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Dia do trabalho: rotinas em transformação

Desde o fim do século XIX, o dia 1º de maio  é reconhecido como o Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador em vários países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos. A data foi escolhida em razão de uma onda de manifestações e conflitos violentos que se desencadearam a partir de uma greve geral. Essa greve paralisou os parques industriais da cidade de Chicago (EUA) no dia 1º de maio de 1886. A partir do século XIX ocorre uma mudança radical nas formas de trabalho, com novos direcionamentos que remodelaram as relações dos trabalhadores.

Recentemente, outra mudança nas formas de trabalho foram observadas a partir da crise sanitária instaurada pela Covid-19. A pandemia, portanto, também foi responsável por novas estruturas de trabalho. Um exemplo é a advogada Luciana Amaral, que trabalhava 8 horas em um departamento jurídico de uma grande empresa antes da pandemia, e passou a trabalhar 100% de maneira remota. Essa mudança trouxe algumas dificuldades, como a falta de um computador com a qualidade necessária e um mobiliário ergonômico apropriado para o trabalho. A advogada também aponta a relativa confusão na rotina da casa em função da sua rotina de trabalho,  pois ocorreram aumento de reuniões on-line.

Passadas as regras restritivas da pandemia, a advogada pôde voltar a trabalhar de uma forma novamente diferente: agora híbrida, ou seja,  parte de modo presencial, mas uma parcela de seu trabalho ainda é feito on-line. Ela explica que está feliz  “de ver as coisas voltando, aos poucos, da forma como sempre foram: reuniões e audiências presenciais tem mais engajamento”.

Já para Marlom Ferreira, que trabalha como decorador de festas, a relação de trabalho na época da pandemia também sofreu mudanças, consequências e necessidade de se reinventar. Conforme relata, “antes da pandemia, a rotina de festas era normal, trabalhávamos muito, com agendamentos de eventos para todo fim de semana, até que fomos surpreendidos com o decreto de suspensão das atividades que durou 1 ano e 8 meses”. 

Nesse sentido, Marlom precisou rapidadamente encontrar alternativas e novas formas de trabalho. Ele conta que para não ficar sem trabalho neste período:” Fui montando cenários minimalistas para fotos dentro de  casa e organizei comemorações para poucas pessoas como jantares e almoços intimistas”. Se o decorador registra dificuldades de trabalho neste período pandêmico, ele também aponta as potencialidades que surgiram nesta época: “Houver pontos positivos para o desenvolvimento de novos conhecimentos e a possibilidade de fazer cursos on-line para aperfeiçoamento das atividade.”

Colaboração: Ian Lopes

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Desde o fim do século XIX, o dia 1º de maio  é reconhecido como o Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador em vários países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos. A data foi escolhida em razão de uma onda de manifestações e conflitos violentos que se desencadearam a partir de uma greve geral. Essa greve paralisou os parques industriais da cidade de Chicago (EUA) no dia 1º de maio de 1886. A partir do século XIX ocorre uma mudança radical nas formas de trabalho, com novos direcionamentos que remodelaram as relações dos trabalhadores.

Recentemente, outra mudança nas formas de trabalho foram observadas a partir da crise sanitária instaurada pela Covid-19. A pandemia, portanto, também foi responsável por novas estruturas de trabalho. Um exemplo é a advogada Luciana Amaral, que trabalhava 8 horas em um departamento jurídico de uma grande empresa antes da pandemia, e passou a trabalhar 100% de maneira remota. Essa mudança trouxe algumas dificuldades, como a falta de um computador com a qualidade necessária e um mobiliário ergonômico apropriado para o trabalho. A advogada também aponta a relativa confusão na rotina da casa em função da sua rotina de trabalho,  pois ocorreram aumento de reuniões on-line.

Passadas as regras restritivas da pandemia, a advogada pôde voltar a trabalhar de uma forma novamente diferente: agora híbrida, ou seja,  parte de modo presencial, mas uma parcela de seu trabalho ainda é feito on-line. Ela explica que está feliz  “de ver as coisas voltando, aos poucos, da forma como sempre foram: reuniões e audiências presenciais tem mais engajamento”.

Já para Marlom Ferreira, que trabalha como decorador de festas, a relação de trabalho na época da pandemia também sofreu mudanças, consequências e necessidade de se reinventar. Conforme relata, “antes da pandemia, a rotina de festas era normal, trabalhávamos muito, com agendamentos de eventos para todo fim de semana, até que fomos surpreendidos com o decreto de suspensão das atividades que durou 1 ano e 8 meses”. 

Nesse sentido, Marlom precisou rapidadamente encontrar alternativas e novas formas de trabalho. Ele conta que para não ficar sem trabalho neste período:” Fui montando cenários minimalistas para fotos dentro de  casa e organizei comemorações para poucas pessoas como jantares e almoços intimistas”. Se o decorador registra dificuldades de trabalho neste período pandêmico, ele também aponta as potencialidades que surgiram nesta época: “Houver pontos positivos para o desenvolvimento de novos conhecimentos e a possibilidade de fazer cursos on-line para aperfeiçoamento das atividade.”

Colaboração: Ian Lopes