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Santa Maria, RS, Brazil

Brasil

O Jogo Sujo da CBF

O torcedor não é tolo, ele percebe o cheiro de mofo vindo das salas da CBF. Talvez seja hora de trocar os ternos por uniformes amarelos da seleção.

O que ficou das queimadas devastadoras de 2024

Em um dos anos mais críticos para incêndios no Brasil, Santa Maria enfrentou as consequências de uma onda de queimadas recordes que já devastou uma área maior que o Japão e afetou a qualidade do ar,

Rede Social X volta a funcionar no Brasil

A rede estava bloqueada no Brasil desde o dia 30 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Brasil é um estado laico?

A intolerância religiosa é o ato de discriminar, ofender religiões e agredir pessoas por conta das práticas religiosas e crenças.

A ilusão e o sonho acabaram

Eu errei. Confesso. Me iludi e iludi com quem conversei ou quem leu meus textos. Faz parte de quem vive e sobrevive ao futebol. Mas não chorei. É o esporte mais traiçoeiro que existe. Um jogo

Imagem: freepik

 Com o avanço das redes sociais e o consumo acelerado de vídeos curtos, fica a dúvida: ainda cultivamos o hábito da leitura? Cada vez mais distraídos por estímulos rápidos, parece que a leitura tem perdido espaço no cotidiano das pessoas, especialmente entre os mais jovens. A sensação é de que os livros foram deixados de lado, substituídos por telas que exigem pouca concentração e oferecem recompensas imediatas. Essa mudança de comportamento não acontece por acaso ela reflete transformações culturais, tecnológicas e sociais que impactam diretamente a forma como nos relacionamos com o conhecimento. Mas o que perdemos quando deixamos de ler?

 A substituição da leitura por conteúdos imediatistas pode gerar impactos significativos. A capacidade de concentração tende a diminuir, dificultando até mesmo tarefas simples do dia a dia, como ler um texto até o fim ou interpretar uma informação com profundidade. Além disso, a leitura é uma das principais ferramentas de desenvolvimento do pensamento crítico, da empatia e da criatividade. Quando deixamos de exercitar esses aspectos, corremos o risco de nos tornar menos reflexivos e mais influenciáveis.

A 6ª edição da “Retratos da Leitura no Brasil” em 2024 aponta que 53% dos entrevistados não leram nem mesmo parte de uma obra nos três meses anteriores à pesquisa. O número de não leitores verificado em 2024 representa um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao de 2019, que era a edição mais recente da pesquisa. Os dados do ano passado são os que apresentam o maior número de “não-leitores” na série histórica do levantamento, que começou em 2007. 

 Além dos fatores culturais e tecnológicos, é impossível ignorar a influência das desigualdades socioeconômicas na formação do hábito da leitura. Em muitos lares brasileiros, faltam livros, bibliotecas acessíveis e até mesmo tempo livre para ler, já que grande parte da população precisa lidar com jornadas de trabalho longas e condições de vida precárias. A leitura, nesse contexto, acaba sendo vista como um luxo ou algo distante da realidade. A falta de políticas públicas que incentivem a leitura e democratizam o acesso ao livro, contribui para que a leitura permaneça restrita a uma parcela privilegiada da sociedade.

 A perda do hábito da leitura no Brasil não é apenas consequência das novas tecnologias ou da preferência por conteúdos rápidos, ela também reflete uma realidade marcada por desigualdades sociais, falhas no sistema educacional e ausência de políticas públicas voltadas para o incentivo à leitura. Quando deixamos de ler, perdemos não só o contato com histórias, mas também com a capacidade de pensar criticamente, refletir sobre o mundo e desenvolver empatia. Reverter esse cenário exige um esforço coletivo: da escola, da família, do governo e também de cada indivíduo. Em tempos de excesso de informação e escassez de atenção, ler pode ser um ato de resistência  e de reconexão com nós mesmos.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

Sede da CBF. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O futebol brasileiro é paixão nacional, orgulho coletivo, parte do que nos define. Mas por trás do espetáculo em campo, existe uma realidade bem menos gloriosa e as últimas reportagens da Revista Piauí escancararam o que já era suspeita antiga: a Confederação Brasileira de Futebol virou um lugar onde os interesses pessoais valem mais que o esporte.

