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Vila Belga

Domingo tem teatro no Mercado Público da Vila Belga

A partir deste domingo, 8, o grupo de teatro Todos ao Palco vai às ruas com uma programação idealizada para as festividades natalinas. A primeira apresentação do grupo será dia 8, às 18h, no Mercado Público da

Não é só algo velho que queima

Patrimônio público e valor cultural: preservação e acesso A construção da cidade de Santa Maria fomentou a formação do principal meio ferroviário no interior do Estado. Por toda a sua história, a existência da Vila Belga

Brique da Vila Belga chega a 5ª edição

Uma nova atração acontece no primeiro e terceiro domingos de cada mês na Vila Belga: O brique da Vila Belga. A 5ª edição acontece neste domingo (3). Além de exposições de artesanato, artes plásticas, gastronomia, brechó, literatura

Sonhos de William no Theatro 13 de maio. Foto: Arquivo do espetáculo

A partir deste domingo, 8, o grupo de teatro Todos ao Palco vai às ruas com uma programação idealizada para as festividades natalinas. A primeira apresentação do grupo será dia 8, às 18h, no Mercado Público da Vila Belga e, assim como as próximas, não haverá custo e a duração tende a ser de 10 minutos. O grupo de teatro, que é fruto de um Projeto de Extensão da Universidade Franciscana, é formado por um elenco de egressos, alunos e membros da comunidade que visam nesta atividade apresentar um outra forma de ver e sentir as energias que estão nas ruas.

O grupo, que atua desde 2012,  criou espetáculos como “Pedro, o viajante”, “Sonhos de Willam” e o “Desapego de Francisco”, e já atingiu mais de cinco mil espectadores, sobretudo adolescentes e jovens da EJA e das escolas afastadas do centro de Santa Maria. O espetáculo que será montado para 2020 é “Menina, Feminina e Cientista”, cujo projeto foi aprovado na Lei de Incentivo à Cultura (LIC),  de Santa Maria.

Produção do grupo de teatro Todos ao Palco. Foto: Arquivo do espetáculo

O grupo tem coordenação do professor Bebeto Badke, que tem experiência em produção teatral em Porto Alegre, Rio de Janeira e São Paulo, além de dirigir a primeira montagem do Musical Imembuy em 2008, no aniversário de 150 anos da cidade, com mais de 40 integrantes. Os espetáculos resultam do trabalho produzido pelo grupo dentro do projeto de extensão da instituição que já foi composto por mais de 15 voluntários desde sua criação.

As próximas apresentações do projeto estão previstas com visitas a lugares afastados do centro da cidade como centros comunitários, igrejas e associações de moradores, além dos pátios da UFN. Assim que datas e horários forem confirmados, divulgaremos por aqui. 

 

 

Propaganda do Mercado da Vila Belga. Foto: Facebook

Neste sábado, 12, será celebrado do Dia das Crianças e, por conta disso, o Mercado da Vila Belga preparou uma programação para receber os pequenos. A atrações serão variadas, algumas pagas e outras gratuitas, prometendo muita diversão em comemoração ao feriado nacional. Serão preparadas oficinas gastronômicas e manuais, atividades esportivas, apresentações artísticas e culturais, mostras comemorativas e  outras atividades.

Confira a programação completa:

  • 14h às 18h – Brinquedos (acesso pela GARE no térreo, área interna)
  • 14h às 18h – Oficinas gastronômicas para MiniChefs de Pizza Doce e Salgada por Diralu + Sabor (1º andar, acesso pela Vila Belga, oficinas gratuitas)
  • 14h às 18h – Oficinas gastronômicas de Brigadeiros e CupCakes por Delícias da Grazi (1º andar, acesso pela Vila Belga, oficinas gratuitas)
  • 14h – Yoga para Crianças com o professor Alan Sangoi da Academia Ideia Fixa. (1º andar, acesso pela Vila Belga, oficina gratuita)
  • 15h – Oficina de Slimess com Manu Slimess (inscrições por adesão R$ 20,00), (acesso pela GARE, no térreo, área interna)
  • 16h – Apresentação do Grupo Infantil do Estúdio Dance Fitness. (1º andar, acesso pela Vila Belga)
  • 16h às 18h – Oficina de Origami com Kalu da Cunha Flores (1º andar, acesso pela Vila Belga)
  • 16h – Intervenção artística da Invernada Mista do Departamento de Tradições Gaúchas do Avenida Tênis Clube. (1º andar, acesso pela Vila Belga)
  • 16h às 18h – Demonstrações de Judô para crianças do Departamento de Judô do Avenida Tênis Clube. (1º andar, acesso pela Vila Belga)
  • 16h – Presença de Misses coordenadas pela estilista Sandra Farias. (1º andar, acesso pela Vila Belga)
  •   16h – Presença das Rainhas Infantis do Avenida Tênis Clube
  • 18h – Show com Patrick Cortez (no Deck do Mercado, área externa)
  • Mostra de decorações Festas Infantis por Yasmin Decorações e Ellas Art`Decor de 12 a 20 de outubro. (1º andar, acesso pela Vila Belga)
  • Mostra comemorativa Escola Balão Mágico – Três décadas dando asas ao conhecimento. (1º andar, acesso pela Vila Belga)
Mercado das Pulgas. Foto: Facebook

O Mercado das Pulgas na Plataforma 85 também estará em funcionamento neste sábado. Localizado no Largo da Estação Férrea, anexo ao Mercado Público, o mercado estará aberto das 12h às 18h. No local serão ofertados discos de CD e vinil, instrumentos musicais, opções de vestuário, artesanato, livros, e muito mais, com entrada franca.

O local é conhecido por reunir diversos vendedores para comercializarem artefatos antigos, usados e demais objetos. Originário do subúrbio de Saint-Quen, em Paris, promovia vários encontros onde se negociavam roupas velhas, geralmente há muito tempo guardadas, o que muitas vezes ficavam repletas de pulgas, daí a origem do nome.

Durante a tarde deste sábado além dos produtos disponíveis no mercado, às 16h Márcio Grings fará audição comentada de “Easy Rider”, trilha sonora do filme dirigido por Dennis Hopper, marco da contracultura mundial que completa 50 anos de sua chegada aos cinemas em 1969. Já as 18h haverá um ensaio aberto da Harvest Moon, que irá apresentar o especial Easy Rider às 22h, com leituras para as canções da trilha sonora, temas do Steppnwolf, The Byrds, Jimi Hendrix, The Band e demais.

Atrações também na Praça do MASM

Pracinha ao lado do MASM reinaugura neste sábado. Foto: João Alves/Prefeitura de Santa Maria

Por conta da data de 12 de outubro a pracinha do Museu de Arte de Santa Maria(MASM) também terá atrações para crianças. A pracinha, que foi revitalizada, será reinaugurada na tarde deste sábado juntamente com diversas outras atrações para os pais e responsáveis pelas crianças. As atividades irão acontecer na praça, localizada na Av. Presidente Vargas no Bairro Nossa Senhora de Fátima, das 14h às 19h.

As crianças terão opções de brincarem em gangorras, balanços e escorregadores, todos restaurados, além de dois novos brinquedos que foram instalados: uma casinha do Tarzan e um balanço adaptado para crianças com deficiência. Também haverá um tapete emborrachado feito de borrada de pneus reciclados para que nenhuma criança se machuque durante as brincadeiras – doação da empresa Ecotires de Faxinal do Soturno.

A programação ainda contará com contos infantis recitados por uma integrante do Lions Clube Medianeira e leitura de livros por integrantes da Casa do Poeta de Santa Maria. Os adultos terão a oportunidade de apreciar a Feirinha da Ação Social São Frei Pio e conferir os produtos.

