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Campanha arrecada tênis para prática de handebol feminino

Passos: movimento que se faz ao caminhar, levando um pé adiante outro. Para muitos, algo comum, para as crianças do projeto Polo Handebol HFSM, das escolas Marista Santa Marta e Perpétuo Socorro, uma tarefa árdua para

Jovens disputam etapa do JERGS 2015 em Santa Maria

Nesta terça-feira (28), acontece, em Santa Maria, mais uma etapa dos Jogos Esportivos do Rio Grande do Sul (JERGS). Os campeonatos que estão sendo organizados pela Assessoria de Esporte Educacional da 8° Coordenadoria Regional de Educação

A luta pelo futuro do handebol

2014. Quando você pensa nesse número, o que vem a sua cabeça? Isso mesmo, Copa do Mundo no Brasil. Futebol. Bola no pé. Gols, muitos gols. É normal que a palavra esporte seja sinônimo de futebol

Santa Maria: 850 atletas na XVIII Copa Mercosul de Handebol

Após cinco dias de competição, terminou no início da tarde deste domingo, 8 de setembro, a Copa Mercosul de Handebol.  A 18ª edição da competição foi promovida pela Liga Santa-mariense de Handebol em parceria com a

Passos: movimento que se faz ao caminhar, levando um pé adiante outro. Para muitos, algo comum, para as crianças do projeto Polo Handebol HFSM, das escolas Marista Santa Marta e Perpétuo Socorro, uma tarefa árdua para praticar o esporte que elas tanto amam.

O projeto é vinculada à equipe Handebol Feminino de Santa Maria (HFSM) e visa, principalmente, levar a prática do esporte para as comunidades mais carentes. O projeto se desenvolve em três escolas: Escola Marieta D’ambrósio, Escola Marista Santa Marta e Escola Perpétuo Socorro. Participam dos Polos, cerca de 50 crianças com média de idade entre 10 e 15 anos, que aprendem e praticam o handebol.  Os professores do projeto são formados em Educação Física e fazem trabalho voluntário. Eles não fazem seleção e, assim, todas as meninas que se inscreverem, terão a oportunidade de jogar e evoluir,  abrangendo quem tiver interesse nas comunidades.

Em cima disso, o HFSM promove uma campanha de arrecadação de calçados para a prática do handebol para as meninas do projeto. Muitas delas não tem um calçado para a prática, algumas utilizam até sapatilhas como tênis. Assim, a arrecadação tem o objetivo de arrecadar o maior número de pares de calçados esportivos para as meninas terem como praticar o esporte. A princípio, foram arrecadados 14 pares de tênis e, após todas as meninas serem atendidas, o restante, será doado para parentes das participantes ou alunos da escola que não participam do projeto.

Modelos de tênis para a prática do handeboll. As imagens foram fornecidas pela assessoria de marketing das Casas Eny.

Ainda, doações em dinheiro também são bem-vindas, pois qualquer valor a mais ajuda na conservação e na compra de calçados, caso os mesmos faltem. A numeração pretendida é do tamanho 32 para cima, mas o que for doado, será utilizado.

Quem quiser ajudar na campanha e com doações, basta entrar em contato com o professor e técnico do HFSM nos projetos das escolas Marista Santa Marta e Marieta D’ambrósio, Lucas Dias, pelo telefone (55) 99959-0430, ou email: dias.lucas1992@gmail.com

 

Integrantes do HFSM contam sobre a vitória na 22ª Copa Mercosul de Handebol. Foto: Juliano Dutra. Labfem

Nesta segunda-feira, 05, integrantes do time HFSM (Handebol Feminino de Santa Maria) deram entrevista ao programa Central do Esporte, contando sobre a vitória deste domingo, 03, na 22ª Copa Mercosul de Handebol. É o primeiro time feminino adulto de Santa Maria a ganhar a competição.

Os entrevistados foram a jogadora Juliana Segalla, o técnico do time Bráulio Kissner, graduado em design pela Unifra, e o auxiliar técnico Lucas Dias, graduado em Educação Física. Eles vieram acompanhados das medalhas, as quais mostraram orgulhosos.