Sob o comando de Ednaldo Rodrigues, a CBF se envolveu em contratos milionários com advogados, acordos judiciais duvidosos e até relações preocupantes com figuras importantes do Judiciário. Parece mais uma novela política do que a gestão de uma instituição que deveria cuidar do futebol brasileiro.

Esses casos mostram um padrão: a CBF funciona como uma bolha de poder, onde a transparência é rara e a ética, quase inexistente. As pessoas mudam, mas o sistema continua o mesmo: viciado, fechado, distante da realidade dos clubes, dos jogadores e, principalmente, da torcida.

Enquanto isso, o futebol sofre. Os clubes menores penam, as categorias de base são deixadas de lado, e o calendário é feito sem o menor cuidado. O torcedor, que deveria ser o protagonista, vira apenas espectador de decisões que nunca o incluem.

Está mais do que na hora de exigir mudanças reais. O futebol brasileiro precisa de limpeza, responsabilidade e gente que ame o esporte mais do que os bastidores. Porque se continuar assim, não vai ser o juiz que vai apitar o fim do jogo, vai ser o torcedor, cansado de ser enganado.

O Brasil merece mais do que gols e títulos. Merece ética e pertencimento. O torcedor não é tolo, ele percebe o cheiro de mofo vindo das salas da CBF. Talvez seja hora de trocar os ternos por uniformes amarelos da seleção. 

Ednaldo Rodrigues é o atual presidente da CBF. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

Fumaça densa sob Brasília no Distrito Federal Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Em um dos anos mais críticos para incêndios no Brasil, Santa Maria enfrentou as consequências de uma onda de queimadas recordes que já devastou uma área maior que o Japão e afetou a qualidade do ar, saúde pública e o bem-estar dos moradores.

2024 foium ano alarmante para o Brasil no que diz respeito a incêndios florestais. Com mais de 208 mil focos registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) até outubro, os incêndios ultrapassaram os números totais de 2023, afetando a Amazônia e o Pantanal. Segundo o Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus, os incêndios liberaram 180 megatoneladas de carbono na atmosfera apenas entre janeiro e setembro. Esta onda de queimadas não se restringiu às regiões Norte e Centro-Oeste do país, pois sua fumaça densa foi transportada por correntes de ar até o Sul, atingindo cidades como Santa Maria, onde seus efeitos se tornaram evidentes.

Fumaça nos céus de Santa Maria

Céu ensolarado em Santa Maria após as fumaças. Foto: Cauã Fontoura/Labfem

Entre agosto e setembro, o estado chegou a ser classificado como “insalubre” pela agência IQAir. Para muitos moradores de Santa Maria, os efeitos das queimadas foram sentidos na própria respiração. A estudante de odontologia Maria Fernanda, 21 anos, relata o impacto direto em sua rotina. “Nos dias de fumaça intensa, evitei abrir as janelas do apartamento. Minha respiração ficou prejudicada, e, com rinite, foi ainda mais difícil. Tivemos semanas complicadas em que a fumaça encobriu o sol e tornou o ar quase insuportável,” conta. Ela reflete que os impactos atuais são reflexo da destruição causada pelo homem ao meio ambiente. “Precisamos agir com práticas mais sustentáveis; nossa intervenção na natureza precisa ser de cuidado, não de destruição,” completa.

Efeitos na Saúde Pública

Uso de máscara devido ao aumento das fumaças em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A situação em Santa Maria também se reflete nas estatísticas de saúde. De acordo com a secretária adjunta de Saúde, Ana Paula Seerig, setembro registrou um aumento significativo de atendimentos relacionados a problemas respiratórios, especialmente entre crianças. “Observamos uma procura maior por atendimento para sintomas como falta de ar, tosse e irritação nos olhos, embora não possamos associar diretamente as queixas à fumaça devido às mudanças climáticas sazonais,” explica. Ela destaca que, durante os dias mais críticos, a população foi orientada a evitar atividades ao ar livre, manter janelas fechadas e redobrar cuidados com hidratação e sintomas respiratórios, especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias preexistentes.

