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Reitora da Unifra fala com a imprensa local

A irmã Iraní Rupolo, reitora do Centro Universitário Franciscano, participou de uma coletiva de imprensa às 14h10.  Perguntada sobre as inovações dessa edição do vestibular, ela destacou o fato da prova ser realizada também nos conjuntos

A expectativas dos vestibulandos

Muitas são as expectativas de quem presta vestibular no Centro Universitário Franciscano. A grande maioria recorre a cursinhos para complementar o estudo ofertado pelo ensino médio. Eduarda Teles de Souza, de 20 anos, veio de Caxias

No vestibular, chegar cedo é o primeiro acerto

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Apenas duas ocorrências no serviço de atendimento ambulatorial

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Unifra vai rever currículos da graduação em 2018

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Começa o Vestibular de Verão 2018 da Unifra

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A reitora Irani Rupulo participou de uma coletiva de imprensa sobre o vestibular de verão. Foto: Pedro Cardoso.

A irmã Iraní Rupolo, reitora do Centro Universitário Franciscano, participou de uma coletiva de imprensa às 14h10.  Perguntada sobre as inovações dessa edição do vestibular, ela destacou o fato da prova ser realizada também nos conjuntos I e II, além da abertura de vagas para ingresso de portadores de diploma, após a realização do vestibular.

Quanto aos novos cursos, como o de Técnico em Radiologia e o de Jogos digitais, a Reitora ressaltou a importância de abrir espaço para as novas profissões que estão ganhando espaço no mercado de trabalho. Há, também, a possibilidade de abertura de novos cursos em 2019.

A reitora informou ainda que, neste mesmo ano, haverá a reestruturação de todos os cursos de graduação e pós-graduação. No tocante à transformação do Centro Universitário em Universidade, a Reitora diz que  ainda é preciso passar por duas instâncias – o Conselho Nacional de Educação e o despacho do  Ministro. Segundo ela, a UNIFRA estará pronta para acolher todos os alunos que passarem no vestibular, e os professores estão se preparando para atender às novas demandas de todos.

Eduarda Teles, aluna do curso Equilátero Pré-superior. Fotos: Jéssica Marian

Muitas são as expectativas de quem presta vestibular no Centro Universitário Franciscano. A grande maioria recorre a cursinhos para complementar o estudo ofertado pelo ensino médio.

Eduarda Teles de Souza, de 20 anos, veio de Caxias do Sul para prestar o vestibular da UNIFRA, almejando uma vaga no curso de Medicina. Esperando que a prova esteja acessível e que a estrutura oferecida pelo Centro Universitário supra suas necessidades, ela busca a aprovação pelo cursinho Equilátero Pré-superior.

Da esquerda para a direita, Mariana, Djenifer e Romano almejam uma vaga no curso de Medicina.

Mariana Caeran, Djenifer Bender e Romano Beneti são  alunos do pré-vestibular Doctor e estão confiantes quanto à aprovação e a estrutura do curso de medicina.  Djenifer, de 19 anos, é natural de Humaitá.

Raquel Beatriz está prestando vestibular pela primeira vez.

Aluna do curso Totem, Raquel Beatriz Silva, de 18 anos, espera que as questões tenham como principal característica a interdisciplinaridade e se diz confiante e bastante tranquila, mesmo que este seja seu primeiro vestibular. “Estou muito tranquila e me sentindo bem comigo mesma”, declarou. A estudante pretender cursar Engenharia Química.

Otavio Silva ainda não completou o ensino médio, mas pretende cursar Direito.

Fazendo a prova pela segunda vez, depois de prestar o vestibular de inverno da UNIFRA, Otavio Silva, 17 anos, almeja uma vaga no curso de Direito. Ainda cursando o terceiro ano do ensino médio no Colégio Franciscano Santa’Anna, Otavio fez o curso semestral do Riachuelo.

Morador de Alegrete, Rafael espera passar em Santa Maria para ficar mais perto de sua cidade.

Vindo de Alegrete e aluno da escola Demétrio Ribeiro, Rafael Auzanu, de 17 anos, pretende se estabelecer na cidade de Santa Maria por ficar mais próxima de Alegrete, e também busca a aprovação no curso de Direito.

 

Leonardo Bottcher, de 18 anos, está fazendo a prova pela segunda vez e deseja cursar Medicina. “Eu tenho amigos que cursam Medicina aqui na UNIFRA e eles falam muito bem do curso […] além disso, ficaria a questão do deslocamento ficaria mais fácil, já que moro em Ijuí.”, disse ele.

Preterindo uma vaga no curso de Direito, Ana presta o vestibular pela primeira vez.

