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“Desconstruindo” toma conta da Unifra nesta quarta

   “Desconstruindo – Precisamos falar sobre gente!”, este foi o tema do evento realizado pelos acadêmicos da disciplina optativa Publicidade e Gênero, ofertada pela primeira vez pelo curso de Publicidade e Propaganda da Unifra.  As ações

8º Interfaces: violência, diversidade e gênero

Na noite da quinta-feira, 25, o 8º Interfaces no Fazer Psicológico  uma roda de conversa – coordenada pela psicóloga Bruna Osório Pizzaro, abordou o tema “Violência, diversidade e gênero”. A psicóloga trouxe para os presentes uma conversa

Projeto da ONU “He For She” estimula igualdade de gênero

“Não seria uma questão de igualdade de gênero e sim de respeito”, reclama o estudante Leonardo Jordão, defendendo a ampla aceitação do respeito entre homens, mulheres, homossexuais, transsexuais e  bisexuais. Para ampliar este debate e marcar o dia

A diversidade de gênero em entrevista

As conquistas recentes como o reconhecimento do Estado perante uniões homoafetivas  mostram que há  uma maior flexibilidade para debater questões de gênero e identidade, que por muito tempo foram mantidos como tabu na sociedade. Mas entender

Professora da Unifra lança livro sobre as linguagens da mídia

A docente do Centro Universitário Franciscano, Najara Ferrari, lançou recentemente o seu livro, Gêneros: um diálogo entre Comunicação e Línguistica. O trabalho foi organizado também por Lia Seixas, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O livro

 

Hoje na Unifra. Fotos: Juliano Dutra e Juliana Brittes

 “Desconstruindo – Precisamos falar sobre gente!”, este foi o tema do evento realizado pelos acadêmicos da disciplina optativa Publicidade e Gênero, ofertada pela primeira vez pelo curso de Publicidade e Propaganda da Unifra.  As ações ocorrem durante esta quarta-feira, 24, no pátio do Conjunto III, com atividades didáticas, avaliativas e extraclasse.

 Proposto pelas professoras ministrantes da disciplina, Claudia Souto e Pauline Neutzling Fraga, o projeto teve como objetivo desenvolver ações que estimulem a reflexão dos acadêmicos e demais integrantes da comunidade estudantil sobre temas trabalhados em sala de aula durante o primeiro bimestre, como representações midiáticas de gênero, preconceito, violência contra a mulher, homofobia e transfobia.

  O trabalho foi solicitado com intuito avaliativo para a disciplina e, neste sentido, conta com concepção/planejamento, desenvolvimento/produção, promoção/divulgação e execução de todos os matriculados na disciplina. As atividades propostas serão variadas, incluindo bate-papo com profissionais, workshop com competição criativa, mostra fotográfica, desfile de moda, coquetel, atrações musicais e cabine Kombi Fotográfica.

Bate-papo no Desconstruindo o gênero

De acordo com Débora Lemos, acadêmica da disciplina, o evento foi desenvolvido como uma atividade de final de semestre. Com todos os aprendizados adquiridos e também para ser um convite para o resto do pessoal participar da disciplina, mostrar como são legais as temáticas abordadas. Ela conta que houve um bate-papo inicial com quatro convidadas para mostrar o conceito da mulher no mercado de trabalho, cada uma falando sobre sua função. “Não haverá ganhadores, apenas medalhas como “campanha mais ousada”, “melhor estratégia”, para simbolizar o evento. A proposta deu super certo, houve bastantes participantes e tivemos que abrir vagas extras”, afirma Débora.  

   Claudia Souto, uma das ministrantes da disciplina, explica que o evento foi proposto a partir de uma atividade em sala de aula, entre os trabalhos do bimestre. “Nós passamos a incumbência de se dividirem em grupos e cada grupo criar um evento para a disciplina, que abordasse as temáticas que discutimos na aula.” Ela relata que a ideia inicial era escolher apenas um evento, mas gostaram de todos, pois cada um teve sua individualidade, então juntaram todos e utilizaram uma estratégia de cada um. Claudia declara que a proposta é ir além da sala de aula, por isso a escolha em ser no hall do prédio 15, um espaço democrático, aberto e que mesmo as pessoas não inscritas no evento pudessem assistir.

