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Carlos Etchichury bateu um papo sobre redação integrada

Todos os anos, no mês de maio, a Zero Hora percorre universidades para dialogar sobre jornalismo com estudantes de graduação. Carlos Etchichury, editor-chefe da ZH, esteve na Universidade Franciscana na noite desta terça-feira, dia 21, e conversou com

UFN: hoje tem bate-papo com o jornalista Carlos Etchichury

Na noite de hoje, terça-feira, 21,  o curso de Jornalismo da Universidade Franciscana receberá o jornalista Carlos Etchichury para um bate-papo agendado para as 18h30, na Sala de Convenções do prédio 13, no Conjunto III da

Trezzi diz que investigativo é a saída para o jornalismo

“Um dos jornalistas mais ameaçados de morte”, definiu o mediador Marcelo Canellas ao chamar Humberto Trezzi, repórter especial do Jornal Zero Hora, para subir ao palco do Theatro Treze de Maio. A noite fria de quinta-feira

Por dentro da ZH Digital

Na noite desta segunda-feira (18), os acadêmicos de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano tiveram a oportunidade de conversar e conhecer um pouco mais do mundo digital de um dos maiores jornais do país, a Zero Hora.

Editora de ZH palestra no Centro Universitário Franciscano

A editora-chefe digital de Zero Hora, Barbara Nickel, palestra na próxima segunda-feira (18), às 20h, no Salão Acústico, do Prédio 14, do Conjunto III do Centro Universitário Franciscano. “Uma conversa sobre jornalismo” é uma realização de Zero Hora e

Para onde caminha o jornalismo? Debate no dia 18

Em semana de demissões nos grupos de comunicação brasileiros, vale muito a pena comparecer no bate-papo com a editora-chefe digital de ZH sobre tendências da profissão e caminhos. A programação faz parte dos 50 anos da

Todos os anos, no mês de maio, a Zero Hora percorre universidades para dialogar sobre jornalismo com estudantes de graduação. Carlos Etchichury, editor-chefe da ZH, esteve na Universidade Franciscana na noite desta terça-feira, dia 21, e conversou com os acadêmicos sobre o funcionamento da redação integrada.

Etchichury  relata que a cobertura é dividida em hard news, esporte e soft news. Foto: Denzel Valiente

O jornalista explicou que, para melhor produzir conteúdo multimídia, sem sobreposições com outros veículos e extrair o melhor de cada profissional, surgiu a ideia de integrar a Gaúcha ZH, a Zero Hora, a rádio Gaúcha e o Diário Gaúcho, originando a proposta de Redação Integrada. Isso proporciona maior controle de qual conteúdo vai para qual plataforma/mídia, permitindo a cobertura da melhor forma para cada notícia  e adequando ao perfil do público. Etchichury contou que a jornada do usuário, isto é, o que o público busca de informação e onde acessa conforme o passar do dia, foi um dos motivos para a proposta de integração, pois, em momentos diferentes do dia uma mídia é mais consumida que a outra, o que sugere uma reorganização para melhor distribuição de conteúdo.

Sobre o tipo de profissional que o veículo procura, o jornalista defendeu que, primeiramente, o essencial é ter ética e empatia. Ainda brincou ao dizer que o bom profissional é como um canivete suíço, que possui diversas habilidades e irá usá-las na medida do possível e do necessário.

Colunistas são o maior motivo do público para fazer assinaturas digitais. Foto: Denzel Valiente

O editor-chefe da Zero Hora também falou que o maior desafio, apesar da redação integrada, ainda é produzir um jornal de qualidade. Segundo ele, agora deve-se aprender a vender a notícia, diferentemente de antes, quando o que sabiam era vender jornal.

Entre diversas perguntas feitas pelos alunos, Etchichury comentou sobre a magnitude em se manter a postura profissional num momento em que a nossa cultura é de se expor no meio digital. Por fim, o jornalista convidou os alunos para que participem do concurso da ZH que abrirá suas inscrições em junho. O concurso Uma Pauta Gaúcha é uma iniciativa da Redação Integrada e busca identificar talentos entre estudantes de Jornalismo dos 26 cursos do Estado. Mais informações serão divulgadas em breve.

Foto: Divulgação.

Na noite de hoje, terça-feira, 21,  o curso de Jornalismo da Universidade Franciscana receberá o jornalista Carlos Etchichury para um bate-papo agendado para as 18h30, na Sala de Convenções do prédio 13, no Conjunto III da instituição. O jornalista e atual editor-chefe do jornal Zero Hora, também é um dos líderes da Redação Integrada de GaúchaZH, ZH, Diário Gaúcho e Rádio Gaúcha.

É autor do livro Os Infiltrados: eles eram os olhos e ouvidos da ditadura, junto com Carlos Wagner, Humberto Trezzi e Nilson Mariano. O livro desvenda a trajetória de agentes infiltrados durante a ditadura militar do Brasil, 25 anos após o cumprimento de sua missão.

Durante o encontro, Etchichury irá conversar sobre jornalismo no ambiente digital, desafios do jornalismo, mercado de trabalho, investigativo e entre outros temas.

A entrada é franca e todos estão convidados a  assistir.

“Um dos jornalistas mais ameaçados de morte”, definiu o mediador Marcelo Canellas ao chamar Humberto Trezzi, repórter especial do Jornal Zero Hora, para subir ao palco do Theatro Treze de Maio. A noite fria de quinta-feira (12) não acanhou os participantes que lotaram o Colóquio 100/20 – Jornalismo na era da Internet,que também assistiram as colocações dos jornalistas Mauri König e Andréa Dip. O colóquio comemorativo dos 20 anos da TV Ovo também foi promovido pelo  Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano e pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM.