Na final da competição, ganharam do Scuola Italiana, time do Uruguai, o qual haviam perdido na primeira fase. O HFSM contou com o apoio do treinador Alexandre Schineider, de Concórdia e meninas de outros times. Juliana Segalla contou que os intercâmbios de apoio ocorrem muito entre os times e, assim, formam boas parcerias.

A equipe do HFSM foi formada em 2012, com jogadoras que praticavam o esporte desde crianças, um sonho que já vem de anos.

O técnico Bráulio Kissner conta sobre os desafios que enfrentam. Diz que hoje é difícil ter um time de atletas que possam treinar. A equipe tem três ensaios por semana, um deles das 22h até a meia-noite, nas segundas-feiras. Muitas das jogadoras trabalham, é um time pequeno, mas elas resistem. A equipe busca apoio de patrocinadores, através da Lei do Incentivo ao Esporte, além de outros meios, para que as jogadoras tenham o menor gasto financeiro particular possível.

O projeto Polo

O Projeto Polo busca formar times de handebol feminino com meninas  em torno de 13 anos de idade, de escolas que atuam junto à periferia da cidade. Atualmente, o projeto está sendo executado nas escolas Marieta d’Ambrósio, Marista Santa Marta, e Instituto São José. Além disso, tem parcerias com as escolas Colégio Francisano Sant’Anna, Colégio Militar de Santa Maria e Colégio Fátima.

A equipe busca apoio federal para dispor de material, como chuteiras, para as crianças. Segundo os entrevistados, eles vão às periferias porque acreditam encontrar muitos talentos ali, – meninas que muitas vezes não recebem incentivo de outros meios. A proposta é fazer com que todas as crianças tenham oportunidade de jogar, salientando a necessidade de apoio às escolas. “É a sustentabilidade do handebol”, diz o professor Gilson Piber, que participou do bate-papo.

O programa Central do Esporte vai ao ar nas segundas-feiras a partir das 19h, na TV Unifra, canal 15 da Net, com reprise às 23h. Todos os programas também são disponibilizados no YouTube, no canal unifraonline.

Nesta terça-feira (28), acontece, em Santa Maria, mais uma etapa dos Jogos Esportivos do Rio Grande do Sul (JERGS). Os campeonatos que estão sendo organizados pela Assessoria de Esporte Educacional da 8° Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), e com a participação de escolas públicas, nas modalidades de xadrez, futsal, atletismo, handebol, basquete e vôlei, em categorias masculino e feminino.

Esta etapa, realizada no Centro Desportivo Municipal (CDM), ocorre a primeira fase da categoria de futsal infantil masculino, que abrange atletas nascidos entre 2001 e 2003. O campeonato vai até as 18h e tem a participação de, aproximadamente, 80 atletas apenas nessa categoria, segundo a organização.

Segue abaixo o cronograma completo de todas etapas

  • 05/05 – Futsal, juvenil, masculino, das 13h às 18h, nos ginásios A e D do CDM
  • 08/05 – Atletismo, infantil e juvenil, masculino e feminino, das 8h às 18h, no Centro de Educação Física e Despostos, CEFD, na UFSM
  • 12/05 – Futsal, juvenil, masculino, das 8h às 18h, nos ginásios A e D do CDM
  • 15/05 – Handebol, infantil e juvenil, feminino e masculino, das 8h ao meio-dia, no ginásio A do CDM
  • 15/05 – Futsal, juvenil, masculino e feminino, das 13h às 18h, no ginásio A do CDM
  • 22/05 – Basquete, infantil e juvenil, feminino e masculino, das 13h às 18h, no Colégio Militar
  • 22/05 – Vôlei, infantil e juvenil, feminino e masculino, das 13h às 18h, no Colégio Militar

Com informações da  Assessoria de Esporte Educacional da 8° Coordenadoria Regional de Educação

 

2014. Quando você pensa nesse número, o que vem a sua cabeça? Isso mesmo, Copa do Mundo no Brasil. Futebol. Bola no pé. Gols, muitos gols. É normal que a palavra esporte seja sinônimo de futebol no nosso inconsciente. Porém, quando isso acontece, é como se colocássemos para escanteio todas as outras modalidades esportivas que nos cercam e lutam para ter esse mesmo reconhecimento. O handebol, que parece tão distante de nós, mas que está aqui na nossa cidade, é um deles.