O meteorologista Gustavo Verardo, da BaroClima Meteorologia, explica que as correntes de vento conhecidas como Jato de Baixos Níveis foram responsáveis por transportar a fumaça das queimadas até o Sul do Brasil. “Esses ventos fortes de Norte a Sul trazem consigo grandes quantidades de fumaça. Quanto maior a área devastada, maior a concentração de partículas no ar,” ressalta. Verardo comenta que a presença de fuligem e outros materiais particulados na atmosfera agrava a qualidade do ar e gera uma “cobertura” que bloqueia a radiação solar direta, mantendo o céu escurecido em diversas cidades da região.

“Esse fogo é criminoso”, diz Lula sobre incêndios pelo país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que as queimadas que atingiram o Brasil são resultado de ações criminosas. “Esse fogo é criminoso. É gente que está tentando colocar fogo para destruir esse país”, afirmou, ao citar que em um mesmo dia foram registrados incêndios em 45 cidades do estado de São Paulo. Lula também apontou que 85% das propriedades afetadas no Pantanal são particulares. O que, segundo ele, reforça a necessidade de uma resposta mais rigorosa às queimadas ilegais. As declarações foram dadas durante visita a municípios do Amazonas que sofrem com os efeitos da estiagem. Na ocasião, representantes do governo federal assinaram o edital para obras de dragagens de manutenção nos rios Amazonas e Solimões.

O Governo disponibilizou R$514 milhões em crédito extra para combate às queimadas na Amazônia, o BNDES ( Banco Nacional do Desenvolvimento) reforçou as medidas de contenção com mais de R$400 milhões. O montante foi utilizado para apoio aos Corpos de Bombeiros dos estados da Amazônia Legal para compra de equipamentos, materiais e viaturas. 

Algumas medidas tomadas pelo Governo Federal foram punições mais rigorosas (o governo revisará os valores das multas para infrações ambientais e introduziu novas modalidades de sanções). Penas mais duras para incêndio ambiental ( o ministro Rui Costa afirmou que o governo estuda equiparar a pena para incêndios florestais à de incêndios em áreas urbanas). Novo fundo para biomas e proteção às populações indígenas. 

Além de Lula,  a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o chefe da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, também destacaram a possibilidade de ação criminosa para explicar as queimadas em todo Brasil.  “Tem uma situação atípica. Você começa a ter, em uma semana, praticamente em dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo, e isso não faz parte da nossa curva de experiência na nossa trajetória de tantos anos de abordagem do fogo. No caso do Pantanal, a gente estava tendo ali a abertura de dez frentes de incêndios por semana. No caso da Amazônia, nós identificamos o mesmo fenômeno. E em São Paulo não é natural, em hipótese alguma, que em poucos dias você tenha tantas frentes de incêndio envolvendo concomitantemente vários municípios”, declarou Marina Silva em uma reunião com o presidente Lula, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Orientações de Saúde e Prevenção

Para mitigar os efeitos da poluição decorrente das queimadas, o Conselho Federal de Química (CFQ) e especialistas em saúde recomendam medidas de proteção, como o uso de máscaras PFF2, especialmente eficazes para filtrar partículas finas e tóxicas. O CFQ também aconselha a instalação de purificadores de ar em ambientes fechados e a manutenção dos filtros do ar-condicionado. “Em áreas próximas às queimadas, a fumaça aumenta drasticamente a concentração de poluentes, o que impacta diretamente a saúde respiratória”, alerta o conselho no podcast “ QuinCast”, enviado à reportagem.
A professora de Enfermagem Liliane Alves Pereira reforça a importância dos cuidados com a saúde durante os períodos de alta poluição: “Evitar exposição ao ar livre, beber bastante água e manter ambientes fechados são atitudes cruciais para minimizar o impacto das queimadas na saúde.” Ela ainda alerta sobre o risco de asfixia e de agravamento de doenças respiratórias em indivíduos que já apresentam condições crônicas, como asma ou bronquite.

