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Projeto Bom Samaritano atua cuidando de crianças em Santa Maria

A iniciativa, que nasceu em 2020, busca trazer conforto espiritual, alimentar e material para crianças, com palestras, doação de alimentos, além de roupas e calçados. Intitulado Bom Samaritano, o projeto atende crianças, adolescentes e jovens dos

Projeto “Palavra de Catador” foi realizado no domingo

No último domingo, 15 de maio, o Projeto Café da Tarde Social, formado por Reinaldo Santos, Ester Leite e Deborá Evangelista, realizou a ação “Palavra de Catador”. A ação tem como objetivo promover rodas de conversas,

Flashs de realidade

O que uma câmera na mão pode fazer? Foi essa a proposta que o Centro de Desenvolvimento Comunitário (CDC) Estação dos Ventos promove neste mês. A instituição, localizada no Km3, presta assistência a cerca de 50

Projeto Mãos que Salvam ensina como agir em situações de emergência

Nos próximos dias 23 e 24 do corrente mês,  o projeto social  “Mãos que Salvam”  acontece na Escola Municipal Duque de Caxias.  O projeto vai capacitar jovens estudantes através aulas téoricas e oficinas de Suporte Básico de Vida,

Uma atitude vale mais que um gol

Domingo, 8h30, e já é perceptível uma movimentação no Campo do Aliado, no bairro Km 3. É ali que mais de 50 crianças, com idades entre 7 e 16 anos, treinam no Nova Esperança Futebol Clube,

Páscoa solidária no projeto Catando Cidadania

Foi realizada hoje, 01, a celebração de Páscoa do projeto Catando Cidadania,  que integra o projeto Esperança/Coesperança da arquidiocese de Santa Maria. O projeto Catando Cidadania tem sede no Cerrito e iniciou em 2004, voltado para crianças em risco de

Asena representará Santa Maria em mais um campeonato brasileiro

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A iniciativa, que nasceu em 2020, busca trazer conforto espiritual, alimentar e material para crianças, com palestras, doação de alimentos, além de roupas e calçados. Intitulado Bom Samaritano, o projeto atende crianças, adolescentes e jovens dos bairro Noal, Lídia, Arco – Íris e Chaminé. E foi no bairro Arco-Íris que tudo começou, quando Wagner Santos resolveu ajudar usuários de drogas a se afastarem do vício. Logo no início, ele percebeu a busca de famílias por alimentos e então resolveu trabalhar no combate à fome das pessoas do bairro. Ao todo, hoje são mais de 90 crianças e 45 famílias atendidas por semana nos quatro bairros. Segundo Wagner, a preparação começa um pouco antes das crianças chegarem com os pais: “Nós vamos um pouco antes, preparamos todo o alimento para as crianças e jovens, levamos também doações de roupas e calçados”. Além disso, o grupo de voluntários leva mensagens de fé e esperança por meio do estudo bíblico.

Fátima Da Silva é voluntária há 3 meses do Projeto Bom Samaritano . Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Fátima da Silva é mãe de Uriel da Silva, que foi acolhido pelo projeto. Ela conta que percebeu uma mudança gradual no comportamento do seu filho depois que começou a participar das atividades. Hoje, a maneira dela retribuir é também ajudando outras famílias como voluntária do Bom Samaritano.

Jamile dos Santos é voluntária e ex – participante do Bom Samaritano . Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Jamile dos Santos hoje tem 16 anos e conheceu o projeto aos 13. Segundo ela, participar do grupo levou-a a conhecer mais sobre Deus e os valores de ética e moral e isto foi transformador. “O legado que eu quero deixar para eles é o conhecimento pelo Senhor Jesus”. Hoje ela também é voluntária e atua no atendimento de outras crianças e adolescentes.

Wagner Dos Santos é o fundador do Bom Samaritano . Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Wagner relata que, na adolescência, se envolveu com drogas e ao ser preso, por volta dos 17 anos, teve um encontro com o que ele denomina como ‘a verdade’, que ele hoje ensina aos participantes do grupo.