Equipe não desanima, apesar das dificuldades estruturais. Fotos de Pedro Lenz – Laboratório de Fotografia e Memória

No handebol, também há gols, em números bem mais elevados do que no futebol. A diferença é que a bola – um pouco menor do que a de futsal – fica na mão de quem finta o adversário em busca do arremate certeiro. Além do arremesso, há uma busca por mais investimentos e divulgação do esporte, que tem sido uma luta diária e constante na vida de alunos e professores da Escola Estadual Professora Margarida Lopes, situada no bairro Camobi, em Santa Maria.

 Infraestrutura precária

 O aluno Gabriel Rossatto, 17 anos, diz que a escola Margarida Lopes não oferece estrutura satisfatória para a prática do handebol. “Nós treinamos em uma quadra aberta; quando chove não podemos treinar. Temos que aproveitar quando tem sol”, observa. Para Rossatto, é necessário que se façam mais investimentos na parte estrutural do espaço destinado aos treinos da modalidade. “Falta estrutura mesmo, uma quadra coberta. Isso seria o mínimo”, assegura.

Já o atleta e aluno Cristefan dos Santos, 17 anos, considera que a escola é uma das melhores do Estado na modalidade de handebol e incentiva que alunos de fora também participem dos treinos e campeonatos representando o time, mas que há falta de investimentos provenientes do governo. “É pouco apoio por parte do governo. Falta ajuda com verbas, pois o governo é mais focado no futebol”, lamenta. Santos afirma que o handebol é um esporte em ascensão, e, por esta razão, a divulgação não é satisfatória. “Está sendo mais valorizado agora, antes ninguém via. Falta divulgação do nosso trabalho”, avalia.

O professor Tonetto acredita no potencial dos atletas.

O professor Leonardo Tonetto explica que os treinos são realizados em uma quadra de cimento, na praça em frente à escola. “A quadra é precária, treinamos no ginásio do Sest/Senat, mas as categorias de base treinam nessa quadra de cimento”, comenta. Tonetto conta que o trabalho é feito com bolas de segunda linha. “A escola viabiliza material para nós, mas é pouco, visto que trabalhamos com 20 a 25 alunos por treino e temos cerca de 15 bolas”, salienta. O professor esclarece que a quadra não possui as medidas oficiais, o que dificulta ainda mais o trabalho da equipe. “Esta é a grande precariedade do esporte em relação à escola”, avalia.

Passos futuros

 O handebol chegou ao Brasil durante a Primeira Guerra Mundial, por meio de imigrantes alemães, mas apenas em junho de 1979 é que foi fundada a Confederação Brasileira de Handebol. Por esse motivo, o esporte pode ser considerado recente e não possui tanta visibilidade na mídia como o futebol, por exemplo. Pensar em seguir na carreira de jogador profissional de handebol é complicado quando não há esta visibilidade, tão importante para a projeção da modalidade no meio esportivo. Por falta de investimentos, os sonhos de continuar e ter sucesso na carreira ficam mais distantes a cada dia.

Os alunos da escola lamentam que não haja projeção para a construção de uma carreira considerável no handebol, devido a fatores que não compete apenas a eles solucionar, mas demonstram grande interesse por seguir na área esportiva. “Eu quero seguir em frente por meio da Educação Física, pois dentro do esporte mesmo não há projeção alguma”, diz Rossato.

Santos conta que veio da cidade de Farroupilha e já passou por Caxias do Sul em busca de seu sonho de se tornar jogador profissional de handebol. “Eu vou tentando na medida do possível. Pretendo seguir na carreira, se der certo, talvez ir às Olimpíadas, Mundial… ou seguir na área da Educação Física também”, pondera.

 Pós-Jogos Olímpicos

 O professor Tonetto diz que a escola trabalha para incentivar os alunos a continuarem na carreira. “Temos feito muitos eventos para que os alunos possam ir para campeonatos e não precisem pagar alimentação, transporte e estadia no local”, comenta. A escola também conta com o apoio do Círculo de Pais e Mestres (CPM). “Conseguimos aprovar no Proesp uma verba que vai ser disponibilizada para que os alunos possam jogar o campeonato estadual da Federação Gaúcha de Handebol”, salienta.