“A atividade superou nossas expectativas, porque os alunos se envolveram muito, entraram em contato com os convidados e padrinhos por conta própria, alguns nós já conhecíamos mas não sabíamos a história e vivência deles”, conclui.

Por Agnes Barriles e Luísa Peixoto para ACS

Na noite da quinta-feira, 25, o 8º Interfaces no Fazer Psicológico  uma roda de conversa – coordenada pela psicóloga Bruna Osório Pizzaro, abordou o tema “Violência, diversidade e gênero”. A psicóloga trouxe para os presentes uma conversa clara e aberta sobre as diferenciações da sociedade em relação à questão de gênero desde o nascimento. Segundo ela, a ideia de gênero é iniciada ainda no útero das mulheres. “Por exemplo, eu estou grávida. Teve um dia em que fui até a sessão infantil para meninos em uma loja – porque todas as lojas tem essa divisão de gênero em suas sessões – para comprar uma roupinha azul. Quando cheguei no caixa, a atendente perguntou para quando era o menininho que estou esperando. Acontece que estou grávida de uma menina”, conta.

A diferença de gênero, segundo ela, está em tudo aquilo que a sociedade impõe – desde os primórdios até os dias de hoje. “Desde pequenos escutamos coisas ditas para meninas como “senta direito, você está de vestido, tem que sentar como uma mocinha” ou “mulher tem que se dar ao respeito sempre”, enquanto vemos pais e mães utilizando o sistema inverso para com os meninos. Ou seja, meninas são criadas para serem donas de casa recatadas e meninos para serem os predadores. Acerca disso é que vemos, por exemplo, mulheres repetindo discursos de ódio que, normalmente, seriam ditos apenas por homens e tornando isso uma violência para com elas próprias” argumenta Bruna.

A psicóloga trouxe também temas como o feminismo, mulheres que sofreram abortos (espontâneos ou não) e a vida de pessoas transexuais – refletindo sobre o papel dos psicólogos em tais situações. Ela conta que, inicialmente, não pensava em trabalhar com questões sobre gênero em uma clínica. Aos poucos pareceu cada vez mais pertinente a abordagem dessas temáticas.

“Não seria uma questão de igualdade de gênero e sim de respeito”, reclama o estudante Leonardo Jordão, defendendo a ampla aceitação do respeito entre homens, mulheres, homossexuais, transsexuais e  bisexuais. Para ampliar este debate e marcar o dia das Nações Unidas, comemorado dia 24 de outubro, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou no último mês de setembro o projeto “He for She” (Ele por ela).

O projeto busca incentivar a igualdade de gênero entre homens e mulheres. Na prática, propõe a participação ativa dos homens na luta do feminismo. Emma Watson embaixadora da boa vontade da ONU e principal ativista do projeto defendeu em seu discurso que o feminismo é “a crença de que homens e mulheres devem ter direitos iguais. É a teoria da igualdade política, econômica e social entre os sexos”.

Símbolo He for She.
Símbolo He for She.

Para a antropóloga e professora da Unifra, Morgana de Melo Machado, “He for She” está tentando trabalhar uma equivalência de direitos, uma quebra com a própria estrutura de positivismo, o modelo patriarcal, se fossemos pensar. “É importante para fugir da contemporaneidade, da ideia da submissão da mulher, um preconceito cultural”, destaca.

Existem diversas iniciativas e bandeiras no país e no Estado que têm buscado estimular o debate, como a Marcha das Vadias, Parada Livre da Região Centro do RS, Parada Gay, entre outros. A Marcha das Vadias, que existe desde 2011 em todo o mundo, também luta pela igualdade de gênero em detrimento ao não machismo. Manoela Azambuja participante da Marcha em Santa Maria diz que nas reuniões os participantes conversam sobre histórias do preconceito, casos importantes sobre discriminação e que ainda hoje existam mais mulheres participando efetivamente. Os encontros são abertos ao público e divulgados nas redes sociais.

