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Voleibol

Galáticos conquista o bicampeonato no 2° Festival Internacional LGBTQIA+ de Voleibol em Santa Maria

Premiação ocorreu hoje no começo da tarde no Centro Desportivo Municipal

“É um mix de sentimentos ao nos tornarmos bicampeões dessa competição incrível e muito bem organizada. O alto nível das equipes promovem jogos espetaculares, elevando também os níveis de emoção dentro e fora das quadras. Quando o nosso time se propõe a fazer algo, entregamos o nosso melhor!”, comenta o atleta Jackson Feltraco sobre bicampeonato da equipe Galáticos no 2° Festival Internacional de Vôlei LGBTQIA+.

Equipe Galáticos é bicampeã do Festival. Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Pela segunda vez, a final do festival foi marcada pelas equipes Viva Vôlei A e Galáticos. Em um jogo decidido em três sets, o vice-campeonato ficou com o time santa-mariense Viva Vôlei A. Já o primeiro lugar ficou com equipe porto-alegrense Galáticos, comandada pelo técnico Pablo Acosta que comentou sobre a participação da equipe no festival: “Costumamos participar de vários eventos da temática LGBT no esporte. Semana passada estivemos na GayPrix em São Paulo. Buscamos sempre participar do maior número de eventos que a gente consegue em nível nacional porque a gente acha que o esporte é um espaço de inclusão. Santa maria está sendo pioneira nesse sentido de reeditar esse modelo e parabenizamos o evento que está maravilhoso novamente.”

Após a decisão, ocorreu uma cerimônia de encerramento e entrega da premiação para as equipes:

Melhor jogador do campeonato (MVP): Leonardo Fernandes – Galáticos.

Equipe mais animada: Fireballs (Porto Alegre).

3° Lugar: Viva Vôlei B (Santa Maria).

2° Lugar: Viva Vôlei A (Santa Maria).

1° Lugar: Galáticos (Porto Alegre).

A madrinha do festival, Tifanny Abreu, se fez presente nos dois dias de jogos. Como a primeira mulher trans no vôlei feminino brasileiro, ela comentou sobre a relevância deste torneio para a comunidade LGBTQIA+: “É muito importante eventos como esse! Sou a única mulher trans ainda no esporte, lutando para quantas mulheres trans terem essa oportunidade de participar dos seu sonho de ser uma atleta profissional, em um evento como esse voltado para as pessoas LGBTQIA+.” Tifanny começou a jogar vôlei na escola aos 17 anos e hoje é atleta do Osasco Voleibol Clube. Assim, o esporte passou a ser uma das suas grandes paixões. “O esporte precisa entrar na nossa vida, estar no dia a dia porque o esporte é saúde!”, completa a atleta.

Tifanny Abreu na entrega de medalhas. Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Na expectativa para o próximo ano, o jogador Jackson Feltraco ressalta: “O Galáticos é conhecido por brincar, cantar, se divertir, afrontar e mostrar voleibol. A raça dos nossos atletas é apresentada em cada confronto. Nosso time finaliza mais um campeonato no pódio e com o sentimento de alegria por cumprir o dever. E vamos em busca do Tri!”

Colaboração: Luíza Maicá Gervásio

Galeria de imagens:

Fotos: Luiza Silveira/LABFEM

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“É um mix de sentimentos ao nos tornarmos bicampeões dessa competição incrível e muito bem organizada. O alto nível das equipes promovem jogos espetaculares, elevando também os níveis de emoção dentro e fora das quadras. Quando o nosso time se propõe a fazer algo, entregamos o nosso melhor!”, comenta o atleta Jackson Feltraco sobre bicampeonato da equipe Galáticos no 2° Festival Internacional de Vôlei LGBTQIA+.

Equipe Galáticos é bicampeã do Festival. Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Pela segunda vez, a final do festival foi marcada pelas equipes Viva Vôlei A e Galáticos. Em um jogo decidido em três sets, o vice-campeonato ficou com o time santa-mariense Viva Vôlei A. Já o primeiro lugar ficou com equipe porto-alegrense Galáticos, comandada pelo técnico Pablo Acosta que comentou sobre a participação da equipe no festival: “Costumamos participar de vários eventos da temática LGBT no esporte. Semana passada estivemos na GayPrix em São Paulo. Buscamos sempre participar do maior número de eventos que a gente consegue em nível nacional porque a gente acha que o esporte é um espaço de inclusão. Santa maria está sendo pioneira nesse sentido de reeditar esse modelo e parabenizamos o evento que está maravilhoso novamente.”

Após a decisão, ocorreu uma cerimônia de encerramento e entrega da premiação para as equipes:

Melhor jogador do campeonato (MVP): Leonardo Fernandes – Galáticos.

Equipe mais animada: Fireballs (Porto Alegre).

3° Lugar: Viva Vôlei B (Santa Maria).

2° Lugar: Viva Vôlei A (Santa Maria).

1° Lugar: Galáticos (Porto Alegre).

A madrinha do festival, Tifanny Abreu, se fez presente nos dois dias de jogos. Como a primeira mulher trans no vôlei feminino brasileiro, ela comentou sobre a relevância deste torneio para a comunidade LGBTQIA+: “É muito importante eventos como esse! Sou a única mulher trans ainda no esporte, lutando para quantas mulheres trans terem essa oportunidade de participar dos seu sonho de ser uma atleta profissional, em um evento como esse voltado para as pessoas LGBTQIA+.” Tifanny começou a jogar vôlei na escola aos 17 anos e hoje é atleta do Osasco Voleibol Clube. Assim, o esporte passou a ser uma das suas grandes paixões. “O esporte precisa entrar na nossa vida, estar no dia a dia porque o esporte é saúde!”, completa a atleta.

Tifanny Abreu na entrega de medalhas. Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Na expectativa para o próximo ano, o jogador Jackson Feltraco ressalta: “O Galáticos é conhecido por brincar, cantar, se divertir, afrontar e mostrar voleibol. A raça dos nossos atletas é apresentada em cada confronto. Nosso time finaliza mais um campeonato no pódio e com o sentimento de alegria por cumprir o dever. E vamos em busca do Tri!”

Colaboração: Luíza Maicá Gervásio

Galeria de imagens:

Fotos: Luiza Silveira/LABFEM