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Seminário vai discutir a prevenção do câncer de mama

Outubro Rosa: com o objetivo de alertar os profissionais da Saúde da Atenção Primária para a prevenção do câncer de mama, a Prefeitura de Santa Maria promoverá um seminário na próxima quinta-feira, dia 31 de outubro,

Carnaval da rua 2015: como não perder a “folia”

A Secretaria Municipal de Cultura de Santa Maria divulgou na manhã desta quinta-feira, 12 de março, a Programação Oficial do Carnaval de Rua  que acontecerá da sexta feira, 13 ,a domingo, 15, na Avenida Liberdade, a partir das 20h.

Unifra faz treinamento para prevenção de incêndio

Nesta quarta-feira, 19, aconteceu mais um treinamento de fuga de emergência da Brigada de Incêndio do Centro Universitário Franciscano. A simulação de evacuação foi realizada nos prédios 13 e 14 do conjunto III, na Rua Silva

Câncer: é possível prevenir

A construção do conhecimento que temos, hoje, sobre o câncer é diferente de alguns anos atrás. Se antes a doença era vista como incurável ou até mesmo uma desgraça para o portador, atualmente, ainda que grave,

Parceria Amor-Exigentinho se volta para o atendimento infantil

A prevenção, conscientização contra o uso e abuso de drogas numa atuação que se volta ao apoio e orientação aos meninos e meninas que têm um histórico familiar de dependência química é o foco do projeto

Entrevista: até onde o humor nos leva no trânsito?

Para a especialista Salete Romero,  atrás do volante o motorista se sente mais poderoso. Foto: arquivo. Em entrevista a Agência Central Sul, a especialista em Psicologia do Trânsito, Salete Romero, fala sobre agressividade no trânsito, os

Passados 8 meses do decreto estadual de calamidade pública, o executivo municipal se mobiliza para frear avanço da pandemia. Fotos: João Alves (PMSM)

O primeiro caso positivo de coronavírus em Santa Maria ocorreu em 21 de março de 2020. Foi de um homem que adquiriu o vírus em viagem para Joinville, em Santa Catarina. Comparada com o estado do Rio Grande do Sul, que teve o primeiro caso confirmado no dia 10 do mesmo mês, na cidade de Campo Bom, nota-se que a pandemia não demorou a chegar no quinto maior município do estado. De lá para cá, diversas medidas, ações, decretos e protocolos foram e estão sendo tomados para que a disseminação da covid-19 seja freada.

Em conversa com o chefe de gabinete da Secretaria de Município de Santa Maria, Matheus Marafiga, uma das principais medidas adotadas pelo executivo no combate à disseminação do coronavírus foi a criação do Centro de Referência Municipal da Covid-19. Trata-se de um local em que a Prefeitura reuniu uma equipe de multiprofissionais com o objetivo de centralizar informações e decisões para minimizar o avanço do vírus no Município. Vale destacar que o Centro não é um local para atendimento à população, e sim um espaço onde a Vigilância em Saúde e demais profissionais possam atuar para melhor definir fluxos, organizar dados, discutir casos.

O Secretário de Saúde, Guilherme Ribas, conta que além do Centro de Referência, também foi criado o Comitê Estratégico de Covid-19. “É no Comitê onde são tomadas as decisões sobre as medidas de combate à covid. Conta com a presença da Secretaria de Saúde, da Casa Civil e da Controladoria. Recebemos os protocolos com todas as orientações do Ministério da Saúde e buscamos adaptá-los para nossa realidade”, destaca Guilherme.

Equipe atua na fiscalização do cumprimento da legislação protetiva

Em relação às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) foram realizadas alterações na legislação sanitária para os atendimentos dos serviços de saúde, onde, além de contar com a utilização obrigatória dos equipamentos de proteção individual, também foi alterado os fluxos de trabalho dos servidores, a maneira como são realizados os atendimentos nos locais e adotado o distanciamento social. Todos os profissionais receberam os EPIs da Superintendência Administrativa e Financeira, que faz parte da Secretaria de Saúde.  Além dessa Superintendência, a Secretaria também conta com outras três. São elas: Superintendência de Atenção Básica, que cuida das questões relacionadas às unidades de saúde, Superintendência Especializada que trata de questões hospitalares e do pronto atendimento e a Superintendência de Vigilância em Saúde.

