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A terra de ninguém

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Florks: saiba a origem do meme do momento

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O contágio virtual

Lembro de quando ganhei o meu primeiro computador. Foi em 2010, eu tinha 12 anos. Não entendia muita coisa na época, mas precisava dele para fazer meus trabalhos da escola. Com o tempo, eu fui aprendendo

Quanto custa acompanhar a tecnologia?

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Facebook e a interação com o torcedor do Sport Club Internacional

O acadêmico de Jornalismo da Universidade Franciscana, Giulimar Machado apresentou na noite da última quarta feira, 03 de julho, a sua pesquisa monográfica durante a XXI Jornada Científica do  Jornalismo. Giulimar analisa a interação do torcedor colorado com

A influência do Whatsapp nas eleições de 2018

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Um passarinho me contou

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Geração Bad: a gíria e o sentimento

“Hoje eu estou na bad”. “Estou na maior bad do mundo”. “Que bad”. “Hoje eu só vou curtir a bad”. “Essa música é boa para curtir numa bad”. Se você tem o hábito de utilizar a

A arte de procrastinar

Não tem data, lugar ou hora certa. Tampouco importa quem o pratica. O famoso “deixa para amanhã” persegue a todos. Essa é a desculpa mais usada para o adiamento dos afazeres do dia a dia. No entanto, existe

Desde o surgimento de grandes sociedades na história, diversas bases legais foram estabelecidas pelo homem, tendo como exemplo, a Lei de Talião no oriente, a Lei das Doze Tábuas utilizadas no período da soberania romana, a lei divina que regeu a Idade Média e os complexos sistemas jurídicos projetados na Idade Moderna.

Com a chegada da Idade Contemporânea, a humanidade finalmente se depara com a morte da justiça. Mesmo esta intricada esquematização de direitos e deveres, que regeu o homem por milênios, acabou encontrando seu fim frente a uma sociedade que se vangloria pelo seu acesso às informações, capaz de fornecer conhecimento de forma nunca antes visto, enquanto exibe uma ignorância sem precedentes.

Imagem: Emanuelle Rosa

No século XXI, a justiça se tornou moldável, capaz de ser adaptada a diferentes situações. Nós abandonamos a justiça coletiva e aderimos à justiça individual, onde as punições vem antes do julgamento, onde todos obtiveram a voz que tanto queriam e acabaram sufocando de tanto falar.

A internet, principal meio de propagação da nova “justiça virtual”, tornou-se um campo de batalha, talvez o único modo de combate que o ser humano virá a conhecer no futuro. O conflito físico se tornou crime capital, afinal, a violência é tida como algo muito grave, exceto quando praticada por meio de um desconhecido na internet, que apesar de sua covardia, tornou-se capaz de se colocar em uma condição quase tirânica; tudo pode, nada deve.

Como pode haver respeito em ambientes virtuais onde as pessoas gozam de sua “liberdade de expressão” e, simultaneamente, não estão dispostas a enfrentar os resultados de suas ações? Não ironicamente, estas redes sociais se apresentam como um retrato digno dos valores morais adotados na atualidade. Que justiça pode haver em um julgamento onde o acusado já fora previamente declarado culpado e punido, sem direito a defesa? Bem-vindos a Idade Pós-contemporânea, onde é proibida a prática de hostilidades físicas, entretanto, discussões na internet, com direitos a ofensas e ameaças, são tidas como recreação e o termo ‘consequências’ nada mais é que um conto de fadas que outrora fora respeitado pela humanidade.

Seja nas redes sociais, em produtos ou até mesmo na alimentação, provavelmente você já viu o desenho de um personagem de rabiscos, acompanhado de uma frase em tom humorístico. Trata-se dos florks, o meme que é sensação do momento. Mas você sabe a origem dele?

Primeira tirinha do Flork Of Cows, publicada em 2012. Fonte: Knowyourmeme

Seu surgimento é mais antigo do que parece, tendo início em 21 de janeiro de 2012, intitulado Flork Of Cows (flor de vaca, em tradução livre), uma série de tirinhas feita no programa Paint, onde o criador mostravas seus sentimentos. Inicialmente, eram publicadas em um site WordPress.

Os traços dos desenhos eram extremamente grosseiros mas, em 19 de março de 2016, foi publicada a primeira tirinha no formato que conhecemos hoje: um fantoche de meia. Sim, é isso mesmo, os florks são animações de fantoches feitos de meia.

Nesta mesma data, o Flork Of Cows passou a ter uma página no Facebook, que conta, na atualidade, com 183 mil seguidores. No ano seguinte, um subfórum foi criado no Reddit. Existe, ainda, o perfil no Twitter e no Instagram.

No Brasil, começou a viralizar após serem desenhados em bentôs cakes, que são bolinhos para marmita. A “febre” é tanta, que muitas pessoas confundem, inclusive, os dois termos, chamando o desenho em si de bentôs. O nome vem do japonês e significa marmita, enquanto cake é o inglês de bolo.