Entretanto, Tonetto reconhece que a principal causa da cidade não ter equipes representativas no cenário nacional e estadual é a falta de apoio financeiro. “Hoje, no Brasil, a política é toda voltada ao futebol. Temos vários atletas de handebol, natação e basquete despontando, mas os governantes dão ênfase a esses esportes somente devido às Olimpíadas que ocorrerão no país. Passado isso, não teremos mais nenhum aporte financeiro e isso é muito triste para nós que trabalhamos na área”, finaliza.

 

Por Eveline Grunspan, Luisa Neves, Michelli Taborda, Naion Curcino, Rodrigo Lorenzi,  acadêmicos do curso de Jornalismo.

Final da categoria masculina disputada no último domingo. Foto: Gabriel Haesbaert. Laboratório Fotografia e Memória.

Após cinco dias de competição, terminou no início da tarde deste domingo, 8 de setembro, a Copa Mercosul de Handebol.  A 18ª edição da competição foi promovida pela Liga Santa-mariense de Handebol em parceria com a Federação Gaúcha de Handebol e  Prefeitura de Santa Maria. Os jogos foram realizados nos ginásios do Centro Desportivo Municipal (CDM) e do SEST/SENAT.

A competição contou com o envolvimento de cerca de 850 atletas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Uruguai, distribuídos em 48 equipes nas categorias adultas, cadetes, mirins e infantis, masculinas e femininas. Entre os ganhadores, Isabel Spies, 29 anos, treinadora e jogadora do Apahand/UCS/ Fátima Saúde está satisfeita com a vitória da equipe em três categorias femininas.

O Presidente da Federação Gaúcha de Handebol, Iradil Antonello, defende a importância da edição 2013 da copa, um ano marcante para a cidade. “Com o acidente em Santa Maria ficamos em dúvida sobre a participação dos atletas, mas a copa está se tornando a melhor de todas as dezoito já ocorridas. Nunca tivemos uma copa com tanta gente espalhada na cidade de Santa Maria”, argumentou.

“É uma competição que veio para ficar, são 18 anos sem interrupção. O apoio da Prefeitura junto com a Federação e a Liga Santa-Mariense é importante. Com a agregação destas entidades, a Copa se tornou este sucesso todo, de arquibancadas cheias e equipes vindas de fora”, ressaltou o secretário de Município de Esporte e Lazer, Erony Paniz Junior.

 

Veja a classificação dos campeões de 2013:

 

Categoria adulto

Feminino
– 1º lugar – UCS, de Caxias do Sul
– 2º lugar – Santa/Feevale, de Novo Hamburgo
– 3º lugar – Layva/Scuola Italiana*, do Uruguai

Masculino

– 1º lugar – Videira, de Santa Catarina
– 2º lugar – Itajaí, de Santa Catarina
– 3º lugar – Caçador, de Santa Catarina

Categoria cadete

Feminino
– 1º lugar – Capão da Canoa, de Capão da Canoa
– 2º lugar – Malvin, do Uruguai
– 3º lugar – Santa/Feevale, de Novo Hamburgo

Masculino

– 1º lugar – Colégio Militar, de Santa Maria
– 2º lugar – Recreio da Juventude, de Caxias do Sul
– 3º lugar – Santa Rosa, de Santa Rosa

Categoria mirim

Feminino
– 1º lugar – UCS, de Caxias do Sul
– 2º lugar – SGNH, de Novo Hamburgo
– 3º Lugar – Recreio da Juventude, de Caxias do Sul

Masculino
– 1º lugar – Recreio da Juventude, de Caxias do Sul
– 2º lugar – Colégio Kennedy, de Porto Alegre
– 3º lugar – Margarida Lopes/ASH/Sest-Senat A

Categoria infantil

Feminino
– 1º lugar – UCS, de Caxias do Sul
– 2º lugar – Santa/Feevale, de Novo Hamburgo
– 3º lugar – Santa Doroteia, de Porto Alegre