Sobre os testes RT-PCR para covid-19, quem realiza a aplicação e disponibiliza para a população é o município, porém a aquisição é feita via verba do Ministério Público do Trabalho (MPT-RS). Segundo o Chefe de Gabinete, se fez todo um termo de cooperação entre os órgãos e a Secretaria de Saúde por parte da Prefeitura, para o recebimento dos testes e valores para compra de EPIs. Ainda sobre a aplicação dos testes, o único local que os realiza é a Unidade de Pronto Atendimento, a UPA. As Unidades Básicas de Saúde fazem o acolhimento dos pacientes e os encaminham para lá, onde, dependendo dos sintomas, são realizados os testes e as internações.

Outra iniciativa foi a criação do Disque Covid, por meio do número (55) 3220-0390. Através do telefone, a pessoa entra em contato com o Centro Covid e é inserida no sistema como caso suspeito. Conforme disponibilidade, o Centro Covid entra em contato com a pessoa para realizar o agendamento do teste, que pode inclusive ser feito na casa da própria pessoa. Além disso, por meio da Coordenação de Atenção Psicossocial da Secretaria de Saúde, a Prefeitura disponibiliza, via telefone (55) 3219-2333, acolhimento e orientação aos santa-marienses em saúde mental. O objetivo é acolher, prevendo ansiedade e agitação entre a população diante do isolamento social devido à COVID- 19.

Patrulha da Máscara atuando na cidade.

Junto aos esforços da Secretaria de Saúde, outros repartimentos da Prefeitura também atuam no combate, como a Secretaria de Meio Ambiente, através das sanitizações de locais públicos como ruas, avenidas, praças e pontos de ônibus, e também por parte das equipes de fiscalização da Guarda Municipal, que recebem denúncias da população e também fiscaliza o cumprimento dos decretos no comércio. Também existe a colaboração da Secretaria de Gestão e Modernização, por meio da Patrulha da Máscara. Ela é uma iniciativa que tem como objetivo orientar a população sobre higiene, distanciamento e o uso da máscara de proteção. Os servidores percorrem pontos de maior concentração de pessoas e realizam uma fiscalização educativa, abordando e orientando as pessoas sem máscara ou utilizando a mesma de forma incorreta.

Na última atualização do boletim epidemiológico da Prefeitura de Santa Maria, a Secretaria de Saúde confirmava 6.878 casos positivos de coronavírus e 1.284 casos suspeitos. Outra informação é o número de óbitos que chegou a 106, e o de curados que chegou a 6.349 casos. Todas as informações são divulgadas diariamente no site da Prefeitura, pelo link http://www.santamaria.rs.gov.br/coronavirus/.

Matéria produzida na disciplina de Jornalismo Científico
Foto: Arquivo/Prefeitura

Outubro Rosa: com o objetivo de alertar os profissionais da Saúde da Atenção Primária para a prevenção do câncer de mama, a Prefeitura de Santa Maria promoverá um seminário na próxima quinta-feira, dia 31 de outubro, das 13h às 17h30min, no auditório da Escola Municipal de Aprendizagem Industrial (EMAI), encerrando as atividades do Outubro Rosa na cidade.

A enfermeira Sandra Helena Barros fará uma palestra com o tema “Cuidados paliativos: vamos falar sobre isso?”. Também a enfermeira Rosenara Penna e a doutora Jocimara Fernandes farão um relato das experiências sobre como é a atuação profissional no serviço de referência de Saúde da Mulher.

O seminário busca conscientizar os profissionais sobre a importância sobre a importância de incentivar a mulher a realizar os exames de prevenção”.

Quem quiser participar do evento deverá realizar a inscrição antecipadamente (para profissionais atuantes na Rede Básica neste site, e para acadêmicos e residentes aqui).

PROGRAMAÇÃO

13h às 13h30min: Credenciamento

13h30min às 14h: Mesa de abertura

14h às 15h30min: Palestra “Cuidados paliativos: vamos falar sobre isso?”

15h30min às 16h: Coffee Break

16h às 17h30min: Atuação profissional no serviço de referência de Saúde da Mulher: relato de experiência

17h30min: Encerramento

Fonte: Assessoria de Comunicação da PMSM

 

Dezembro Vermelho é o nome dado no Brasil a campanha do mês de prevenção à doenças sexualmente transmissíveis. Em Santa Maria são realizados gratuitamente testes no Ponto de Referência de Testagem na Rua Riachuelo, nº 364, esquina com a rua Pinheiro Machado.