 

Aluna do Fóton, Ana Sarah, de 17 anos, prestou vestibular em outras edições do Concurso apenas para treino, mas dessa vez pretende conseguir uma vaga no curso de Direito. Questionada sobre a prova, Ana declarou que tudo depende da dedicação e estudo dos alunos.

Ao passar pela rua Silva Jardim nesta segunda-feira, 27, notava-se um movimento diferente do comum nas proximidades Centro Universitário Franciscano. O motivo era a realização do vestibular de verão para alunos que buscam ingressar na instituição no primeiro semestre de 2018.

Nem o sol escaldante do meio-dia impediu que os vestibulandos comparecessem no local marcado, muitos até antes para garantir lugar na fila, conhecer o espaço e achar a sala sossegado. É o caso de Matheus Mendes, 16 anos, que está tentando uma vaga no curso de Medicina. “Cheguei aqui cerca de 12:20, para conhecer tudo. É a primeira vez que tento vestibular aqui na instituição, antes só fiz o Enem”. O estudante vindo de São Francisco de Assis disse ainda estar tranquilo em relação à prova. “Nem me estresso”.

Já Maria Eduarda Micaretta, de 18 anos e também vestibulanda de Medicina, afirmou se preparar para conseguir estar calma na hora da prova: “tomo calmante e treino a respiração. Procuro dormir bem nas noites que antecedem a prova”. A estudante está fazendo a prova na Instituição pela terceira vez e espera realizá-la com clareza. Quanto ao tema da redação, Maria Eduarda esperava algo relacionado à questão ambiental.

Nicolas Martins
Marco Antonio Bittencourt.

A graduação em Medicina domina o número de vestibulandos, e viam-se diversos grupos e cursinhos usando camisetas com seu nome estampado. No vestibular de inverno de 2017 não foi diferente, já que, dos 3333 inscritos na instituição, 2509 disputavam uma chance em Medicina. Nicolas Martins e Augusto Colpo, ambos com 16 anos, estão fazendo a prova como teste, pois ainda estão no 2° ano do Ensino Médio. O primeiro afirmou não se preocupar com o resultado: “como não vou fazer valendo, estou tranquilo”. Já o segundo disse ter focado mais no Enem do que no vestibular. “Não dormi muito bem essa noite, mas estou tranquilo”, afirmou Augusto.

Entretanto, Marco Antônio Bittencour, de 18 anos, procura ingressar em Publicidade e Propaganda. Ele chegou às 12h20 no conjunto III, apostando que a redação focaria em algum tema ligado ao meio-ambiente. Ainda sobre a prova, mostrou-se tranquilo: “estou confiante. Procuro ficar relaxado” – declarou.

 

Notícias anteriores:

Medicina continua o curso mais procurado na Unifra

 

Ambulância a postos no atendimento aos vestibulandos. Fotos: Jessica Marian

Todos os anos o Centro Universitário Franciscano conta com um ponto de atendimento móvel em saúde, uma ambulância da CAUZZO, que se situa no pátio do conjunto III. Os socorristas que acompanham a ambulância relatam que, durante os 5 anos em que estão dando suporte ao vestibular, nunca ouve uma ocorrência grave, apenas vestibulandos que passaram mal por conta de má alimentação, nervosismo ou desidratação.

Cesar Costa, técnico de enfermagem, está no seu segundo ano de suporte ao vestibular e conta que no ano passado houve apenas duas ocorrências, tudo por conta de má alimentação. Os vestibulandos tiveram sua pressão medida e ficaram em observação dentro da ambulância mesmo.

José Augusto, motorista e socorrista 54 anos, esteve presente nos 5 anos de vestibular em que a equipe prestou atendimento, e relata em todo este tempo ninguém teve que ser levado ao ponto de atendimento, apenas sendo socorrido dentro da ambulância.

Apesar da previsão de um clima abafado no dia do vestibular, José Augusto tem boa expectativa “Espero hoje, não ter que socorrer ninguém, e ir para casa com a sensação de mais um dia de trabalho com o dever cumprido”.

Felipe Costa, responsável pelo setor de atendimento das urgências, explica que a equipe é composta por médicos, enfermeiros e, normalmente, presta serviços mais simples, de baixa complexidade. “Se acontecer casos mais graves, fizemos a remoção e encaminhamos para uma Unidade de Saúde ou hospital”, salienta Felipe.

 A maioria dos casos são de pessoas com hipoglicemia, diarreia, náuseas e vômito. Ele ressalta que o número de atendimentos varia de acordo com cada edição do vestibular, e que o clima é uma das principais variáveis que contribuem para o aumento das incidências de pessoas que precisam de ajuda médica.

Pró-reitora Vanilde Bisognin explica sobre o estudo de mudanças na curricularização da graduação. Foto: Pedro Gabriel Gonçalves/LABFEM.