O projeto espera conseguir incentivar um milhão de homens e meninos a participarem.Usando a hashtag heforshe em publicações você estará ajudando na divulgação da campanha pelo mundo.

 

Veja e ouça o discurso Emma Watson para a campanha He for She.

http://www.youtube.com/watch?v=CT9-CF3Wpmo

Por Laís Giacomelli para a disciplina de Jornalismo Online

 

Salão de atos lotado na noite de quarta-feira.  Foto: Karin Spezia - Laboratório de Fotografia e Memória.
Salão de atos lotado na noite de quarta-feira. Foto: Karin Spezia – Laboratório de Fotografia e Memória.

Gênero e Raça\Etnia na mídia foi o tema debatido na noite de quarta-feira no Salão de Atos do Centro Universitário Franciscano, 17 de setembro. A palestra foi ministrada pela coordenadora da Secretaria de Políticas para Mulheres do RS (SPM/RS), a jornalista Sátira Machado em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria e a Instituição Franciscana. Ela é parte do projeto Gênero e Raça/Etnia na Mídia: promovendo a autonomia e enfrentando a violência contra a mulher, por uma comunicação pública e plural, realizado por secretarias e outros órgãos do Governo do Estado, com diversas parcerias. Estão envolvidas no projeto, além da SPM/RS, a Secretaria de Comunicação, Fundação Cultural Piratini (TVE e FM Cultura), Rede Escola de Governo, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres.  O objetivo é a promoção de uma cultura igualitária, democrática e não reprodutora de estereótipos de gênero, raça/etnia, orientação sexual e geracional nos meios de comunicação. Sátira apresentou o projeto  que prevê um curso sobre a temática, além da elaboração de um livro sobre gênero e etnia na mídia, um guia para comunicadores e uma campanha de televisão e rádio que está sendo promovida pela TVE. “Existe uma raça com variantes que no caso é a etnia” explicou a jornalista ao referir a confusão conceitual que se dá entre os dois termos e as consequências que surgem em decorrência disso. O debate se estendeu até as 22h30min em torno  de assuntos como a imagem do negro, sexismo e homofobia. Logo após, foi aberto um momento para perguntas de estudante e comunicadores. A estudante de jornalismo, Lisiane dos Santos Fagundes, garantiu que a palestra foi agregadora. “É um assunto velho, sendo abordado de uma forma mais direta e dinâmica. Acho válido pensar nesse assunto, porém concordo em partes”, afirma. A necessidade de revistar os temas propostos  e sua repercussão social e cultural foi consenso entre os presentes na noite de quarta-feira.

SANTA CRUZ: A Unisc será sede da próxima palestra Gênero e Raça/Etnia na Mídia, que ocorrerá no dia 25 de setembro, às 19 horas, no anfiteatro do bloco 18, no campus-sede. Podem participar estudantes de Comunicação Social e cursos afins, jornalistas e outros profissionais de todos os veículos, empresas e instituições da região. As inscrições são gratuitas e serão feitas no local do evento.  Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (51) 3717-7320 e 3717-7383 ou pelo e-mail proext@unisc.br.

 

“Eu me tornei artista, em um primeiro momento, porque queria apresentar um corpo desprovido de gêneros.”

As conquistas recentes como o reconhecimento do Estado perante uniões homoafetivas  mostram que há  uma maior flexibilidade para debater questões de gênero e identidade, que por muito tempo foram mantidos como tabu na sociedade. Mas entender identidade de gênero  abrange  explorar não somente a expressão do corpo como também o comportamento. Dessa forma, é possível desconstruir a  intolerância que é  fruto de um preconceito embasado em teorias que já não servem mais para explicar o comportamento humano, e dar prosseguimento no raciocínio que entende  o gênero como performativo, ou seja, ninguém pertence a um gênero desde sempre. Seguindo essa corrente de quebrar a dicotomia sexo e gênero, Élle de Bernardini, 22 anos,  artista visual, performer e butoka explica detalhadamente como a produção de signos , a linguagem corporal  e o comportamento são vitais para desconstrução do conceito de dualidade sexual.