Confeiteira Karol Dotto conclui pedido para o Dia dos Namorados. Foto: Pablo Milani

A confeiteira Karol Dotto relata uma procura pelo novo formato. “Me pedem com bastante frequência, desde que me adaptei nessa moda dos bentôs com florks. O povo gosta, é um mini bolo engraçado e de ótimo custo benefício pra quem quer presentear seus amigos”, comenta.

O custo médio varia entre R$ 30 e R$ 35, mas existem locais que vendem até por R$ 45. “O preço é mais elevado pelo fato de ser customizado conforme o desejo do cliente. A confeitaria é 100% artesanal, sobre o que está acontecendo hoje, agora. Nós, confeiteiras, procuramos trazer o que está em alta, a novidade”, explica Karol.

Por serem personalizados conforme desejo do cliente, os bentôs estão em alta, principalmente com o uso humorístico dos florks. Fotos: Karol Dotto

Além dos bentôs, o ramo de produtos personalizados também surfa no sucesso dos Florks. Sejam canecas, camisetas ou outros artigos, eles ganharam espaço e aparecem em uma série de coleções, seja de datas comemorativas, humor, profissões, signos ou até mesmo do clube do coração.

Nem a cultura gaúcha ficou de fora da sensação do momento. Florks peão e prenda também foram criados. Fotos: Pablo Milani

“Conheci em grupos do Facebook, divulgamos alguns modelos de canecas para ver se daria  certo e logo recebemos pedidos. Começamos a vender a partir disso e só foi crescendo”, conta a estudante Thais Pagnossin, que atua em uma empresa do segmento. Ela percebe um diferencial nos florks para os outros memes: a sua vida útil. “Percebi que não seria algo momentâneo, que vira sucesso e logo acaba esquecido. Está em alta e penso que não vai acabar tão cedo”, acrescenta.

E o número de pedidos aumentou. Segundo Thais, na atualidade, a cada cinco pedidos, três envolvem florks, em média. “Tem dias que trabalhamos apenas com vendas desse estilo, é uma demanda bem superior a outras artes”, elucida.

A personalização dos produtos ocorre por um processo chamado sublimação. Thais explica como é realizado:

Uso das redes sociais cresce durante a pandemia. Foto: Lavignea Witt.

Lembro de quando ganhei o meu primeiro computador. Foi em 2010, eu tinha 12 anos. Não entendia muita coisa na época, mas precisava dele para fazer meus trabalhos da escola. Com o tempo, eu fui aprendendo sobre as outras funcionalidades e, depois de alguns meses, já entendia melhor os recursos da internet. O que eu mais gostava era jogar online, mas, com a influência dos meus amigos, logo entrei para o mundo das redes sociais. Comecei no Orkut e logo fui para o Facebook. Naquele tempo, a maioria das pessoas usava as redes sociais para conversas em grupo, jogos e publicação de fotos. Conforme as transformações na sociedade, tudo foi se modificando no mundo virtual. Logo começou a criação de conteúdo e a era da influência digital chegou com tudo. Hoje são poucas as pessoas que não fazem parte desse universo, seja para uso pessoal ou profissional. 

Voltamos ao início de 2020. Antes da pandemia, o fluxo nas redes sociais era intenso, agora é gritante. Encontramos uma válvula de escape nessa estrutura social composta de pessoas que se relacionam de diversas maneiras e compartilham conteúdos com valores comuns. Como estamos em meio a uma pandemia e as relações físicas estão temporariamente restringidas, buscamos conforto ao enviar e receber mensagens instantâneas através desse recurso. E, além das mensagens, vemos e compartilhamos conteúdos das mais diversas categorias. Mas como diz aquele velho ditado de vó, nem tudo são flores. 

Nesta altura, todo mundo já deve ter se sentido esgotado ou pressionado demais em algum momento desde que a pandemia começou. Não tem como se sentir a pessoa mais positiva do mundo dentro de uma rotina desgastante e com uma enxurrada de informações todos os dias. Mas a vida nas redes sociais é outra. É como se você entrasse em um mundo paralelo onde há vidas perfeitas, rotinas muito bem planejadas e pessoas sempre bem apresentadas. Há sim pessoas que compartilham suas vidas de maneira real, mas nem todo mundo quer aparecer mostrando os contratempos, não é mesmo? E o problema não está totalmente no conteúdo postado, mas em como as pessoas levam para si. Por isso insistimos em nos comparar a algo inexistente: uma vida perfeita. 

