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Aryane Machado

Ciência é Pop é um podcast fruto de um projeto de extensão que busca tornar o conhecimento científico mais acessível ao público em geral, utilizando uma abordagem didática e envolvente para conectar pesquisas acadêmicas com temas do cotidiano. O projeto é coordenado pela professora do curso de Jornalismo Neli Mombelli, e conta com o acadêmico de Jornalismo e bolsista Probex Isaac Brum.

Identidade visual do podcast “Ciência é pop”. Foto: divulgação

A professora Neli destaca que “A ideia do podcast é mapear os projetos desenvolvidos aqui na UFN, tanto de pesquisa quanto de extensão. Selecionamos sete projetos e entrevistamos pesquisadores e alunos para que eles falem sobre suas pesquisas. A proposta é transformar essas entrevistas em um podcast narrativo que explique conceitos complexos, como o uso de nanotecnologia a partir da quercetina para tratar queimaduras. A linguagem acessível é fundamental para conectar o que é estudado com o cotidiano das pessoas, pois a ciência está diretamente ligada a soluções que melhoram nossa vida.”

Atualmente, quatro episódios já foram produzidos. Podcasts novos são lançados semanalmente. O primeiro, disponível no Spotify, aborda um tema ambiental, o uso do plástico PET que, segundo o IBAMA, é descartado em grande quantidade e sua decomposição pode levar em torno de 600 anos. O episódio explora como um grupo de pesquisa da UFN, coordenado pela professora de Engenharia Ambiental e Sanitária, Maria Amélia Zazycki,  está testando o uso do PET como substituto da areia na fabricação de concreto. O projeto busca reduzir o impacto ambiental do plástico e encontrar um novo destino para esse material amplamente descartado. 

O episódio mais recente aborda o tratamento de queimaduras, uma experiência comum e dolorosa. Um grupo de pesquisa da Universidade Franciscana (UFN), coordenado pelo professor Sergio Roberto Mortari, do curso de Engenharia Química, investiga o uso de compostos naturais para tratar lesões causadas por queimaduras, buscando alternativas mais eficazes e seguras para a recuperação.

Isaac destaca como está sendo participar do podcast: “Tem sido uma experiência muito enriquecedora. Estou aprendendo sobre todas as etapas da produção de um podcast, desde a elaboração do roteiro até a prática de uma fala clara e compreensível. Essas habilidades são fundamentais para minha formação profissional.” 

Para não perder nenhum episódio, acompanhe o Ciência é Pop no Instagram @pop.ciencia e no Spotify.

O Escritório de Cooperação Internacional da Universidade Franciscana, em parceria com a Egali Intercâmbio de Santa Maria, abriu as inscrições para um intercâmbio linguístico-cultural com destino a Londres, na Inglaterra, previsto para outubro de 2025. O programa busca oferecer uma experiência enriquecedora para toda a comunidade acadêmica.

No dia 27 de agosto, foi realizada uma palestra para apresentar os detalhes do intercâmbio, esclarecer dúvidas e dar informações essenciais sobre a viagem.

O intercâmbio inclui um curso intensivo de inglês, o “General English”, com seis níveis, do Beginner ao Advanced. O curso foca no desenvolvimento de competências linguísticas, especialmente fala e comunicação. Além das aulas, os participantes terão a oportunidade de vivenciar a cultura local através da hospedagem em casas de famílias londrinas, que fornecem wi-fi, acesso à máquina de lavar roupas, café da manhã e jantar. Também há a opção de escolher entre hostels ou outras formas de acomodação.

É importante ressaltar que despesas como passaporte, transporte aéreo e outras despesas pessoais são de responsabilidade dos intercambistas. A internacionalização pessoal e institucional, além da integração com a comunidade local, são os principais objetivos do programa.

Isabella Patias, aluna do curso de Odontologia que participou do intercâmbio no ano passado, comentou sobre sua experiência: “O intercâmbio foi simplesmente incrível! Aprendi muito sobre a língua e a cultura britânica, e a convivência na escola fez com que eu me adaptasse rapidamente. As aulas eram intensas, mas muito boas. Conhecer Londres e interagir com pessoas de diferentes culturas foi sensacional. Eu super recomendo a todos que aproveitem essa oportunidade!”

As inscrições podem ser realizadas até o dia 16 de setembro por meio do e-mail cooperacao@ufn.edu.br. Os interessados devem enviar cópias do RG, CPF e Passaporte. A confirmação da vaga será feita com base na avaliação da documentação e no pagamento da taxa de matrícula.