O folder ao lado, que ilustra as principais informações sobre a realização dos testes na cidade, foi produzido por duas alunas do 6° semestre do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano (Unifra) na cadeira de Projeto de Extenção em Comunicação Comunitária.

Ana Carolina Dias e Mariana Fonseca tiveram a intenção de, no folder, dar total ênfase às informações relacionadas aos testes, a principal medida de apoio a campanha tomada pelo município, conforme explica Mariana.

“Ficamos surpresas porque não sabíamos que era tão alto o índice de aids em Santa Maria e no Brasil. E realmente não é muita gente que conhece e que toma precaução sobre isso, então é bem importante informar. Ficamos felizes por este trabalho”; conta Mariana Fonseca.

As estudantes pensaram em algo para chamar atenção. Mariana Fonseca conta que elas perceberam que o lacinho da campanha parece com o ponto de referência do GPS Google Maps, então elas uniram os dois para fazerem referência ao ambulatório que disponibiliza o teste. Veio delas a ideia de chamar o local de “Ponto de Referência de Testagem”, já que a antiga Casa 13, está em processo de reinstalação e adaptação ao novo local de atuação e não possui nome definido ainda. É importante ressaltar que o local também ainda não possui fachada.

Após a realização dos testes o município de Santa Maria caiu 84 posições no ranking nacional dos casos de HIV.

Além da mobilização de incentivo para que a sociedade realize o teste com a distribuição dos folders no calçadão do Centro da cidade no dia 1° de dezembro, também foram promovidas palestras no Centro Universitário Franciscano e no Calçadão e um cine debate no Shopping Praça Nova nos dias 1° e 2 de dezembro.

No site da prefeitura de Santa Maria encontra-se diversas matérias sobre a campanha Dezembro Vermelho na cidade.

Todas as ações realizadas são parcerias entre a prefeitura municipal e diversos órgãos públicos e privados da cidade, como a Pastoral da Aids, a ONG Igualdade, a Residência Multiprofissional da Unifra, setores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Shopping Praça Nova Santa Maria.

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Bloco carnavalesco chama atenção para a importância de prevenir as DSTs. Foto: arquivo prefeitura

A Secretaria Municipal de Cultura de Santa Maria divulgou na manhã desta quinta-feira, 12 de março, a Programação Oficial do Carnaval de Rua  que acontecerá da sexta feira, 13 ,a domingo, 15, na Avenida Liberdade, a partir das 20h. Os ingressos estão sendo comercializados a R$ 10 nas quadras das Escolas de Samba e em alguns pontos no Centro da cidade. Além do desfile das oito escolas de samba da cidade, o público poderá acompanhar a alegria dos blocos que se apresentam após a Corte Carnavalesca. O bloco denominado “Sem Camisinha Não Dá”, que tem como tema a prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). O bloco desfila pelo segundo ano consecutivo na Avenida Liberdade e é organizado pela Coordenadoria Municipal da Juventude, em conjunto com a União Santa-mariense dos Estudantes (USE), Grupo Igualdade (LGBT), Profetas de All Star e Grupo de Truco Os Mosqueteiros. O grupo conta com aproximadamente 50 integrantes. A abertura da “folia” será com a apresentação da Corte do Carnaval, formada pelo Rei Momo, Jaime Flores, pelas rainhas e princesas.Com a seguinte programação: Início às 20h da sexta feira com a apresentação Corte de Carnaval ,bloco “Soberanas de SM”, bloco da “Prevenção”,apresentação especial da Corte “Infantil do Clube Recreativo Dores”,bloco da “Limpeza”,bloco “Ser diferente é Normal”,bloco “To Ligado Fred”,”Arco-Iris”,”Trevo de Ouro”, “Unidos do Itaimbé”,”Vila Brasil”. Já no sábado,14, com início as 20h desfilarão:Corte de Carnaval,bloco “Soberanas de SM”,bloco da “Prevenção”,bloco da “Limpeza”, bloco “Nagandaya”,bloco “Os Audaciosos”,”Império da Zona Norte”,”Mocidade Independente das Dores”, “Unidos de Camobi”,”Barão do Itararé”. E no domingo acontecerá a apuração dos votos, às 16h, na avenida Liberdade e, logo depois, às 20h, haverá o desfiles das escolas campeãs.   Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Nesta quarta-feira, 19, aconteceu mais um treinamento de fuga de emergência da Brigada de Incêndio do Centro Universitário Franciscano. A simulação de evacuação foi realizada nos prédios 13 e 14 do conjunto III, na Rua Silva Jardim. O primeiro toque de alarme de incêndio ocorreu às 8h20, à tarde às 14h20 e à noite está previsto para tocar às 19h20.

