O Dia Nacional do Doador de Sangue serve para homenagear quem atua como doador voluntário. No Brasil, a data é celebrada no dia 25 de novembro. Segundo o site do Hemocentro Regional de Santa Maria, se cada cidadão saudável doar sangue pelo menos duas vezes por ano não seriam necessárias campanhas emergenciais para coletas de reposição de estoques. O sangue não tem substituto e, por isso, a doação voluntária é fundamental. Os intervalos para doação são de 60 dias para homens e de 90 dias para mulheres.
A artesã e doceira Zete Martins é doadora de sangue e plaquetas. Ela doou sangue pela primeira vez quando sua mãe precisou. Atualmente, Zete doa a cada três meses. “Depois que você doa a primeira vez, vê lá no hospital o quanto isso ajuda a salvar ou mesmo amenizar a dor de pessoas que precisam de tão pouco, o pouco que a gente pode doar e que não vai fazer falta alguma. Faz mais bem pra quem doa. Pelo menos sinto assim. É o mínimo que podemos fazer”, acrescentou. Ela conta que nunca doou para alguém específico. “Eles sempre perguntam, mas deixo sempre a critério deles”, contou Zete.
Fabiana Pereira, professora de Comunicação Social na Unisc e diretora na empresa CP&S Comunicações Ltda., é doadora de sangue há mais de 15 anos. Ela parou de doar durante a gravidez, mas depois do período de amamentação voltou a doar. Fabiana começou doando para a mãe de um amigo que estava em tratamento contra o câncer. Ela também lembra que talvez um dia poderá precisar. “Me sinto bem podendo doar. A partir daí já pude ajudar amigos e pessoas desconhecidas”, diz.
“Para quem pensa em doar e ainda não se propôs, aconselho que lembre que muitas vidas dependem desse ato que não custa nada. Para quem precisa de sangue, aconselho que tenha fé nas pessoas e que quando puder retribua da mesma forma, sem interessar a quem está ajudando. Fazer por acreditar que pode contribuir com alguém de alguma forma”, completou Fabiana.
No Brasil, existem alguns requisitos para que uma pessoa possa doar sangue. Para realizar esta atividade, é necessário ser maior de 18 anos, ter peso superior à 50kg, não estar grávida, não ter feito tatuagens recentemente, entre outros requisitos.
Em 2011, Orestes Golanovski foi reconhecido como sendo o maior doador de sangue do Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele doou sangue até completar 65 anos, que é a idade máxima para que alguém faça a doação.
“Para quem pensa em doar, aconselho que não pense muito. A doença não espera e um dia a mais faz muita diferença. Doar sangue é um ato de amor. Ninguém está livre de um dia precisar da boa vontade de um desconhecido também”, finalizou Zete.