”
Nave de Histórias é um projeto de extensão da Universidade Franciscana e envolve quatro cursos de graduação. A turma da disciplina de Áudio para Mídias Digitais do curso de Jornalismo, ministrada pela professora Neli Mombelli, produziu os podcasts de contação de histórias. Em uma das unidades, o conteúdo trabalhado é storytelling. Foi então que os estudantes soltaram a voz e a imaginação para dar sonoridade às histórias dos livros infantis. Os roteiros, produção e locuções foram realizados por Andressa Rodrigues, Bruno Bertulini, Enzo Martins, Gabriel Deõn, Karina Fontes, Laura Pedroso, Luiza Fantinel, Rhuan Braga e Samuel Marques. O suporte técnico foi de Clenilson Oliveira.
Já os responsáveis para dar uma uma nova forma para a nave foram os estudantes do curso de Design Ana Clara Valadão, João Pedro Pires Carvalho e Julia Trevisan Kiling, com orientação dos professores Ciria Moro e Roberto Gerhardt, e suporte de marcenaria de Sandro Robert Rodrigues Vargas. A programação do painel de controle ficou por conta do professor do curso de Jornalismo Iuri Lammel. Ainda, se juntam ao projeto da Nave alunos do cursos de Letras e de Pedagogia, orientados pelas professoras Dulcineia Libraga Papalia De Toni e Talita Valcanover Duarte que, junto com alunos do curso de Jornalismo coordenados pela professora Glaíse Bohrer Palma, irão levar as histórias para escolas públicas e produzir podcast autorais desenvolvidos em salas de aula.
E para quem não puder embarcar na Nave de Histórias durante a Feira do Livro, pode acessar os episódios no Spotify, buscando pelo perfil Nave de Histórias.
Texto e Imagens: Neli Mombelli
A Universidade Franciscana esteve presente na Intercom Sul 2025, evento anual destinado ao aperfeiçoamento e troca de conhecimento entre pesquisadores e profissionais atuantes no mercado. Participaram do Congresso cursos de Comunicação de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Na programação do Intercom ocorre a Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom), que além de uma exposição, destina premiações aos melhores trabalhos experimentais produzidos exclusivamente por estudantes no campo da comunicação.

Os trabalhos que foram apresentados pelo curso de Jornalismo da UFN foram: “Vida Pós-Enchente”, de Michélli Silveira da Silveira que concorreu na modalidade de “Documentário jornalístico e grande reportagem em áudio e rádio”; “Produções cinematográficas dão espaço a narrativas invisibilizadas” de Enzo Martins da Silva que concorreu na modalidade “Reportagem em jornalismo impresso”; “Reverbe: Música autoral” de Rubens Miola Filho e Vitória Oliveira , que concorreu na modalidade “Programa laboratorial de TV” e “Nave de histórias” de Nicolas Morales (e toda turma de áudio para mídias digitais do primeiro semestre de 2024), que concorreu na modalidade de “Ficção em áudio e rádio”.
Para a professora de Jornalismo e orientadora de todas as produções indicadas, Neli Mombelli, serem selecionados para o Expocom é uma forma de mostrar que as produções da Universidade Franciscana são interessantes: “A gente tem laboratórios e disciplinas que geralmente atuam em conjunto, com produções muito boas, e ser selecionado atesta a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos”.
Já para o acadêmico de Jornalismo, Rubens Miola Filho, foi uma experiência enriquecedora. “Acho que esse tipo de evento é importante pra gente entender o nosso nível técnico, a qualidade dos nossos produtos em comparação com os de outras instituições” e completa ” É um ambiente muito interessante, cheio de trocas de ideias. Foi legal conhecer os trabalhos de outras instituições. Eu diria pra quem ainda vai participar, que não tenham medo. Participem, vão lá e defendam. É uma experiência que todo aluno de Jornalismo deveria ter. Traz um certo prestígio para o curso, claro, mas também agrega muito individualmente.”.
Em coletiva realizada na tarde de hoje, após a entrada dos estudantes para a prova do vestibular, a reitora da Universidade Franciscana, professora Iraní Rupolo, destacou a expressiva procura pelo vestibular de inverno, com ênfase nas áreas da saúde e no curso de Medicina. Questionada sobre o papel da inteligência artificial na formação acadêmica, a reitora foi enfática ao defender o uso ético e consciente da tecnologia, ressaltando que “quem deve gerir a inteligência artificial é a inteligência humana”. Professora Irani ainda lembrou que o avanço digital não pode obscurecer as urgências humanas como a dignidade e a empatia e convocou a comunidade acadêmica ‘a ser ponte, e não muro, no mundo em transformação’.