ACS – No trabalho, como se utiliza da linguagem corporal para contrapor o estereótipo de dualidade sexual (masculino e feminino)?

Elle- Eu sou uma artista visual com formação em dança, em Ballet Clássico e em Butoh, uma dança oriental japonesa. Para compreender a relação pessoal e profissional que tenho com o corpo é preciso voltar na minha infância. Desde criança eu já tinha traços andróginos, minha aparência sempre foi mais feminina do que masculina, o que acarretou no fato d’eu ter sido sempre confundido como sendo de outro sexo que não o meu de fato.

No Ballet Clássico, existe um treinamento especifico para cada gênero, homem e mulher, e devido a minha aparência e estrutura física ser mais feminina do que masculina, e por uma opção também minha, as professoras me treinaram como sendo uma bailarina e, inclusive, dancei na sapatilhas de ponta, o que não é permitido para homens, devido a estética própria da dança. Então minha relação com o corpo já parte desses fatores, das características físicas da infância, e do processo de treinamento do ballet feminino, o que contribuiu em muito para o desenvolvimento da minha musculatura feminina, em decorrência do treino ser especifico para mulheres, minha musculatura se desenvolveu como se fosse do corpo de uma mulher.

ACS – O que foi que a motivou virar artista visual  ?

Elle- Eu me tornei artista, em um primeiro momento, porque queria apresentar um corpo desprovido de gêneros, um corpo onde não se pudesse identificar o feminino e o masculino, um corpo andrógino literalmente, mas porque eu era assim. E acabei conhecendo o Butoh, esta dança japonesa, cujo pensamento do corpo é justamente o que eu tinha, o corpo como desprovido de gênero, um corpo como exemplo universal de corpo humano. Todo meu trabalho apresenta um corpo sem gênero, tanto que não nomeio personagens, não represento pessoas da vida real, sempre apresento a idéia do corpo humano, como algo transcendental e dotado de extremo potencial, a serviço dos sentidos e da arte. Meu trabalho é sui generis.Desde a minha infância, pelos fatores que citei acima, eu acabei construindo uma imagem de mim ao longo do tempo já diferente e sem gêneros. Como se isso fosse natural, e em mim é, de modo que minha arte é sobre outra coisa. Mas as aulas que eu ministro de dança Butoh seguem um pensamento não dualista, os alunos, independente do sexo, são levados a experimentarem o corpo deles como sendo algo uno, possuídos do feminino e do masculino, em igual medida de expressão. Neste sentido me aproximo mais do problema da dualidade de gêneros no meu trabalho.

ACS – O comportamento humano está diretamente associado a uma predeterminação do sexo?

Elle – Sou relutante em acreditar que, por essência o corpo humano esteja associado a uma dualidade de gêneros, mas parece que desde os primórdios da humanidade sempre houve o feminino e o masculino, e seus direitos e deveres específicos. Não há relevância para o desenvolvimento da sociedade, do humano, o fato de uns serem femininos e outros masculinos, penso que antes disso somos todos humanos, e o que importa na somatória final é o que somos por essência, o que une a todos, e não o que separa e fragmenta. O comportamento humano é em grande parte determinado pela cultura, e sim a nossa cultura ainda tende a reforçar o dualismo feminino e masculino desde a infância

ACS – Onde você pensa que está mais evidente a heteronormatividade na sociedade de hoje?