Segundo Santos, o legado que ele deseja deixar através desta iniciativa é de uma caminhada moral e ética para que estas crianças e adolescentes não trilhem o mesmo caminho que ele: “90 % dos pais das crianças que o projeto atende estão envolvidos neste mundo do crime , a gente quer que eles estejam no caminho certo, que eles não olhem para as ‘oportunidades’ que estão lá fora, por que isso é passageiro “

Uma parte da equipe do Projeto Bom Samaritano: Marli Fátima Soares , Kauã Rosa , Wagner Santos, Régis Da Silva e Maria Claudete. Foto: Luiza Silveira/LabFEM

A maior parte das doações vem de membros da Igreja Evangélica Jesus Para as Nações, localizada em Santa Maria e liderada pelo casal de pastores Mustafá e Eloiza Aqel. São montadas cestas básicas para serem doadas a mães chefes de família que passam mais dificuldades.

Local é cedido por espíritas para que o projeto possa ser realizado . Foto: Luiza Silveira/LabFEM

O grupo também está recolhendo doações para construir sua sede própria. Segundo Santos, os atendimentos ocorrem toda quinta-feira, das 18h às 19h, no espaço cedido pela casa fraterna no Bairro Noal , Rua Vermelho, número 50.

Para quem quiser mais informações ou fazer doações, o projeto disponibiliza o WhatsApp abaixo:

No último domingo, 15 de maio, o Projeto Café da Tarde Social, formado por Reinaldo Santos, Ester Leite e Deborá Evangelista, realizou a ação “Palavra de Catador”. A ação tem como objetivo promover rodas de conversas, intervenções artísticas ou palestras em semanas acadêmicas de universidades, centros acadêmicos e  instituições de ensino público e privado de Santa Maria focadas no lugar de fala dos catadores de recicláveis da cidade, intercalada pela exibição de mini documentários sustentando o debate sobre o tema, que neste domingo foi “Como sobreviver ao frio estando nas ruas”.

Café da Tarde Social foi realizado no último domingo. Imagem: Ester Leite

A ação também envolve alunos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana sob orientação da professora Cláudia Buzzatti. São arrecadados donativos (alimentos não perecíveis, roupas, calçados, material escolar, brinquedos e itens de higiene pessoal) para famílias de catadores cadastradas no Projeto e para a Janta Solidária, promovida pelo Projeto de Extensão UFSM Nas Ruas.

“Palavra de Catador”  é um ato do Projeto Café da Tarde Social Santa Maria que procura dar voz aos coletores de recicláveis e intervir positivamente em suas trajetórias de vida através da educomunicação, trazendo a potencialização da fala dos sujeitos apostando em uma educação para a mídia, com  a interação entre professores, estudantes e catadores, desenvolvendo em espaços abertos  e na sala de aula conteúdos educativos ancorados na defesa dos direitos humanos. 

A próxima ação do Projeto será o “III Mutirão de Inverno dos Catadores e da População de Rua de Santa Maria” que ocorre dia 12 de junho na Praça Saldanha Marinho das 8h às 14h, contando com a doação de cobertores, agasalhos, itens de inverno, cestas básicas e frutas cítricas ricas em vitamina C. Durante toda a programação estarão disponíveis cortes de cabelo, acolhimento em saúde, com a participação da Coordenação Municipal de Equidades da Secretaria Estadual de Saúde, oportunidade para defesa de direitos com relatos e audições de discriminações, representação da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores, e orientações para a confecção da documentação básica para quem está nas ruas.

Selfie de Gabriel Teixeira, 11 anos, aluno do projeto “Comunidade Pixelada” Foto: Gabriel Teixeira

O que uma câmera na mão pode fazer? Foi essa a proposta que o Centro de Desenvolvimento Comunitário (CDC) Estação dos Ventos promove neste mês. A instituição, localizada no Km3, presta assistência a cerca de 50 crianças e adolescentes entre 2 e 16 anos, todos de famílias de baixa renda na Vila Schirmer.

O projeto “Comunidade Pixelada” foi criado pelos voluntários Odilon Dilão, 27 anos, e Brayan Cardoso, 25 anos. Os dois colocaram o projeto no papel há seis meses com o objetivo que as crianças da comunidade e da instituição mostrassem suas realidades pela fotografia.

Odilon afirma que, no começo, as crianças mostraram receio com a parte teórica dos funcionamentos da câmera, mas, quando os primeiros flashs foram feitos, o encantamento foi imediato. As oficinas ministradas pelos idealizadores, que já participaram de cursos de fotografia, abordaram elementos básicos da fotografia: ângulo, luz, sombra, foco, perspectivas e cor.

