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Santa Maria, RS, Brazil

O jornalismo abre portas

Barbara Zamberlan acadêmica de jornalismo formada em 2010. Fotos: arquivo pessoal

Como parte da programação dos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta mais um perfil, a jornalista santanense Barbara Zamberlan. Formada em janeiro de 2010, Barbara comenta que desde jovem sempre teve habilidade com a comunicação e seu lado artístico era bem aflorado. 

“Quando eu tinha 13 anos, eu participei do concurso Jornalista por um dia da Zero Hora, um concurso que tínhamos que produzir textos. O meu texto foi escolhido, foi uma experiência bem impactante na infância”, salienta ela. Barbara conta sobre a identificação com Carlos Urbim, jornalista santanense que na época fez uma tour com as crianças na antiga Zero Hora. “Eu saí muito impactada e muito certa que queria trabalhar naquela redação”, acrescentou. 

A jornalista afirma que passar pela Agência CentralSul contribuiu muito para a sua formação, uma experiência na qual ela aderiu com maturidade. “Desde o início da faculdade eu queria muito estagiar, e a agência foi o primeiro contato com um ambiente mais próximo de um ambiente de trabalho, aprendi muitas coisas, uma das experiências que mais me impactou dentro do curso”, declara. 

Barbara em 2016 na pré-entrevista com a escritora Jout Jout.

No curso, o digital chamava sua atenção. Barbara recordou seu fascínio pelo laboratório da tevê, “eu fui apresentadora do unifra entrevista durante um tempo, e foi uma experiência muito legal, mas ao mesmo tempo, todas as experiências que me aproximavam do jornalismo digital sempre foram mais impactantes para mim, e ali já desenhava muito de um desejo de ter esse contato com o jornalismo mais dinâmico, mais rápido”. Ela também comentou sobre como esse interesse influenciou o seu TCC, “o meu TCC foi sobre o Twitter da Zero Hora, e eu lembro, que a minha análise foi uma crítica, porque o twitter era praticamente um feed de notícias, ele não respondia, ele não interagia, e eu desde nova já tinha aquela coisa mais crítica de que todos os ambientes mais dinâmicos, traziam para o jornalismo a possibilidade de estar mais próximo das pessoas”.

Na sua trajetória, trabalhou no Terra, na Zero Hora, na SEO lançou uma cartilha para jornalistas em 2012, exerceu o cargo de colunista na revista Donna, no Facebook trabalhou como Partner Manager de notícias e teve a oportunidade de conhecer os grandes jornais brasileiros e ter contatos com vários veículos. Atualmente Barbara trabalha no Spotify como Partner Manager com criação, hospedagem e distribuição de podcasts pela Anchor. 

Barbara já atuou como colunista no caderno Donna.

A egressa avaliou o papel do jornalismo na sociedade como: forte como sempre. “O jornalismo é mais importante do que nunca, se a gente enxerga a sociedade de agora, de todo mundo ter mais acesso, de todo mundo compartilhar a sua opinião, o jornalismo tem o papel de mostrar o que é fato, ainda mais nesse mundo do fato ou fake que vivemos hoje, eu não tenho dúvidas da importância fundamental do jornalismo hoje na sociedade”, salienta. 

Para Barbara, o jornalismo possibilita ela construir caminhos que não sejam tão tradicionais, “para ser jornalista não precisa ser a Fátima Bernardes para sentar na bancada do jornal nacional, claro que esse é o caminho mais óbvio que as pessoas pensam, mas o bom jornalismo a gente pode construir outros caminhos que tenham a ver com a comunicação porque o jornalismo abre portas”, finaliza a jornalista afirmando que foi o curso certo para ela, ainda que não tenha sido uma jornalista tradicional, foi o curso que deu a possibilidade dela experimentar outras coisas que permeiam a comunicação.

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Barbara Zamberlan acadêmica de jornalismo formada em 2010. Fotos: arquivo pessoal

Como parte da programação dos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta mais um perfil, a jornalista santanense Barbara Zamberlan. Formada em janeiro de 2010, Barbara comenta que desde jovem sempre teve habilidade com a comunicação e seu lado artístico era bem aflorado. 

“Quando eu tinha 13 anos, eu participei do concurso Jornalista por um dia da Zero Hora, um concurso que tínhamos que produzir textos. O meu texto foi escolhido, foi uma experiência bem impactante na infância”, salienta ela. Barbara conta sobre a identificação com Carlos Urbim, jornalista santanense que na época fez uma tour com as crianças na antiga Zero Hora. “Eu saí muito impactada e muito certa que queria trabalhar naquela redação”, acrescentou. 

A jornalista afirma que passar pela Agência CentralSul contribuiu muito para a sua formação, uma experiência na qual ela aderiu com maturidade. “Desde o início da faculdade eu queria muito estagiar, e a agência foi o primeiro contato com um ambiente mais próximo de um ambiente de trabalho, aprendi muitas coisas, uma das experiências que mais me impactou dentro do curso”, declara. 

Barbara em 2016 na pré-entrevista com a escritora Jout Jout.

No curso, o digital chamava sua atenção. Barbara recordou seu fascínio pelo laboratório da tevê, “eu fui apresentadora do unifra entrevista durante um tempo, e foi uma experiência muito legal, mas ao mesmo tempo, todas as experiências que me aproximavam do jornalismo digital sempre foram mais impactantes para mim, e ali já desenhava muito de um desejo de ter esse contato com o jornalismo mais dinâmico, mais rápido”. Ela também comentou sobre como esse interesse influenciou o seu TCC, “o meu TCC foi sobre o Twitter da Zero Hora, e eu lembro, que a minha análise foi uma crítica, porque o twitter era praticamente um feed de notícias, ele não respondia, ele não interagia, e eu desde nova já tinha aquela coisa mais crítica de que todos os ambientes mais dinâmicos, traziam para o jornalismo a possibilidade de estar mais próximo das pessoas”.

Na sua trajetória, trabalhou no Terra, na Zero Hora, na SEO lançou uma cartilha para jornalistas em 2012, exerceu o cargo de colunista na revista Donna, no Facebook trabalhou como Partner Manager de notícias e teve a oportunidade de conhecer os grandes jornais brasileiros e ter contatos com vários veículos. Atualmente Barbara trabalha no Spotify como Partner Manager com criação, hospedagem e distribuição de podcasts pela Anchor. 

Barbara já atuou como colunista no caderno Donna.

A egressa avaliou o papel do jornalismo na sociedade como: forte como sempre. “O jornalismo é mais importante do que nunca, se a gente enxerga a sociedade de agora, de todo mundo ter mais acesso, de todo mundo compartilhar a sua opinião, o jornalismo tem o papel de mostrar o que é fato, ainda mais nesse mundo do fato ou fake que vivemos hoje, eu não tenho dúvidas da importância fundamental do jornalismo hoje na sociedade”, salienta. 

Para Barbara, o jornalismo possibilita ela construir caminhos que não sejam tão tradicionais, “para ser jornalista não precisa ser a Fátima Bernardes para sentar na bancada do jornal nacional, claro que esse é o caminho mais óbvio que as pessoas pensam, mas o bom jornalismo a gente pode construir outros caminhos que tenham a ver com a comunicação porque o jornalismo abre portas”, finaliza a jornalista afirmando que foi o curso certo para ela, ainda que não tenha sido uma jornalista tradicional, foi o curso que deu a possibilidade dela experimentar outras coisas que permeiam a comunicação.