A Pró-Reitoria de Graduação(Prograd) terá um ano de muito trabalho com a reconfiguração dos currículos dos cursos de graduação do Centro Universitário Franciscano. A previsão é da Pró-reitora de Graduação Vanilde Bisognin,  ao afirmar que o ano de 2018 será reservado para realizar o estudo de toda a reconfiguração dos cursos da Unifra, desde a alteração de horários nos turnos, como também as mudanças curriculares.  A proposta é aumentar o tempo de semanas nos semestres, ao invés de 17 semanas serão 20 semanas. Com isso, os cursos noturnos irão terminar as aulas às 22h e não mais às 23h. Ela expõe que isso irá preservar a questão da segurança dos estudantes, funcionários e professores.“Pretendemos fazer esse estudo ouvindo os alunos, funcionários e professores. O ano de 2018 será para preparar e estabelecer essa mudança a partir do diálogo com toda a comunidade acadêmica, e com possibilidade de implementação em 2019”, salienta a Pró-reitora.

Entre as mudanças anunciadas está a curricularização da extensão. “Ainda dentro dessas discussões, iremos abordar como a Pesquisa e Extensão irá ocorrer dentro dos cursos, pois agora a Legislação pede que os alunos na instituição tenham que ter o Ensino, Pesquisa e Extensão e vamos tentar encaixar todas essas questões dentro do currículo”, finaliza a Pró-reitora.

 

Cristine Lima viajou cerca de 1000 km para acompanhar o filho. Foto: Andressa Rodrigues. LabFem

O vestibular é um rito de passagem para os jovens. A Unifra é uma instituição referência em Santa Maria e região, e também em outros estados. Entrar numa graduação requer muito esforço, inclusive dos pais. É o caso de Cristine Lima, que mora no Paraná e viajou cerca de 1000 quilômetros para acompanhar o filho na prova do Centro Universitário Franciscano.

Segundo ela, “é importante fazer parte desta caminhada, ainda mais se é a felicidade e o sonho do meu filho que está em jogo”.  Cristine e o filho optaram por fazer a prova da Unifra pela proximidade com a família. A mãe de Cristine e avó do menino mora em Santa Maria, e, por isso, resolveram deixar de fazer várias provas estaduais e federais para concorrer à vaga em Medicina na cidade.

Além de Cristine e o filho,  as gêmeas Jéssica e Camila Lazzari saíram do município catarinense de Caiçara e vieram para Santa Maria para fazer o ensino médio, em busca de melhores oportunidades de estudo. Elas ainda estão cursando o ensino médio, mas já fizeram o vestibular de inverno da Unifra para teste e agora, no de Verão, pretendem  também garantir a aprovação em Medicina, opção de curso escolhida por ambas.

Irmãs estão em busca da aprovação em Medicina. Foto: Julie Brum. LabFem

 

Jéssica considera a prova da Unifra bem diferente, pois é mais conteudista e direta, mas acredita que o lado bom é que o tempo para fazer as questões é maior. “O que me assusta um pouco é a redação, pois eu sou acostumada com a redação do ENEM, e a da Unifra o tema geralmente não é muito explícito”, opina a estudante. As irmãs já prestaram vestibular em outras instituições e se não alcançarem aprovação em nenhuma delas, pretendem continuar tentando para Medicina.

Por Fernando Cezar e Luisa Peixoto

Unifra assume a coordenação do trânsito no entorno do Conjunto III até a chegada do DMT. Foto: Thayane Rodrigues/LABFEM

O vestibular de verão da UNIFRA, realizado na tarde desta segunda feira, 27, causou congestionamento no trânsito, principalmente ao entorno do conjunto III,  no bairro do Rosário.

A esquina entre a Silva Jardim e Duque de Caxias, onde fica o portão de entrada para os alunos que fazem prova no conjunto III, foi bloqueado temporariamente por iniciativa de Carlos Robalo, diretor administrativo da UNIFRA, já que, em razão do movimento de veículos e pessoas no local, o trânsito fica caótico nas primeiras horas da tarde. Ele diz ser a terceira edição do vestibular em que o Centro pede o auxílio da Secretaria de  Mobilidade Urbana para conduzir o trânsito neste local de prova, mas que não tem obtido resposta.

O casal Elizandra Cunha e Anderson Cunha, de Itaqui, estava estacionado em local impróprio por falta de vagas nas proximidades. Eles acompanham o filho que presta vestibular na Instituição e dizem estar complicada a situação por falta de informações de Agentes de Trânsito ou informações especificas no site da própria UNIFRA.