No início da pandemia todo mundo parecia ser produtivo. Alguns faziam exercícios físicos em casa, outros estavam aprimorando seu inglês e a maioria parecia estar com a vida profissional sob controle. E ver esse tipo de conteúdo circulando nas redes sociais tem nos tornado cada vez mais imediatistas. A autocobrança desnecessária se tornou algo normal. Também queremos ser felizes, produtivos e saudáveis o tempo todo. E existe um porém, isso não é possível.

Uma vez eu li em um livro de autoajuda que nunca teremos uma vida sem contrariedades, elas sempre existirão de alguma forma e a chave da nossa felicidade é conseguir solucionar cada uma delas. Ou seja, segundo o autor, uma pessoa é feliz — em certos momentos porque a felicidade é um estado de espírito e não uma condição — se resolver suas questões e continuar vivendo aquilo que é possível para ela. Sem comparação, sem pressão. Agora imagine uma outra vida se todos buscassem por esse ideal. 

Mas, a realidade é que estamos vivendo uma epidemia virtual dentro de uma pandemia. Resultado da busca de querer amarrar a vida em um estado perfeito criado através da internet. Nossa vacina teria que ser a liberdade. Liberdade dos status publicados nas redes sociais e da pressão imposta por si mesmo. Há sempre tempo de viver conquistas e objetivos, o segredo é respeitar seu próprio percurso. Era isso que eu queria que meu eu de 2010 pudesse ter ouvido antes de entrar nesse mundo virtual.

Este texto faz parte do Projeto Experimental em Jornalismo, do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, realizado pela acadêmica Lavignea Witt durante o primeiro semestre de 2021, com orientação da professora Neli Mombelli. 

Image by Gerd Altmann from Pixabay

As mudanças no mundo da tecnologia acontecem de modo cada vez mais acelerado. Há bilhões de pessoas hiperconectadas entre si em uma rede global de informação sem limites. Na sociedade em que informação significa poder, estar conectado às novidades é mais do que um convite, é quase uma imposição, é o que define se você está “dentro” ou “fora”.

Mas como fazer para acompanhar tudo isso? Iphone, Android, Ipad, Tablet, Smartphones… Isso sem falar em Netflix, Spotify, Facebook e Instagram. Sim, as redes sociais vieram para ficar. A variedade de opções é tão grande, que ficamos atônitos. Mas, de fato, quanto tudo isso custa ao consumidor? Vale à pena? Realmente é tão necessário? A verdade é que o “fenômeno da mobilidade” é uma realidade inseparável do ser humano do século 21.

A invasão tecnológica está alavancando conectividade, efeitos de rede, inteligência artificial e escala sem precedentes para criar plataformas globais com as quais é quase impossíveis de competir. De acordo com os números do International Data Corporation (IDC), foram vendidos cerca de 334,4 milhões de smartphones no mundo apenas em 2018. Uma variação de 8% em relação ao ano anterior, independente dos valores praticados.

A grande lacuna que fica é a relação custo x benefício. No site da Apple, uma das gigantes mundiais em smartphones, um celular na versão mais “simples” custa a partir de R$ 1.699,00. Isso representa cerca de 2x o salário mínimo nacional. “Eu adoro estar sempre na última onda da tecnologia. Mas admito, nos últimos anos está muito difícil acompanhar”, comenta Alex Mascarenhas de 23 anos e universitário.

A invasão tecnológica é tão grande, que o um dos mercados mais emergentes em Santa Maria são lojas especializadas em celulares. São lojas de conveniência, acessórios, manutenção e, claro, vendas de aparelhos. “Iniciei em 2015. Ainda pequeno, vendia um celular aqui, um tablet ali. Hoje temos 2 lojas no centro da cidade em franca expansão para um terceiro empreendimento até o final do ano”, conta o empresário Carlos Bianchinni. No setor, a chegada de novidades geralmente acontece em abril, mas o movimento das vendas é maior na época de Natal.

 

Texto produzido por Daniel Lima para a disciplina de Jornalismo Especializado, do Curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, durante o 1º semestre de 2019. Orientação: professora Carla Torres.

Eu tenho medo de viajar à noite. Sinto pavor de ver só o pedaço iluminado da estrada e ter que esperar para ver o que vem a seguir (mesmo que isso seja questão de milésimos de segundos). Acho que isso define como me sinto com ansiedade, quando negligencio o cuidado com a minha saúde mental. 