Confira dicas no infográfico


Fonte: Secretaria de saúde e Conselho Federal de Química (CFQ)
Produção própria

Dados do MapBiomas indicam que 70% da área queimada em 2024 era de vegetação nativa. Apenas em agosto, quase metade das queimadas do ano foi registrada, atingindo especialmente o cerrado e áreas de pastagens. Os incêndios, além de liberarem carbono na atmosfera, ameaçam ecossistemas inteiros e afetam a biodiversidade. Como muitos em Santa Maria podem observar, as queimadas deixaram de ser um problema apenas das regiões afetadas e se tornaram uma questão de saúde e de conscientização coletiva.

Loidemar Luiz Bressan, professor de Filosofia na Universidade Franciscana (UFN), analisa as queimadas como uma responsabilidade coletiva e uma crise ética sobre como tratamos o meio ambiente. “O antropocentrismo e o desejo de domínio sobre a natureza têm provocado um desequilíbrio com consequências graves. Este impacto é sentido por todos os brasileiros e afeta todas as formas de vida, não apenas no presente, mas também nas gerações futuras,” comenta. O professor sugere que cada pessoa pode e deve contribuir para reverter este cenário, adotando um estilo de vida mais sustentável e incentivando outros a fazer o mesmo.

Veja a seguir o debate sobre o impacto das queimadas na saúde no brasileiro.

Reportagem produzida por Laura Pedroso, Rian Lacerda, Luiza Fantinel e Karina Fontes na disciplina de Narrativa Multimídia, no 2º semestre de 2024, sob orientação da professora Glaíse Bohrer Palma.

Na manhã da última quarta-feira, 6 de novembro, os brasileiros receberam uma ótima noticia: Gabriel Bortoleto, aos 20 anos, foi oficialmente confirmado como piloto da equipe Sauber para 2025. Ele encerra um hiato de oito anos sem um brasileiro no grid da Fórmula 1, desde Felipe Massa pela Williams em 2017. Bortoleto será o primeiro brasileiro a disputar a F1 desde então. Sua jornada até aqui foi marcada por conquistas impressionantes e dedicação desde a infância. Inspirado pelo irmão mais velho, Enzo Bortoleto, Gabriel iniciou sua trajetória aos seis anos nos campeonatos de kart, onde logo se destacou, chegando a vencer o Campeonato Sul-Americano de Kart. Esses títulos o levaram à Europa ainda adolescente, onde competiu no WSK (World Series Karting) na Itália – torneio que também revelou pilotos como Lewis Hamilton e Max Verstappen.

Brilhou nas competições europeias, passando da Fórmula 4 Italiana para a FRECA (Fórmula Regional Europeia) e, depois, para a Fórmula 3. Em sua estreia na F3, no GP do Bahrein, o piloto conseguiu uma pole position e venceu a corrida principal, resultado comemorado até mesmo pelo seu empresário, o bicampeão da F1 Fernando Alonso, que o fotografou no pódio e postou em suas redes sociais.

Neste ano de estreia na F2, já conquistou duas vitórias, cinco pódios e duas poles, o que o coloca como líder do campeonato com 4,5 pontos de vantagem na frente de Isack Hadjar, piloto da Campos Racing.

A contratação de Bortoleto pela Sauber também coincide com a transição da equipe para a Audi em 2026, o que traz ainda mais expectativas para melhorias na equipe. Com a gestão de Fernando Alonso, o jovem talento brasileiro entra para a grid ao lado de Nico Hulkenberg.

Brasil volta ao automobilismo após 8 anos. Foto: Divulgação

A rede estava bloqueada no Brasil desde o dia 30 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A suspensão total do X no Brasil foi devido à plataforma não cumprir a determinação de indicar um representante legal no país em 24 horas, conforme solicitado em 28 de agosto.

No dia 27 de setembro, a empresa X comprovou ter atendido totalmente duas condições para a retomada das atividades: bloqueou perfis que espalhavam informações falsas e nomeou um representante legal no Brasil, conforme exigido pela legislação para o funcionamento de empresas estrangeiras. Após isso, a empresa pagou integralmente as multas pendentes, que somavam R$ 28,6 milhões.

A rede social X, em um primeiro momento, depositou o valor das multas em uma conta bancária incorreta. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o banco transferisse o montante depositado na Caixa Econômica Federal para a conta judicial do Banco do Brasil.