Gabriel Teixeira, Alice Pereira e Jeferson Machado, alunos do projeto “Comunidade Pixelada”. Foto: Odilon Dilão

Para o programa ser concretizado, a instituição contou com a solidariedade de padrinhos do Centro. Foi criada campanha para doação de câmeras digitais, e, a partir daí, angariaram oito câmeras – com quatro em condições de uso.

A primeira parte do projeto segue até o final do ano. Para 2018, está prevista a inserção de 12 jovens no projeto. O objetivo principal, segundo Odilão, foi alcançado. “ É muito gratificante ver que as crianças estão empenhadas e que esse aprendizado pode se reverter em um interesse futuro e mudar a realidade deles”, comenta.

Toda a dedicação dos idealizadores é concretizada nas palavras e concepções dos próprios alunos. Gabriel Teixeira, 11 anos, é um dos participantes da Comunidade Pixelada. Suas principais inspirações para as fotos são as paisagens naturais presentes em seu cotidiano.

Apesar da pouca idade, Gabriel, sabe os efeitos que uma foto pode trazer. “Se as pessoas vissem as fotos de onde a gente mora e nossas condições, talvez elas nos ajudariam a melhorar”, explica.

Os coordenadores planejam uma exposição no Centro ao finalizarem essa primeira etapa como forma de incentivo e para que os próprios alunos vejam o resultado dos seus trabalhos. Além disso, é trabalhada a ideia de realizar uma exposição em uma área mais central da cidade para que a população tenha o conhecimento dessas realidades.

Arquivo Prefeitura Municipal de Santa Maria
Projeto Mãos que Salvam na Escola Municipal Duque de CAixas. Arquivo Prefeitura Municipal de Santa Maria

Nos próximos dias 23 e 24 do corrente mês,  o projeto social  “Mãos que Salvam”  acontece na Escola Municipal Duque de Caxias.  O projeto vai capacitar jovens estudantes através aulas téoricas e oficinas de Suporte Básico de Vida, preparando-os para atuar frente uma emergência até a chegada do socorro definitivo avançado.

Desenvolvido  em 2015,  o projeto começa a ser colocado em prática nesse ano de 2016, com  atuação em escolas municipais, estaduais e privadas da cidade.  A iniciativa leva o conhecimento das técnicas e manejo de Suporte Básico de Vida para crianças, adolescentes e adultos. Seu objetivo é formar cidadãos que saibam atuar em alguma situação de emergência com rapidez e eficiência possibilitando um maior tempo de sobrevida a vítima, como  por exemplo, durante uma parada cardio-respiratória. A cada minuto que a vítima não recebe o tratamento adequado é perdido 7-10% da chance de reanimação e, com isso, a chance dessa vitima sobreviver, isso se dá pelo gasto energético do músculo cardíaco.

Segundo os membros do projeto, “atuar no Suporte Básico de Vida é um grande desafio para a população, pois envolve conhecimento técnico-científico, preparação. Atualmente, no país a rede de atenção às urgências nos apresenta diversos avanços no quesito novas abordagens, visando à organização do atendimento e do serviço. Dessa maneira, espera-se que a população acometida por alguma urgência ou em situação crítica seja acolhida em qualquer nível de atenção do sistema, começando pelo primeiro atendimento que possibilitará uma maior sobrevida da vítima. Acreditamos que toda população deve ser e estar preparada para oferecer um primeiro atendimento eficaz e com qualidade, visando a segurança do paciente e dos que fazem a primeira abordagem na situação” .

A equipe é formada por cinco profissionais. Giovane Souza da Silva é enfermeiro especialista, com MBA em Gestão, Supervisor do Serviço de Urgência e Emergência UNIMED SM, Instrutor BLS/ACLS pela American Heart Association. Silva atua há 20 anos, ministrando cursos e palestras na área.  Braian Schvarcz Adolfo é enfermeiro, Instrutor Lifeline Cuidados e Treinamentos, atua dentro da Urgência e Emergência desde 2011; Adriano Vaz, bombeiro militar, atua na área do Resgate desde 2000; Amanda Schneider Weissheimer, formanda em Enfermagem, estagiária do serviço de urgência e emergência – SOS UNIMED SM, e Juliana Altmann, enfermeira que atua na área de Urgência e Emergência desde 2010.

