Apesar das especulações sobre a criação do curso de Medicina na instituição, as novidades são outras. No vestibular de 2011, a promessa é de novos cursos de graduação na área da engenharia. Os cursos oferecidos serão os de Engenharia Química e Engenharia de Produção.
Quem garante é a pró-reitora de Graduação, Vanilde Bisognin, e a reitora da Unifra, Iraní Rupolo.
Para a reitora, os cursos são exigências do mercado. “Há uma carência muito grande no país. O número de vagas para a empregabilidade dessas áreas é de mais de 70 mil vagas disponíveis para os candidatos. Então vamos trabalhar na área de conhecimento que a sociedade está precisando, sem descuidar do que já temos”, comenta.
Os cursos oferecidos serão noturnos, para que haja um diferencial em relação a outras universidades.
Mas para os estudantes que sonham em cursar Medicina, a Unifra ainda não tem uma posição certa. “Na verdade, esta demanda, esta pergunta vem muito da sociedade. A direção da Unifra não tem uma decisão sobre o curso de Medicina, é um estudo. Nós não podemos dizer nem sim, nem não”, salienta a reitora.
Para a pró-reitora de Graduação da Unifra, Vanilde Bisognin, o curso de Medicina ainda deve demorar. “O que é para longo prazo é o curso de Medicina, mas isso depende de outras condições, não depende apenas da instituição. Depende, por exemplo, de uma força externa muito forte que é o CRM [Conselho Regional de Medicina] que se contrapõe à criação dos cursos de Medicina; nós temos toda uma necessidade de aprovação em nível nacional junto ao MEC. E, portanto, esse é um processo muito longo que depende de vários outros fatores externos à instituição e não apenas da instituição. Mas isso não quer dizer que a Unifra não esteja pensando no futuro, esse curso”, comenta a professora.