“O mal do século” está presente onde quer que olhemos, em jovens e adultos e, principalmente, nas redes sociais – e por causa delas também. Não acredito no poder supremo que a internet toda tem para desencadear ansiedade, acredito mais na pressão, na indignação, no poder da repressão abstrata e estrutural. É ingênuo pensar que em meio ao contexto político que vivemos há alguns anos, as redes sociais são as únicas potencializadoras da ansiedade. Isso não quer dizer que a internet não seja um dos fatores que podem causar, por exemplo, o FoMO (Fear of missing out) é real, e youtubers já abordaram o tema

Inclusive, as redes sociais disseminam notícias tão prejudiciais quanto assistir o jornal do almoço da Rede Globo. Diversos usuários estão optando por desativar as redes, ou, ainda, tentar diminuir o tempo de uso delas, já que a maioria dos canais, Instagram, Twitter e Facebook, também são palco de discussões políticas. O período eleitoral de 2018 foi uma amostra da toxicidade da internet – para além da utilidade do meio online como ferramenta de potencialização dos movimentos sociais e comunidades sociais -, já que o anonimato e a falta de contato face a face pode ser determinante na agressividade dos diálogos. A polarização política também se acirrou no processo eleitoral, no 2º turno, e foi visível nas redes sociais. Eu mesma excluí o aplicativo do Facebook do meu celular e parei de usar a rede desde o resultado das eleições.  Porém, como a internet pode ser maravilhosa, perfis e portais, em sua maioria feito por mulheres, estão auxiliando de forma coletiva na diminuição da ansiedade. O Instagram da agência Obvious (@obviousagency) lançou uma série de postagens em maio. Com a hashtag Segunda sem ansiedade, o perfil postou durante todas as semanas, na segunda-feira, dicas e formas que podem melhorar nossa relação com nós mesmas e com o mundo que nos cerca. 

Passar menos tempo no celular, atividades artesanais presenciais, dicas de autocuidado, passos para falar com o Centro de Valorização da Vida, exercícios mentais, entre outros conteúdos, são disponibilizados para ajudar a nos concentrarmos no agora e deixar a sensação vir e passar. Além do episódio da playlist (agora também em podcast) Bom dia, Obvious, #1 Tá todo mundo ansioso, em que a diretora criativa da agência, Marcela Ceribelli, trouxe convidadas para falar sobre. 

A comunicadora e ativista política, Debora Baldin, também aborda o autocuidado e a inteligência emocional como forma de militância, já que é preciso estarmos bem e preparadas para lidar com a carga energética que demanda atuar politicamente. Dentre os vários conteúdos, o vídeo Como mudei minha vida com inteligência emocional, ela fala sobre processos que foram necessários (e, mais importante, constantes) no reconhecimento de nossas falhas emocionais, vícios e hábitos que prejudicam o caminho que nossa mente percorre ao lidar com determinadas situações. 

O vídeo Autocuidado como estratégia política também é um vídeo que vale ouro, para entendermos a importância do amor com nós mesmas diariamente para nos mantermos de pé em contextos extremos, que vai muito além de skincare! 

A playlist Autonomia Intelectual, da youtuber Nátaly Neri, mostra alguns dos processos e práticas que auxiliam na recuperação de nós mesmas para cumprir nossas obrigações, trabalhos, e saber respirar, fazer uma pausa, entender que o autoconhecimento não é linear e nem tão rápido quanto aparenta ser. 

São diversas as pessoas que se unem e compartilham seus processos, nos mostrar que todo mundo passa por fases e a evolução é constante, assim como o cuidado com nossa mente, nosso ser, e elas têm me ajudado nesses dias meio esquisitos, espero que ajude vocês também. 

 

Amanda Souza é jornalista egressa da UFN, e colaboradora do site Todas Fridas e da Revista New Order

Giulimar Machado. Foto: Denzel Valiente/LABFEM

O acadêmico de Jornalismo da Universidade Franciscana, Giulimar Machado apresentou na noite da última quarta feira, 03 de julho, a sua pesquisa monográfica durante a XXI Jornada Científica do  Jornalismo. Giulimar analisa a interação do torcedor colorado com a página do Sport Club Internacional, de Porto Alegre (RS), no Facebook. O objetivo da sua pesquisa é avaliar e evidenciar como ocorre a interação do torcedor com o Facebook do Internacional, considerando as publicações e as estratégias midiáticas da Assessoria de Imprensa do clube, quando da Copa Libertadores da América 2019. A ídeia é observar e entender, desde o primeiro até o último jogo do clube dentro da competição, quais postagens atraem mais cliques, compartilhamento e comentários na rede social.

Segundo o acadêmico, a emergência nas redes sociais vem abrindo espaço para que o clube seja criador dos seus próprios conteúdo. A instituição está adotando uma forma de comunicação mais direta, com possibilidade de interação com seus torcedores, diferente dos meios tradicionais. Entre elas, o facebook que hoje conta com 130 milhões de usuários no Brasil – o terceiro país no ranking de utilizadores da rede, ficando atrás da Índia que lidera com 300 milhões, seguida pelos Estados Unidos com 210 milhões. Com esse notório aumento, clubes de futebol estão explorando essa rede para obter mais popularidade , e também aumentar a receita.

O Facebook funciona como um mural, no qual podem interagir por meio imagens, links, mensagens no perfil, ou no mural do amigo. Os clubes modernizaram sua comunicação,  traçando estratégias que os tragam seguidores e, para isso, é preciso entender o perfil do seu público.