Quem estiver interessado  em levar o curso para a sua escola ou instituição pode contatar Amanda Weissheimer pelo celular (55) 99939 0904 ou Giovane Souza pelo celular(55) 99971 1710.

Crianças que integram o projeto Nova Esperança (Foto: Gabriela Agertt/Laboratório de Fotografia e Memória)

Domingo, 8h30, e já é perceptível uma movimentação no Campo do Aliado, no bairro Km 3. É ali que mais de 50 crianças, com idades entre 7 e 16 anos, treinam no Nova Esperança Futebol Clube, um projeto coordenado por Jocimar Pereira, 33 anos, auxiliar de produção, e por Carlos Fernando Schlenner Montedo, 35 anos, dono de uma eletrônica.

O projeto começou pela carência em jogar futebol, percebida por Jocimar nos filhos e sobrinhos. “Eu via que o meu filho e os meus sobrinhos estavam carentes por jogarem futebol na rua e não terem estrutura e instrução. E então eu tive a ideia de tentar ensinar eles”, conta Jocimar, conhecido como Maninho. E a partir disso, surgiu a oportunidade de melhorar a vida de crianças da comunidade, que se não fosse pelo projeto, estariam nas ruas.

O sonho de realizar o trabalho se concretizou no dia 12 de junho de 2016, com a ajuda de Aldir Renato Vieira da Vega, 62 anos, policial militar reformado, que mora no bairro há 16 anos e cedeu o campo para que os treinos fossem possíveis. “ Acho que sempre tem que ter alguém que faça a frente para colocar essa gurizada em uma linha do bem. Enquanto os meninos estão aqui em um projeto de lazer, ao mesmo tempo eles estão aprendendo, como se comportar entre eles mesmos. Estão trabalhando para ser alguém na vida”.

E quem sabe, não serão jogadores famosos de futebol? Muitos craques saíram de “campinhos”, mas se dar bem em campo não é o maior ganho de projetos como esse. O quanto uma iniciativa dessas pode mudar a vida de uma comunidade? Crianças e jovens que provavelmente estariam nas ruas sem fazer nada ou até mesmo expostos à criminalidade hoje tem um compromisso nos domingos pela manhã.

Na escolinha é feito cadastro e inscrição, além disso o projeto conta com com a ajuda de diversas pessoas da cidade. Uma assistente social produziu um documento com os termos de responsabilidades que enfatiza a importância da criança ou adolescente  estar estudando, nesse documento também contém os dados pessoais do portador, informações adicionais como endereço e telefones, além da autorização dos pais ou responsáveis.

Jogo em andamento (Foto: Gabriela Agertt/Laboratório de Fotografia e Memória)

Por outro lado, os treinadores desses meninos enfrentam várias dificuldades para manter as atividades. Uma delas é a questão financeira, porém a mais destacada durante a conversa foi a falta de tempo. É evidente a vontade dos treinadores em dedicar mais tempo para transmitir seus ensinamentos para os pequenos, que passam parte da semana sem fazer nada, além de estudar.

Apesar das dificuldades, a comunidade abraça o projeto. Os pais incentivam principalmente porque as crianças são carentes, e há uma percepção de que essa era uma iniciativa necessária no bairro. “O meu filho adora, ele acorda cedo para vir jogar, é o sonho dele ser jogador de futebol. Desde pequeno ele sempre quis ser jogador, e o projeto ajuda bastante”, relata Simone Dias da Silva, 33 anos, funcionária de uma empresa de limpeza e mãe de um dos meninos que jogam no projeto. Já Vilson Graciano da Silva, 55 anos, servente, e pai de um dos jogadores, comenta que, “O meu filho estuda e é melhor estar jogando bola do que estar nas ruas”. Existem também quem apoie mesmo de longe, é o caso de um empresário do Rio de Janeiro que fez doações de bolas, cones, entre outros equipamentos, ao projeto.

Os pequenos possuem uma disposição invejável, e chegam ao campo muito antes do início do treino, a maior vontade deles é correr e jogar. “Eu acho que é uma possibilidade, um projeto bem legal para se divertir e sair de casa, brincar com os amigos. E é muito bom para ajudar pessoas que não tem tanto dinheiro para jogar em um time de alto nível” é o relato de um aspirante a jogador de 11 anos. “Eu não fico mais brincando na rua, não fico mais empinando pipa, e me sinto melhor assim”, relata um menino de 10 anos, que faz parte do programa.