Simulação de acidente também foi realizada (Foto: Tiéle Abreu)
Simulação inclui a remoção de feridos. (Fotos: Tiéle Abreu)

A simulação e as orientações da evacuação foram dadas pela Engenheira de Segurança do Trabalho, Angelise Vieira Mendes, que destaca que o tempo ideal de evacuação é de 3’5.  Angelise integra a empresa Waterfire Prevenção que presta serviços à instituição. O treinamento faz parte do plano em implementação na Unifra, e que inclui uma parte teórica- prática, treinamentos de primeiros socorros e vistorias dos equipamentos de prevenção de incêndios.

A Unifra conta com um quadro de 401 professores e 233 funcionários segundo dados do mês de setembro, da assessoria de comunicação da instituição. A técnica de Segurança do Trabalho da instituição Adriana Marques Machado diz que no quadro de brigadianistas do Centro Universitário Franciscano são 30 funcionários envolvidos entre os quatros conjuntos.

“Algumas pessoas são resistentes, não querem se envolver pegando esse compromisso, ou tem medo de ver sangue ou outros receios por exemplo, sonorização de alarmes de incêndio”, pondera Adriana.

durante a evacuação o público ficou no pátio interno da instituição (Foto: Tiéle Abreu)
Durante a evacuação o público ficou no pátio interno da instituição.

Quem atua no treinamento

São três brigadistas por andar em todos os prédios dos conjuntos do Centro Universitário. Segundo  Angelise, cada brigadista líder fica encarregado de organizar todas as pessoas do respectivo andar para sair, o outro é o “puxa fila”  que encaminha as pessoas para as devidas saídas de emergências, e o terceiro é o “cerra fila”, responsável por fechar  as portas corta-incêndio depois de assegurar-se de que não há mais ninguém no local.

Segundo a engenheira, no treinamento da manhã de hoje, “o transtorno  foi o uso da escada social do prédio 13, porque  os estudantes não tinham conhecimento da escada de emergência, o que acabou afunilando”, destaca, a engenheira.

As secretárias dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Jornalismo e Publicidade e Propaganda,  Cristiane Sanchotene e Neusa Tavani atuam como brigadistas. Ambas ressaltam que nos sete andares do prédio 14  atuam apenas quatro pessoas como brigadistas: um professor e três técnicos administrativos.

No dia 26  haverá outra simulação, com a evacuação não mais para a parte interna do prédio e sim para à rua, onde será bloqueado o trânsito de veículos nas vias próximas ao conjunto III.

Por Tiéle Abreu 

Hábitos influenciam muito mais na incidência de um câncer do que os fatores genéticos, diz especialista. Foto: divulgação
Hábitos e falta de prevenção influenciam muito mais na incidência de um câncer do que os fatores genéticos, diz especialista. Foto: divulgação

A construção do conhecimento que temos, hoje, sobre o câncer é diferente de alguns anos atrás. Se antes a doença era vista como incurável ou até mesmo uma desgraça para o portador, atualmente, ainda que grave, ela é passível de cura. No entanto, a prevenção é a melhor alternativa para aqueles que não querem passar pelas etapas que os tratamentos de tumores exigem.

Diversos estudos apontam que a doença nos próximos anos poderia tornar-se uma epidemia, sobretudo na América Latina. Essa análise é refutada pelo médico e pesquisador oncológico, Dalnei Veiga Pereira, ao afirmar que a incidência do câncer não é catastrófica, mas salienta ser de suma importância que a população esteja ciente da necessidade de se prevenir, visto que tumores identificados em fase inicial apresentam uma alta chance de cura.