Curiosidades

O acadêmico trouxe informações sobre o Sport Club Internacional. Poucas pessoas sabem, mas o clube carrega como segundo nome “Clube do Povo”, pois o intuito da sua  fundação no início do século XX,os times da cidade de Porto Alegre não aceitavam estrangeiros. Então, em 4 de abril de 1909 três membros da família Poppe, descendentes de italianos recém-chegados à capital gaúcha criaram o Sport Club Internacional, diferenciando-o das outras equipes, com o propósito de permitir participações de qualquer pessoa, independentemente da raça ou nacionalidade.

Por  Matheus Jardim Andrade para a disciplina de Jornalismo Científico

A polarização da eleição presidencial de 2018 alcançou diversas plataformas digitais de comunicação. O compartilhamento de notícias pelo aplicativo Whatsapp é recorrente entre os eleitores. A articulação de grupos nessa rede social pode ser vista por uma ótica positiva, já que possibilita discussões políticas, ou assumir um caráter negativo, já que torna-se uma rede de desinformação por meio da disseminação de notícias falsas. A influência do aplicativo nas eleições já é objeto de estudo das universidades brasileiras. Porém ainda não se efetivou uma regulamentação desse espaço virtual.

Maior discussão acerca do tema ocorreu após divulgação de reportagem da Folha de S.Paulo sobre prática ilegal na campanha de Jair Bolsonaro. O jornal revelou que empresas estavam comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o Partido do Trabalhadores (PT) no Whatsapp. Apesar do caso ser ilegal, porque a doação de campanha por empresas é vedada por legislação eleitoral, se torna também um alerta sobre como as autoridades brasileiras estão preparadas para lidar com as propagandas de campanha virtual.

Nesse sentido, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se posicionou frente ao uso do Facebook e do Google durante as eleições. No entanto, quanto ao Whatsapp o órgão eleitoral ainda não apresentou regulamentação. Segundo Aline Gomes, advogada e professora de Direito, as propagandas eleitorais podem ocorrer por meio da internet, o que está regulamentado na Lei 9.504 de 1997. Também afirma que, segundo a lei, é proibido que a propaganda seja feita por meio de perfis falsos, a partir das chamadas fake news, que são notícias compartilhadas sem que se comprove a veracidade das informações.

No que se refere à criminalização, a professora salienta que o Código Eleitoral prevê a responsabilização pelos crimes de calúnia, injúria e difamação, quando estes estiverem atrelados às questões eleitorais. Contudo, para que haja a caracterização dos referidos crimes é necessário que eles sejam cometidos na própria propaganda eleitoral ou para fins de propaganda, o que dificulta a identificação, pois, muitas vezes, as fake news, são feitas por terceiros, de forma “despretensiosa” e disseminadas sem vinculação a um determinado candidato ou com objetivo direto de propaganda.

Desse modo, o aplicativo é utilizado por muitos eleitores como fonte principal das informações sobre as eleições. Segundo pesquisa do Datafolha, 47% dos eleitores acreditam nas notícias que recebem pelo whatsapp. No mesmo levantamento, quando questionados sobre os conteúdos, 44% disseram que receberam material falando mal de Jair Bolsonaro e do partido dele no último mês e 47% disseram que receberam conteúdo falando mal de Haddad e do partido dele no último mês. A pesquisa foi realizada com 9.173 eleitores em 341 municípios. Em um estudo anterior, o instituto apurou que 61% dos eleitores de Jair Bolsonaro leem notícias pelo aplicativo e 40% compartilham notícias da plataforma. Com Fernando Haddad, a pesquisa identificou 38% e 22% respectivamente.

Em Santa Maria, três estudantes foram questionadas sobre o uso do Whatsapp durante as eleições. Jéssica Carvalho, psicóloga e estudante de Sociologia, 26 anos, afirma que recebe frequentemente mensagens relacionadas às eleições no aplicativo, e que apesar de sempre verificar a veracidade das informações, pensa que as mensagens que recebe não são verificadas e fundamentadas com cunho científico e verídico. Júlia Ciervo Zucchetto, estudante de Psicologia, 19 anos, diz que seus contatos encaminham diariamente mensagens políticas no Whatsapp, e também acredita que as mensagens não são checadas por quem as enviou. Cássia Selso Camargo, estudante de cursinho pré-vestibular, 22 anos, declara que já recebeu mensagens eleitorais, mas que estas não provocaram nenhuma percepção de mudança sobre os candidatos.

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a supervisão dos professores Sione Gomes e Maurício Dias

O que seria de nós se não tivéssemos alguém para contar o que ocorreu de forma tão rápida? Dizer o que não sabíamos e nos mantermos informados por algumas horas sobre o assunto? Colocar pessoas com outro ponto de vista sobre algum desabafo? Excluir a solidão sem deixar o desânimo cair com suas brincadeiras? E ver o mundo em tempo real? Tudo isso um passarinho me contou.