Por Matheus Andrade

Movimentação começou cedo em frente è entrada do Conjunto III da Unifra. Foto: Pedro Gonçalves

Os portões dos três conjuntos do Centro Universitário Franciscano foram abertos às 12:30 dessa tarde, 27 de novembro, para a prova do vestibular de verão da instituição. O fluxo de pessoas evidencia a procura pelas 1355 vagas oferecidas nos 32 cursos de graduação. Ao todo são 3861 candidatos que disputam as vagas para os cursos de graduação.

Medicina é curso mais concorrido. Ao todo são 2207 inscritos que competem às 40 vagas do curso, o qual tem 63,06 de relação candidato/vaga. Seguido pelo curso de Direito com 320 candidatos e Odontologia com 232.

Nesta edição, 42 vestibulandos concorrem às 40 vagas do novo curso da Unifra, o de Técnólogo em Radiologia. O curso forma profissionais que atenderão  à demanda de um mercado carente de pessoas qualificadas para fazer frente aos avanços tecnológicos e à complexidade dos métodos modernos de terapia por radiações e de diagnóstico por imagem.

A prova iniciou às 13h30 da tarde. O Laproa registrou a entrada dos primeiros alunos no Conjunto III. Antes do início do concurso, marcado para às 13h30, ainda havia estudantes que procuravam o seu local de prova.

Foto: Agnes Barrilles

Na tarde desta sexta-feira (24), os laboratórios de comunicação do curso de Jornalismo da Unifra, se reuniram para organizar a cobertura do Vestibular de Verão 2018. O Laboratório de Produção Audiovisual (Laproa), Laboratório de Fotografia e Memória (Labfem), Laboratório de Jornalismo Multimídia (Multijor) e a Agência CentralSul de Notícias farão reportagens online, com cobertura instantânea nas suas páginas e no site da agência.

O Vestibular de Verão da Unifra é composto por uma prova com questões objetivas de múltipla escolha e uma redação, que propõem à avaliação de conhecimentos desenvolvidos e adquiridos ao decorrer do Ensino Médio. A redação tem o mínimo de 20 linhas e máximo de 27.

Reunião preparatória à cobertura do vestibular de verão da Unifra. Foto: Andressa Rodrigues, LABFEM

A prova é constituída ao todo 50 questões de múltipla escolha, cinco questões de cada disciplina que são  língua portuguesa, física, biologia, matemática, química, literatura brasileira, geografia, história, filosofia e língua estrangeira.

Para qualquer dúvida você pode entrar em contato com a Coordenadoria de Seleção e Ingresso, e falar com Adilção ou Luciane, através do fone: (55) 3220-1220

Você pode acompanhar a cobertura do Vestibular de Verão da Unifra pelas páginas no Facebook:

Multijor 

Laproa 

Agência CentralSul de Notícias

HORÁRIO DA PROVA 

Início: 13h30 (chegar com meia-hora de antecedência)
Duração: 4h

O QUÊ LEVAR NO DIA DA PROVA

  • Documento de identidade
  • Caneta BIC, preta ou azul, transparente.
  • Lápis ou lapiseira de corpo transparente.
  • Embalagem de água sem rótulo.
  • Alimentos dentro de embalagem transparente.

 

 

 

 

 

Vitor Ramil: cantor, compositor, escritor. Ele é o responsável por criar e escrever o álbum “Ramilonga – A estética do frio”. A composição é o quinto álbum do cantor no qual ele inaugura as “sete cidades da milonga”.

Rigor, clareza, profundidade, concisão, pureza, leveza e melancolia, através delas surgem 11 “Ramilongas”, as quais percorrem o imaginário regional gaúcho, que mescla desde a maneira que o gaúcho campeiro gesticula sua fala com o homem do meio urbano.

Viver em um país tropical, para o gaúcho, é normal supervalorizar o clima. Um dos lugares mais frios do país, para o morador da região é algo a se valorizar, em contraste à toda a imagem que o mundo a fora tem sobre o estado. O povo gaúcho sempre se sentiu excluído, desde a cor do mar, às praias, ao clima, e isso trouxe uma visão de que o Estado seria um “Brasil sem graça”.

Nesse contexto que aparece a poesia de Vitor Ramil, onde a estética do frio aparece e o esteriótipo da identidade do povo gaúcho passa por uma reflexão, na qual o autor recusa o esteriótipo do gauchismo, trazendo uma expressividade mais sofisticada e suave, ao oposto do canto forte e marcado. Além disso, os instrumentos, como a gaita, são substituídos por outros, como os africanos e os do povo indígena, os quais jamais haviam sido postos neste gênero da música gaúcha.

“Ramilonga” foi lançado em 1997 e tem cerca de 46 minutos de duração. É considerada um marco na carreira de Vitor Ramil.

O LaProa realizou um vídeo especial sobre o álbum, no qual contam mais detalhes sobre esta obra da música gaúcha. Confira: [youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=Em1tINHx2JA&feature=youtu.be”]