De acordo com Pereira, o câncer é a segunda enfermidade que mais registra óbitos no Brasil, atrás apenas das doenças decorrentes de problemas cardiovasculares. Essa circunstância está atrelada ao modo de vida da população. Desde os maus hábitos alimentares, o sedentarismo e até mesmo o estresse são considerados fatores que propiciam o aparecimento destas doenças. Sobre a alimentação, por exemplo, ele ilustra que o aparecimento de neoplasias no estômago pode estar associado à baixa ingestão de fibras, bem como ao consumo de embutidos. Estes são apenas alguns  hábitos nutricionais que corroboram para o desenvolvimento de células cancerígenas.

Existem inúmeras outras conjunturas que também são vilãs, como o tabagismo e a obesidade, duas questões que há um bom tempo são condenadas pela medicina e noticiadas pela mídia. O oncologista salienta que mesmo cuidando da alimentação e mantendo um estilo de vida saudável, é preciso buscar auxílio clínico regular, e  nada isenta a visita ao médico.

Outra questão pontuada pelo pesquisador é referente aos tumores específicos de cada gênero. Nas mulheres, os carcinogêneses de maiores incidências são os de mama, colo de útero e ovário, este último assinalado como um exemplo de “prevenção extremamente difícil”, alerta Pereira. Segundo ele, isso ocorre porque quando a doença é diagnosticada, geralmente ela já está em uma fase de difícil controle.

Exames preventivos podem detectar tumores em fase inicial, o que possibilita grandes chances de cura. Foto: Divulgação
Exames preventivos podem detectar tumores em fase inicial, o que aumenta as chances de cura. Foto: Divulgação

O médico esclarece o procedimento utilizado para detectar uma neoplasia no ovário: “Nós temos marcadores que nos permite dizer se o paciente tem ou não a doença, e a nossa esperança é que estes marcadores tornem-se cada vez mais específicos e que nós tenhamos a possibilidade de descobrir outros marcadores que possam nos dar precocidade no diagnóstico. Desse modo, haveria a possibilidade de investir em tratamentos mais satisfatórios”, acrescenta o médico.

Diferente do câncer de mama e do colo do útero em que “mortandade nesses casos cai drasticamente, porque em determinadas circunstâncias ele pode ser curável. A prevenção tem uma efetividade muito grande, não permitindo que esta doença tenha uma progressão levando a morte do paciente”, esclarece Pereira.

Já no sexo masculino, o câncer de próstata é o que aparece com mais frequência. Da mesma forma, a vigília é o método indicado para constatar tanto o surgimento de um tumor como alterações inflamatórias do local.

O médico descreve como era feito o procedimento preventivo, e como ele evoluiu e tornou-se eficiente: “antigamente o câncer de próstata poderia ser detectado a partir de níveis elevados de fosfatase alcalina e fosfatese ácida, mas, quando constatado a doença já se encontrava avançada e não permitia que acrescentássemos grandes vantagens de sobrevivência ou cura da doença. Posteriormente, foi descrito o antígeno prostático específico, este está presente na célula tumoral e pode precocemente ter níveis suficientes para a suspeita do tumor ainda numa fase inicial”, concluiu Pereira. Após a confirmação do tumor, medidas terapêuticas e cirúrgicas permitem que o paciente obtenha uma cura da doença.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”250px” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Denomina-se câncer o conjunto de centenas de tipos diferentes da doença que têm em comum o crescimento de forma desordenada de células anormais. Sua origem está ligada a uma multiplicidade de fatores causais – que podem agir em conjunto ou em sequência, para iniciar ou promover o carcinogênese (câncer).[/dropshadowbox]

De pai para filho?

Ao contrário das colocações do senso comum que associa a conflagração da enfermidade com a genética, Dalnei Pereira é enfático ao discorrer que esta relação não é elevada. Ele alerta que há determinadas famílias que tem uma alteração genética, nesses casos os descendentes desenvolvem câncer por uma alteração genética intrínseca.

O especialista argumenta esta presunção através de dois casos:

– Câncer de mama: os defeitos genéticos BRCA1, BRCA2, são genes que podem ser transmitidos de mãe para filha. Logo, em determinadas circunstâncias a probabilidade do desenvolvimento de tumor pode alcançar de 80% a 100%. São nestes casos em que a realização da mastectomia bilateral (retirada das duas mamas) é frequente, já que a paciente é portadora do defeito genético.

– Tumores intestinais:uma anormalidade chamada de polipose familiar também tem uma transmissibilidade de pai para filho. Todo o indivíduo diagnosticado com polipose familiar tem uma probabilidade de ter pólipos que sofrerão uma transformação maligna. Portanto, sistematicamente precisam fazer exames do cólon ou até a retirada do próprio cólon, tamanha a incidência do câncer.