A reitora ainda ressaltou a importância de discutirmos na Universidade as questões climáticas e ligadas ao meio ambiente, não só na reflexão sobre o assunto, mas também em ações que impactem o coletivo. Para a reitora, o compromisso ecológico deve estar presente nas pequenas atitudes do cotidiano e também nos diálogos com órgãos públicos, outras instituições acadêmicas e o mercado, buscando construir uma consciência coletiva de responsabilidade ambiental. No embalo dos 70 anos da instituição, a reitora encerrou sua fala dizendo que acolher bem os novos estudantes é mais que protocolo, é missão.
Colaboração: Isadora Rodrigues

A XVI Jornada Integrada do Meio Ambiente (JIMA) da Universidade Franciscana ocorreu nos dias 4 e 5 de junho e o tema foi: “Mudanças climáticas: soluções, perspectivas e a casa comum”. O evento teve como objetivo incentivar o diálogo e o compartilhamento de práticas sustentáveis entre diferentes setores da sociedade, além de contribuir para as discussões da Conferência Municipal do Meio Ambiente de Santa Maria. A programação incluiu palestras, apresentações, cineclube e debates, com foco também na relação entre espiritualidade e cuidado ambiental, inspirada nas reflexões do Papa Francisco.
Uma das propostas da programação foi o Cine Clube Ecofalantes, com a exibição do documentário “A campanha contra o clima’, uma produção conjunta da Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suíça e Bélgica. Logo após a apresentação do vídeo, o coordenador da proposta e professor do curso de Direito, Márcio de Souza Bernardes, abriu um debate sobre as mudanças climáticas no planeta. Bernardes destacou a importância de reconhecer que a vida está sempre em mudança e que precisamos de políticas ambientais que vão além do imediato, adotando práticas sustentáveis para reduzir gases como o metano. Ele também ressaltou a urgência de combater a desinformação e enfrentar os desafios climáticos com conhecimento, ética e responsabilidade.
Além disso, o professor criticou a polarização política e a influência do capitalismo nas estruturas do Estado, que dificultam avanços ambientais. Ele alertou para o uso político do termo “comunismo” como um fantasma para desviar de debates e reforçou a necessidade de promover discussões baseadas em ciência e ética para formar cidadãos mais conscientes e preparados para agir pelo futuro do planeta.

Outro momento importante da programação da JIMA foi uma edição especial do Fé & Café com o tema “A preocupação com o meio ambiente envolve espiritualidade?”. A conversa reuniu a reitora da UFN, Iraní Rupolo, e a professora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática, Thais Scotti do Canto-Dorow, que destacaram a espiritualidade como parte do cuidado com a vida e com o planeta. O encontro reforçou a importância de unir fé, ciência e ética nas questões ambientais. A atividade foi promovida em parceria com o Instituto Franciscano de Espiritualidades e Humanidades (IFEH), a Arquidiocese de Santa Maria, a Pastoral Universitária e o grupo Jovens em Romaria.
A programação encerrou com um debate sobre o tema: “As contribuições do Papa Francisco para a questão do meio ambiente”. Participaram do momento o Pe. Rogério Alencar Ferraz de Andrade, secretário executivo da CNBB Sul 3, e o professor João Hélio Pes, do curso de Direito da UFN, com mediação do professor Márcio de Souza Bernardes. Durante o debate, se destacou a visão do Papa Francisco sobre a interdependência entre seres humanos e natureza, com a compreensão de que o planeta é um presente de Deus, que exige responsabilidade e cuidado com as gerações presentes e futuras. A comunidade acadêmica foi convidada a refletir sobre mudanças de comportamento, consumo consciente e práticas sustentáveis no dia a dia. Segundo o professor João Hélio cabe à universidade o papel de transformar essas ideias em ações, formando profissionais comprometidos com o cuidado da Casa Comum.
Colaboração de Isadora Rodrigues.