Alguém que consiga manter horários em dia e permita salvar o que não pode ser lido na hora para que transmita alguma festa ao vivo durante as madrugadas com seu modo noturno enquanto faz uma busca avançada e profunda nas palavras mais vergonhosas de quando te conheci. Será que você é de Áries? Ou de Gêmeos?

Lugar onde tem ombro amigo o tempo todo, consegue novos #parsas e como toda relação tem tretas seguidas de muitos memes. Basta um clique no coração para curtir aquela mensagem do #crush e ainda colocar um comentário ao publicar para os seguidores. Todo dia um 7 X 1 diferente e muita história para contar com apenas 280 caracteres e abuso de hashtags.

Para o seu aniversário, a melhor coisa é chegar com os refri, rapaziada. Mas, como de costume, tem balões subindo na tela e arquibancada virtual perdida pela timeline, o dia era 21 de março de 2006, nascia o site que tornaria a segunda casa para todos que utilizam desta rede, puberdade chegou e só falta o passarinho azul chorar, mesmo com 12 anos de idade muitos ainda não entendem o verdadeiro sentido da rede social, mas sempre estará ali fazendo a mesma pergunta todos os dias “O que está acontecendo?”.

Obrigado Twitter, #LoveTwitter  

Foto: Juliano Dutra/ Labfem

“Hoje eu estou na bad”. “Estou na maior bad do mundo”. “Que bad”. “Hoje eu só vou curtir a bad”. “Essa música é boa para curtir numa bad”. Se você tem o hábito de utilizar a internet e frequentar as redes sociais, provavelmente já se deparou com alguma destas frases ou suas variantes. Tão provável quanto é que você já tenha publicado alguma bad em rede social ou usado a expressão para conversar com alguém próximo.

Mas afinal, o que é bad? Essa é uma pergunta difícil e complexa de ser respondida, pois a bad é um sentimento subjetivo e complexo em cada um, mas basicamente podemos dizer que é uma tristeza. Ter sentimentos é bom, normal e saudável, inclusive se sentir triste. A tristeza faz parte da vida, assim como, as alegrias. O problema está na proporção. Bad é um termo que ficou naturalizado na internet, mas que em diversos casos esconde sentimentos profundos e perigosos que necessitam de atenção.

“Na verdade, eu falo que estou na bad quando minha depressão aparece querendo arrancar minha porta. É quando meu corpo começa a doer por causa da minha dor psicológica. Mas as pessoas não gostam de ouvir pessoas com depressão, sobre a doença. É como se ao admitir nossos sintomas e sentimentos estivessemos deixando de lutar, sendo fracos (…). Chamo só de bad o que na verdade me coloca num chão de lama” – depoimento anônimo.

Em uma pesquisa online realizada com 200 participantes foi possível entender um pouco mais sobre o que é e como se manifesta a bad, os dados obtidos com ela serão utilizados em toda a reportagem. O questionário foi divulgado no Twitter e em grupos do Facebook, principalmente. Foram feitas treze perguntas, nem todas sendo obrigatória a resposta. Os participantes são residentes de mais de dezesseis estados e Distrito Federal, o que demonstra a pluralidade de pessoas alcançadas. As idades variam de “menos de 16 anos” (1,5%) até “mais de 25 anos” (18,5%), mas a maioria está na faixa etária que vai dos 19 anos aos 22 anos, sendo 40% dos participantes. Quando questionados quanto ao nível de escolaridade 53,5% afirmaram ter Ensino Superior Incompleto, ou seja, a maior parte está cursando a faculdade. Outros níveis de escolaridade também apareceram, como Fundamental Completo (0,5%), Ensino Médio Incompleto (5,5%), Ensino Médio Completo (11,5%), Ensino Superior Completo (22%) e Pós-graduação (7%).

Se sentir momentos de tristeza é normal, também é natural vivenciar situações de bad. Por isso, a pesquisa mostra que 98,5% têm bad, sendo este valor referente a 197 pessoas. Mas se é normal, por que problematizar a bad? O problema, como dito antes, está na proporção e também na frequência, já que 42,5% diz ter bad pelo menos uma vez na semana e 27% todos os dias. Para alguns, bad é somente uma gíria da moda, para outros é um problema real e uma forma de conseguir falar sobre os sentimentos.