No tempo que o aplicativo ficou desativado, os internautas buscaram outras alternativas para continuar conectadas. “No início senti falta. Porque embora eu não usasse muito, entrava pra ver o que estava acontecendo. Eu achei outros aplicativos pra suprir ele, o que mais tenho usado é o BlueSky, mas não é a mesma coisa. Agora eu já me sinto bem menos viciada e parei de abrir toda a hora”, relata Luiza Tassinari, acadêmica de Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana.

A plataforma comemorou o retorno ao Brasil com a mensagem abaixo:

Mensagem do sistema X sobre a volta da rede social no Brasil. Imagem: X

O Internacional confirmou a venda da atacante Priscila ao América do México. A transferência é a maior transação da história do futebol feminino brasileiro e uma das maiores do mundo, com um valor aproximado de R$ 2,8 milhões.

Priscila foi artilheira da Libertadores 2023. Imagem: Staff Imagens/Conmebol

Além disso, garantiu o recebimento de 20% de valor em venda futura e receberá bônus adicionais conforme o desempenho da atleta.

Priscila é uma das grandes promessas do futebol feminino. Saiu de São Gonçalo do Amarante (RN) para entrar na história do Internacional. Aos 17 anos, ingressou nas categorias de base das Gurias Coloradas, onde conquistou o Gauchão e o Brasileirão Sub-17, além de ser bicampeã do Brasileirão Sub-20. No profissional, conquistou o Gauchão de 2021 e 2023 e, de forma inédita, a Brasil Ladies Cup de 2023.

O futebol feminino tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, com um número crescente de fãs se interessando e acompanhando o esporte. No entanto, no Brasil, essa modalidade ainda enfrenta grandes desafios em termos de valorização e investimento. Comparado ao futebol masculino, o futebol feminino recebe menos apoio financeiro e infraestrutural. Além disso, as condições de trabalho e os salários das jogadoras são significativamente inferiores aos dos jogadores, que desfrutam de melhores recursos e benefícios.

Essa discrepância reflete uma desigualdade persistente que precisa ser notada, para garantir que o futebol feminino receba o reconhecimento e o investimento que merece. Que possamos, cada vez mais, falar sobre grandes transferências como a da Priscila!

O domingo, 8 de setembro de 2024, marcou o encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris, que foram um espetáculo de superação e conquistas. O Brasil teve um desempenho histórico, conquistando sua melhor colocação em uma edição dos Jogos Paralímpicos ficando no top 5 do quadro de medalhas. Com 89 pódios, sendo 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o país superou a campanha anterior de Tóquio, onde havia terminado em sétimo lugar, com 72 medalhas.

Os atletas brasileiros se reuniram para foto na vila paralímpica. Crédito:  Alessandra Cabral/CPB

O destaque do Brasil nas piscinas foi Gabriel Araújo o “Gabrielzinho”, que conquistou três medalhas de ouro. Gabrielzinho tem focomelia, uma condição congênita que impede a formação completa de braços e pernas. Com seu desempenho espetacular, foi eleito pela principal rede televisiva da França como o grande nome dos jogos. Se tornou uma verdadeira celebridade em Paris, sendo carinhosamente apelidado de “dauphin” (golfinho). Além das conquistas na natação, o Brasil brilhou no atletismo, com 10 medalhas de ouro, e o judô surpreendeu ao conquistar quatro ouros nos últimos dias de competição. O atletismo fechou com 36 medalhas e a natação com 26 pódios, marcando as melhores campanhas do Brasil nessas modalidades. No judô, o país consolidou sua liderança com uma performance impressionante, destacando-se como uma das modalidades mais competitivas

Durante a cerimônia de encerramento dos Jogos, Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador de Paris 2024, fez questão de destacar a importância de Gabrielzinho e sua mensagem de inclusão: “Quando Léon Marchand fez toda a França gritar em uníssono cada vez que ele levantava a cabeça da água no nado peito, isso inspirou milhares de crianças a entrarem em um clube de natação. Quando o nadador brasileiro Gabrielzinho conquistou suas três medalhas de ouro, mudou, definitivamente, a forma como pensamos sobre a diferença e enviou uma mensagem poderosa a todas as pessoas com deficiência: o esporte também é para você. A cada aparição, a revolução paralímpica ganhou mais espaço. Este encontro entre atletas e torcedores ficará conosco para sempre, pois as emoções que vivenciamos nos uniram.”