Fora os casos específicos, os cientistas têm demonstrado que essa possibilidade gira em torno de15%. Essa porcentagem aparece em uma pesquisa divulgada no periódico americano The New England Journal of Medicine. De acordo com a publicação, a pesquisa avaliou os dados genéticos dos pais biológicos de mais de mil crianças adotadas e constatou que os genes herdados de pai ou mãe natural mortos de câncer antes dos 50 anos não influencia tanto o risco de desenvolver o mal. Em contrapartida, o falecimento de um pai adotivo (que transfere seu estilo de vida, mas não os genes) em razão de um tumor multiplica por cinco a probabilidade de o filho submeter-se ao mesmo problema.

Esta analise é mais uma evidência de que o câncer pode ser evitado a partir das práticas cotidianas. O brasileiro precisa desenraizar a busca pelo médico quando aparecem os sintomas. A cura do câncer é uma probabilidade, já a certeza do não desenvolvimento da doença ainda é a prevenção.

Por Carina Carvalho.
Reportagem produzida para a disciplina de  Jornalismo Especializado II. 

Foto: Divulgação

Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes, nesta quinta, dia 14 de novembro, ações de prevenção e controle da doença que atinge em torno de 10 % da população santa-mariense.

Diversas atividades serão realizadas na Praça Saldanha Marinho, das 9h às 16h30min, com o objetivo de alertar a população sobre os perigos da doença, e da necessidade de realizar exames e diagnosticar a diabetes precocemente.

O Dia Mundial do Diabetes celebrado com música (com as principais bandas militares da cidade) e dança para a população, além de brincadeiras para as crianças. Durante o evento estará à disposição da comunidade teste de glicose (HGT), avaliação nutricional e do índice de massa corpórea, orientação bucal, ações educativas de fisioterapia, atividades físicas, recreativas e laborais.

Também haverá a Caminhada Cultural do Dia Mundial do Diabetes, que irá unir atividade física, conscientização e um roteiro por pontos turísticos do centro histórico e cultural da cidade. Com saída da Praça Saldanha Marinho, às 16h30min do dia 14, a caminhada seguirá pela Avenida Rio Branco até a Gare, onde será realizado o encerramento do evento.

Confira a programação do Dia Mundial do Diabetes

Horário: das 9h às 16h30

Local: Praça Saldanha Marinho

 

-Teste de Glicose

-Avaliação Nutricional, índice de massa corpórea

-Orientação bucal;

-Ações educativas de fisioterapia

-Atividade física

-Atividades recreativas

-Atividades Laborais

-10h30- Apresentação da Banda da Brigada Militar;

-11h- Abertura oficial

-Apresentação de Dança de Salão, com Ana Carolina Quaiatto e Vilson Quaiatto;

-15h30-Apresentação da Banda da Base Aérea de Santa Maria (Basm)

-16h30- Início da Caminhada Cultural do Dia Mundial Do Diabetes, saindo da Praça Saldanha, seguindo pela Avenida Rio Branco até a Gare, onde será realizado o encerramento da atividade

-Sorteio de duas passagens aéreas para Porto Alegre pela Azul Linhas Aéreas

-Apresentação da Banda da 3ª Divisão do Exército (3ª DE)

-Encerramento

A prevenção, conscientização contra o uso e abuso de drogas numa atuação que se volta ao apoio e orientação aos meninos e meninas que têm um histórico familiar de dependência química é o foco do projeto que tem parceria com  o Programa Federação Amor-Exigente. O projeto existe desde 1994 e  presta assistência com auto e mútua ajuda dos voluntários aos familiares dos dependentes. Diferente da Federação, o Amor-Exigentinho é voltado somente às crianças com encontros que proporcionam a reflexão sobre diversos assuntos e conta com o auxílio de uma coordenadora pedagógica.

As reuniões são semanais e acontecem em dois locais; terças-feiras, das 20h às 22h no Centro Social Esperança, na Rua Vale Machado, 1438 e nos Altos do Salão Paroquial da Igreja de Fátima, na Rua Professor Teixeira 1480, nas quartas-feiras das 20h às 22h.

Por  Carolina Vissotto  , acadêmica do curso de Jornalismo da Unifra.