Crédito: Formulário Google/ gerado automaticamente

Para a psicóloga Gabriela Quartiero, as respostas dos questionário são parecidas ou remetem às mesmas situações. “Várias coisas são ligadas a redes sociais e como você vê a vida do outro bem”, esclarece. A psicóloga Natacha Ferrão acredita que o problema está na comparação que os sujeitos fazem da própria vida com a dos outros. “Na internet, com as redes sociais as pessoas se modificam, uma pessoa que está numa bad pode ver uma outra pessoa que está tudo lindo e maravilhoso, então há muita comparação e mascaramento do estado real”, destaca. “Às vezes alguém que está chateado e desanimado em um dia de chuva, por exemplo, tira uma selfie sorrindo e mostrando a tarde feliz que está curtindo. Outra pessoa, que está na mesma situação, de chateação e desânimo, pode ver aquela foto e achar que só ela está se sentindo daquela forma”, complementa Gabriela.

“As redes sociais me parecem vender uma realidade inexistente e inalcançável que promovem uma sensação de fraqueza e derrota. Além disso, perde-se mais tempo observando a vida ‘maravilhosa’ das pessoas do que se empenhando na própria. As redes sociais são incríveis ferramentas, mas bastante tóxicas quando usadas em excesso ou sem ‘filtro’. Talvez estejamos no momento mais profundo da Era do Espetáculo, em que mostrar vale mais do que viver. Essa sensação de ‘bad’ me parece ser, muitas vezes, um drops da depressão causada por uma sociedade bem desconexa, apesar de fortemente conectada.” – resposta anônima do questionário

Crédito: Formulário Google/ gerado automaticamente

“Esse negócio de comparação que é criado com certeza é um fator para que a gente não se aceite e não veja nossa vida como algo massa também. Obrigado pelo formulário, faz bem escrever sobre isso” – resposta anônima do questionário.

Sobre o uso da expressão bad, foi possível observar que são diversas as situações em que as pessoas utilizam o termo. “Algumas pessoas entendem como uma ‘situação bad’, mas muitas não tratam como um sentimento de depressão, outras utilizam a expressão para falar sobre a própria depressão”, explica Gabriela. “Tem pessoas que mostram uma angústia muito grande e que podem estar com uma bad mais voltada a depressão. Como pessoas que disseram não ter vontade de levantar da cama, que querem tomar remédio para dormir ou que ficam muito tristes em ver as outras pessoas felizes na rede social”, acrescenta.

“Sinto vontade de sumir, desistir de tudo o que faço porque nada faz sentido e nada vai dar certo. Fico desanimada” – resposta anônima do questionário.

Crédito: Formulário Google/ gerado automaticamente

Por dentro da internet

Para que frequenta Blogs, canais no Youtube, Instagram de diversas personalidades diferentes, a experiência é uma. Mas e para quem decide compartilhar sua vida em vídeo todos os dias?

Foto: Arquivo Pessoal

A Isabella Saldanha e o Felipe Luz são os youtubers do canal “Isabella e Felipe”, que antes se chamava “Fotografando a mesa”. Com mais de 500 vídeos e ultrapassando a marca de 3 milhões de visualizações totais, eles estão há um ano postando vídeos todos os dias. Em cada publicação diária eles compartilham sua rotina, mostram lugares para conhecer em São Paulo, as peripécias da vida adulta, viagens, aventuras capilares e todas as outras coisas que envolvem seus interesses pessoais e a vida que levam. Como todas as pessoas, eles tem seus momentos de bad e como não poderia ser diferentes, alguns destes momentos geram reflexões que estão nos vídeos.

Isabella contou que a frequência dessas bad é de aproximadamente uma vez por mês, mas não chegam a acontecer uma vez na semana. “Depois que tive depressão, eu evito muito ter esses momentos. Sei que é muito difícil sair, então tenho alguns truques para não entrar nessa bad”, comenta. Para ela o que desencadeia a bad é a falta de vontade de fazer as coisas e a facilidade em questionar a validade do próprio trabalho, pois é algo diferente. “Para a gente é muito fácil fazer isso, fazemos um negócio que não dá cem por cento certo”.

São incontáveis o número de bloggers e youtubers que trabalham hoje com a internet, porém é raro ver essas pessoas falando sobre os sentimentos. Para Isabella não é fácil falar sobre o assunto, por serem coisas muito íntimas e as pessoas julgarem, mas é melhor que a alternativa de fingir que está tudo bem. “Quando você opta por fazer o que nós fazemos no Youtube, seria necessário uma frieza muito grande para excluir os momentos de bad. Você tem que encarar só como um trabalho e nada mais. É mais fácil você sair de casa (para ir trabalhar) e esconder esses sentimentos. A gente começou a pensar no conteúdo que não consumimos, por que é tudo muito falso e feliz o tempo todo. Eu não concordo que a felicidade o tempo seja necessária, acho até que seja meio doentio”, revela a youtuber. “Quando você está na bad é importante saber que você não está sozinho”, completa Isabella.

Foto: Juliano Dutra/ Labfem

Como sair da bad?