Para o futuro, Jocimar e Fernando, pretendem buscar apoio usando os recursos do Governo, pela Lei de Incentivo ao Esporte (lei  11.438/2006), que permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos. O maior desejo deles é conseguir ter uma sede e fazer com que os pais e responsáveis das crianças acreditem ainda mais no projeto e ajudem a fazer acontecer, para que mais meninos se juntem ao time e impactarem mais ainda a vida dessa comunidade.

Talvez o maior ensinamento desse projeto não seja o futebol, mas sim, a chance de poder mostrar um novo caminho para essas crianças, dar um pouco de esperança de um futuro melhor. Fazê-las enxergar que é possível vencer, mesmo sendo da periferia, independentemente de classe social, cor, credo, o que importa mesmo é a determinação e o foco em perseguir os seus sonhos. Os idealizadores do programa, conseguem ver algo importante, a oportunidade de ajudar a formar o caráter desses meninos, que estão numa idade importante e que são tentados a todo o momento a entrar em um ambiente sem perspectiva. A mensagem mais bonita que esse trabalho deixa, é fazer com que essas crianças queiram ser melhores e entendam que podem fazer o mesmo por outras pessoas.

Se esse projeto chamou a sua atenção e você quer ajudar, entre em contato com Jocimar Pereira e Fernando Montedo, pelos telefones 99175-1520 ou 98402-3057.

Por Ariel Portes  e Mariama Granez para o Jornal Abra

Conheça também outros projetos

Professor transforma a vida de crianças com projeto social

Instituto Thiago Tavares

Alunos comem cachorro quente no almoço . Foto Pedro Corrêa.
Alunos comem cachorro quente no almoço . Foto Pedro Corrêa.

Foi realizada hoje, 01, a celebração de Páscoa do projeto Catando Cidadania,  que integra o projeto Esperança/Coesperança da arquidiocese de Santa Maria.

O projeto Catando Cidadania tem sede no Cerrito e iniciou em 2004, voltado para crianças em risco de vulnerabilidade social. No local, os alunos participam de oficinas, além de aulas de reforço escolar e culinária. Hoje. os participantes do projeto tiveram uma missa em virtude da semana santa, seguido de um lanche com cachorro quente  para as crianças e mães que compareceram. Os alunos receberam uma cesta de Páscoa e máscaras de coelho, feita por eles mesmo com material reciclado.Na parte da tarde, as mães receberam donativos como cobertores, roupas e sapatos, já com vistas para o inverno.

O projeto atende atualmente cerca de 25 crianças e pré-adolescentes que estão em risco. As aulas no projeto acontecem no turno inverso ao da escola. Quem comparece ao projeto na parte da manhã toma café e almoça no local. Já na parte da tarde é servido almoço e café da tarde.

A instituição sobrevive de doações, que podem ser feitas no Banco da Esperança, à rua Silva Jardim 1994.

Alunos do projeto nações em ação na TV UNIFRA. Fotos. Luísa Neves.

Crianças do projeto social Nações em Ação visitaram o curso de jornalismo do Centro Universitário Franciscano nesta tarde ,03. A inciativa foi da equipe de acadêmicos do curso de Jornalismo, que atuam no projeto através de práticas dentro da disciplina de Projeto de Extensão em Comunicação Comunitária II.

Luísa Neves, acadêmica de jornalismo que atua na ONG, diz que “Através da oficina de jornalismo dada pelos alunos do curso, as crianças desenvolvem habilidades na escrita e no vocabulário, desenvolvem senso crítico ao debater filmes e conhecem um pouco mais do dia-a-dia do jornalista”.

O projeto social é da igreja Templo das Nações e, segundo a coordenadora, Marta Dias,  atende 25 crianças com idade de 6 a 15 anos que estão em vulnerabilidade social. Marta conta que no projeto as crianças têm apoio psicológico e de outros profissionais, como também, terapeuta ocupacional e assistente social. “O projeto funciona no turno inverso ao das aulas, quem estuda de manhã, vai à tarde para o projeto e quem estuda a tarde vai de manhã”, diz Marta, que ressalta que o curso funciona das 08:00 às 17:00 e as crianças recebem café da manhã, almoço e café da tarde na ONG.

