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Fim do diploma de jornalismo será discutido em audiência na quinta

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na quinta-feira, dia 9, para discutir o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. O debate foi proposto pelo deputado Miguel Corrêa (PT-MG).

A decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal, no mês passado, no julgamento de recurso extraordinário protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Michel Corrêa afirma que a decisão do STF de acabar com a obrigatoriedade do diploma provoca um grande impacto na área de jornalismo e precisa de uma discussão mais aprofundada. "Precisamos entender melhor a decisão do Supremo Tribunal Federal e ouvir todos os pontos de vista sobre o assunto".

Decisão irreversível
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, disse que não há possibilidade de o Congresso reverter o que foi decidido pelo Supremo e explicou que, futuramente, a decisão deve atingir outras profissões regulamentadas.

Para Corrêa, no entanto, o Legislativo está apenas cumprindo o seu papel. "É uma posição do ministro do Supremo e eu respeito inteiramente. Agora, é óbvio também que isto não impede a Casa Legislativa de manter os seus trabalhos. Aqui no Congresso, nós temos outro entendimento. "

Convidados
Foram convidados para o debate:
– o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes;
– o ministro do STF Marco Aurélio de Mello; 
– o procurador regional da República da 3ª Região de São Paulo, André de Carvalho Ramos; 
– o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade; 
– o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slavieiro; 
– o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo; 
– a presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; 
– a coordenadora do Curso de Comunicação Social da Universidade de Brasília (UNB), Dione Oliveira Moura; 
– o jornalista Álvaro Damião, da Rádio Itatiaia e TV Alterosa de Minas Gerais; e
– o editor da Revista Fale Brasilia Marcos Linhares.

A audiência está marcada para as 9h30. 

Notícias relacionadas:
Câmara poderá discutir nova norma para jornalismo, dizem deputados 


Fonte: Agência Câmara

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A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na quinta-feira, dia 9, para discutir o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. O debate foi proposto pelo deputado Miguel Corrêa (PT-MG).

A decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal, no mês passado, no julgamento de recurso extraordinário protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Michel Corrêa afirma que a decisão do STF de acabar com a obrigatoriedade do diploma provoca um grande impacto na área de jornalismo e precisa de uma discussão mais aprofundada. "Precisamos entender melhor a decisão do Supremo Tribunal Federal e ouvir todos os pontos de vista sobre o assunto".

Decisão irreversível
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, disse que não há possibilidade de o Congresso reverter o que foi decidido pelo Supremo e explicou que, futuramente, a decisão deve atingir outras profissões regulamentadas.

Para Corrêa, no entanto, o Legislativo está apenas cumprindo o seu papel. "É uma posição do ministro do Supremo e eu respeito inteiramente. Agora, é óbvio também que isto não impede a Casa Legislativa de manter os seus trabalhos. Aqui no Congresso, nós temos outro entendimento. "

Convidados
Foram convidados para o debate:
– o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes;
– o ministro do STF Marco Aurélio de Mello; 
– o procurador regional da República da 3ª Região de São Paulo, André de Carvalho Ramos; 
– o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade; 
– o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slavieiro; 
– o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo; 
– a presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; 
– a coordenadora do Curso de Comunicação Social da Universidade de Brasília (UNB), Dione Oliveira Moura; 
– o jornalista Álvaro Damião, da Rádio Itatiaia e TV Alterosa de Minas Gerais; e
– o editor da Revista Fale Brasilia Marcos Linhares.

A audiência está marcada para as 9h30. 

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Fonte: Agência Câmara