Para mais informações, consulte o Edital no site ou entre em contato com o Escritório de Cooperação Internacional pelo telefone (55) 3220-1268.

O domingo, 8 de setembro de 2024, marcou o encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris, que foram um espetáculo de superação e conquistas. O Brasil teve um desempenho histórico, conquistando sua melhor colocação em uma edição dos Jogos Paralímpicos ficando no top 5 do quadro de medalhas. Com 89 pódios, sendo 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o país superou a campanha anterior de Tóquio, onde havia terminado em sétimo lugar, com 72 medalhas.

Os atletas brasileiros se reuniram para foto na vila paralímpica. Crédito:  Alessandra Cabral/CPB

O destaque do Brasil nas piscinas foi Gabriel Araújo o “Gabrielzinho”, que conquistou três medalhas de ouro. Gabrielzinho tem focomelia, uma condição congênita que impede a formação completa de braços e pernas. Com seu desempenho espetacular, foi eleito pela principal rede televisiva da França como o grande nome dos jogos. Se tornou uma verdadeira celebridade em Paris, sendo carinhosamente apelidado de “dauphin” (golfinho). Além das conquistas na natação, o Brasil brilhou no atletismo, com 10 medalhas de ouro, e o judô surpreendeu ao conquistar quatro ouros nos últimos dias de competição. O atletismo fechou com 36 medalhas e a natação com 26 pódios, marcando as melhores campanhas do Brasil nessas modalidades. No judô, o país consolidou sua liderança com uma performance impressionante, destacando-se como uma das modalidades mais competitivas

Durante a cerimônia de encerramento dos Jogos, Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador de Paris 2024, fez questão de destacar a importância de Gabrielzinho e sua mensagem de inclusão: “Quando Léon Marchand fez toda a França gritar em uníssono cada vez que ele levantava a cabeça da água no nado peito, isso inspirou milhares de crianças a entrarem em um clube de natação. Quando o nadador brasileiro Gabrielzinho conquistou suas três medalhas de ouro, mudou, definitivamente, a forma como pensamos sobre a diferença e enviou uma mensagem poderosa a todas as pessoas com deficiência: o esporte também é para você. A cada aparição, a revolução paralímpica ganhou mais espaço. Este encontro entre atletas e torcedores ficará conosco para sempre, pois as emoções que vivenciamos nos uniram.”

Gabrielzinho, conquista o ouro nos 100m costas. Créditos: Alexandre Schneider/CPB

O fim dos jogos paralímpicos trouxe uma despedida marcante: o anúncio de aposentadoria de Phelipe Rodrigues, um dos maiores nomes da natação paralímpica. Aos 34 anos, Phelipe encerra sua carreira com nove medalhas conquistadas nas Paralimpíadas, deixando um legado gigante para a natação brasileira.

Um novo esporte, a escalada, será incluído nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028, aumentando o número de modalidades para 23 e mostrando o contínuo crescimento e diversificação do evento.

Adieu Paris! À medida que celebramos o incrível sucesso de 2024, estamos cheios de expectativa para o que vem a seguir. See you soon, Los Angeles! Mal podemos esperar para ver novas histórias e grandes conquistas na próxima edição dos Jogos!

Entre as atrações da Feira do Livro de Santa Maria, o projeto Nave de Histórias se destaca como uma iniciativa criativa que transporta o público para o mundo encantado da literatura através do áudio, proporcionando uma nova forma de vivenciar as histórias infantis. A série de podcasts, inspirada nos livros infantis dos autores santa-marienses Tânia Lopes e Humberto Gabbi Zanatta, convida crianças e adultos a embarcarem em uma experiência única transmitindo histórias através do áudio. 

“Imersos na magia das histórias, pequenos navegantes embarcam em aventuras literárias a bordo da Nave de Histórias, na Feira do Livro de Santa Maria.” Créditos: Nelson Bofill/ LABFEM

A Nave de Histórias conta com cinco episódios baseados em obras infantis, Likinha, de Tânia Lopes, e O Cabrito Agapito, A Tartaruga, Cada bicho com cada uma e Celular, seu lular, de Humberto Gabbi Zanatta. Os visitantes da Feira podem “comandar a nave” ao escolher e dar play no episódio que desejam ouvir, imergindo em um universo repleto de sons e narrativas que estimulam a imaginação. 