Não existe uma fórmula mágica, pois cada pessoa vivencia os sentimentos da sua forma. Mas algumas coisa podem ajudar, como:

  • Ouvir uma música que te faça feliz. E dançar também, porque não?
  • Fazer exercícios. Você não precisa sair correndo para se matricular em uma academia. Uma caminhada pelo bairro já ajuda.
  • Conversar com os amigos.
  • Exercitar ou aprender um novo hobby.
  • Ler. Experimentar uma nova vivência, mesmo que através das páginas de um livro, pode ajudar a colocar os acontecimentos reais em uma nova perspectiva.

“A bad é desencadeada por diversos fatores, pessoas que tratam mal umas às outras, pressão para estarmos sempre perfeitos. E isso pode culminar em uma depressão. É perigoso. Nós precisamos estar mais atentos a pessoas que ficam constantemente na bad. Obrigada pela conversa.” – resposta anônima do questionário.


Reportagem produzida para a disciplina de Jornalismo Investigativo, do Curso de Jornalismo da Unifra, durante o primeiro semestre de 2017.
Edição: Professora Carla Simone Doyle Torres.

pro·cras·ti·nar , do latim procrastino, -are, verbo transitivo 1. Deixar para depois, adiar, postergar,protrair. (…) 2. Usar de delongas., delongar, demorar, postergar (…) in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em ].Imagem: Internet

Não tem data, lugar ou hora certa. Tampouco importa quem o pratica. O famoso “deixa para amanhã” persegue a todos. Essa é a desculpa mais usada para o adiamento dos afazeres do dia a dia. No entanto, existe um nome para isso: procrastinação.

Em várias oportunidades, as pessoas sofrem influências que os estimulam a desfocar dos objetivos profissionais, acadêmicos e pessoais. Como a atitude passa despercebida, uma das grandes questões é saber porquê quem procrastina não consegue evitar esse comportamento. E, uma vez tomando consciência dele, o que fazer para mudar o processo.

Georgia Dornelles Fröhlich, 19 anos, faz Publicidade e Propaganda na Unifra. Ela diz: “Costumo adiantar o máximo de coisas por dia”. Mas para a universitária existe uma diferença de gênero no ato de prorrogar. “Ao meu ver, a forma de adiar entre homens e mulheres é diferente”.  Para ela, a maioria dos homens decide deixar para fazer as coisas depois, e estão convictos disso. Boa parte das mulheres começam a diferir a tarefa depois de iniciada, ou seja, começam a realizar e encontram outros afazeres no meio, destaca. Ela também declara que, com as redes sociais, o tempo passa muito rápido e isso influi nos comportamentos.

Juciane Severo Correa, professora de Sociologia da Centro Universitário Franciscano, explica: “A mulher é mais regrada por uma questão cultural. Já o homem não consegue fazer várias atividades ao mesmo tempo. Além disso, as pessoas vivem em uma sociedade de desejos imediatos, e isso influencia muito”. Um outro fator que deve ser levado em consideração é a influência das redes sociais e dos serviços da internet que, na maior parte das vezes, estimulam o sujeito a continuar conectado. Para a socióloga, uma das formas de evitar isso “é impor limites, planejar, cancelar assinaturas, como da Netflix, para poder focar melhor em nossos objetivos”.

Psicóloga Juliana Foliatti comenta sobre a capacidade de não controlar as emoções e os impulsos (Foto: Mariana Olhabarriet / Laboratório de Fotografia e Memória)

Ainda, segundo a professora, as questões psicológicas, como falta de ambição e preguiça, ajudam as pessoas a não cumprirem determinada tarefa, como fazer trabalhos de faculdade, pagar impostos.

Para Marcia Ebling, 32 anos, empregada doméstica de dia e estudante à noite, a solução é se organizar. “Costumo por tudo em dia desde os afazeres que tenho em casa, até os que tenho que cumprir ao ir para a escola”, diz. Já para Rubi Renck Pires, estudante do curso de Letras da Unifra, a falta de tempo é prevalecedora para o ato de retardar os afazeres.

Juliana Foliatti esclarece: “a falta de tempo não é algo que influencia no não cumprimento de atividades”. Para ela, “há uma incapacidade de controlar as emoções e os impulsos e ansiedade e medo são fatores que influenciam em determinadas pessoas e depende muito da personalidade de cada individuo”. Além disso, “existe a condição de estímulo e resposta, aquilo que não é recompensador é deixado sempre em segundo plano”, adverte Juliana.”As redes sociais são uma problemática para esse comportamento. Elas colaboram ao atrair, temos a impressão de que o tempo passa mais rápido”, destaca a psicóloga.

Fato é que a procrastinação rende frutos. Na internet há uma série de blogueiros que discutem o problema e abrem espaço para que as pessoas comentem, relatem suas experiências de vitória e derrota diante da procrastinação, que expliquem métodos e/ou aplicativos que ajudem a vencer o que denominam de vício.

Para saber mais, acesse http://vidadestartup.org/procrastinar/