Gabrielzinho, conquista o ouro nos 100m costas. Créditos: Alexandre Schneider/CPB

O fim dos jogos paralímpicos trouxe uma despedida marcante: o anúncio de aposentadoria de Phelipe Rodrigues, um dos maiores nomes da natação paralímpica. Aos 34 anos, Phelipe encerra sua carreira com nove medalhas conquistadas nas Paralimpíadas, deixando um legado gigante para a natação brasileira.

Um novo esporte, a escalada, será incluído nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028, aumentando o número de modalidades para 23 e mostrando o contínuo crescimento e diversificação do evento.

Adieu Paris! À medida que celebramos o incrível sucesso de 2024, estamos cheios de expectativa para o que vem a seguir. See you soon, Los Angeles! Mal podemos esperar para ver novas histórias e grandes conquistas na próxima edição dos Jogos!

O Brasil, país riquíssimo culturalmente e de proporções continentais, tem experimentado ao longo de sua história um crescimento populacional marcado por diferentes fases. Desde os primeiros registros históricos até os dias atuais, as diferentes regiões do país influenciaram diretamente diversos aspectos econômicos. 

Desde o início do século XX, o Brasil tem testemunhado um avanço significativo em sua estrutura populacional, refletindo transformações sociais, econômicas e políticas ao longo de décadas. 

Imagem: Freepik

Início do Século XX 

No início do século XX, o Brasil tinha uma população estimada em cerca de 17 milhões de habitantes. A urbanização começava a ganhar ritmo, principalmente nas capitais e nas regiões litorâneas. Entre as décadas de 1940 e 1970, o Brasil teve um grande crescimento populacional, caracterizado pela redução das taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida, o que resultou em um rápido aumento na população. Poderíamos tratar este caso como um “boom demográfico”. 

Anos 80 e 90

A partir dos anos 80, o país entrou em um período de transição demográfica, marcado pela diminuição das taxas de natalidade e pelo envelhecimento da população. A urbanização continuou a se expandir rapidamente, com grandes quantidades de habitantes migrando das áreas rurais para os centros urbanos em busca de melhores oportunidades econômicas. 

Imagem: Freepik

Século XXI 

No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes. Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. 

Fatores Determinantes

Vários fatores influenciam o crescimento populacional no Brasil, incluindo:

Taxa de fecundidade: Apesar da queda, algumas regiões do Brasil ainda apresentam taxas de fecundidade mais altas, o que impacta diretamente no crescimento populacional.

Migração: Movimentos migratórios internos e internacionais têm impacto na distribuição da população pelo território brasileiro.

Urbanização: O crescimento das cidades e a urbanização acelerada têm impacto direto na densidade populacional e nas condições de vida.

Produção própria / fonte IBGE

Século XXI 

No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes.

 Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. Embora as taxas de crescimento populacional tenham diminuído nas últimas décadas, o país ainda enfrenta desafios significativos relacionados à distribuição demográfica desigual e às disparidades regionais.

O crescimento populacional traz consigo uma série de desafios e implicações para o Brasil:

Infraestrutura: A demanda por infraestrutura urbana, como habitação, transporte e serviços públicos, aumenta com o crescimento populacional.

Educação e saúde: Garantir acesso adequado à educação e saúde para uma população em crescimento é crucial para o desenvolvimento social e econômico.

Sustentabilidade: O crescimento populacional impacta os recursos naturais e o meio ambiente, exigindo políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável. 

Imagem: freepik 

Perspectivas Futuras

As projeções demográficas indicam que o Brasil continuará crescendo. A implementação de políticas públicas eficazes, que promovam o planejamento familiar, a melhoria das condições de vida nas áreas rurais e a redução das desigualdades regionais, será essencial para enfrentar os desafios futuros.

Em geral, o crescimento populacional do Brasil é um fenômeno complexo que reflete não apenas as mudanças demográficas, mas também os desafios e oportunidades de uma nação tão grande e diversa e em constante transformação.