A nave esta disponível na Praça Saldanha Marinho, durante toda a Feira do Livro, de segunda a sexta-feira, das 16h às 18h. O lançamento ocorreu na segunda-feira, 26 de agosto, e desde então tem sido um ponto de encontro para quem busca uma forma diferente de consumir literatura. 

O projeto surgiu na disciplina de Áudio para Mídias Digitais do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), ministrada pela professora Neli Mombelli, e contou com a participação dos acadêmicos. Os roteiros, produção e locução ficaram por conta dos alunos Ana Clara Mileto, Aryane Machado, Bernardo Rodrigues, Guilherme Cassão, Isaac Brum Dias, Jéssica Fagundes, Luíza Maicá Gervásio, Maria Eduarda Rossato, Michélli Silveira, Nicolas Krawczyk e Thomás Ortiz. Já o suporte técnico foi responsabilidade de Clenilson Oliveira e Alan Carrion. 

“Participar do Nave de Histórias foi uma experiência muito incrível, especialmente por ser filho de uma pedagoga. Ver a felicidade das crianças ao embarcarem na nave e imaginarem que estão voando é uma sensação de missão cumprida para mim, algo que vai além do reconhecimento profissional, mas que carrega um propósito que venho desenvolvendo como jornalista ao longo da faculdade”, destaca Nicolas Krawczyk, acadêmico de jornalismo. 

Para dar vida à nave, os estudantes do curso de Design Ana Clara Valadão, João Pedro Pires Carvalho e Matheus Giardin, sob a orientação dos professores Ciria Moro e Roberto Gerhardt, se uniram ao projeto, com o auxílio de marcenaria de Sandro Robert Rodrigues Vargas. O painel de controle foi programado pelo professor Iuri Lammel, com assessoria visual da técnica Emanuelle Rosa. 

Para quem não puder visitar a nave na Feira do Livro, os episódios do podcast estão disponíveis no Spotify, permitindo que a magia das histórias seja acessada de qualquer lugar. 

“É um mix de sentimentos ao nos tornarmos bicampeões dessa competição incrível e muito bem organizada. O alto nível das equipes promovem jogos espetaculares, elevando também os níveis de emoção dentro e fora das quadras. Quando o nosso time se propõe a fazer algo, entregamos o nosso melhor!”, comenta o atleta Jackson Feltraco sobre bicampeonato da equipe Galáticos no 2° Festival Internacional de Vôlei LGBTQIA+.

Equipe Galáticos é bicampeã do Festival. Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Pela segunda vez, a final do festival foi marcada pelas equipes Viva Vôlei A e Galáticos. Em um jogo decidido em três sets, o vice-campeonato ficou com o time santa-mariense Viva Vôlei A. Já o primeiro lugar ficou com equipe porto-alegrense Galáticos, comandada pelo técnico Pablo Acosta que comentou sobre a participação da equipe no festival: “Costumamos participar de vários eventos da temática LGBT no esporte. Semana passada estivemos na GayPrix em São Paulo. Buscamos sempre participar do maior número de eventos que a gente consegue em nível nacional porque a gente acha que o esporte é um espaço de inclusão. Santa maria está sendo pioneira nesse sentido de reeditar esse modelo e parabenizamos o evento que está maravilhoso novamente.”

Após a decisão, ocorreu uma cerimônia de encerramento e entrega da premiação para as equipes:

Melhor jogador do campeonato (MVP): Leonardo Fernandes – Galáticos.

Equipe mais animada: Fireballs (Porto Alegre).

3° Lugar: Viva Vôlei B (Santa Maria).

2° Lugar: Viva Vôlei A (Santa Maria).

1° Lugar: Galáticos (Porto Alegre).

A madrinha do festival, Tifanny Abreu, se fez presente nos dois dias de jogos. Como a primeira mulher trans no vôlei feminino brasileiro, ela comentou sobre a relevância deste torneio para a comunidade LGBTQIA+: “É muito importante eventos como esse! Sou a única mulher trans ainda no esporte, lutando para quantas mulheres trans terem essa oportunidade de participar dos seu sonho de ser uma atleta profissional, em um evento como esse voltado para as pessoas LGBTQIA+.” Tifanny começou a jogar vôlei na escola aos 17 anos e hoje é atleta do Osasco Voleibol Clube. Assim, o esporte passou a ser uma das suas grandes paixões. “O esporte precisa entrar na nossa vida, estar no dia a dia porque o esporte é saúde!”, completa a atleta.