 

Patrimônio público e valor cultural: preservação e acesso

Vagão de Trem histórico – incêndio aconteceu na noite de domingo (14). Para delegado, trata-se de incêndio criminoso e Polícia aguarda resultados de perícia e busca testemunhas do caso. Fotos: Julia Trombini

A construção da cidade de Santa Maria fomentou a formação do principal meio ferroviário no interior do Estado. Por toda a sua história, a existência da Vila Belga causou impacto na vida econômica e social local, devido a sua expansão, à medida que a cidade também se desenvolveu. Mas, pensar nessa questão Férrea possibilita repensar diversos movimentos que marcaram a vida socioeconômica e cultural da cidade. A Vila Belga que é esse conjunto residencial construído inicialmente para funcionários de uma empresa, ao longo dos anos sofreu acréscimos, como demais habitações próximas. Ela ainda representa o período fundamental na história de Santa Maria, considerado um monumento digno de ser preservado e reconhecido pela população. Do mesmo modo, o conjunto onde está inserida,  conhecido como a “Mancha Ferroviária de Santa Maria”, e que engloba a Estação Férrea, as construções de apoio, as oficinas, o largo da estação até a Escola Manoel Ribas, entre outros pontos.

O início da construção da Vila Belga foi em 1901 e sobre sua conclusão e inauguração há divergências quanto à data. Já na década de 1980, houve uma diminuição significativa da atividade ferroviária e o tráfego de passageiros foi praticamente extinto. Por isso, a região em torno à estação entrou em decadência, processo que só começou a ser revertido nos últimos anos, com alguns projetos públicos para o local, algumas iniciativas privadas pontuais e o tombamento do sítio ferroviário, que incluiu a Vila Belga, no ano 2000.

O que restou do vagão incendiado.

Somente em 1982, o Município estabeleceu a lei de proteção do Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Santa Maria(01) que em sequência, em 1996 ao tombamento provisório da vila(02) e ao projeto considera o complexo da Viação Férrea de Santa Maria como patrimônio histórico e cultural (03). Em 1997 é feito o tombamento municipal da Vila Belga(04) e, em setembro do mesmo ano, as casas são vendidas em leilão público pela Rede Ferroviária Federal S.A para os moradores que adquirem a maioria das casas. Em 1998, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria entrega à prefeitura a nova regulamentação sobre a vila, especificando os atos legais e os ilegais a partir de então.

Porém, agora estamos em 2019. Essa semana todo mundo assistiu ao vídeo que mostra duas pessoas incendiando o vagão histórico, na Estação Férrea. E a Vila Belga ainda é um conjunto significativo de memória e que vai além disso, pois as transformações do espaço público revelam também a experiência urbana. Antigamente apenas ferroviários residiam no lugar devido às condições da estruturais da cidade, mas hoje é uma região que mostra essas relações mundanas sociais, pois as pessoas ainda residem na localidade. A Vila em questão trata da memória social e da preservação do patrimônio, que compõe-se de 80 unidades residenciais agrupadas duas a duas -um conjunto arquitetônico importante não apenas para a cidade, mas para a região como um todo.

É muito triste pensar que alguém (mesmo que seja um número pequeno de indivíduos) enxerga esse local apenas como um número da idade do tempo que passa, ou como um sinônimo de abandono (das pessoas, do interesse, do poder público) em si, e que deixa essa possibilidade de prioridade dos usos cotidianos e públicos dos espaços de patrimônio da cidade jogado, esquecendo que são justamente nesses espaços há uma conscientização de preservação, de valorização e de troca de conhecimentos e atrações culturais, e da democratização de acesso de todos os indivíduos que aqui residem, ou, então, daqueles que podem ocupar estes lugares.

(01) Lei Municipal nº 2.255 de 25 de maio de 1982. Dispõe sobre a proteção do Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Santa Maria.

(02) PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. 1996. Processo de Tombamento da Vila Belga. Santa Maria.

(03) Lei Municipal nº 4.009 de novembro de 1996. Considera Patrimônio Histórico e Cultural Municipal o complexo da Viação Férrea de Santa Maria.

(04) Decreto Executivo nº 161 de 8 de agosto de 1997. Tombamento Municipal da Vila Belga.