Para mais dados estatísticos e informações sobre a população brasileira acesse este link. 

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

A intolerância religiosa é o ato de discriminar, ofender religiões e agredir pessoas por conta das práticas religiosas e crenças. No império romano, os cristãos foram perseguidos e criminalizados. Isso indica que os atos de inflexibilidade a partir da crença religiosa de alguém não são acontecimentos novos na nossa sociedade. Um dado fornecido pelo antigo Ministério dos Direitos Humanos relatou que, de 2015 a 2017, houve uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas no Brasil. O número 100 do disque denúncia durante esse período, foi predominante nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A maior parte das vítimas de intolerância é composta por adeptos de religiões de matriz africana, segundo o Ministério dos Direitos Humanos.
As religiões de matriz africana estão presentes no Brasil desde os séculos XVI e XIX. De acordo com a Agência brasil, os casos de ataque às religiões de matrizes africanas aumentaram cerca de 270% só em 2021, com aproximadamente 244 casos, 160 a menos que em 2020. Documentos do IBGE revelam que cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil fazem parte de alguma religião africana. Tais documentos mostraram que em 2010, 0,4% da população eram de alguma religião africana, já em 2017 esse número alcançou 1% da população.

Cerimônia cultural da Umbanda. Imagem: iStock

Muitas pessoas acabam fazendo pré-julgamentos sobre algumas culturas e religiões, sem saber o real significado e como aquela religião age na sociedade. Desde os primórdios, temos conflitos culturais, políticos, por esporte e religião. E porque isso acontece? De acordo com a revista Portal da Comunicação, conflitos religiosos, ocorrem por sua maioria, por interesses além da própria religião. Entre esses interesses, temos interesses regionais por exemplo, onde uma cultura domina uma certa região, e acaba despertando ódio como no Afeganistão, de um lado não muçulmanos contra fundamentalistas radicais mulçumanos.

Perseguições, fanatismo e ideologia fazem parte de diversos aspectos no Brasil, a democracia por muitas vezes acaba dando espaço para conflitos. Diante disso podemos confirmar que estamos longe de um Brasil democrático quando o assunto é religião.

Acompanhe no infográfico abaixo as principais religiões no Brasil em 2020, segundo o Datafolha em 2020.

Fonte da informações: Religião Católica: Brasil Escola / Religião Evangélica: G1 / Sem religião: Instagram / Religião Espírita: Brasil Escola

Eu errei. Confesso. Me iludi e iludi com quem conversei ou quem leu meus textos. Faz parte de quem vive e sobrevive ao futebol. Mas não chorei. É o esporte mais traiçoeiro que existe. Um jogo que parecia simples, pelo menos antes de começar, já que, durante, o nervosismo tomou conta e o ar de que algo daria errado era nítido.

Uma Croácia tranquila sendo atacada por um Brasil que não ameaçava tanto. Muito por falta de criatividade, muito por falta de sangue nos olhos ou até mesmo vontade de estar em uma semifinal de Copa. Depender de um lapso de habilidade de um jogador não serve para uma seleção que tem 5 mundiais, mas foi assim o jogo.

Neymar resolveu. Ou parecia que tivesse resolvido. Em uma jogada brilhante, deixou até o goleiro para trás e abriu o placar. Gritos, comemoração, um sentimento que passou rápido com o único chute que a seleção europeia acertou na meta, e foi gol.

O momento da quase glória. Foto: reprodução/ Twitter

Um banho de água fria, que virou uma enchente com o apito final. Pênaltis. Quando é o teu time não é nada legal ou emocionante, é simplesmente horrível e sofrível. Rodrygo fez com que mais água gelada caísse sobre os torcedores brasileiros, errando o primeiro. Marquinhos completou o banho com a bola na trave. Croácia classificada.

O sofrimento estampado. Foto: reprodução/twitter

Agora só em 2026. Agora sem Tite. Agora, talvez, sem Neymar. Poucas certezas e muitas dúvidas caminham junto com a delegação brasileira depois da derrota. O ciclo pré-Copa já começou e o trabalho precisa ser forte, o hexa não pode escapar mais uma vez.