Aluno do projeto conhecendo os bastidores da TV UNIFRA
Artur, aluno do projeto conhecendo os bastidores da TV UNIFRA

A coordenadora do projeto conta que o grupo já existe a seis anos e além de atender crianças e adolescentes, há também uma parceria com a empresa Coca-Cola de Santa Maria, para que jovens de 15 a 25 anos se preparem para o mercado de trabalho.

“ Temos um curso coletivo, em parceria com uma empresa aqui de Santa Maria, neste curso jovens de 15 a 25 aprendem e se preparam para o mercado de trabalho”, conta Marta que ainda complementou dizendo que todos os jovens que quiserem participar deste curso podem entrar em contato. Segundo ela, as matrículas estão abertas até 25 de outubro, para realizá-la basta ir até a igreja Templo das Nações, que fica na Avenida Presidente Vargas 377.

 

Asena pretende levar cerca de 20 atletas ao Campeonato Brasileiro. Foto: Divulgação.
Asena pretende levar cerca de 20 atletas ao Campeonato Brasileiro. Foto: Divulgação.

A Associação Santa-mariense de Esportes Náuticos (Asena) tem se preparado para mais uma competição nacional de canoagem velocidade. A entidade, sem fins lucrativos, é comandada pelos irmãos Gilvan Ribeiro e Givago Ribeiro, atletas reconhecidos internacionalmente no esporte, e tem como objetivo difundir os esportes náuticos em Santa Maria. A Asena trabalha com inclusão social através do projeto Remar, que oportuniza a prática do esporte aos adolescentes da comunidade. A equipe já participou, nos últimos três anos, do Campeonato Brasileiro, apresentando ótimos resultados. Em 2013, o time conquistou 26 medalhas, sendo 11 medalhas de ouro. Este ano, a competição acontece de 25 à 28 de setembro, em Curitiba.

O grupo treina cerca de quatro horas por dia, de segunda à sábado, e se mantém focado em mais uma conquista no brasileiro. “É uma rotina bem puxada. Nós que praticamos o esporte profissional há mais de uma década, sabemos que não tem outra escolha para alcançar bons resultados”, afirmou o treinador Gilvan. Um dos apoiadores da Asena, o educador físico Alan Sangoi, garante que a associação tem condições de, mais uma vez, alcançar sucesso na competição. “Eles treinam com os melhores (Givago e Gilvan). A concentração é total e estão com treino bem específico. O grupo tem muita condição de voltar com bons resultados”, disse o profissional. Alan é proprietário da Academia Sádhana e promove aulas especiais para arrecadar leite para os adolescentes da Asena.

Gilvan Ribeiro é atleta internacionalmente reconhecido e um dos fundadores da Asena. Foto: Karin Spezia. Laboratório de Fotografia e Memória.
Gilvan Ribeiro é atleta internacionalmente reconhecido e um dos fundadores da Asena. Foto: Karin Spezia. Laboratório de Fotografia e Memória.

“A equipe está muito motivada em superar os resultados do ano passado. Eles estão se superando a cada dia. No inverno as dificuldades aumentam, por ser um esporte que tem contato direto com a natureza, mas eles não querem nem saber, estão com o objetivo na ponta do remo”, declarou Gilvan. Embora o grupo esteja preocupado com o sucesso da participação, ele garantiu que esse, não é o único objetivo. “A medalha não é o nosso foco principal, antes de tudo, tem um projeto social envolvido. Trabalhamos com questões de educação ambiental, reeducação social, e na parte cultural também”, alegou.

 

LEVE A EQUIPE COMPLETA DA ASENA PARA O CAMPEONATO BRASILEIRO

A associação precisa do montante de R$ 13.800,00 para levar todos os seus integrantes à competição. O valor inclui alimentação, hospedagem, inscrição/cadastro e aluguel de caiaques aos participantes. Através da venda de rifas, risoto e o apoio de alguns moradores da cidade, o grupo já arrecadou parte do que precisa, mas ainda faltam cerca de R$ 9 mil. Se a quantia total não for arrecadada, irão para o campeonato apenas os atletas que dispõe do patrocínio federal do Bolsa Atleta, ou seja, 30% da equipe.

Para colaborar com a associação, acesse o site Vakinha, ou faça o depósito na conta abaixo:

Caixa Econômica Federal
Agência 0501 – Op. 013
Conta corrente 00000336-6