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Abertura do SEPE propõe diálogo entre educação e cultura

Auditório do Conjunto 1 lotado na abertura do SEPE. Foto Divulgação. Assessoria de Comunicação.

Na manhã desta quarta-feira tiveram início os trabalhos do XVII SEPE (Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão) sob o tema “Educação e Cultura para Transformação de Pessoas“. A cerimônia de abertura contou com as presenças da reitora Iraní Rupolo, de pró-reitores e de dezenas de professores e estudantes do Centro Universitário Franciscano. No painel de abertura, dividiram a mesa o professor doutor Ronaldo Mota e o músico Nei Lisboa, num debate instigante sobre as possibilidades de mudança através das artes e do conhecimento.

O SEPE tem se tornado um dos evento mais importantes da instituição por reunir os trabalhos de todas as áreas e cursos de graduação e pós-graduação, envolvendo docentes e discentes. Para a pró-reitora de Pós-Graduação, Solange Fagan, o entrelaçamento entre educação e cultura pode redesenhar ações em prol do bem-estar das pessoas e da sociedade. “Individualmente são duas palavras que para nós tem muito significado. Para muitos, há um espaço para arte e outro para educação, mas a maioria consideram-nas desconectadas entre si. Entretanto quando são conectadas, demonstram o quanto são essenciais para gerar mudanças em virtude da transformação de pessoas para um sociedade promissora, atuante e justa”, reflete.

A XVII edição do SEPE propõe a reflexão entre a cultura e a educação formal e as possibilidade de diálogo entre esses campos. Enquanto a cultura compreende movimentos artísticos de bem simbólicos, cujas práticas e técnicas são mais livres, a educação e a construção de conhecimento contempla técnicas mais rigorosas e estaria limitada ao viés formal.

Conforme Solange Fagan, “o confronto entre essas duas palavras é esperado a partir de dois paradigmas. Enquanto o idealizador cultural cria, nunca a partir do zero absoluto, o educador formal prestigia o seu conhecimento que deve ser reverenciado e absorvido, dentro de um diálogo não impositivo, porém na maioria das vezes, não apto às transformações Entretanto, quando aproximamos a educação e a cultura, buscamos cada vez mais inserir a reflexão sobre essas duas palavras em nosso dia a dia”.

Incentivo a pesquisas, diálogos entre cultura e educação, e entreuniversidades, escolas e sociedade,  aumento de debates e reflexões, e exercícios de criatividade e da livre expressão são algumas das iniciativas possíveis para iniciar a transformação, ao lado de um trabalho  paralelo de projetos culturais. Para a reitora do Centro Universitário Franciscano, Irmã Iraní Rupolo, o evento propõe-se, justamente, a ser um momento de discussão e de tentativa de transcender essa reflexão no sentido de propor e executar ações práticas, em nível pessoal e profissional. “É o que a própria campanha do evento sinaliza, através do destaque aos radicais ‘ação’ e ‘trans’ da palavra ‘transformação’. Transcender, ultrapassar e agir”, argumenta a magnífica reitora.

A presidente da comissão organizadora do SEPE, professora Solange, ressaltou ainda que não é possível falar de ensino, extensão e pesquisa, sem conectar-se com cultura, pois sem ela não teríamos raízes. Da mesma forma, não contaríamos a partir dela com a criatividade, que é a essência que nos faz estar no meio acadêmico. “Gostaria de convidar a todos a participarem das atividades científicas e culturais deste evento”, finaliza.

Confira a programação do SEPE no site no link: PROGRAMAÇÃO SEPE

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Na manhã desta quarta-feira tiveram início os trabalhos do XVII SEPE (Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão) sob o tema “Educação e Cultura para Transformação de Pessoas“. A cerimônia de abertura contou com as presenças da reitora Iraní Rupolo, de pró-reitores e de dezenas de professores e estudantes do Centro Universitário Franciscano. No painel de abertura, dividiram a mesa o professor doutor Ronaldo Mota e o músico Nei Lisboa, num debate instigante sobre as possibilidades de mudança através das artes e do conhecimento.

O SEPE tem se tornado um dos evento mais importantes da instituição por reunir os trabalhos de todas as áreas e cursos de graduação e pós-graduação, envolvendo docentes e discentes. Para a pró-reitora de Pós-Graduação, Solange Fagan, o entrelaçamento entre educação e cultura pode redesenhar ações em prol do bem-estar das pessoas e da sociedade. “Individualmente são duas palavras que para nós tem muito significado. Para muitos, há um espaço para arte e outro para educação, mas a maioria consideram-nas desconectadas entre si. Entretanto quando são conectadas, demonstram o quanto são essenciais para gerar mudanças em virtude da transformação de pessoas para um sociedade promissora, atuante e justa”, reflete.

A XVII edição do SEPE propõe a reflexão entre a cultura e a educação formal e as possibilidade de diálogo entre esses campos. Enquanto a cultura compreende movimentos artísticos de bem simbólicos, cujas práticas e técnicas são mais livres, a educação e a construção de conhecimento contempla técnicas mais rigorosas e estaria limitada ao viés formal.

Conforme Solange Fagan, “o confronto entre essas duas palavras é esperado a partir de dois paradigmas. Enquanto o idealizador cultural cria, nunca a partir do zero absoluto, o educador formal prestigia o seu conhecimento que deve ser reverenciado e absorvido, dentro de um diálogo não impositivo, porém na maioria das vezes, não apto às transformações Entretanto, quando aproximamos a educação e a cultura, buscamos cada vez mais inserir a reflexão sobre essas duas palavras em nosso dia a dia”.

Incentivo a pesquisas, diálogos entre cultura e educação, e entreuniversidades, escolas e sociedade,  aumento de debates e reflexões, e exercícios de criatividade e da livre expressão são algumas das iniciativas possíveis para iniciar a transformação, ao lado de um trabalho  paralelo de projetos culturais. Para a reitora do Centro Universitário Franciscano, Irmã Iraní Rupolo, o evento propõe-se, justamente, a ser um momento de discussão e de tentativa de transcender essa reflexão no sentido de propor e executar ações práticas, em nível pessoal e profissional. “É o que a própria campanha do evento sinaliza, através do destaque aos radicais ‘ação’ e ‘trans’ da palavra ‘transformação’. Transcender, ultrapassar e agir”, argumenta a magnífica reitora.

A presidente da comissão organizadora do SEPE, professora Solange, ressaltou ainda que não é possível falar de ensino, extensão e pesquisa, sem conectar-se com cultura, pois sem ela não teríamos raízes. Da mesma forma, não contaríamos a partir dela com a criatividade, que é a essência que nos faz estar no meio acadêmico. “Gostaria de convidar a todos a participarem das atividades científicas e culturais deste evento”, finaliza.

Confira a programação do SEPE no site no link: PROGRAMAÇÃO SEPE