No dia 14 de março de 2018, Marielle Franco, vereadora carioca pelo PSOL, foi assassinada a tiros, juntamente com Anderson Gomes, motorista do veículo em que ela se encontrava, após participar de um evento na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, no centro do Rio de Janeiro. Após passado um ano sem resoluções, muitas pessoas ainda esperam por respostas.
Por isso, a última quinta-feira, 14, foi marcada por vários atos em memória de Marielle Franco pelo Brasil e em diversas cidades do mundo. Um desses eventos ocorreu na Praça Saldanha Marinho, organizado pelo PSOL de Santa Maria, e reuniu dezenas de pessoas que manifestaram o desejo de justiça e de responsabilização dos culpados pelo crime.
Uma das pessoas presentes foi a professora de 31 anos, Maira Couto, a qual falou um pouco para nossa equipe sobre a importância do ato. ”Isso tudo é para dar um alerta de basta. Porque todos os dias matam jovens, negros, e [esse ato] é para não deixar passar em branco. Tem um dado que fala que matam mais em favelas do que em guerras, então, na verdade, não é só pela Marielle, mas por todas essas mortes. É importante que isso não se transforme em algo habitual”, destacou.
Vinícius Moraes, 35 anos, educador físico, também participou da manifestação. Ele trabalha com serigrafia em camisetas de movimentos ativistas com o intuito de expressar mais uma voz através da arte. Segundo ele, o caso da morte de Marielle é mais um em meio a tantos outros ativistas que são mortos por apenas expressarem suas vozes e buscarem por direitos iguais na sociedade. Ele destaca a importância do ato para mostrar que ninguém irá se calar para atrocidades como o caso do assassinato da vereadora carioca.
A equipe ACS entrou em contato com o PSOL de Santa Maria que não quis se pronunciar.