Elle – Penso que a forma como a sociedade foi criada, e como o sistema funciona é o que mais reforça a heteronormatividade. Todos os lugares públicos possuem dois banheiros, feminino e masculino, sempre é preciso se escolher com cautela qual dos dois usar (risos). Você tem que preencher fichas cadastrais e informar seu sexo, como se esta informação fosse de fato relevante para determinar alguma coisa a respeito do caráter de alguém. Sem contar o sistema militar, porque o alistamento de homens é obrigatório e o de mulheres opcionais? Porque homem é mais forte que mulher? Uma bailarina de alto rendimento pode ter um corpo muito mais forte do que um militar de carreira, e um corpo muito mais inteligente inclusive, por exemplo, então a força não pode ser critério. Defendo a idéia que não existe nada que você possa fazer para ser “aceito” se você não mudar suas ações. Se você quer ser aceito, se você quer ter os mesmos direitos do que o outro comece a agir como tal. O problema só vai ser resolvido, quando as próximas gerações já nascerem sem se preocupar com ele, já nascerem “livres” de gêneros, quando a mãe e o pai não exigirem que ela comunique a família em algum momento que ela é gay, como se o avesso disso, ser hetero, também necessitasse de comunicação.

“Porque homem é mais forte que mulher? Uma bailarina de alto rendimento pode ter um corpo muito mais forte do que um militar de carreira, e um corpo muito mais inteligente inclusive,”

ACS -Alguma vez interpretou algum personagem que desconstruísse esse conceito heteronormativo?

Elle: Já interpretei inúmeros personagens femininos, tanto no Ballet quando no teatro. Mas nunca um personagem cujo conflito fosse este, o de gêneros. Nunca fui convidada, também não aceitaria, porque acho sinceramente que a arte, tanto a dança como o teatro, e todas as outras formas de arte, não tem mais que se preocupar com isso, já se foi tanto falado disso na história da arte. Atrapalha e muito a dualidade de gêneros. Estou preocupada como artista e pessoa, não em fazer as pessoas pensarem sobre isso, porque isso não deve mais ocupar a nossa vida, todos são livres para gostarem de quem quiserem, para se envolverem sexualmente com quem quiserem. O fato d’eu gostar de homem e ser biológicamente um homem, não altera em nada o curso das estrelas, o nascer do sol, a bolsa de valores, os sonhos da minha amiga, não muda nada, só diz respeito a mim. Espero que no final desta entrevista, quem leu, possa dar um basta nisso, pare de levantar cartaz querendo ser aceito por sua sexualidade, porque não é assim que se consegue alguma coisa na vida, gostar de homem e mulher não torna ninguém em alguém.

 

 

A professora Najara Ferrari. Foto: arquivo

A docente do Centro Universitário Franciscano, Najara Ferrari, lançou recentemente o seu livro, Gêneros: um diálogo entre Comunicação e Línguistica. O trabalho foi organizado também por Lia Seixas, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O livro reúne uma coletânea de artigos dos mais importantes estudiosos do país com o intuito de promover um diálogo entre os campos da Comunicação e da Línguistica Aplicada sobre gêneros discursivo/textuais em todas as mídias.

O livro foi publicado pela editora Insular e está à venda no site. Foto: Divulgação

A coletânea reúne artigos dos gêneros nas mais diversificadas possibilidades, como a notícia sobre a popularização da ciência, a questão de gêneros de infográficos, enfoque de novas tecnologias os quais empregam gêneros jornalísticos e outros temas ligados à questão de Comunicação e Linguística Aplicada.

Najara Ferrari, doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), entende que o conceito de Linguística Aplicada como,”uma ciência social de estudos da linguagem de caráter interdisciplinar  como aponta Moita Lopes, e se preocupa em analisar/estudar o uso da linguagem em diferentes contextos sociais”.

A professora que ministra aulas no Centro Universitário Franciscano há aproximadamente dois anos, acredita que como esse livro é especifico e ele foi feito em um diálogo de duas áreas que estudam o mesmo objeto que são os gêneros. “Nenhum outro livro, até então, trouxe essas pessoas tratando do assunto a partir de seus objetos de estudo. Então, a contribuição é que tu tens ali a compilação da área da comunicação, de autores consagrados na análise de gêneros, ou que são vinculados as teorias que dão suporte a essas analises de gênero da Comunicação e da Línguistica Aplicada”, explica  a professora.