Julia Trombini é jornalista escorpiana egressa da UFN. Fez parte da equipe do LabFem (Laboratório de Fotografia e Memória) como repórter fotográfica. Trabalhou também com diagramação, assessoria de imprensa e produção de conteúdo. Tem interesse em fotografia, audiovisual e temas de resistência política.

Vila Belga é a primeira vila do interior do Rio Grande do Sul (Fotos: Francine Antunes/ Laboratório de Fotografia e Memória)

O Brique da Vila Belga é uma alternativa de lazer em Santa Maria, que ocorre no primeiro e no terceiro domingo de cada mês, das 16h às 20h no verão e das 17h às 19h no inverno, com recesso no mês de janeiro. Com o objetivo de socializar e promover o convívio entre os moradores do bairro e da cidade, o brique serve como atração para quem busca atividades que envolvam cultura e lazer.

Segundo Schirlei Stock, secretaria geral da Associação Brique da Vila Belga, só podem ser expostos produtos artesanais, gastronomia, brechós, sebos e antiguidades. Qualquer pessoa que tiver interesse em expor sua produção artesanal, pode participar. ‘’Após realizar o cadastro, as pessoas podem expor por duas vezes como expositor visitante, depois devem associar-se a Associação do Brique da Vila Belga’’, ressalta Schirlei.

O Brique da Vila Belga recebe muitos visitantes em suas edições. Por ser um movimento cultural público ao ar livre que promove apresentações, dança, chimarrão, rodas de conversas e intervenções artísticas com o público, além de gastronomia e artesanato. Neste espaço é possível que seja promovida a divulgação de artistas locais em um espaço de lazer oferecido de maneira gratuita para a população.

A expositora Lizandra Zemolin, 48, relata que começou recentemente a expor seus produtos na Vila Belga. ‘’Vendi muito bem no primeiro dia. Aproveitei para distribuir meus cartões de visita e realizar encomendas do meu trabalho. Exponho cuias, enfeites de chimarrão, doces e ainda aproveito as atrações’’, conta Lizandra.

Os domingos de brique têm atraído cada vez mais visitantes. A estudante Vanessa Nascimento, 26, relata que sempre que pode vai à Vila Belga. ‘’É impossível ficar em casa em domingos de sol sabendo que tem brique. Levo chimarrão, acompanho o trabalho dos expositores, compro quando posso e ainda curto as atrações’’, alegra-se Vanessa.

Quem deseja expor pela primeira vez deve preencher a ficha de cadastro, disponível com os coordenadores nos dias de brique ou na secretaria. Para expor, é necessário chegar com uma hora de antecedência para pagar a taxa correspondente e definir com o coordenador de área um espaço disponível. Os expositores devem respeitar as normas de funcionamento do brique.

Para apresentar atividade cultural, os interessados devem enviar e-mail para a coordenação cultural, pelo endereço cultural@briquedavilabelga.com.br. Saiba mais no blog.

 

vb
4ª edição do Brique da Vila Belga (Foto: Rodrigo Souza)

Uma nova atração acontece no primeiro e terceiro domingos de cada mês na Vila Belga: O brique da Vila Belga. A 5ª edição acontece neste domingo (3). Além de exposições de artesanato, artes plásticas, gastronomia, brechó, literatura e antiguidades haverá também a oficina de dança do ventre infantil e adulto.

A ideia partiu de um grupo de vizinhos com a intensão de aproximar a comunidade e mostrar o patrimônio local. Para a divulgação foi criada uma fan page no Facebook. Segundo o artesão Kalu da Cunha Flores, um dos organizadores do brique, não só os moradores do bairro participam expondo seus produtos como também pessoas de outras cidades da região central.

Na 5ª edição serão aproximadamente 100 expositores. Com preços acessíveis, música e muita simpatia eles esperam por você.

Por Karen Borba para a disciplina de Jornalismo Online

As prateleiras do Museu do Azulejo lembram uma biblioteca. Foto: Renan Mattos.