Tifanny Abreu na entrega de medalhas. Foto: Luiza Silveira/LabFEM

Na expectativa para o próximo ano, o jogador Jackson Feltraco ressalta: “O Galáticos é conhecido por brincar, cantar, se divertir, afrontar e mostrar voleibol. A raça dos nossos atletas é apresentada em cada confronto. Nosso time finaliza mais um campeonato no pódio e com o sentimento de alegria por cumprir o dever. E vamos em busca do Tri!”

Colaboração: Luíza Maicá Gervásio

Galeria de imagens:

Fotos: Luiza Silveira/LABFEM

Franco Dal Bianco e Máxi Arce contra Tolito Aguirre e Adrian Allemandi farão a grande final do A1 padel. Uma disputa, exclusivamente, de argentinos. 

“Acho que é um jogo bom, porque Dal Bianco é superior em relação ao Tolito e Allemandi é superior ao Maxi, mas vai ser bem equilibrado, apertado, não vai ser um jogo fácil. Acredito que os campeões serão o Dal bianco e o Maxi.” Comentou Giovani Pires, que estava presente nas arquibancadas torcendo pela vitória de Tolito e Tito. 

Também se fez presente no Clube Recreativo Dores,o jornalista da RBS, Rafael Diverio, que veio a convite do Cesla e da KTO, para participar de um jogo especial antes do início da semifinal. Ele ressalta “O padel entrou na minha vida quando eu era criança, sou da primeira leva, jogava o padel de alvenaria da raquete mais pesada. Voltei a jogar mais frequentemente nos últimos dez anos, com dedicação. Gosto muito, é um dos meus esportes preferidos. Um evento como esse no Rio Grande do Sul pode transformar. Outras regiões vão acabar se inspirando e fazer campeonatos, novos atletas e aumentar a modalidade. É um esporte muito bom, inclusivo, mas ao mesmo tempo competitivo é uma atividade muito legal como competição, amizade e parceria.”  

Já na quadra, pela semifinal, Diego Ramos e Agustin Torre ganharam o primeiro set por 6/3, mas não conseguiram manter o ritmo e acabaram perdendo por 1/6 e 4/6 no segundo e terceiro set. Assim, a dupla número um do ranking, Franco Dal Bianco e Máxi Arce conseguiram a classificação para a grande final. 

Tolito e Tito se classificam por meio de uma vitória tranquila de 6/3 e 6/2 sobre Juan de Pascual e Gonzalo Alfonso. Com os resultados, o domingo espera os quatro melhores jogadores do A1 para uma final que promete ser eletrizante.

Tolito e Tito em quadra pela segunda semifinal do dia. Imagem: Aryane Machado.

“Pensei que ia me aposentar do padel sem jogar um torneio tão grande em casa e, felizmente, quando soube, vim correndo para poder jogar o torneio. Fiz de tudo para vir jogar aqui, mesmo sabendo que seria dificil”,  relata o atleta santamariense Marcello Jardim, classificado para as quartas de final. 

Nas arquibancadas, teve uma grande torcida para o brasileiro que fez barulho do inicio ao fim da partida. Marcello relata “Sou natural de Santa Maria, e é daqui que o pessoal quer que ganhe, gente da casa.”

Marcello Jardim em quadra. Imagem: Luíza Maicá Gervasio

Ainda sobre o público de hoje, Escolas da rede Municipal de Santa Maria, receberam ingressos gratuitos da Secretaria de Esporte e lazer para assistir o A1 Padel com o intuito de levar mais conhecimento sobre o esporte aos alunos. “Recebemos o convite e ficamos extremamente felizes, porque além de ser em nível mundial, o padel é um esporte que está sendo difundido em Santa Maria, mas ainda é dificil de efetivar nas escolas pela estruturas que pede. Para os nossos alunos estarem nesse torneio conhecendo esse esporte é uma experiencia única, um momento ímpar para a formação deles, pra ampliar o conhecimento sobre as modalidades esportivas, uma ampliação cultural muito boa.”, relata a professora Thaiane Bonaldo, professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Júlio do Canto.

Ainda hoje, estreiou o argentino Leonel “Tolito” Aguirre, número 3 do ranking, que venceu por 6/4 e 6/1 os argentinos Juan Andrada e Juan Dip e teve um admirador que veio de longe só para vê-lo. Cláudio David, de Santos, SP, jogador amador de padel oriundo do squash relata:  “Vim para esse torneio para conhecer meu ídolo, Tolito Aguirre, ele é um cara que me inspira, ele usa muita bola de vidro de parede, assim como meus professores me ensinaram a jogar no squash, me identifiquei com isso. Peguei 1.400km de estrada para assistir o jogo, estou extasiado desde que cheguei ao torneio”. 