Canellas aproveitou o grande público de estudantes e professores de Comunicação Social para iniciar o debate com duas questões amplamente discutidas atualmente: “A notícia curta está tomando conta? A notícia longa ainda tem espaço?”

Trezzi, que foi o primeiro a sacar o microfone, iniciou sua fala defendendo as grandes reportagens, porém enfatizando que é necessário torná-la interessante para o público receptor. Ele afirmou também que em momentos de crise, como o que passamos agora, quem paga a publicação não é a publicidade, mas o leitor. “Quem está com os dias contados fisicamente é o jornal impresso”, afirmou o jornalista, explicando esta afirmativa falando sobre o alto custo de impressão e logística para entregar um jornal na casa dos assinantes. Por este motivo, Trezzi é um defensor de que o impresso aposte também no áudio e no vídeo online como complemento da reportagem.

Em meio às inúmeras colocações e perguntas do público presente no evento, uma não poderia faltar: “Qual a matéria mais marcante da carreira?” Com 32 anos de profissão, o jornalista de Zero Hora afirmou que a cobertura da Boate Kiss em Santa Maria foi uma das mais comoventes, porém a cobertura da Guerra Civil de Angola, além dos conflitos no Timor Leste e Haiti lhe chamaram a atenção por perceber que participava de fatos históricos. Humberto Trezzi, que tem a veia investigativa latente, lembra também de outras duas reportagens: Pilantropia e Depenados. A primeira, realizando um levantamento de pessoas que solicitavam dinheiro nas ruas para instituições filantrópicas, seguida pela investigação de desmanches de veículos apreendidos pelo Detran. “Acredito que não há melhor época para se fazer jornalismo investigativo”, afirma.

Após quase três horas de debates, perguntas e respostas, o jornalista Marcelo Canellas encerrou o evento destacando a importância da participação de todos na implantação do Sobrado Centro Cultural da TV OVO em Santa Maria.

Claro que não perdemos a oportunidade de conversar com Humberto Trezzi nos bastidores. O jornalista, um dos mais premiados do Rio Grande do Sul, nos recebeu com muito carinho e atenção. Questionamos ele como estava percebendo o espaço do jornalismo investigativo num tempo em que as editorias estão sendo cada vez mais diminuídas nas redações. “O chamado jornalismo investigativo não custa barato. O interessante é tentar convencer os donos das empresas de que a única saída possível para a sobrevivência do jornalismo é investigar”, respondeu.

Sobre as ameaças sofridas pelas investigações, Trezzi respondeu: “Faz parte do investigar correr riscos às vezes. Até acho que no Rio Grande do Sul não se corre tanto risco assim, porque não tem tanto histórico de assassinato. Do Rio de Janeiro para cima, o “bicho pega”. Quanto menor a cidade, pior de fazer jornalismo por estar próximo do alvo que está investigando”.

 Uma das defesas durante o evento foi sobre a aposentadoria da parte física do jornal impresso. Sobre isso, ele afirmou: “Eu dedico um temo só na plataforma digital, porque o físico está condenado. A saída é a internet. Tomara que isso não traga desemprego na nossa profissão.”

A última questão, que não poderia faltar, foi uma dica para os estudantes de jornalismo: “Curiosidade infinita. Não se atemorizar com o primeiro “corridão”. Persistir e convencer os chefes.”

Por mais colóquios, por mais 20 anos de TV OVO, por mais jornalismo.

Por Keila Marques e Lucas Amorim para a disciplina de Jornalismo Digital I

videoNa noite desta segunda-feira (18), os acadêmicos de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano tiveram a oportunidade de conversar e conhecer um pouco mais do mundo digital de um dos maiores jornais do país, a Zero Hora. Com auditório lotado, a editora chefe de digital, Barbara Nickel, contou sobre esse novo mundo em constante mudança: “A Zero Hora passou por três modelos de redação multiplataforma. Hoje o que existe é um modelo híbrido”, explicou.

Segundo Barbar há uma integração maior com as editorias para criar e tornar atraentes as matérias para os internautas: “A coisa mais fantástica do digital é saber se o público lê ou não a notícia postada. A ZH criou a figura do editor de fluxo, que tem como função acompanhar as publicações”, declarou a editora. 

Atualmente a informação está ao alcance de qualquer pessoa. Para isso, basta ter um smartphone (telefone inteligente) para estar conectado com um veículo de comunicação. As redes sociais também têm papel importante no compartilhamento e na interação com as redações dos jornais. Segundo a editora, mais de 90% da audiência do site vem do Facebook: “As pessoas estão cada vez mais comentando as matérias nas redes sociais. É raro o pessoal mandar e-mail”, revelou Barbara.

Além de contar os bastidores e as mudanças do jornal Zero Hora na rede mundial de computadores, a editora revelou que sábado à tarde “é o pior horário de audiência dos sites” e completou afirmando que o maior número de cliques da ZH Digital vem do Esporte.  

 
Por Tiago Nunes

zhA editora-chefe digital de Zero Hora, Barbara Nickel, palestra na próxima segunda-feira (18), às 20h, no Salão Acústico, do Prédio 14, do Conjunto III do Centro Universitário Franciscano.

“Uma conversa sobre jornalismo” é uma realização de Zero Hora e do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano.

Em semana de demissões nos grupos de comunicação brasileiros, vale muito a pena comparecer no bate-papo com a editora-chefe digital de ZH sobre tendências da profissão e caminhos.

A programação faz parte dos 50 anos da Zero Hora, em parceria com escolas de Jornalismo.

Vai ser no dia 18 de agosto, às 20h, no Salão Acústico do conjunto III da Unifra.

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