Para a especialista Salete Romero,  atrás do volante o motorista se sente mais poderoso. Foto: arquivo.

Em entrevista a Agência Central Sul, a especialista em Psicologia do Trânsito, Salete Romero, fala sobre agressividade no trânsito, os problemas gerados e a falta de respeito com o espaço coletivo.

 

Central Sul: O motorista se sente superior quando está ao volante, por quê?

Sim, uma condição de superioridade é assumida quando de posse de um volante ou de um guidão de um veículo automotor, qualquer que ele seja, porque ele dá uma possibilidade de ascensão, mesmo que momentânea.

Quanto maior ou mais potente é esse veículo, mais poderoso se sente o condutor. E, com essa sensação de superioridade ele se sente como alguém que é “mais que o outro”, e isso implica diretamente na maneira como ele vê o outro no trânsito: como alguém que merece um respeito maior (se o veículo for maior), ou se não merece atenção nenhuma (como alguém que tem veículos mais velhos, ou menores ou ainda que não tem, como o pedestre).

 

CS: Por que as pessoas ficam mais agressivas no trânsito?

Porque o veículo automotor é o bem que mais dá a sensação de poder ao ser humano. No imaginário de muitos, isso fará dele uma pessoa superior a outra. Mas o carro – esse objeto de desejo de muitos, inclusive dos que ocupam o transporte público — são responsáveis por vários problemas no nosso cotidiano, congestionamentos que geram perdas de tempo, de dinheiro, de qualidade de vida e geram inclusive o stress.

 

CS – É cada vez mais comum termos engarrafamentos nas grandes cidades brasileiras. Em que aspectos eles contribuem para a agressividade no trânsito? 

A perda de tempo nos engarrafamentos, cada vez mais comum no dia a dia do brasileiro, vai coibindo aquela sensação de poder, quando da compra de um veículo cada vez mais potente para os condutores. Ao ficar por horas parado em um congestionamento com um veículo projetado para alcançar cada vez mais velocidade, a frustração, a impotência vão se tornando elementos psicologicamente controversos, contribuindo para uma irritabilidade que pode gerar vários outros problemas.


CS: Que tipos de problemas eles geram?

Discussões e brigas com outros participantes do trânsito são um pequeno reflexo de doenças causadas por essa impotência de não conseguir alcançar o seu destino com um veículo em que gastou muito dinheiro ao comprá-lo mas, no dia a dia, não consegue cumprir sua função: o deslocamento.

A irritabilidade individual vai, assim, se acentuando e grande parte das cidades do nosso país já está em estado de alerta com relação ao número de acidentes que ocorrem nesse conflito: a disputa de espaço, não só entre os veículos de passeio, mas todos os tipos de veículos como caminhões, ônibus, motocicletas e bicicletas, somada à convivência com as pessoas fora desses veículos – conhecidos como pedestres, constituem o cenário insano do cotidiano nosso de mobilidade  exaurido.

Sem orientação nenhuma sobre o uso do espaço público e das regras existentes para uma locomoção segura nesse quadro, os índices de acidentes vem aumentado assim como a insegurança nessas relações em função da violência resultado de tanta insatisfação com um direito que deveria ser assegurado a todos: o direito de ir e vir com o mínimo de fluidez e o máximo de segurança.

 

CS – Podemos dizer que as relações no trânsito reproduzem as relações humanas de um modo geral?

O trânsito é uma relação social e a gente se influencia, a gente se contamina com a pressão do outro nessa relação. Muitas vezes, uma reclamação, um gesto, uma buzina, faz com que eu tenha uma reação inesperada e que eu mesmo me surpreenda.

Uma pessoa tranquila, no decorrer de algum tempo em trânsito, não necessariamente em congestionamento, pode ter uma atitude mais grosseira. Hoje podemos perceber que a nossa locomoção está se tornando algo cada vez mais sofrida.

Tudo isso, somado a uma sociedade cada vez mais competitiva, reflete em um comportamento mais desrespeitoso porque, através do veículo as pessoas se mascaram através da massa metálica. As pessoas não furam fila no atendimento de um banco ou do supermercado, mas, com o veículo elas se sentem protegidas de se mostrarem e na agilidade que este veículo apresenta, contribui cada vez mais uma sociedade individualista que é o retrato de nossa sociedade contemporânea.

 

Por Maurício Lavarda