Cláudio David veio de São Paulo para ver o esportista Tolito Aguirre. Imagem: Ariadne Machado

Resultados do dia:

Maximiliano Sanchez e Andres Britos 6/4 e 6/2 Leonardo Yob e Luciano Puppo 

Diego Ramos e Agustín Torre 6/3 e 6/1 Oier Zuazua e Daniel Otero 

Felipe Calleja e Tomas Gordillo 6/4 e 6/3 Federico Chiostri e Pablo Barrera 

Adrian Pérez e Gonzalo Frete 6/4 e 6/1 Yain Melgratti e Santiago Zavala 

Franco Dal Bianco e Maximiliano Arce 6/1 e 7/6 Santiago Rolla e Facundo López

Matias Del Moral e Marcello Jardim 6/4 e 7/5 Ivo Guidiño e Nicolas Egea 

Javier Reiter e Julián Leite 2/6 e 2/6 Juan De Pascual e Gonzalo Alfonso 

Juan Andrada e Juan Dip 1/6 e 4/6 Leonel Aguirre e Adrian Allemandi

Texto de Aryane Machado e Luíza Maicá Gervasio, estudantes do 1º semestre do curso de Jornalismo da UFN.

“Estamos acostumados a jogar esse tipo de torneio fora do pais, acabamos jogando longe de quem nos apoia. E receber um torneio dessa magnitude nos aproxima de quem torce pela gente.”, destaca o atleta brasileiro João Pedro Flores sobre o A1 padel. 

Os brasileiros Stefano Flores e João Pedro flores em quadra contra os argentinos Santiago Rolla e Facundo Lopez, no último jogo da noite. Imagem: Luíza Maicá Gervasio

O torneio, promovido pelo Complexo de Esporte e Lazer (CESLA), teve início hoje, 11, e vai até o dia 16 de abril. O campeonato já passou por países como Argentina, Espanha, México, Mônaco, Panamá, Suécia, Bélgica, Portugal, Hungria, Paraguai e África do Sul, e pela primeira vez está no Brasil, em Santa Maria, no Clube Recreativo Dores. A cidade foi escolhida como sede do evento devido a influência do esporte no estado e por contar com ótimas estruturas de quadras na cidade. 

Um bom público esteve presente, entre pessoas que admiram o esporte e praticantes amadores, como João Vitor Bastos que destaca: “Como praticante, é lindo de ver, parece que não jogam o mesmo esporte, um jogo muito mais rápido e mais estudado.”

Público encheu o ginásio no primeiro dia de torneio. Imagem: Aryane Machado

O primeiro jogo da manhã, pelos 16 avos da competição, contou com o brasileiro Lucas da Cunha e seu parceiro argentino Relis Ferreyra em quadra. Eles foram derrotados por 6/4 e 6/3 pelos argentinos Ivo Andenmatten e Nico Egea. O segundo jogo, marcado somente pela presença de atletas argentinos, terminou com a derrota de 1/6 e1/6 de Guido Nicolás Pozzer e Octavio Alvarez para Leornado Yob e Luciano Puppo. No último jogo da manhã, a dupla Maximiliano Sánchez e Andres Britos venceram por 6/4 e 6/4 a dupla argentina Juan Ignacio Rubini e Fabricio Baltazar Parra.

Os jogos da tarde iniciaram com a classificação da dupla espanhola Oier Aostri e Daniel Martínez que venceram os paraguaios Pedro Castaneyra e Martin Kuhner por 6/3 e 6/4. Já o segundo jogo, contou com a vitória de 5/7 e 2/6 do atleta Marcelo Jardim, natural de Santa Maria, com sua dupla Matías Del Moral que desclassificou o brasileiro Julio Julianoti (no Brasil, é o atleta destaque na posição drive), e seu parceiro Fabricio Peiron. 

Encerrando a terça-feira, a disputa foi da dupla Stefano Flores e João Pedro Flores que foram desclassificados pelos argentinos Santiago Rolla e Facundo Lopez por 2/6 e 6/7. O jogo foi levado para o tye break, mas acabou com a derrota dos brasileiros. Com essa desclassificação, resta apenas 1 brasileiro no campeonato, o atleta Marcelo Jardim.

Texto de Aryane Machado e Luíza Maicá Gervasio, estudantes do 1º semestre do curso de Jornalismo da UFN.