Um misto de loja, ponto turístico e museu. Quem se deslocar até o final da Rua Manoel Ribas, na colorida e aconchegante Vila Belga, chegará até o Museu do Azulejo e do Piso.  Há 11 anos em Santa Maria, sendo os últimos quatro no endereço atual, abriga cerca de 750 mil peças de azulejos com ampla variedade de tamanhos e cores.

De acordo com o proprietário, Daniel Guazina Posser, de 44 anos, a principal procura são  peças de reposição e, em casos mais específicos, algumas para a confecção de mosaicos e “patchwork”. Podem ser encontrados modelos de fabricação atual até exclusividades da década de 50, com preços que variam de R$ 2,00 a R$ 40,00 a unidade. Sob encomenda, azulejos portugueses legítimos podem ser adquiridos pelo preço médio de R$ 60, 00 a peça.

Em sua terceira ida ao Museu do Azulejo, o comerciante Gérson Silva Santos, de 59 anos saiu, mais uma vez, satisfeito.  “Imagina se não tivesse isso aqui, precisaríamos fazer uma fantasia na parede ou reformar uma peça inteira da casa. Além disso, aqui neste bairro antigo, o Museu se encaixou bem na ideia de conservação”, comenta.

O proprietário realiza visitas a outras lojas do gênero e costuma comprar materiais tanto de distribuidoras locais, quanto de lojas de Porto Alegre, Caxias do Sul e cidades de Santa Catarina. Não há regra quanto à procura e aquisição do material.

Sustento do lixo – Em um sábado qualquer, atraído pela beleza de azulejos descartados por um antigo café do centro de Santa Maria, Posser retirou as mais de 400 peças de um de coletor de tele- entulho. Na terça-feira seguinte, uma senhora foi até o Museu onde se mostrou interessadíssima pelo peculiar modelo, comprando todas as peças.  “Um dinheiro tirado do lixo”, brinca o proprietário.

O proprietário da loja-museu com uma de suas peças preferidas. Foto: Renan Mattos.

De empresário a colecionador – Além de azulejos, o estabelecimento também dispõe de pisos, telhas, madeiras e tijolos de demolição e antiguidades, como máquinas de costura, vasos e utensílios em geral. A pesquisa e coleta de materiais descartados acabaram influenciando os interesses e a vida pessoal do proprietário, que se tornou um colecionar de antiguidades. “Eu gosto muito de trabalhar aqui, o contato com ‘o antigo’ despertou em mim uma sensibilidade e eu adquiri o hábito de colecionar. Em casa estou montando uma sala com meus objetos antigos.”

Segundo os frequentadores, o Museu que já faz parte do contexto da Vila Belga, virou ponto turístico e integra o passeio pela histórica vila ferroviária. Já recebeu visitantes americanos, portugueses e de diversos locais do Brasil, os quais sempre levam para casa uma recordação de Santa Maria materializada em uma peça de azulejo.

 

Azulejo vem do árabe, “alzuleicha” que significa pedra polida ou pedra cintilante.

Origem da palavra – Azulejo provém do árabe, de “alzuleicha”, que significa pedra polida ou pedra cintilante. O nome não tem necessariamente relação com a cor azul – o uso do azulejo é anterior à predominância da cor azul. A Azulejaria é uma das expressões mais originais da arte portuguesa. Foram os mouros quem introduziram a técnica da azulejaria na Península Ibérica, onde as antigas referências utilizam o termo “louça de barro vidrado”.

A peça de pouca espessura, é geralmente quadrada. Além do valor decorativo, é mais procurada por suas características impermeabilizantes, sendo colocado em cozinhas, banheiros e demais áreas hidráulicas. Fonte: http://www.rioecultura.com.br

 

Por Pâmela Rubin Matge

Museu do Azulejo e do Piso

Endereço: Rua Manoel Ribas, nº 2110, Vila Belga – Santa Maria/RS. Cep: 97010-300. Fone: (55) 3222 7344

Horário de atendimento:

Segunda à sexta: 8h30 às 12h/ 13h30 às 18h – Sábados: 8h30 às 12h.

Mais informações: http://museudoazulejo.blogspot.com.br/